"O quebrantamento da Lei de
Deus no início foi a porta de entrada para o pecado, ainda hoje, milhões
continuam pisando os preceitos divinos."
Carlos A. Trezza, A Suprema Esperança do Homem, 1.ª ed., 1970, pág. 48.
A substituição do sábado pelo
domingo não é um assunto que a Igreja Católica negue ou procure esconder. Ao
contrário, ela admite francamente e aponta na verdade com orgulho, como
evidência de seu poder de mudar até um dos mandamentos de Deus. Leiamos alguns
trechos do catecismo Católico.
A obra do Rev. Peter Geiermann,
C.S.R., The Convert's Catechism of Catholic Doctrine, recebeu em 25 de janeiro
de 1919 a "bênção apostólica" do Papa Pio X. Com referência ao
assunto da mudança do sábado, diz o citado catecismo:
Pergunta: Qual é o dia de repouso?
Resposta: O dia de repouso é o sábado.
Pergunta: Por que observamos o domingo em
lugar do sábado?
Resposta: Observamos o domingo em lugar do
sábado porque a Igreja Católica, no Concílio de Laodicéia (336 d.C.),
transferiu a solenidade do sábado para o domingo." - Segunda edição,
pág.50.
Foi, pelo Rev. Stephen Keenan, Arcebispo de Nova
Iorque, aprovada uma obra intitulada: A Doctrinal Catechism. Faz ela estas
observações quanto à questão da mudança do sábado:
Pergunta: Tendes qualquer outra maneira de
provar que a igreja tem poder para instituir dias de guarda? Resposta:
Não tivesse ela tal poder, não teria feito aquilo em que todas as modernas
religiões com ela concordam - a substituição da observância do sábado, o sétimo
dia, pela observância do domingo, o primeiro dia da semana, mudança para a qual
não há nenhuma mudança escriturística.- pág. 174.
An Abridgment of the Christian
Doctrine, de autoria do Rev. Henry Tuberville, D.D., de Douay College, França,
contém estas perguntas e respostas:
Pergunta: Como podeis provar que a igreja tem poder para
ordenar festas e dias santos?
Resposta: Pelo próprio fato de mudar o
sábado para o domingo, com que os protestantes concordam; e dessa forma eles
ingenuamente se contradizem, ao guardarem estritamente o domingo e
transgredirem outros dias de festa maiores e ordenados pela mesma igreja.
Pergunta: Como podeis provar isto?
Resposta: Porque ao guardarem o domingo,
eles reconhecem o poder que a igreja tem para ordenar dias de festa, e
ordená-los sob a ameaça de pecado; e, ao não observarem o repouso [dos dias de
festas] por ela ordenados, eles de novo reconhecem, com efeito, o mesmo
poder." - pág. 58.
Nem uma linha bíblica em favor da
observância do domingo
O Cardeal Gibbons, em The Faith of Our Fathers, diz
o seguinte: "Podeis ler a Bíblia de Gênesis ao Apocalipse, e não
encontrareis uma linha autorizando a santificação do domingo. As Escrituras
exalta a observância religiosa do sábado, dia que nós nunca santificamos."
- Edição de 1893, pág. 111.
"A
Igreja Católica... Mudou o Dia"
O The Catholic Press of Sydney,
Austrália, é claro em afirmar que a observância do domingo é de origem
exclusivamente católica.
"O domingo é uma instituição
católica e a reivindicação à sua observância só pode ser defendida nos
princípios católicos... Do princípio ao fim das Escrituras não há uma única
passagem que autorize a transferência do culto público semanal do último dia da
semana para o primeiro." - 25 de agosto de 1900.
Em seu livro Plain Talk About the
Protestantism of Today, Monsenhor Segur afirma: "Foi a Igreja Católica
que, por autorização de Jesus Cristo, transferiu este repouso para o domingo em
memória da ressurreição de nosso Senhor. Dessa forma, a observância do domingo
pelos protestantes é uma homenagem que eles prestam, contradizendo-se a si
próprios, à autoridade da igreja [católica]." - Edição de 1868, parte 3,
sec. 4, pág. 225.
No ano 1893, o Catholic Mirror,
de Baltimore, Maryland, foi o órgão do Cardeal Gibbons. Em seu número de 23 de
setembro daquele ano publicou ele está notável declaração: "A Igreja
Católica, mais de cem anos antes da existência de um único protestante, em
virtude de sua divina missão, mudou o dia de sábado para o domingo."
"O descanso cristão é, por
conseguinte, neste dia, o conseqüente reconhecimento da Igreja Católica como
esposa do espírito Santo, sem uma palavra de protesto do mundo
protestante." - Reimpresso pelo Catholic Mirror como um folheto, The
Christian Sabbath, págs. 29 e 31.
A
Observância do domingo sem autorização Divina
Burns e Oates, de Londres, são
publicadores de livros católicos romanos, um dos quais eles se comprazem em
chamar The Library of Christian Doctrine.
Uma parte deste é intitulada: "Por que não
guardais o sábado?" E apresenta o seguinte argumento de um católico para
um protestante:
"Vós me dizeis que o sábado
era repouso judaico, mas que o repouso cristão foi mudado para o domingo.
Mudado! Mas por quem? Quem tem autoridade para mudar um mandamento expresso do
Deus Onipotente? Quando Deus disse: 'Lembra-te do dia do sábado para o
santificar', quem ousaria dizer: 'Não, podeis trabalhar e fazer qualquer tipo
de negócio secular no sétimo dia; mas santificareis o primeiro dia em seu
lugar?'
Esta é a pergunta mais
importante, à qual não sei como podeis responder”.
Sois protestante, e afirmais
seguir a Bíblia e a Bíblia apenas: e mesmo neste importante assunto, qual seja
o da observância de um dia em sete como dia santificado, ides contra a clara
letra da Bíblia e pondes outro dia no lugar daquele em que a Bíblia ordenou.
O mandamento que ordena
santificar o sétimo dia é um dos Dez Mandamentos; vós credes que os outros nove
sejam ainda obrigatórios; quem vos deu autoridade para violar o quarto? Se
quiserdes ser coerentes com os vossos princípios, se realmente seguis a Bíblia
e ela unicamente, deveis ser capazes de apresentar alguma porção do Novo
Testamento na qual o quarto mandamento seja expressamente alterado." -
págs. 3 e 4.
Após cuidadoso exame da Bíblia,
da História tanto civil como eclesiástica, dos escritos teológicos,
comentários, manuais de igrejas, somos levados a concluir que não há nenhuma
autorização nas Sagradas Escrituras para a observância do domingo, nenhuma
autoridade concedida ao homem para fazer tal mudança do sétimo para o primeiro
dia, nenhuma sanção foi dada à essa mudança.
Esta substituição do verdadeiro
Sábado do Senhor por um falso sábado foi a obra de um movimento inteiramente
anticristão, o qual adotou a observância de um dia puramente pagão e
presunçosamente o implantou na igreja cristã.
Está observância não representa
obrigação alguma para os cristãos, mas deve ser imediatamente abandonada como
preceito, e o verdadeiro sábado do Senhor seja restaurado ao seu justo lugar,
tanto no coração do Seu povo como na prática de Sua igreja.
Carlyle B. Haynes, Do Sábado Para o Domingo, 8.ª
ed., 1999, págs. 47-52.
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