Teologia

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

IGREJA ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA CENTRAL DE LAGARTO REALIZA BATISMO DA PRIMAVERA



Ricardo André

A primavera é a mais linda e verde estação! É representada pelo colorido das flores, e elas são a demonstração de que as árvores estão se preparando para dar frutos. Em Lagarto, no interior de Sergipe, a Igreja Adventista Central pode claramente perceber a chegada da primavera, na noite do dia 27 de setembro. Foram batizadas quatro preciosas pessoas, a Professora Eliane Santos Azevedo, os aventureiros Maria Eduarda, Martin Luther King (filho do ancião da Igreja Ricardo André) e Victor Wesley (filho do Pastor Distrital Wesley Trindade). O Pr. Wesley Trindade batizou seu próprio filho. Quanta emoção!

As crianças do Clube de Aventureiros “Maravilhas do Mar” estavam uniformizadas para participar da festa do batismo, e pode ver de perto quando o amigo também recebeu mais uma medalha do Batismo da Primavera.



Foi um dia de festa e de celebração junto com os anjos no Céu!

O Batismo da Primavera acontece anualmente nas igrejas. O objetivo é incentivar os juvenis e jovens a se entregarem a Jesus. Neste ano esse evento comemora 52 anos, e já são mais de um milhão de pessoas batizadas nessa data especial.

Confira mais foto do evento abaixo:































sexta-feira, 25 de setembro de 2015

ENTRE ATAQUES E OPORTUNIDADES



Márcio Tonetti

Crescimento de Ben Carson nas pesquisas coloca a igreja em evidência, mas a torna suscetível a críticas e rótulos

O crescimento nas pesquisas de intenção de voto do pré-candidato Ben Carson tem naturalmente ampliado sua exposição na mídia. Isso passou a acontecer de maneira mais significativa depois de um levantamento conjunto feito pela rede de televisão CBS e pelo jornal The New York Times, que mostrou, pela primeira vez desde meados de julho, que o neurocirurgião estava ameaçando a liderança do bilionário Donald Trump na corrida pela indicação do candidato republicano para a eleição presidencial norte-americana de 2016. No levantamento divulgado no dia 15 de setembro, ambos apareceram praticamente empatados: Carson, com 23%, e Trump, com 27%.

Mas não vem ao caso as chances de o médico adventista chegar a ser o candidato pelo Partido Republicano. O ponto em questão é o quanto a popularidade dele tem feito com que a igreja também seja exposta de forma positiva ou negativa – especialmente por se tratar da realidade norte-americana, onde a religião de um candidato vem naturalmente à tona. Esse fato coloca uma grande responsabilidade nas mãos de Ben Carson, enquanto “representante”, embora não oficialmente, da denominação (leia aqui a posição oficial da igreja sobre a política partidária e os candidatos adventistas).

Uma das abordagens mais recentes sobre as crenças religiosas do pré-candidato foi publicada no dia 20 de setembro na versão on-line da revista Newsweek. Conforme destacou o site do periódico, “a ascensão de Carson nas pesquisas enquanto ele busca a nomeação presidencial republicana tem estimulado o interesse pela igreja que moldou grande parte de sua vida. Se ele continuar a ganhar impulso, os americanos serão obrigados a fazer perguntas sobre os adventistas do sétimo dia, assim como eles fizeram sobre a fé mórmon de Mitt Romney e, em outro momento, sobre o catolicismo de John F. Kennedy”, diz o texto.

A mídia americana está fazendo um raio X tanto de Carson quanto da religião que ele professa. No caso da Newsweek, a reportagem intitulada “Dr. Ben Carson’s Life Story Rests on a Deep Adventist Faith” (“A história da vida do Dr. Ben Carson repousa sobre uma profunda fé adventista”) fala não só a respeito da experiência religiosa dele, mas também traz um histórico sobre o surgimento do adventismo no século 19 e sua visão de futuro.

“Ao contrário dos milenaristas no século 19, os adventistas têm compromisso com a permanência através da construção de instituições estáveis, como as universidades. Ainda assim, eles acreditam que o retorno de Cristo é iminente e que ele não vai ser secreto”, observam os autores da reportagem ao tratar sobre até que ponto a religião de Carson poderia determinar os rumos da política nos Estados Unidos.

A revista mencionou também algumas práticas dos adventistas, a exemplo do regime alimentar saudável. “A igreja exorta os membros a evitar substâncias que alteram a mente e estimula a ‘ingestão de legumes, grãos integrais, nozes, frutas e legumes, juntamente com uma fonte de vitamina B12’”, observam Jack Martinez e Matthew Cooper, autores da publicação.

Outro aspecto citado pela Newsweek foi a relação de Ben Carson com a guarda do sábado. “[Ellen] White escreveu sobre a necessidade de restaurar a pureza bíblica através do reforço da observância de certos mandamentos, especialmente o sábado. É por isso que os adventistas guardam o sábado no sétimo dia, em vez de no domingo. Na Bíblia hebraica original, o sábado é o ‘sétimo dia’”, diz o texto. Na matéria, Ben Carson defende que o dia de adoração “é o sábado” e que “ele foi posteriormente alterado pelo homem”. O periódico chegou a publicar um vídeo do YouTube em que Carson fala em uma igreja sobre a lei dominical.

A propósito, a mídia tem pinçado algumas crenças de Ben Carson para criar polêmica. A perspectiva bíblica da criação tem sido um dos principais alvos dos críticos. A matéria da Newsweek chama a atenção para o fato de que Carson defende “a superioridade do criacionismo sobre a teoria da evolução”. Consultado pela reportagem, David Holland, professor da Escola de Divindade de Harvard, argumenta que “alguns estudiosos veem o adventismo e Ellen White, em particular, como uma fonte inicial para a ascensão do criacionismo e do fundamentalismo na América”. “White foi uma das primeiras escritoras a apresentar uma justificativa pseudo-geológica para a ‘Terra jovem’, a crença de que a Terra tem apenas 6.000 anos de idade”, acrescenta Holland, que disse estar escrevendo a biografia da escritora norte-americana e de Mary Baker Eddy, fundadora da Ciência Cristã.



Nesta semana, a revista britânica The Week também conferiu atenção ao assunto ao publicar o artigo “How is Ben Carson both so incredibly smart and so spectacularly stupid?” (“Como Ben Carson é tão incrivelmente inteligente e tão espetacularmente estúpido?”). Ácido nas palavras, Paul Waldman faz duras críticas ao fato de Carson rejeitar a teoria da evolução. “Carson é um homem inegavelmente inteligente. Você não consegue ser um dos mais renomados neurocirurgiões do mundo sem a capacidade de compreender sistemas complexos, avaliar as provas, separar o plausível do implausível e integrar fragmentos díspares de dados em um todo coerente. E, ainda assim, ele pensa que a teoria da evolução não é apenas um grande embuste, mas um engano literalmente entregue a nós do inferno”, questiona. “Perdoe-me pelo meu tom de desprezo”, acrescenta o autor do artigo, “mas é o que realmente acredita Carson”.

Assim, a imagem de Carson na mídia começa a ser associada com a de um fundamentalista cristão. Isso fica claro em outro trecho do artigo da The Week, onde Paul Waldman afirma: “Há milhões e milhões de pessoas no mundo que acreditam fervorosamente em um poder divino, mas que também reconhecem a verdade da evolução. A Igreja Católica, por exemplo, é bastante clara que não há nada de incompatível entre sua teologia e a evolução. […] Nada sobre a crença em Deus impede de compreender e aceitar o que gerações de cientistas descobriram sobre a história da vida na Terra.”

Com um discurso politicamente incorreto para alguns, Ben Carson deve continuar convivendo com os ataques de adversários políticos, bem como com as críticas e rótulos da imprensa. Quanto, no final das contas, essa exposição na mídia vai ser mais negativa do que positiva para a igreja, ainda é cedo para arriscar prognósticos pessimistas ou otimistas.

MÁRCIO TONETTI é editor associado da Revista Adventista


quarta-feira, 16 de setembro de 2015

HINÁRIO PRA QUÊ MESMO?



Annik Catunda 

Calma!

Se você acabou de ler o título acima nada de tirar conclusões precipitadas.

Talvez aqueles mais conservadores já devam estar pensando: “Ihhh, lá vem outro jovem querendo menosprezar ou diminuir a importância do hinário, ou quem sabe até forçar goela abaixo argumentos a favor do uso do CD Jovem. Esses jovens! Sempre querendo inovar as coisas em nossos cultos, mudar nossa liturgia, deixar tudo mais animado…”.

Bom, já adianto que não estou aqui para fazer nem um e nem outro, nem acusar o primeiro e nem defender o segundo, mas quem sabe estimular.

Imagine nosso tradicional (em algumas igrejas não mais tão tradicional assim) culto de sábado de manhã. As pessoas chegam, iniciam-se os momentos de cânticos e os dirigentes pedem para abrirmos (aqueles que possuem e ainda os levam para a igreja) nossos hinários em hinos previamente escolhidos. Alguns cantam juntamente com os dirigentes, outros nem sequer se dão ao trabalho, afinal com a mídia sendo projetada e o CD tocando muitos devem pensar que sua voz não é assim tão necessária e nada têm a contribuir para essa parte do culto. Essa cena tem sido cada vez mais comum em nossa realidade.

Tem crescido cada vez mais a quantidade de jovens que renegam ou até mesmo menosprezam o uso do hinário em nossos cultos. Muitos são por vezes influenciados ou apoiados pelos líderes das igrejas.  Mal sabem eles que ao evitar e esquivarem-se de cantar nossos hinos estão deixando de lado uma importante parte da história adventista, e se um povo não conhece sua história facilmente perde sua identidade. Para George Knight “quando um movimento cristão começa a tomar forma definida, em geral, desenvolve o próprio hinário. É claro que hinos e hinários nunca são neutros. Eles refletem a mensagem mais importante para aqueles que escrevem os cânticos e os compilam. (Meditação Matinal 2015, Para Não Esquecer, p. 92)”. Nossos pioneiros sabiam da importância doutrinária que a música pode trazer para benefício da igreja, por isso não mediram esforços para, ao longo do tempo, compilarem e comporem hinos que fossem fiéis à mensagem adventista.

Para alguns, hinário é sinônimo de música velha, chata e monótona. Inclusive, muitas igrejas diminuíram, e outras quase excluíram, o uso de hinos em sua liturgia, pois precisavam dar mais “ânimo” ao culto e fazer com que os jovens participassem mais. Logo, o bom e velho hinário foi trocado por coletâneas de músicas “contemporâneas” e que estão em alta na mídia adventista. “Contemporâneas” entre aspas sim, pois para muitos crentes o hinário adventista é feito apenas de músicas arcaicas do século passado. Bom, não é preciso ser um grande entendedor de teoria musical para saber-se que música contemporânea é aquela produzida nos séculos XX e XXI, ou aquelas cujo compositor se encontra ainda vivo na época do locutor. Nem é preciso dizer que o atual Hinário Adventista está repleto de músicas contemporâneas, tanto pela época em que foram compostas como também pela quantidade de autores vivos (Lineu Soares, Jader Santos, Ênio Monteiro, Costa Jr…). #pontoprohinário

Aliás, isso de música contemporânea ou não é apenas uma desculpa esfarrapada para aqueles mais ansiosos por implantar um pouco de pimenta musical nas igrejas, afinal o mesmo Espírito que inspirou os músicos de séculos passados não mudou e muito menos alterou seu gosto musical (Tiago 1:17).

“Esta comichão do desejo de dar origem a algo de novo nunca deu coisa boa em música sacra porque, para os caçadores de novidade, o Espírito Santo já é velho e ultrapassado por ter inspirado alguém há 50, 100 ou 200 anos.” (Dario Pires de Araújo, Música, Adventista e Eternidade, p. 53)

O povo de Deus, em todas as épocas, sempre utilizou uma coletânea de cânticos no formato de hinários para serem utilizados tanto em seus cultos de adoração como na vida devocional particular. Como exemplo bíblico, temos o livro de Salmos amplamente utilizado pelo povo de Israel bem como pelos apóstolos na era cristã (I Coríntios 14:26; Efésios 5:19; Colossenses 3:16). Ou seja, mesmo que não vivessem mais no sob o sistema judaico ainda assim os cristãos primitivos utilizavam os antigos salmos judaicos em sua adoração. Além deles, os primeiros reformadores também se esforçaram por criar e compor cânticos e melodias para que toda a congregação cantasse, sendo Martinho Lutero o principal nessa área. Deus jamais deixou Seu povo sem luz, inclusive sobre o tipo de música a ser utilizada em adoração a Ele.

    “A viagem a Jerusalém, daquela maneira simples, patriarcal, por entre as belezas da primavera, o esplendor do verão, ou a glória de um outono amadurecido, era um deleite. Com ofertas de gratidão vinham eles, desde o homem de cabelos brancos até a criancinha, a fim de se encontrar com Deus em Sua santa habitação. Enquanto viajavam, as experiências do passado, as histórias que tanto idosos como jovens ainda amam tanto, eram de novo contadas às crianças hebreias. Eram entoados os cânticos que os haviam encorajado na peregrinação no deserto. Os mandamentos de Deus eram recitados em cantochão e, em combinação com as abençoadas influências da natureza e da cordial amizade, fixavam-se para sempre na memória das crianças e dos jovens.”—Educação, 42.

No hinário encontramos uma riqueza de conteúdo tanto musical quanto cultural. Ali podem ser encontradas melodias judaicas, alemãs, irlandesas e etc. Também se podem verificar autores desde Bethoveen a Bill Gather. Isso sem falar na riqueza de suas letras e melodias que, quando bem produzidas e cantadas com entendimento, nos fazem experimentar um pouco da realidade celestial aqui na Terra. Para os mais curiosos, um hinário sempre será fonte de aprendizado linguístico e bíblico, pois ali se faz referência a termos como “jubileu” (HASD, 135), “ditosa” (HASD, 91), “fenece” (HASD, 443), e outras diversas palavras e verbetes que fazem com que nosso vocabulário possa ser expandido e melhorado. #pontoprohinário

Além disso, seus hinos nada têm de meras e vãs repetições presentes em muitos corinhos atuais, alguns dos quais mais me parecem mais com mantras de tanto que repetem. Muitas das letras de um hinário são belas poesias (HASD, Eis que as Estrelas Vêm, 443) e cada estrofe é diferente da outra, repetindo apenas o coro. E nada, em suas letras ou ritmo, nos lembra dos atuais estilos mundanos condenados por Deus na Bíblia ou pela Sua mensageira, pois sua música é sacra e divinamente inspirada. Suas músicas chamam atenção pela riqueza de conteúdo doutrinário e beleza das letras, e não pelo ritmo agitado, letras vazias de significado (“restaura minha desilusão”, oi!?) ou melodias simplórias. #pontoprohinário

Seu repertório é o mais sacro possível, com letras escritas por autores que mantinham uma constante comunhão com Deus. Ali podemos encontrar músicas para as mais diversas ocasiões e sobre os mais diversos assuntos bíblicos. Em suas melodias encontramos paz, conforto, segurança, alívio, mas, acima de tudo, achamos o conhecimento necessário para seguir em nossa caminhada cristã. Quando cantamos um hino com alegria estamos dizendo a todos ao nosso redor que apreciamos aquilo que Deus separou para nós. Também estamos dando real valor àqueles que tanto se esforçaram por nos deixar um legado musical digno de ser entoado. #pontoprohinário

Talvez a razão de muitos jovens hoje não apreciarem o hinário seja porque não o conhecem. Não conhecem sua história, não conhecem a história de seus autores, não conhecem a história por trás de muitos dos hinos, não conhecem a história do hinário em questão ou até mesmo nem sequer conheçam o significado de um hinário. E a verdade é que ninguém ama aquilo que não conhece. Logo, se procurassem saber mais sobre suas músicas ou o porquê de termos um hinário sua compreensão e desejo por cantar seus hinos aumentariam em grande medida. Muitas vezes, por cantarmos os hinos de forma indiferente ao que diz a letra perdemos as bênçãos que poderiam advir caso cantássemos com interesse e devoção, além de impedirmos que anjos cantem através de nós e conosco. “Não é suficiente ter noções elementares do canto, mas com o entendimento, com o conhecimento, deve-se ter tal ligação com o Céu que os anjos possam cantar por nosso intermédio.” (Música – Sua influência na vida do cristão, p. 32).

Agora, leia o seguinte relato abaixo:

    “Eles têm um grande bumbo, dois tamborins, um contrabaixo, dois pequenos violinos, uma flauta e duas cornetas. Seu livro de músicas é “Garden of Spices” e tocam músicas dançantes com letra sagrada. Nunca usam nosso próprio hinário, exceto quando os irmãos Breed ou Haskell pregam, então eles iniciam e terminam com um hino do nosso hinário, mas todos os outros hinos são do outro livro. Eles gritam “Amém”, “Louvado seja o Senhor” e “Glória a Deus”, como acontece nos cultos do Exército de Salvação. Isso causa aflição. As doutrinas pregadas correspondem ao resto. O pobre rebanho está verdadeiramente confuso. — Relatorio de S. N. Haskell a Sara McEnterfer, 12 de Setembro de 1900.”

O relato acima chegou até o conhecimento de Ellen White e se refere a uma reunião campal de Indiana em 1900. Alguns outros relatos foram escritos, e maiores detalhes sobre o assunto podem ser encontrados no livro Mensagens Escolhidas 2:31-39. O mais interessante no relato acima é que nele o sr. Haskell está se referindo a um contexto ruim e confuso e dentro do mesmo está o fato de as pessoas não usarem os hinos do hinário utilizado na época, mas sim uma outra coletânea que possuía “músicas dançantes com letras sagradas”. Alguma semelhança com nossos dias!? Fato é que a resposta de Ellen White sobre tal evento foi:

    “Esses acontecimentos do passado hão de ocorrer novamente no futuro. Satanás fará da musica uma armadilha pela maneira como é dirigida. Deus convida Seu povo, que tem a luz diante de si na Palavra e nos Testemunhos, a ler, considerar e colocar em prática. Instruções claras e definidas têm sido dadas a fim de todos entenderem. Mas a comichão do desejo de dar origem a algo de novo dá em resultado doutrinas estranhas, e destrói largamente a influência dos que seriam uma força para o bem, caso mantivessem firme o princípio de sua confiança na verdade que o Senhor lhes dera.”— Mensagens Escolhidas 2:37, 38.

Ellen White considera tudo o que foi relatado como sendo contrário à vontade de Deus, não apenas as músicas, instrumentos e danças, mas também o fato de não serem utilizadas as músicas do “nosso próprio hinário”. A questão é: será que seus ensinos e conselhos ainda são válidos em nossos dias? #pensenisso

Alguns já podem estar indagando com certa irritação: “Ah, então quer dizer que só podemos cantar música que for do hinário e nenhuma outra serve!?”. Claro que não, mas devemos ser muitos mais seletivos com aquelas que não estão nele. Toda e qualquer música deve passar pelo crivo da Palavra de Deus e dos Testemunhos (Isaías 8:20), e devemos sempre nos questionar: essa música me eleva espiritualmente, me ensina a Lei do Senhor, me transmite os valores e princípios bíblicos? Ao final deste artigo, serão adicionadas dicas de leitura para aqueles que quiserem saber mais sobre que música é aceitável para Deus. Faça suas perguntas porque Deus jamais deixará você sem resposta.

Meu objetivo aqui está longe de dizer que apenas as músicas do hinário são próprias para uso em nossos cultos. Esse artigo é apenas o desabafo de alguém que está vendo as preciosas pérolas musicais de nossa igreja serem esquecidas e negligenciadas rapidamente. Nosso Hinário Adventista não pode ser substituído e jamais deve ser rejeitado. Se as igrejas, com seus líderes e pastores, investirem mais em seus músicos, ensinando-lhes sobre o real valor da música, nossos cânticos e hinos não seriam monótonos e nossos cultos seriam mais vivos, racionais e edificantes.

Que tal neste exato instante você abrir aquele hinário, que talvez esteja gasto e empoeirado por falta de uso, ou quem sabe até mesmo baixar o aplicativo para seu tablet ou celular, e cantar um belo hino de que você goste!? Tenho certeza que Deus falará com você através dele. E não se esqueça de no próximo culto cantar os hinos com alegria e entendimento. Lembrem-se: Hinário Adventista é COOLtura Adventista!

A seguir, um breve vídeo que nos ajudará a ter noção da importância dos hinos em nossas vidas.