Teologia

domingo, 31 de janeiro de 2016

O FIM ESTÁ À VISTA



Ricardo André

No século XVIII, quando o ateísmo sacudiu a Europa e a ideologia humanista alcançou o apogeu, criou-se à ideia que o homem, por sua própria capacidade, superaria todos os problemas, tanto do presente quanto do futuro. Que a sociedade humana jamais encontraria uma barreira intransponível na sua trajetória. Que os avanços tecnológicos, fruto das recentes descobertas científicas naquela época, seriam capazes de dar ao homem o senhorio de seu próprio destino.

Entretanto, em pleno século XXI as perspectivas para a humanidade são angustiantes. O prognóstico atual para o futuro da humanidade tem tirado o sono das principais autoridades políticas da Terra. A exaustão dos recursos naturais tais como petróleo e água, o aumento da emissão de gases poluentes na atmosfera, a degradação do ambiente em alta escala anunciam um quadro apocalíptico para o planeta. Segundo alguns ambientalistas, este século tem mais de 50% de chance de se tornar o último da história da humanidade. Compreendemos que a Terra após ter seus recursos naturais usados de forma não econômica, pode ser comparada a uma máquina desgastada que já está pedindo recondicionamento ou aposentaria e parece utópica a ideia de reversão do quadro.

A humanidade vem transpondo, no decorrer dos séculos, graves problemas que ameaçam sua subsistência, tais como: guerras mundiais, pestes, ameaças terroristas, entre outros. Mas tudo isso é incomparável a uma situação de pane na conjuntura econômica mundial.

O modelo capitalista está se tornando unanimidade no mundo, no entanto demanda um progresso não sustentável. Este modelo é baseado na produção, consumo e renda. A produção depende da exploração dos recursos naturais, o trabalho utilizado na produção gera renda, por outro lado o consumo gera lixo, causando mais degradação ambiental. A emissão de gases poluentes na atmosfera ocasiona o efeito estufa que traz consequências negativas de amplitude ainda não completamente conhecida. Alguns fatos, já podemos observar, como as alterações climáticas em todo globo e o aumento da frequência de tornados, furacões e enchentes.

As catástrofes naturais foram consideradas os eventos mais significativos de 2005, de acordo com pesquisa de opinião feita pela BBC em 27 países. Na matéria de capa da revista Veja do dia 21 de junho de 2006, é dito que "já começou a catástrofe causada pelo aquecimento global, que se esperava para daqui a trinta ou quarenta anos. A ciência não sabe como reverter seus efeitos".

A reportagem informa ainda que, em 2005, segundo levantamento da Organização das Nações Unidas, ocorreram 360 desastres naturais, dos quais 259 são diretamente relacionados ao aquecimento global. "No início do século XIX, de acordo com alguns historiadores, dificilmente havia mais de meia dúzia de eventos de grandes dimensões em um ano. No total, foram 168 inundações, 69 tornados e furacões e 22 secas que transformaram a vida de 154 milhões de pessoas."

Será o fim para a humanidade? Será que vai haver um “fim do mundo”, ou esta é simplesmente uma opinião de cristãos fanáticos que ficam nas esquinas pregando que “O fim está próximo”? Acredite ou não, de acordo com a Bíblia, sim, haverá um fim! Jesus Cristo predisse: “E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo como um testemunho à todas as nações, e então virá o fim” (Mateus 24:14). O desequilíbrio da natureza e as catástrofes decorrentes são sinais de que o mundo não vai muito longe.

De acordo com as Sagradas Escrituras, o fim do mundo se dará com a volta de Jesus. Com Sua volta a Terra estabelecer-se-á uma nova era para a humanidade. A Bíblia está cheia de previsões a respeito da Segunda Vinda de Cristo. Não há a menor sombra de dúvida no que diz respeito a Sua promessa de voltar. Pode ser que os pregadores modernos não falem muito a respeito, mas Jesus foi o maior pregador que já andou por esta terra, e Ele disse:

“Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar. E, quando eu for, e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que onde eu estou estejais vós também.” (João 14:1-3).

Cristo e Seus apóstolos nos deram várias descrições bem claras dos acontecimentos que precederiam a vinda de Cristo. Do mesmo modo que advertiu os discípulos do que podiam esperar antes da queda de Jerusalém (Mt 24), Jesus nos deu alguns vislumbres dos eventos e situações que podem ser esperados antes que Ele volte. Com isso, que habilitar-nos a conhecê-Lo e a confiar nEle, para que, como as cinco virgens prudentes da parábola e os dois homens que usaram diligentemente os seus talentos, possamos saudá-Lo com alegria quando vier. Vejamos alguns desses sinais:

1) A Explosão da violência (Mt 24:37-39)

Vivemos num mundo conturbado e contorcido pela dor e pela miséria. Todos os dias vemos na televisão alguma tragédia, um crime, uma violência, um estupro, um desastre. Ouvimos constantemente de mulheres que são espancadas e mortas por seus parceiros ou ex-parceiros; filhos que matam seus pais; de crianças que são jogadas no lixo, espancadas até a morte, molestadas sexualmente pelos familiares de confiança; de jovens assassinos que não precisam de muitos motivos para matar; de enorme número de adolescentes que aceitam com entusiasmo a ideia de estourar os miolos de outro ser humano sem mais nem menos, de maus-tratos aos idosos. Algo que nos fere a alma e que nos leva a pensar: “Senhor, quanto mais irás aguentar? Senhor, já é tempo de voltares a Terra!”

Alguns na tentativa de desabonar a doutrina da segunda vinda de Cristo argumentam: “Mas o crime e a violência sempre existiram e o mundo ainda está aí!” É verdade que o crime e a violência sempre existiram, mas não na proporção dos dias atuais. Nestes últimos dias, desencadeou-se um “furacão” de violência, que parece mais uma epidemia. “A epidemia do crime”. A violência está fora de controle.  Jesus predisse, “Como foi nos dias de Noé, assim também será antes da vinda do filho do homem” (Mateus 24:37). Como foi nos dias de Noé? Eis a resposta: “A terra estava corrompida diante de Deus, e cheia de violência” (Gênesis 6:11). “E Deus disse a Noé: o fim de toda carne é chegado perante mim; porque a terra está cheia de violência dos homens, e eis que os destruirei juntamente com a terra” (Gênesis 6:13). Assim, a “violência” era excessiva nos dias de Noé, como também o é em nossos dias.

2) “Coisas Espantosas” (Lc 21:11)

Cristo profetizou também que nos últimos dias haveriam “cousas espantosas” (terríveis). O ataque terrorista do dia 11 de setembro, às Torres Gêmeas World Trade Center, em Nova Yorque (EUA) de setembro de 2001 é, seguramente, uma coisa espantosa, sendo  portanto um sinal que indica a proximidade da volta de Jesus. Tanto é assim que neste dia o mundo paraou chocado com esse fato terrorista. O terrorismo  promovido pelos grupos radicais islâmicos, o colapso econômico são, indubitavelmente, coisas espantosas preditas por Jesus.

Por causa de acontecimentos assustadores nos últimos anos, o MEDO talvez seja a maior emoção na vida das pessoas. Elas temem a guerra, o crime, o terrorismo, a poluição, as doenças, a inflação e muitas coisas que ameaçam sua segurança e sua própria vida.

3) Grandes terremotos

 Jesus Cristo predisse: “E haverão grandes terremotos em vários lugares…” (Lucas 21:11). Tais terremotos resultarão na perda de muitas vidas, e constituem um dos sinais da proximidade do dia do Senhor. Jesus continuou: “Quando estas coisas começarem a acontecer, olhai para cima e levantai as vossas cabeças, porque a vossa redenção está próxima” (Lucas 21:28).

4) Perversão Sexual

 Novamente, Jesus predisse, “Do mesmo modo como foi nos dias de Ló (…) assim será no dia em que o Filho do Homem se manifestar” (Lucas 17:28, 30). Como foi nos dias de Ló, antes de Deus destruir Sodoma e Gomorra? “De modo semelhante a estes, Sodoma e Gomorra e as cidades em redor se entregaram à imoralidade e a relações sexuais antinaturais. Estando sob o castigo do fogo eterno, elas servem de exemplo” (Judas 7, NVI). Assim, a “imoralidade”, “fornicação” em outras traduções (sexo fora do casamento), e “relações sexuais antinaturais” (a homossexualidade), foram os principais pecados dessas antigas cidades. Em nossos dias através da televisão, revistas de nudez, prostituição, pornografia na Internet, etc, o nosso mundo está passando por um dilúvio sem precedentes de perversão sexual.

5) Crise Ambiental Global

 A Bíblia revela que quando Deus finalmente descortinar a história humana, Ele vai, finalmente, “destruir os que destroem a terra” (Apocalipse 11:18). Em outras palavras, antes do fim, a humanidade estará destruindo o próprio planeta em que vive. Isto implica em uma crise ambiental global resultante do crescimento das megacidades, do desmatamento, de uma camada de ozônio em extinção devido aos poluentes nocivos liberados pelo homem na terra. Essa intensa interferência do homem na natureza resulta em tragédias naturais.



Jamais, em toda a história humana, foi tão preciso o texto de Romanos 8:22: "toda a criação, a um só tempo, geme e suporta angústias até agora". A temperatura média da Terra foi elevada em um grau nos últimos 120 anos, fazendo derreter o gelo das calotas polares. Os oceanos estão ficando mais quentes, enchentes e secas se tornaram mais violentas, animais mudam suas rotas migratórias, cai a diferença de temperatura entre o dia e a noite, ondas de calor já mataram milhares, a biodiversidade empobrece.

Catástrofes são cada vez mais frequentes. Há pouco tempo, 280 mil mortos, além de desabrigados, foram o resultado de um tsunami na Ásia. Em outubro de 2005, o furacão Katrina devastou a cidade de Nova Orleans, nos Estados Unidos.
O Brasil também já sentiu, em março de 2004, a fúria de um desses fenômenos que matou pelo menos três pessoas e atingiu milhares de casas na região sul do país. E até a Amazônia brasileira, cercada de água por todos os lados, chegou a experimentar os rigores de uma seca em 2005.

Perplexos, os pesquisadores se debruçam sobre pesquisas e análises, em busca das causas a partir das quais pretendem achar soluções. E não faltam tentativas de explicação. Há os que reconhecem a mão predadora do homem por trás do desequilíbrio natural. As catástrofes e alterações da natureza seriam apenas uma reação às agressões sofridas. A intromissão do ser humano na natureza, explorando seus recursos, criou situações ambientais críticas como a ameaça de esgotamento das fontes de água limpa, a mudança climática, a perda de biodiversidade, a poluição e a redução dos recursos energéticos.

6)  Falsos Ensinos e Confusão Religiosa Global

O apóstolo Paulo previu: “Virá o tempo” quando a maioria “desviarão os ouvidos da verdade e se voltarão às fábulas” (2 Timóteo 4:4). O último livro de Deus – o Apocalipse – prevê a ascensão de um sistema religioso global e conglomerado chamado de “Babilônia”, que literalmente significa “confusão”. A mensagem do fim dos tempos proclama: “Caiu, caiu a grande Babilônia, que a todas as nações deu a beber do vinho da ira da sua prostituição”. Esta misteriosa profecia altamente simbólica revela que “todas as nações” irão embriagar-se com o vinho da Babilônia” (Apocalipse 14:8). Esse “vinho” são os falsos ensinamentos das religiões enganosas que levam as pessoas para longe da simplicidade das puras doutrinas do evangelho de Jesus Cristo.


7) A Pregação Global do Evangelho

 “E este evangelho [a Boa Nova da salvação através de Jesus Cristo] será pregado em todo o mundo como um testemunho à todas as nações, e então virá o fim” (Mateus 24:14). Com o auxílio do rádio, televisão, Internet e redes de satélites, a mensagem de salvação de Deus através da morte de Jesus Cristo na cruz está agora se espalhando por todo o planeta Terra. Assim, no meio das más notícias, há boas notícias! Temos um Salvador que nos ama, deu a Sua vida por nós, ressuscitou dos mortos por nós, e voltará um dia para nos levar para casa (ver João 14:1-3).

Jesus afirmou: “Quando começarem a acontecer estas coisas, levantem-se e ergam a cabeça, porque estará próxima a redenção de vocês" (Lucas 21:28, NVI). A que coisas Jesus se referia? Ele tinha acabado de citar uma lista de sinais que mostravam a proximidade de Sua vinda. Eram guerras e rumores de guerra, fome, pestes e doenças, terremotos e violência. Jesus disse que esses eventos deveriam ser motivo para nos alegrarmos, porque mostram que Sua vinda está muito próxima.

Caro amigo leitor, demos glória por Seu reino estar se aproximando. Entreguemos nossa vida a Ele hoje mesmo e assim possamos ser cidadãos deste novo mundo! Os sinais anunciados na Bíblia a milhares de anos atrás estão se cumprindo dramaticamente em nossos dias. Isto indica “os passos de um Deus que se aproxima” (Ellen G. White, Evangelismo. p. 219), que a agonizante noite de dor e morte está para terminar, já se vislumbram os alvores radiantes do Novo Mundo oferecido por Jesus a todos os que amam a Sua vinda.

Estejamos Preparados!





terça-feira, 26 de janeiro de 2016

ECUMENISMO: PAPA CONVIDA AO PERDÃO ENTRE IGREJAS APÓS ERROS DO PASSADO

Francisco encerrou Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos e evocou mártires de hoje

Cidade do Vaticano, 25 jan 2016 (Ecclesia) - O Papa Francisco presidiu hoje em Roma a uma celebração de oração com representantes de todas as Igrejas e comunidades cristãs da capital italiana, convidando todos ao “perdão” recíproco.

“Peçamos, antes de mais, perdão pelo pecado das nossas divisões, que são uma ferida aberta no Corpo de Cristo. Como bispo de Roma e pastor da Igreja Católica, quero invocar misericórdia e perdão pelos comportamentos não evangélicos que católicos tiveram em relação a cristãos de outras Igrejas”, disse, na Basílica de São Paulo fora de muros, durante a tradicional oração de vésperas na solenidade da conversão de São Paulo, dia em que se conclui a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos.

O pontífice argentino convidou depois os católicos a “perdoar, se hoje ou no passado, sofreram ofensas de outros cristãos”.

“Não podemos eliminar o que se passou, mas não queremos permitir que o peso das culpas passadas continue a inquinar as nossas relações”, acrescentou.

Depois de ter rezado diante do túmulo de São Paulo, juntamente com representantes da Igreja Ortodoxa e da Igreja Anglicana, o Papa evocou todos os que, tal como o apóstolo, perderam a vida por causa da sua fé, falando num "ecumenismo de sangue".

“A nossa humilde prece é sustentada pela intercessão da multidão dos mártires cristãos de ontem e de hoje”, realçou.

A assembleia foi convidada a rezar pelos cristãos “vítimas de perseguições”, pedindo que estes possam sentir “a solidariedade de todos os homens e sobretudo dos seus irmãos na fé”.

Francisco desafiou depois as várias Igrejas a desenvolver as “múltiplas formas de colaboração” que as podem ajudar na sua missão, “para lá das diferenças” que ainda as separam.

“Podemos avançar no caminho da plena comunhão visível entre os cristãos não só quando nos aproximamos uns dos outros mas sobretudo na medida em que nos convertemos ao Senhor”, prosseguiu.

O Papa recordou que a Igreja Católica celebra o terceiro ano santo extraordinário da sua história, o Jubileu da Misericórdia (dezembro de 2015-novembro de 2016), pedindo que este tempo ajude a lembrar que “não há uma autêntica busca da unidade dos cristãos sem confiar-se plenamente à misericórdia” de Deus.
.
No final da celebração, Francisco convidou para junto de si os representantes das Igrejas Ortodoxa e Anglicana, para concederem a bênção em conjunto.

O ‘oitavário pela unidade da Igreja’, hoje com outra denominação, começou a ser celebrado em 1908, por iniciativa do norte-americano Paul Wattson, presbítero anglicano que mais tarde se converteu ao catolicismo.

FONTE: Agência Ecclesia

Nosso Comentário:

O Papa Francisco dá mais um passo importante na estratégia da Igreja Católica Romana de aproximar os protestantes da Igreja. De fato, Jesus, em João 17, orou pela unidade dos cristãos. Mas essa unidade deve ser em torno dEle, que é a verdade. O que tornará esses cristãos “um só rebanho” é o fato de seguirem o único Pastor e serem fiéis aos Seus mandamentos (Ap 14:12), à Sua Palavra (Jo 17:17). Portanto, será um grupo de crentes unidos pelo amor à verdade e pelo amor de uns para com os outros, em perfeita unidade de doutrina e crença. O ecumenismo pregado pela Igreja Católica e por outras ramificações do Cristianismo enfatiza a solidariedade e minimiza a verdade bíblica. Não importa em que você creia; o importante é se unir à maioria e reconhecer a liderança do pastor de Roma.

Ellen White profetizou a mais de 100 anos, com base na profecia de Apocalipse 13, que ocorreria uma União Ecumênica entre igrejas, como sendo um dos sinais da volta de Cristo. Porém, ela não profetizou isso numa perspectiva positiva. Cremos que a união é fundamental, todos devemos estar unidos (para fazer o bem), agora quando ocorre uma união e a Verdade da Bíblia é posta de lado, essa união é reprovada pelo Céu, significa apostasia.

Em 1885, Ellen White predisse: “Quando o protestantismo estender os braços através do abismo, a fim de dar uma das mãos ao poder romano e a outra, ao espiritismo; quando, por influência dessa tríplice aliança, os Estados Unidos forem induzidos a repudiar todos os princípios de sua Constituição, que fizeram deles um governo protestante e republicano, e adotar medidas para a propagação dos erros e falsidades do papado, podemos saber que é chegado o tempo das operações maravilhosas de Satanás e que o fim está próximo” (Testemunhos Para a Igreja, v. 5, p. 451).

“Mediante os dois grandes erros — a imortalidade da alma e a santidade do domingo — Satanás há de enredar o povo em suas malhas. Enquanto o primeiro lança o fundamento do espiritismo, o último cria um laço de simpatia com Roma. Os protestantes dos Estados Unidos serão os primeiros a estender as mãos através do abismo para apanhar a mão do espiritismo; estender-se-ão por sobre o abismo para dar mãos ao poder romano; e, sob a influência desta tríplice união, este país seguirá as pegadas de Roma, desprezando os direitos da consciência” (O Grande Conflito, p.588).

Esta profecia está se cumprindo paulatinamente diante dos nossos olhos. Regozijemos porque Jesus está mais próximo de voltar.


Para maiores informações a respeito dessa temática, veja o vídeo abaixo:


segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

COMO MATAR UMA PESSOA



Ricardo André

A morte de Saddam Hussein, ocorrida em 30 de dezembro de 2006, correu o mundo. Foi manchete em vários jornais do Brasil e do mundo. De que modo ele foi morto?  Saddam Hussein foi condenado à morte por enforcamento, depois de ter sido considerado culpado e condenado por crimes contra a humanidade pelo Tribunal Especial Iraquiano pelo assassinato de 148 xiitas iraquianos na cidade de Dujail em 1982, em retaliação a uma tentativa de assassinato contra ele. Durante décadas o tirano ditador assombrou o mundo com milhares de excuções sumárias, algumas sem julgamento. Que método ele usava? Fuzilamento contra o famoso paredão.

Ultimamente, no Brasil, temos vivido um intenso clima de violência sem precedente: violência nos presídios, ônibus queimados, centenas de policiais, civis e bandidos mortos por arma de fogo e carbonizados. É o crime organizado reinando às soltas pelas ruas das grandes cidades do país. São sinais visíveis e palpáveis do fim do mundo. Estamos vivendo exatamente nos últimos dias deste mundo, tempo da degradação moral da humanidade e do aperfeiçoamento da maldade, conforme descreve o apóstolo Paulo em 2 Timóteo 3:1-5.

Há, porém, outras maneiras de “matar” aspectos da vida de uma pessoa. Por exemplo: pela calúnia ou acusação falsa, podemos matar a sua boa  reputação e o seu bom nome e afetar suas emoções, pela crítica mordaz e invejosa, podemos matar sua autoestima e seu entusiasmo pela vida; pelo mau testemunho, podemos matar sua vida espiritual e desanimá-la na fé.

Não importa o método que usarmos, se conseguirmos “matar” qualquer aspecto vital de uma pessoal, daremos contas a Deus, tendo com base o sexto mandamento da santa Lei de Deus, que ordena: “Não matarás” (Êx 20:13).

Não precisamos tirar a vida de alguém para infligirmos o sexto mandamento. O ódio acariciado em seu coração já é suficiente para violar o espírito da Lei, porque “qualquer um que odeia seu irmão em Cristo já é, na realidade, um assassino no coração” (I Jo 3:15, BV). Jó declara, sem rodeios: “O ressentimento mata o insensato, e a inveja destrói o tolo” (Jó 5:2, NVI). Diz a escritora cristã Ellen G. White: “O homicídio existe primeiro na mente. Aquele que dá ao ódio um lugar no coração está pondo o pé no caminho do assassínio, e suas ofertas são aborrecíveis a Deus” (O Desejado de todas as Nações, p. 310).

Estas são algumas armas que podem matar: uma arma de fogo, que perfura o corpo e o coração; a língua, que “não só põe em chamas toda a carreira da existência humana, como também é posta ela mesma em chamas pelo inferno” (Tg 3:5, 6). As palavras são tão potencialmente poderosas que, com apenas algumas frases, podemos devastar uma vida, talvez pelo resto da vida; a internet, que pode perfurar a alma, a boa reputação, o bom nome, a honra, as emoções e a vida espiritual das pessoas.

O sábio Salomão já dizia: “O falar amável é árvore de vida, mas o falar enganoso esmaga o espírito” (Provérbios 15:4, NVI).Realmente a língua pode ser um mal ou um bem. Infelizmente o ser humano parece usá-la mais para o mal do que para o bem. Há prazer em contarmos as dificuldades e problemas de nossos amigos. Sentimo-nos fortes, superiores, quando falamos daqueles que estão enfrentando problemas e que por um motivo ou outro falham em sua experiência cristã.

“Certa ocasião os oficiais de uma igreja procuraram o pastor e, constrangidos, falaram com ele. Em toda a comunidade estava circulando a notícia de que ele batia em sua esposa. O pastor tentou descobrir a origem do falso testemunho e conseguiu. Na véspera do Natal, sua esposa havia ido ao fundo de sua chácara buscar uns ramos de cipreste para fazer a ornamentação da casa e, inadvertidamente, quebrou um ramos que bateu numa colmeia. Imediatamente as abelhas a atacaram com toda a fúria. O pastor saiu correndo em seu socorro, batendo-lhe com uma toalha. A dor causada pelas picadas eram tão grande que ela gritava. Naquele momento, uma senhora abriu a janela de um sobrado vizinho e trator de interpretar e divulgar o fato. Estava descoberta a nascente da maledicência! Quantas pessoas haviam ouvido os sermões daquele pastor sem usufruir qualquer bênção porque o julgavam um bruto” (Vencendo Com Jesus [Inspiração Juvenil, 1997], p. 177).

Embora “nenhum homem [possa] domar a língua” (Tg 3:8), somos exortados a [guardar] a [nossa] língua do mal e os [nossos] lábios, de falarem enganosamente” (Sl 34:13). E como se consegue isso?  Jesus disse que “a boca fala do que está cheio o coração” (Lc 6:45).Somente o Espírito de Deus pode nos ajudar a manter nossas palavras sob controle (Ef 4:29-32). Logo, a primeira coisa que uma pessoa deve fazer é entregar o coração a Deus, pois o controle da língua só será possível quando Cristo controlar o coração.

Caro amigo leitor, cuidado! Não mate! Procure afirmar as pessoas, agradecer aos colegas, animar os familiares, louvar ao Senhor Jesus. Que Deus nos ajude a dominar a nossa língua e a alcançar a perfeição.


terça-feira, 19 de janeiro de 2016

COMO ENFRENTAR A MORTE SEM MEDO?



Ricardo André

A maior certeza do ser humano é de que um dia ele vai morrer. É a única certeza que o homem não questiona. A certeza da morte, ligada à incerteza da sua hora é fonte de angústia durante toda a vida. O apóstolo Paulo afirmou que ela constitui o exorbitante preço do pecado. “Portanto, da mesma forma como o pecado entrou no mundo por um homem, e pelo pecado a morte, assim também a morte veio a todos os homens, porque todos pecaram” (Romanos 5:12, NVI). A morte atinge indiscriminadamente a todas as pessoas. Ricos ou pobres, sábios ou indoutos, potentados ou desvalidos, jovens ou idosos, todo no seu devido tempo são levados em seus braços frios e sinistros ao silêncio da sepultura. Querendo ou não um dia ela irá acontecer.

No dia 17 de julho de 2007, uma aeronave de passageiros  Airbus A320-233 da TAM, saiu do Aeroporto Internacional Salgado Filho em Porto Alegre, às 17h16 com destino ao Aeroporto de Congonhas em São Paulo. Já era noite quando a aeronave pousou na pista 35L, às 18h51, e ultrapassou o fim da pista do Aeroporto de Congonhas durante o pouso, vindo a chocar-se contra um depósito de cargas da própria TAM situado nas proximidades da cabeceira da pista 17R, no lado oposto da avenida Washington Luís que delimita o aeroporto. Todas as 187 pessoas que estavam no avião morreram na colisão com o prédio. Onze pessoas que trabalhavam no prédio da TAM Express e um taxista que estava no posto de gasolina ao lado morreram na colisão, totalizando a morte de 199 pessoas. Esse se tornou o maior acidente aéreo da América Latina.

Que noite horrível! Mais de uma centena de pessoas pegaram o voo 3054, porém não sabiam que aquela seria sua última noite! Pegaram o voo, provavelmente cheios de expectativa pelos momentos felizes que iam passar (...) porém acabaram na sepultura. Quão efêmera é a nossa vida! Quão rápidos passam nossos dias aqui na Terra!

Jesus descreve a conduta de um rico insensato que declarou: “E direi a mim mesmo: Você tem grande quantidade de bens, armazenados para muitos anos. Descanse, coma, beba e alegre-se’. ‘Contudo, Deus lhe disse: ‘Insensato! Esta mesma noite a sua vida lhe será exigida. Então, quem ficará com o que você preparou? ’” (Lucas 12:19,20, NVI). Ele poderia contar com muitos bens, mas não poderia contar com muitos anos, pois “Os anos de nossa vida chegam a setenta, ou a oitenta para os que têm mais vigor; entretanto, são anos difíceis e cheios de sofrimento, pois a vida passa depressa, e nós voamos!”, sentenciou Davi. (Salmos 90:10, NVI).

Essa efemeridade da vida é provada cada dia. Recordo, por exemplo, o ataque terrorista às Torres Gêmeas do complexo empresarial do World Trade Center, na cidade de Nova Iorque (EUA), em 11 de setembro de 2011, coordenados pela organização fundamentalista islâmica al-Qaeda, matando todos a bordo e muitas das pessoas que trabalhavam nos edifícios. Quase três mil pessoas morreram durante os ataques, incluindo os 227 civis e os 19 sequestradores a bordo dos aviões.

O grande herói da Fórmula 1, Ayrton Senna, citado na revista Veja, edição especial de 03/03/94, disse em outubro de 1991: “Eu sou feliz! Serei plenamente feliz, talvez, se chegar com sabedoria aos 60 anos. De qualquer forma, ainda tenho muita vida pela frente!” Que lástima que não chegou aos 60 anos como almejara! Morreu aos 34 anos. E nós? Que certeza temos que alcançaremos 60, 70 ou 80 anos de idade? Alguns conseguem até mais, porém, com dores, sofrimento... de um corpo que decai diariamente.

De acordo com a Palavra de Deus nossa vida é apenas um vapor, como a névoa que passa, como o orvalho da manhã que se dissipa com os raios do Sol (Jó 7:6-9). Nossa vida é tênue, frágil, é muito fugaz e veloz, como a neblina da manhã. O relógio eterno não para! Cada badalada significa um passo mais perto da eternidade. A pergunta de capital importância é: Uma vez que a morte é inevitável, como enfrentá-la sem medo?

No monte da Transfiguração, Jesus sabia que enfrentaria a morte e, como homem sujeito “aos mesmos sentimentos” nossos (Atos 14:15), anelava consolo humano. Tinha levado três dos Seus discípulos para deles receber conforto, mas estes se encontravam extremamente sonolentos. Assim, Deu, o Pai supriu a Sua necessidade, enviando Moisés e Elias para falar com Jesus acerca de sua morte e confortá-Lo (Lucas 9:28-35). Moisés enfrentou uma situação semelhante quando subiu sozinho o solitário monte Nebo, sabendo que ali morreria. O líder hebreu teria morte natural, mas Jesus enfrentaria seu destino às mãos dos líderes de Sua nação. Assim, o Pai acrescentou uma mensagem de ânimo vinda do Céu: “Este é o Meu Filho, o Escolhido; ouçam-No!” (v.35, NVI).

Mais de 50 anos depois, na solitária ilha de Patmos, Jesus apareceu a João como “o Filho do Homem” (Ap 1:13), conservando ainda a natureza humana, e assim identificando-Se com João. O discípulo deve ter-se emocionado muito. Ele não foi consolado por dois homens que tinham voltado à Terra, mas por um Deus-homem que proclamou: “(...)"Não tenha medo. Eu sou o primeiro e o último. Sou aquele que vive. Estive morto mas agora estou vivo para todo o sempre! E tenho as chaves da morte e do Hades” (Apocalipse 1:17,18, NVI).

Caros amigos, todos nós podemos enfrentar a morte antes que Jesus volte. As palavras de Jesus: “Não temas (...) Sou Aquele que vive (...) Tenho as chaves da morte” são para cada um de nós. Porque Ele vive, nós também viveremos. A ressurreição de Jesus não é simplesmente a história de um escape temporário da morte e da sepultura. Jesus não viveu para morrer de novo. Sua proclamação sacode o mundo: “Eis que estou vivo pelos séculos dos séculos”; essa é a altissonante palavra de vitória definitiva de um Conquistador sobre a morte. A obra da morte terá um termo; sua história um ponto final. Será finalmente destruída no último dia (I Co 15:26 e 27). Como Cristo, o Deus-homem vivo, venceu a sepultura, nós podemos enfrentar a morte destemidamente! Ele nos dará um dia a vida eterna (Ap 21:1-4). “E esta é a promessa que ele nos fez: a vida eterna” (João 2:25).

Recebemos a esperança de Vida Eterna quando reconhecemos e aceitamos  a Jesus como Senhor e Salvador de nossas vidas (João 17:3) e passamos a viver “em esperança da vida eterna, a qual Deus, que não pode mentir, prometeu antes dos tempos dos séculos” (Tito 1.2).

Creia e receba a Vida Eterna em Jesus!