Teologia

sábado, 4 de janeiro de 2014

CACP: E SUA ENGENHOSA FÁBRICA DE PROPAGAÇÃO DE MENTIRAS CONTRA OS ADVENTISTAS DO SÉTIMO DIA



Publicado por SÉTIMO DIA
O Centro Apologético Cristão de Pesquisas, mais conhecido como CACP, tenta de todas as maneiras, induzirem o ódio e preconceito contra os adventistas do sétimo dia.
Alguns dos esclarescidos “estudiosos” que escrevem no site do CACP, não conseguem mascarar seu sentimento de repulsa contra um povo que prega e vive todos os príncípios cristãos, então para combaterem aqueles a quem odeiam, e não consideram cristãos, mas antes uma seita perigosíssima, usam de métodos sujos, de mentiras, de distorções para engrossarem as fileiras da intolerância religiosa por eles encabeçada.
Tais “estudiosos” do CACP garantem terem encontrado comprovações de discriminação contra os negros em alguns textos de Ellen White. A citação mais utilizada é a seguinte:
Mas há um objeção ao casamento da raça branca com a preta. Todos devem considerar que não têm o direito de trazer à sua prole aquilo que a coloca em desvantagem; não têm o direito de lhe dar como patrimônio hereditário uma condição que os sujeitariam a uma vida de humilhação. Os filhos desses casamentos mistos têm um sentimento de amargura para com os pais que lhes deram essa herança para toda a vida.[2]
No site do CACP, o mal caratismo de quem escreve é tamanho, que é inclusive colocada uma declaração de Ellen White juntamente com uma foto de uma criancinha africana, jazendo sob o olhar de uma ave de rapina. O interesse é claramente dar uma conotação racista às palavras de Ellen White. Comentando a citação, o autor acrescenta que “dizer que o branco, ao casar-se com o negro, traria uma carga hereditária desfavorável aos seus filhos é um impropério sem fundamento”.[3]
Citando o mesmo texto de Mensagens Escolhidas, volume dois, um outro site que trata das “seitas” também deseja comprovar as inverdades e incoerências contidas nos escritos de Ellen White. Desta vez, trata-se do material publicado pela Igreja Batista Vila Primavera, onde chamam Ellen White de “legalista e hipócrita”, chegando a afirmar que “por trás da ‘palavra e orientação do Senhor’ a Sra. White prega o racismo, tal qual o lobo que se veste de ovelha para destruir o rebanho, assim Ellen White dissemina a semente do mal e destrói a unidade cristã”.[4]
Os Negros São Uma Raça Inferior
Outra passagem utilizada, é a que está registrada no Spiritual Gifts, cuja tradução é a seguinte:
Todas as espécies de animais que Deus criara foram preservadas na arca. As espécies confusas que Deus não criou, que eram resultados da amálgama, foram destruídas pelo dilúvio. Desde o dilúvio tem havido amálgama de homem e animal, conforme se pode notar nas quase infindas variedades de espécies de animais, e em certas raças de homens.[5]
Esta declaração de Ellen White, à primeira vista, parece ser de caráter profundamente discriminatório, pois chega-se ao ponto de dizer que existem algumas raças de homens que são produto do “cruzamento” de homem com animal. Foi isso o que Ellen White quis dizer com estas palavras? Uma análise mais cuidadosa da citação mostra alguns fatos a serem relevados.
Primeiro, à época desta declaração de Ellen White, em 1864, nenhum dicionário em inglês, nem mesmo os mais completos, apresentavam como uma acepção da palavra amalgamation (utilizada por Ellen White no texto em questão) a união entre homem e animal, com resultados frutíferos.[6] Em meados do séc. XIX essa palavra se empregava nos Estados Unidos para indicar a união matrimonial de indivíduos de raça branca com outros de raça negra.[7]
A passagem em questão está situada num artigo onde Ellen White descreve a época contemporânea ao dilúvio. A Bíblia menciona que “os filhos de Deus” se uniram com “as filhas dos homens” (Gn 6:2).[8] Os descendentes de Sete continuaram na adoração verdadeira a Deus, mantendo um culto puro.[9] Ao contrário de Sete, Caim e seus descendentes apartaram-se cada vez mais da submissão ao Senhor, tornando-se a distinção entre as duas classes cada vez mais assinalada.[10] O contexto mostra que é sobre as duas classes de pessoas, os descendentes de Caim e os de Sete, que Ellen White comenta no volume três de Spiritual Gifts.[11]
Em segundo lugar, é importante observar que Ellen White usou a expressão “amálgama de homem e animal” (no original, “amalgamation of man and best”). Pode-se entender esta declaração de duas maneiras: de homem com animal, ou de homem com homem e de animal com animal. A análise cuidadosa do contexto verifica que a segunda alternativa é a mais coerente, pois, como já foi exposto, “a palavra amalgamation empregava-se nos dias em que se escreveu a passagem para indicar a união inconveniente de raças humanas entre si”.[12]
Estes são apenas alguns exemplos do que tem sido publicado contra os escritos de Ellen White. A seguir, estudaremos um pouco sobre o contexto vivido nos Estados Unidos à época das declarações “racistas”.
Contexto social americano
Como visto anteriormente, as declarações consideradas de cunho racista de Ellen White foram escritas ao final do séc. XIX. O que estava ocorrendo nos Estados Unidos, relativamente à questão do escravo negro, por volta desta data?
Antecedentes da Guerra de Secessão
O intenso crescimento territorial dos Estados Unidos na primeira metade do séc. XIX, acompanhado de um rápido aumento da população, com muitos imigrantes europeus atraídos pela facilidade de adquirir terras, tornou ainda mais assinalado o contraste entre o norte desenvolvido e o sul atrasado.[13]
Em 1852, Harriet Beecher Stowe publicou um romance abolicionista, que sensibilizou milhares de americanos na luta contra o escravismo. Dois anos depois surgia o Partido Republicano, que abraçou a causa abolicionista e conseguiu eleger o Presidente Abraham Lincoln.[14]
A Guerra
Este período foi muito desfavorável ao escravo negro, e acabou vindo à tona a guerra entre o Norte e o Sul, com um saldo de 600 mil mortos,[15] disputando sobre a abolição ou não da escravatura. Um autor afirma que:
Pouco depois da eleição de 1898 com a campanha dos “red shirts” em favor da supremacia dos brancos na Carolina do Norte, um grupo de 400 brancos liderados por um ex-congressista invadiram o distrito negro de Wilmington, atearam fogo aos prédios, mataram e feriram muitos negros e escorraçaram muitos da cidade. A conseqüência [...] foi um regime de anarquia de quatro dias em Atlanta, durante os quais bandos percorriam livremente a cidade, saqueando, assassinando e linchando.[16]
A situação chegou a tal ponto, que uma estimativa modesta de linchamentos durante as primeiras duas décadas do séc. XX vai a cerca de 1800 casos,[17] sendo que mais de 85% das vítimas eram negros.[18] Afirma-se que “em 1910 a segregação estava não apenas estabelecida legislativamente mas tinha-se tornado parte aceitável da sociedade em toda parte, tanto no norte quanto no sul”.[19]
O que realmente ellen white queria ensinar
Um fato que chama a atenção para as críticas aqui analisadas é o de que escolheu-se apenas uma parte das declarações de Ellen White para tentar, assim, “comprovar” seu cunho racista. Porém “esqueceu-se” de mencionar o contexto no qual as passagens estavam inseridas; por exemplo, não citando o que Ellen White havia falado antes de declarar a inconveniência do casamento entre brancos e negros, a saber:
Somos uma irmandade. Não importa qual o ganho ou a perda, temos de agir nobre e corajosamente à vista de Deus e de nosso Salvador. Que nós, como cristãos que aceitam o princípio de que todos os homens, brancos e pretos, são livres e iguais, adotemos este princípio, e não sejamos covardes em face do mundo, e em face dos seres celestiais. Devemos tratar o homem de cor com o mesmíssimo respeito com que tratamos o branco. E podemos agora, por preceito e pelo exemplo, ganhar outros para o mesmo procedimento.[20]
Observando o desenrolar dos acontecimentos referentes à questão negra americana em seu tempo, Ellen White afirmou também o seguinte:
É o preconceito dos brancos contra a raça negra que torna este campo duro, muito duro. [Os brancos], embora tenham sido vencidos na guerra, estão determinados a fazer parecer que os negros estavam bem melhores na escravidão do que desde que foram libertados.[21]
Ellen White também incentivou seus filhos a trabalharem junto com os negros, tentando minimizar sua situação de abandono por parte da aristocracia branca. William White chegou mesmo a preparar um livro sobre a obra entre os negros do sul, o que seria um meio de encorajar os jovens a se dedicarem ao trabalho missionário naquela região.[22]
Também em janeiro de 1895, James Edson White inicia um trabalho entre os negros do sul, a bordo do barco Morning Star.[23]
Discriminação Também nos Escritos de Paulo?
Sem analisar o contexto histórico e cultura da época de Paulo, pode-se também acusá-lo de discriminação para com as mulheres, pois ele é bem claro em algumas de suas cartas ao afirmar que era impróprio para as mulheres falarem na igreja (cf. 1Co 14:34; 1Tm 2:11-12). Ele também ensina que as mulheres só deveriam orar se estivessem usando o véu ou tivessem o cabelo bastante longo (1Co 11:5).
À primeira vista parece tratar-se de uma “discriminação” do apóstolo para com as mulheres. Mas será isso mesmo?
Os diversos estudiosos são muito coerentes em não isolarem estas declarações de Paulo do contexto social no qual ele vivia, e que o levou a escrever tais advertências.
A respeito do véu, por exemplo, Champlin informa que “no judaísmo antigo, as mulheres sem véu eram tidas como prostitutas, mulheres em período de luto ou esposas infiéis”,[24] e conclui dizendo que “gradualmente, porém, os costumes foram mudando, pelo que, atualmente, nem o véu nem os cabelos longos são requeridos”.[25] Fica patente que o objetivo de Paulo era proteger as mulheres piedosas e fiéis de serem confundidas com as de má fama.
Acerca do proibir as mulheres cristãs de falarem em público, outro estudioso argumenta que Paulo sabia que “as mulheres que davam valor ao seu caráter não falavam em público nem no mundo romano nem no judaico”.[26]
Alguém poderia utilizar-se das palavras do apóstolo, e tentar utilizá-las nos dias atuais, o que seria algo absurdo, levando-se em conta a grande contribuição que as mulheres têm dado ao avanço da obra de Deus. Porém, entendendo-se o contexto cultural da sociedade em que Paulo vivia, e na qual estava inserida a igreja recém-nascida, fica claro que a grande preocupação do apóstolo era salvaguardar a imagem da mulher fiel, e proteger a igreja dos “críticos e acusadores” que desde já estavam a rodear a igreja cristã.
Conclusão Preliminar
A partir do que foi analisado até aqui, pode-se entender o porquê de Ellen White ter desaconselhado em sua época o casamento entre brancos e negros.
Vivia-se um momento extremamente desfavorável ao negro, com perseguições, torturas e humilhação, e certamente isto traria graves conseqüências futuras no caso de um casamento, especialmente para os filhos, que seriam tratados como “mestiços”.
Com relação à “amálgama” entre as raças, o estudo cuidadoso do Spiritual Gifts leva à conclusão de que Ellen White estava, na verdade, afirmando que a união dos “filhos de Deus” com as “filhas dos homens” levou a humanidade a uma verdadeira desgraça, não só no aspecto moral, mas também nas conseqüências físicas.[27]
resumo e conclusão
A autenticidade do dom profético revelado por Ellen Gould White tem sido contestada ao longo dos anos, das mais variadas formas.
Dentre estas contestações estão a acusação de que Ellen White revelou preconceito racial contra os negros, em algumas declarações acerca de casamentos entre brancos e negros nos Estados Unidos, em sua época.
O presente trabalho analisou as citadas declarações, à luz de seu contexto imediato e geral, para tentar extrair a intenção da autora adventista. Pôde-se comprovar que Ellen White não demonstrou um “preconceito contra os negros”, mas, sim, um conselho para aqueles que pretendiam casar-se com negros, em vista do contexto social abolicionista vivido ao final do séc. XIX, nos Estados Unidos.
O que Ellen White realmente pretendia era poupar as famílias e, especialmente, os filhos que possivelmente nasceriam desta união, das terríveis ondas de preconceito que a sociedade da época mantinha contra os negros. A Guerra Civil Americana comprovou este fato.
Portanto, fica claro que acusar Ellen White de racismo, com base em suas declarações acerca do casamento inter-racial, é uma deturpação do real sentido de seus escritos, bem como uma clara manifestação de preconceito verdadeiro e feroz contra os adventistas e sua profetiza inspirada.
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BIBLIOGRAFIA
Brown, Raymond B. I Coríntios, Comentário bíblico Broadman. Ed. Clifton J. Allen. Rio de Janeiro: Junta de Educação Religiosa e Publicações, 1994.
Champlin, Russell N. O Novo Testamento interpretado. São Paulo: Candeia, s.d..
Knott, Bill. “Writing Against Wrongs: Early Adventists Blistered Their Culture for Tolerating Human Slavery”, Adventist Review, 28 de fevereiro de 2002, 8-13.
Martinez, João Flávio Martinez, “Seria Isso Racismo?”, pesquisa realizada na internet, no site http://www.cacp.org.br/adventismo_e_racismo.htm, no dia 16 de março de 2002.
Matta, Victor E. A. “A Verdade Sobre a ‘Amálgama’ de Homens e Animais, Segundo Escreveu Ellen G. White”, O Ministério Adventista, novembro-dezembro de 1963, 19-21.
National Association for the Advancement of the Colored People, Thirty Years of Lynching in the United States, 1889-1918, 29-30, citado em Baker, 322.
Nichol, Francis D. Ellen G. White and Her Critics. Washinton, DC: Review and Herald Publishing Association, 1951.
Recco, C., e Gabriel Bandouk, “A Guerra de Secessão”, pesquisa realizada na internet, no site http://historianet.zip.net/main/conteudos.asp?conteudo=361, no dia 16 de março de 2002.
Sá, Haroldo Tavares de, e João Pereira da Silva, “Contradições nos Escritos de Elen G. Write [sic] Com a Bíblia”, pesquisa realizada na internet, no site http://www.ibvp.hpg.ig.com.br/estudos/seitas/adventista6.htm, no dia 17 de abril de 2002.
White, Ellen G. Mensagens escolhidas. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1988.
________. Patriarcas e profetas. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1993.
________. Spiritual Gifts. Washington, DC: Review and Herald Publishing Association, 1945.
Woodward, C. Vann. The Strange Career of Jim Crow (Nova Iorque: Oxford University Press, 1974), 86-87, citado em Delbert W. Baker, “A questão da guerra das raças: sua relevância hoje”, Assuntos contemporâneos de orientação profética, ed. Roger W. Coon (São Paulo: Instituto Adventista de Ensino, 1988), 318.
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[1] João Flávio Martinez, “Seria Isso Racismo?”, pesquisa realizada na internet, no site http://www.cacp.org.br/adventismo_e_racismo.htm, no dia 16 de março de 2002. Neste site também pode-se encontrar material que questiona outros pontos defendidos nos escritos de Ellen White, como: sábado, lei, santuário, etc.
[2] Ellen G. White, Mensagens escolhidas (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1988), 2:343-344. Esta declaração está registrada originalmente no Manuscrito 7, de 1896.
[3] Martinez, http://www.cacp.org.br/adventismo_e_racismo.htm, 16/03/02.
[4] Haroldo Tavares de Sá, e João Pereira da Silva, “Contradições nos Escritos de Elen G. Write [sic] Com a Bíblia”, pesquisa realizada na internet, no site http://www.ibvp.hpg.ig.com.br/estudos/seitas/adventista6.htm, no dia 17 de abril de 2002. Estes autores utilizaram como base as seguintes publicações: Roland H. A. Sboldt, Que é adventismo do sétimo dia? (Porto Alegre, RS: Casa Publicadora Concórdia, 1970); Joe E. Tarry, As estratégias de satanás: destruir a fé na Bíblia, Série Avivamento, nº 4 (São Paulo: Editora Hosana, s.d.); Alberto Alves da Fonseca, Revista Defesa da Fé, nº 1, ano 2, e nos 16 e 17, ano 3.
[5] Ellen G. White, Spiritual Gifts (Washington, DC: Review and Herald Publishing Association, 1945), 3:75. Grifos acrescentados.
[6] Francis D. Nichol, Ellen G. White and Her Critics (Washinton, DC: Review and Herald Publishing Association, 1951), 308. O autor cita os seguintes dicionários: The Century Dictionary, edition of 1889; New Standard Dictionary; de 1949; e A Dictionary of American English (Oxford University Press, 1938). A palavra amalgamation através de muitos anos foi usada para descrever a fusão de raças humanas.
[7] Ibid., 307-308.
[8] Salvo indicação contrária, a versão bíblica adotada será a de João Ferreira de Almeida, Revista e atualizada no Brasil.
[9] Ellen G. White, Patriarcas e profetas (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1993), 81.
[10] Ibid., 80. Para mais informações sobre o que Ellen White escreveu a respeito deste período, ver o capítulo “Sete e Enoque”, do livro Patriarcas e profetas.
[11] Na página 60 deste mesmo livro, Ellen White declara que os efeitos do pecado se fizeram sentir de um modo mais forte, especialmente em estatura e nobreza de formas. Tudo decorrente da amalgamation entre os filhos de Sete e os de Caim.
[12] Victor E. A. Matta, “A Verdade Sobre a ‘Amálgama’ de Homens e Animais, Segundo Escreveu Ellen G. White”, O Ministério Adventista, novembro-dezembro de 1963, 19-21.
[13] C. Recco, e Gabriel Bandouk, “A Guerra de Secessão”, pesquisa realizada na internet, no site http://historianet.zip.net/main/conteudos.asp?conteudo=361, no dia 16 de março de 2002. De clima seco e quente, o sul permaneceu atrás, com uma economia agro-exportadora de algodão e tabaco, baseada no latifúndio escravista.
[14] Ibid.
[15] Ibid. Iniciou-se em 20/12/1860, na Carolina do Sul, um movimento separatista, que seguido por outros seis Estados, reuniu-se no Congresso de Montgomery, no Alabama, decidindo pela criação dos Estados Confederados da América, que queriam a escravatura.
[16] C. Vann Woodward, The Strange Career of Jim Crow (Nova Iorque: Oxford University Press, 1974), 86-87, citado em Delbert W. Baker, “A questão da guerra das raças: sua relevância hoje”, Assuntos contemporâneos de orientação profética, ed. Roger W. Coon (São Paulo: Instituto Adventista de Ensino, 1988), 318.
[17] Baker, 322.
[18] National Association for the Advancement of the Colored People, Thirty Years of Lynching in the United States, 1889-1918, 29-30, citado em Baker, 322.
[19] Baker, 321.
[20] White, Mensagens escolhidas, 2:343. Segundo Baker, a maioria das declarações de Ellen White sobre a questão racial foram feitas entre 1891, quando ela pela primeira vez chamou a atenção para a necessidade de se trabalhar com os negros, e 1908, quando ela completou o material para Testimonies, volume 9, intitulado “Entre as Pessoas de Cor”.
[21] White, The Southern Work, 83, citado em Baker, 317.
[22] Baker, 315.
[23] Ibid. Uma maior explanação sobre o pensamento do Movimento Adventista sobre a questão negra americana na época de Ellen White pode ser vista em: Bill Knott, “Writing Against Wrongs: Early Adventists Blistered Their Culture for Tolerating Human Slavery”, Adventist Review, 28 de fevereiro de 2002, 8-13.
[24] Russell N. Champlin, O Novo Testamento interpretado (NTI), (São Paulo: Candeia, s.d.), 4:170.
[25] Ibid. Champlin ainda acrescenta que a igreja moderna tem deixado para trás certos “pontos de vista” de Paulo sobre essa questão da mulher, e ele considera esta prática sabia. Ver: Ibid, NTI, 4:230.
[26] Raymond B. Brown, I Coríntios, Comentário bíblico Broadman (CBB), ed. Clifton J. Allen (Rio de Janeiro: Junta de Educação Religiosa e Publicações, 1994), 10:445.
[27] Matta, 21.

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