Teologia

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

A ÚNICA BASE PARA A ESPERANÇA



Recentemente assisti um documentário na National Geografic, que tratava sobre o congelamento de corpos de pessoas de alguns lugares do mundo que morreram, a fim de retardar quanto possível a decomposição dos tecidos e órgãos. Eles fazem isso na ESPERANÇA de que no futuro, a ciência avance tanto que lhes permita trazê-los de volta da morte e possam viver para sempre. Boa sorte. Evidentemente que eles vão precisar de mais do que sorte. Mas, por maiores que sejam as realizações humanas, no presente ou no futuro, a morte sempre estará à espera para devorar a todos, apesar de nossos melhores e mais criativos esforços ao contrário. É por isso que qualquer esperança que não resolva o problema da morte acaba sendo em essência uma esperança falsa ou, na melhor das hipóteses, apenas temporária. Mas nós somos seres que desejamos algo eterno, e remendos temporários não podem resolver nosso problema, assim como um copo de suco de laranja não pode curar a diabetes.

Há um texto na Bíblia que nos enche de esperança: "'Porque sou Eu que conheço os planos que tenho para você', diz o Senhor, 'planos de fazê-los prosperar e não de lhes causar dano, planos de dar-lhes esperança e um futuro'" (Jeremias 29:11).

Nesse texto podemos encontrar a base para a nossa esperança. Sendo que, em última instância, nossos problemas como seres humanos vão além de qualquer coisa que possamos resolver, nossa ESPERANÇA tem que estar fundada em algo ou alguém fora de nós, maior do que nós. Este alguém, evidentemente é DEUS. Mas só porque existe um Deus não significa automaticamente que temos esperança. Pelo contrário, talvez a única situação mais desesperadora do que viver em um mundo sem Deus seja viver em um mundo onde existe um Deus maldoso ou que tenha maus planos para nós. Felizmente, este não é o caso. Não só existe um Deus, mas esse Deus nos ama com cada fibra do Seu Ser. Vez após vez, nas Sagradas Escrituras, Ele expressa Seu amor por nós e Seu desejo de nos dar algo que não podemos fazer por nós mesmos.

Prof. Ricardo André

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