Teologia

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

O PERIODO DE 1260 ANOS Mudando os Tempos e Leis de Deus



Dr. Roy Allan Anderson
Traduzido Por Azenilto G Brito  
 
             O anjo adicionalmente declarou que esse poder iria proferir palavras contra o Altissimo
Verso 25."Proferirá palavras contra o Altissimo, magoará os santos do Altissimo, e cuidará em mudar os tempos e a lei; e os santos lhe serão entregues nas mãos, por um temppo, dois tempos e metade dum tempo."
        O ataque de Roma aos Dez Mandamentos é vital, mas a mudança dos "tempos" é também profundamente significativa. Grandes profecias de tempo que têm relação com o primeiro advento de nosso Senhor--Seu ministério, morte e ressurreição--estão claramente delineadas nas profecias de Daniel. Mas estas foram mudadas e reinterpretadas, como veremos no nosso próximo capítulo. Também importantes profecias concernentes ao retorno de nosso Salvador, particularmente as que dão enfoque a esse poder apóstata, esboçando a sua obra, foram mudadas de modo a que o grande anticristo dos séculos ficasse disfarçado.
        Não somente este poder tentaria mudar as grandes profecias cronológicas, os "tempos" proféticos, mas tal poder até ousaria lançar mão da santa lei de Deus. Quanto a isto os Reformadores também foram muito claros.
        Dois mandamentos, particularmente o segundo e o quarto são evidência clara disso. O segundo mandamento que proíbe a confecção de imagens de escultura, na maioria dos catecismos católicos está ligado ao primeiro, que reza: "Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão". Isto, logicamente, omite toda referência a inclinar-se a imagens de escultura.
        Com respeito ao mandamento do sábado, Lutero disse: "Eles alegam a mudança do sábado para o Dia do Senhor, contrariamente, ao que aparece no Decálogo; e eles não têm exemplo mais na boca do que a mudança do sábado. Eles  precisarão que o poder da igreja seja muito grande, porque havia dado fim a um preceito do Decálogo".--Creeds of Christendom, Vol. 3, p. 64.
        Um dos mais capazes Reformadores, Philipp Melanchton, associado íntimo de Lutero, foi até mais específico. Ele declarou: "Ele mudou os tempos e as leis de modo de quaisquer seis dias de trabalho ordenados por Deus os tornarão dias inúteis . . . ou de seus próprios dias santos abolidos tornam novamente dias de trabalho, ou quando mudando o sábado para o domingo".--Exposicion of Daniel the Prophte (reunido por George Joye, da obra de Philipp Melanchton, em 1545).
Um Dia de Repouso Falsificado
        Alguns anos atrás, o Dr. Edward T. Hiscox, erudito e teólogo batista, autor do The Baptist Manual (Manual Batista), dirigiu-se a um grupo de ministros em Nova York sobre essa questão. A respeito do domingo como dia de culto ele disse: "Que pena que venha assinalado com a marca do paganismo, batizado com o nome do deus-sol quando adotado e sancionado pela apostasia papal, e legado como uma sagrada heran;a para o protestantismo". De fato, que pena! Isso tudo, porém, fora predito nas profecias de Daniel, Paulo e João.         Eusébio, historiador eclesiástico ao tempo de Constantino, declara-o deste modo: "Todas as coisas que eram nosso dever fazer no sábado, nós [a igreja apóstata] transferimos para o dia do Senhor".--Comentário Sobre o Salmo 92.
        Essas alegações foram mais tarde realçadas na Contra-Reforma que se desenvolveu a partir do Concílio de Trento. Esse concílio foi reunido num esforço de parte do papado para defrontar o desafio da Reforma Protestante. Note estas palavras da primeira sessão daquele importante concílio: "A celebração do sábado de ser transferido para o Dia do Senhor".--Catecismo do Concílio de Trento.
        O anjo também disse por quanto tempo esse poder devia estar em controle--"um tempo, tempos e metade de um tempo".
        Daniel 7:25. Um "tempo" era um ano, "tempos" seriam dois anos, e metade de um tempo seria metade de um ano (ver Daniel 12:7), fazendo um total de três anos e meio.
        Um ano judaico, reconhecido por eruditos bíblicos, tem 360 dias, sendo esta a média entre um ano lunar de 356 dias e um ano solar de 365 dias. Somemos estes números todos:
1 tempo   =               360 dias
2 tempos =               720 dias
1/2 de um tempo =  180 dias
                             1.260 dias
        Em profecia simbólica um dia pode representar um ano literal, como em
Ezequiel 4:6,7 primeira part. "Quando tiveres cumprido estes dias, deitar-te-ás sobre o teu lado diteito, e levarás cobre ti a iniquidade da casa de Judá. Quarenta dias te dei, cada dia por um ano.
e Números 14:34, "Segundo o número dos dias em que espiastes a terra, quarenta dias, cada dia representando un ano, levareis sobre vós as vossas iniquidades quarenta anos, e tereis experéncia do meu desagrado."
         Daí, 1.260 dias proféticos seriam 1.260 anos literais. Essa medida de tempo é ressaltada em Apocalipse 12:6, que reza: "mil duzentos e sessenta dias". Em Apocalipse 13:5 o mesmo período profético é declarado em forma um tanto diversa: "quarenta e dois meses". Um mês judaico é formado de 3 dias, de modo que 42 multiplicado por 30 dá o mesmo total--1.260 dias ou anos.
        Em Apocalipse 12:14 o mesmo período é diferentemente declarado: "um tempo, e tempos, e metade de um tempo".
        No no 538 AD o poder dos ostrogodos  foi definitivamente eliminado, deixando o papado livre para desenvolver seu poderio político e eclesiástico. Isto fez, e por 1,260 anos exerceu grande autoridade na Europa, coroando reis e os depondo.
Os Reformadores Desafiam a Igreja
        Os Reformadores Protestantes dos séculos dezesseis e dezessete desafiaram o poder da igreja, mas em 1798 o poder papal na Europa foi severamente enfraquecido. Nesse ano, durante as Guerras Napoleônicas, o Papa Pio VI foi feito prisioneiro em Roma pelo General Berthier da França. Ele morreu no exílio um ano e meio depois. De 538 AD a 1798 AD, assim temos 1,260 anos.***********1798 menos 538=1,260 anos.
        A prisão do Papa Pio causou grande sensação. Muitos protestantes, reconhecendo nesse ato o cumprimento das profecias de Daniel e Apocalipse, sentiam que o evento tanto confirmava as verdades que haviam proclamado como inspiraram um intenso estudo das profecias. Estudaram especialmente as profecias de caráter escatológico--as que diziam respeito ao segundo advento de nosso Senhor. O resultado foi um grande despertamento espiritual na Europa, no Oriente Médio, na América do Norte e do Sul, mesmo em terra tão distante quanto a Austrália.
        As palavras do anjo, adquiriram novo significado.
Daniel 7:26-28.
        26. "Mas depois se assentará o tribunal para lhe tirar o dominio, para o destruir e o consumir at´r ao fim.
        27. O reino e o dominio, e a majestade dos reinos debeixo de todo o céu, serão dados ao pava dos santos do Altissimo; o seu reino será reno eterno, e todos os dominios o servirão e lhe obedecerão.
        28. Aqui terminou o assunto. Quanto a mim, Daniel, os meus pensamentos muito me perturbaram, e o meu rosto se empalideceu; mas guardei estas cousas no coração."
Isto nada mais poderia significar senão o fim dos tempos, que se manifestaria  com o segundo advento de Cristo.
Nasce o "Despertamento do Advento"
        A reação foi tremenda. Com nova confiança, homens e mulheres às centenas de milhares debruçaram-se sobre as profecias. Este foi o prelúdio do "Grande Despertamento do Advento".
        Quando o anjo chegou ao clímax de sua mensagem, Daniel ficou sem fala.Verso  28. Aqui terminou o assunto. Quanto a mim, Daniel, os meus pensamentos muito me perturbaram, e o meu rosto se empalideceu; mas guardei estas cousas no coração."
        . Estamos encorajados por esta revelação? O conhecimento do retorno do Senhor nos deixa reverentes e nos inspira? A profecia revela que nenhum outro império mundial se ergueria até o retorno de nosso Senhor. Que ânimo isso devia trazer a nossos corações! Conquanto tentativas definidas estejam sendo feitas hoje para estabelecer uma nova ordem mundial, podemos saber que se tal governo global fosse estabelecido, não teria longa duração.
        O próximo grande evento sobre este planeta será a instalação do eterno reino de glória. E esse reino será estabelecido, não por concílios e legislação humanos, mas pelo Nosso Senhor mesmo. Que contraste será com relação a todos os reinos do passado e do presente. Será um reino de paz e amor--sem exércitos, sem marinhas, sem polícia ou prisões. Rebeliões, passeatas de protesto, pobreza e fome inexistirão. Os cidadãos desse reino nunca dirão, "doente estou", pois a dor e a morte serão para sempre banidos.
        Este é o reino pelo qual o povo de Deus ao longo dos séculos tem esperado e orado. Caro leitor, é agora um cidadão do reino da graça? Se for, também será um cidadão do reino da glória então. Cristo nos amou tanto que morreu em nosso lugar, de modo que você e eu possamos morar com Ele eternamente. Não só Ele morreu, mas levantou-se novamente e ascendeu ao trono de Seu Pai de onde envia o Seu Espírito para nos livrar do pecado e da rebelião e tornar-nos membros de Sua família.
        Cada um de nós deve tomar uma decisão individualmente. Jesus disse: "Vinde a mim vós que estás cansados e oprimidos e Eu vos aliviarei". Ao encerrarmos este capítulo, simplesmente perguntamos: você é por Ele ou contra Ele?
O Anticristo e o Juízo Celestial
        As Escrituras se referem ao grande juízo divino mais de mil vezes. Quase todo autor bíblico faz alguma referência a ele. Mas não há descrição mais sublime do que a de Daniel.
Daniel 7:9-14.
        9. Continuei olhando, até que foram postos uns tronos, e o Ancião de dias se assentou; Sua veste era brança como a neve, e os cabelos da cabeça como a pura lã; o Seu trono era chamas de fogo, cujas rodas eram fogo ardente.
        10. Um rio de fogo manava e saía de diante Dele; milhares de milhares o serviam, e miríade de miríade estavam diante Dele; assentou-se o tribunal, e se abriram os livros.
        11. Então estive olhando, por causa da voz das insolentes palavras que o  chifre proferia; estive olhando e vi que o animal foi morto, e o seu corpo desfeito e entregue para ser queimado pelo fogo.".......
1.. ....2.. ....3.
         12. Quanto aos outros animais, foilhes tirado o dominio; todavia, foilhes dada prolongação de vida por um prazo e um tempo.
        13.  Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha com as nuvens do céu um como o Filho do homem, e dirigiu-se ao Ancião de dias, e o fizeram chegar até ele.
        14.  Foi-lhe dado dominio e glória, e o reino, para que os  povos, nações  e homens de todas as linguas o servissem; o seu dominio é dominiio eterno, que não passará, e o seu reino jamais será destruido.
        A natureza da cena requer nossa séria consideração. A expressão "Então estive olhando, por causa da voz das insolentes palavras que o  chifre proferia;" não é muito feliz. Melhor seria:   "milhares de milhares o serviam, e miríade de miríade estavam diante Dele; assentou-se o tribunal, e se abriram os livros."
     . Daniel recebeu uma visão do vindouro juízo quando o "Ancião de dias" ocuparia o Seu lugar rodeado por um grupo sentado em tronos inferiores. Dez mil vezes dez mil anjos, além de milhares mais, compõem a cena. O profeta João descreve a mesma cena em Apocalipse 5:11:
      Apocalipse 5:11: "Vi, e ouvi uma voz de muitos anjos ao redor do trono, dos seres viventes e dos anciãos, cujo número era de milhões de milhões e milhares de milhares,"
        Geralmente pensamos no juízo como uma cena com um juiz, um réu, e um advogado de defesa pleiteando em seu favor. Contudo, uma cena de juízo nos dias de João era bem diferente. Quando o que presidia o juízo ocupava a sua posição, então um grupo de associados tomavam os seus lugares num semicírculo. Esses eram assentos especiais, ou tronos de julgamento, e os que ocupavam tais lugares eram representantes. Uma alusão interessante a isso se acha no Salmo 122:1-5, onde o salmista declara:
        Salmo 122:1-5,
        1. "Alegri-me quando me desseram: Vamos a casa do Senhor.
        2.  Pararam os nossos pés junto às tuas portas, ó Jerusalém!
        3.  Jerusalém, que estás construída como cidade compacta.
        4.  Para onde sobem as tribos, as tribos do Senhor, como convém a israel, para rederem graças ao nome do Senhor.
        5.  Lá estão os tronos de justiça, os tronos da casa de Davi."
 Daí ele prossegue falando sobre as coisas que ali encontra. A versão de Berkeley do verso 5 reza: "Pois aqui assentos são colocados para julgar".
        A Daniel foi dada uma visão do Ancião de dias, Deus, o Pai, ocupando o Seu lugar. É Ele quem preside o julgamento. Daí, no verso 13, o Filho do homem aparece para realizar a obra. Isso às vezes é chamado o juízo investigativo porque ali é apresentada a evidência. Um título mais iluminador seria juízo pré-advento, pois tem lugar antes que o Filho do homem retorne para o Seu povo. E a profecia declara que os poderes terrestres estão ainda lutando por supremacia enquanto esse julgamento está em sessão. Quando o Senhor retorna em glória Ele traz Consigo a Sua recompensa (Apocalipse 22:12)--uma declaração qe indica que o destino de toda alma será definido antes do segundo advento. Nesse juízo pré-advento, o Deus do universo prestará um completo relatório de Sua obra na salvação dos homens. Ele revelará as sinistras influências de Lúcifer, que tem acusado a Deus de ser injusto.
        (O pecado não começou sobre a terra. No céu o mais elevado dos anjos conduziu uma rebelião contra Deus. Ele declarou:
        Isaías 14:13, 14.
        13.  Tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu; acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono, e no monte da congregaçça~me assentarei, nas extremedades do Norte;
        14.  Sbirei acima das mais altas nuvens, e serei semelhabte ao Altissimo."
Quando Lúcifer desafiou o senhorio de Deus, um terço dos anjos celestes uniram-se a ele nessa rebelião, e foram expulsos do céu. Apocalipse 12:4, 7-9).
Deus Vindicado no Juízo
        O juízo que Daniel descreve nos versos 9 e 10 de Daniel 7 é o mesmo de Apoc. 14:7. O tema central no juízo é a validação do caráter de Deus perante o inteiro universo. Assim, ele é chamado "a hora do juízo de Deus". Parte desse juízo será a apresentação dos registros. Essa é a hora clímax do universo, quando Deus Se põe a Si mesmo em julgamento.
 Romanos 3:3,4.
        3. "E dai? Se alguns não creram, a incredulidade deles virá desfazer a fidelidade de Deus?
        4.   De  maneira nenhuma! Seja Deus verdadeiro, e mentiroso todo  homem, segundo está escrito: Para seres justificado nas tuas palavras, e venhas a vencer quando fores julgado."
         Não só estamos nós em julgamento, mas o próprio Deus o está. Ele planejou as coisas desse modo para que o universo inteiro possa estudar a história do pecado e, finalmente, participar da vindicação de Seu caráter. Quando esse juízo se encerra, toda criatura do universo ficará de um lado ou do outro na questão.
        A Bíblia não ensina que todos serão salvos, mas ensina que:
 2 Coríntios 5:10. "Porque importa que todos nós compareçamos perante o tribunal de Cristo para que cada um receba segundo o bem ou o mal que tiver feito por meio do corpo."
        Quando Deus revelar todos os registros Ele revelará ao universo não só a Sua paciência e amor perdoador, mas também quem da família humana terá aceito a Sua graça e, portanto, se apresenta como candidato para a imortalidade, que será concedida sobre aos justos por ocasião do segundo advento de nosso Senhor.
        Deus, logicamente, não tem que estudar os livros de registro para descobrir quem será salvo.  Mas o julgamento revela a justiça e misericórdia divinas do universo.
        No encerramento desse juízo celestial, o Filho do homem comparece perante o Ancião de dias, Deus, o Pai. Então,  Danie 7:14.
     14.  Foi-lhe dado dominio e glória, e o reino, para que os  povos, nações  e homens de todas as linguas o servissem; o seu dominio é dominiio eterno, que não passará, e o seu reino jamais será destruido.
Nosso Representante no Juízo
        A vinda do Filho do homem perante o Ancião de dias é cheia de significado, e o termo "Filho do homem" é também significativo. Algumas traduções rezam, "um de forma humana", realçando a Sua humanidade.         Como pecadores arrependidos, temos um representante, alguém semelhante a nós próprios perante o Pai. Jesus evidentemente tomou este termo, "Filho do homem", do sétimo capítulo de Daniel, e nos registros neotestamentários mais de oitenta ocasiões quando a empregou.
        Ele conclui o Seu ministério de reconciliação com esta obra de julgamento. Enquanto é nosso advogado, Ele também é nosso juiz. O próprio Cristo declarou, "O Pai de Si mesmo não julga, mas entregou todo julgamento ao filho. E deu autoridade ao filho para executar todo júizo, porque Ele é o "Filho do homem".
         Conquanto seja o Pai que preside esta augusta assembléia como o Ancião de dias, é o Filho que realiza o juízo.
         Atos 17:31. "Porquanto estabeleceu um dia em que há de julgar o mundo com justiça por meio de um varão que destinou e acreditou diante de todos, ressuscitando-o dentre os mortos." Este não pode ser qualquer outro, senão Jesus Cristo.
Cristo, Nosso Juiz
        Foi Nosso Senhor que disse: "O Pai de Si mesmo não julga, mas entregou todo julgamento  ao filho. E deu autoridade ao filho para executar todo júizo, porque Ele é o "Filho do homem".. Isso se refere não só ao juízo pré-advento, mas também ao pronunciamento da sentença e a execução dessa sentença.
        No mesmo tempo em que o juízo pré-advento está em sessão, o poder do "chifre pequeno", que analisamos no capítulo anterior, é ouvido proferindo suas reivindicações e mais blasfemas.  Um quadro ainda mais claro do que isso significa para nós é apresentado em Daniel 8, que trata particularmente com o santuário e as provisões divinas de salvação para os pecadores.
        Para entender as mensagens de Daniel, que tratam particularmente do santuário e das provisões de Deus para a salvação dos pecadores.
Para entender as mensagens de Daniel plenamente devemos entender algo do santuário hebraico, pois a profecia declarava que as verdades desse santuário seriam
Daniel 8: 10 e 11.
        10. Cresceu até atingir o exército dos céus; a alguns do exército e das estrelas lançou por terra e os pisou.
       11.  Sim, engrandeceu-se até ao principe do exército; dele tirou o sacrificio costumado e o lugar do seu santuário foi deitado abaixo.
        Como e quando tudo isso deveria acontecer? Esse oitavo capítulo podia bem ser chamado a chave para o entendimento de Daniel. Neste capítulo somos introduzidos a uma visão muito importante de um carneiro, um bode e um poder de chifre pequeno que buscaria destruir as verdades da salvação. Essa visão foi dada a Daniel dois anos após a visão das grandes bestas registradas no capítulo 7. Essa visão veio-lhe "no primeiro ano do rei Belsazar", mas os eventos do capítulo 8 foram dados a conhecer a Daniel "no terceiro ano de seu reinado". O profeta recebeu essa visão quando estava em Susã, na província de Elam, na Pérsia. Essa era uma região montanhosa ocupada originalmente pela raça cusita. Em Gênesis 14 lemos a respeito de Quedor ???- - - que fundou um extenso império que incluía o Elam, que, segundo alguns historiadores, tornou-se independente já em 2.280 AC. Mais tarde o rei de Elam atacou Babilônia, transportando muito despojos para Susã, inclusive o famoso Código de Hamurabi. Susã jaz bem no roteiro de Babilônia para a Índia.
        Nos dias de Daniel havia evidentemente um grande canal que ligava os dois rios, o Coprates e o Choaspes. O canal chamava-se Eluacus ou Ulai. Daniel estava provavelmente em visita oficial para Babilônia quando Deus lhe deu essa visão bastante importante. Declara ele:   
Daniel 8:1-2
        1.  "No ano terceiro do reinado do rei Belsazar eu, daniel, tive uma visão depois daquela que eu tivera a principio.
        2.   Quando a visão me veio, pareceu-me estar eu na cidadela de Susã, que é provincia de Elão, e vi que estava junto ao rio Ulai.
Pregadores Poderosos Com uma Mensagem Poderosa
        Esses homens eram pregadores poderosos, e a mensagem de Paulo em 2 Tessalonicenses 2: 3 e 4, com respeito ao poder do que  inspiraram os Reformadores à ação. Eles não só proclamaram a verdade, mas estavam dispostos a morrer por ela. E muitos o fizeram.
2 Tessalonicenses 2: 3 e 4
        "Ninguém de nenhum modo vos engane, porque isto não acontecerá sem que primeiro venha a apostasia, e seja revelado o homem da  iniquidade, o filho da perdição, o qual se opõe e se levanta contra tudo que se chama Deus, ou objeto de culto, a ponto de assntar-se no santuáfio de Deus, ostentando-se como se fosse o próprio Deus."
        Algumas das perseguições mais brutais em toda a história, tais como a Inquisição, foram inspiradas por dirigentes da igreja. O poder do chifre pequeno de fato fez guerra contra os santos do Altíssimo. Milhões de fiéis homens e mulheres de Deus sofreram o martírio; muitos pelo fogo, outros pela espada, machado, afogamento, forca e outras formas de tortura.


 
 
 
 
 
 
 
 
 


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