Teologia

domingo, 27 de novembro de 2016

VÊ-LA-EMOS EM BREVE!



Ricardo André

No início de outubro de 2016, minha sogra Janilda Matos de Santana, encontrava-se doente em sua casa. Minha esposa, Ana Claudia, percebendo que ela não poderia ficar só a trouxe para a nossa casa. Fez uma bateria de exames. Um deles indicava que ela estava com pedras na vesícula e que precisava fazer uma cirurgia para a retirada dessas pedras. Ela encontrava-se bastante debilitada, muito fraca, pois não conseguia ficar muito tempo em pé. Ficava o tempo todo deitada. Mas, todos nós da família estávamos tranquilo, porque acreditávamos que com a cirurgia ela iria melhorar e voltar a sua vida normal.

Finalmente, minha esposa conseguiu marcar a cirurgia dela no Hospital Universitário, em Aracaju/SE. No dia marcado, minha esposa levou-a ao hospital cheia de esperança. Ao chegar lá, o médico disse para ela que uma pedra da vesícula deslocou-se e que precisava saber onde ela se alojou para depois realizar a cirurgia. Solicitou, então, uma ressonância magnética. Naquele dia minha esposa chegou em casa desesperada, aos prantos, por conta da não realização da cirurgia, uma vez que sua mãe estava cada vez mais ficando sem forças. Na semana seguinte conseguiu fazer o exame dela. 

No dia 15 de outubro, minha sogra ficou muito mal, vomitava muito. Depressa minha esposa levou-a ao Hospital Regional de Lagarto. Ficou internada. Nesse ínterim, conseguiu a transferência dela para o Hospital de Urgência de Sergipe (HUSE), em Aracaju. No dia 17, dá entrada no HUSE. Um médico pede o resultado da Ressonância Magnética, que já estava com minha esposa. Ao olhar o exame o médico foi taxativo: “Sua mãe está com um tumor grande no fígado. Terá que fazer uma biopsia para determinar se ele é benigno ou maligno”. Minutos depois, minha esposa ligou para mim muito triste para me dizer a notícia. Pensei: “Meu Deus, o que aconteceu?” Antes que eu enunciasse a pergunta, veio a resposta do outro lado da linha: “Minha mãe foi diagnosticada com um tumor no fígado”.

São ocasiões na vida em que o chão some debaixo de você. Não sabia exatamente o que pensar. Muito menos que atitude tomar. Decidi orar pela minha sogra. Naquele mesmo dia, meu cunhado, Vanderlan, ao chegar do hospital, veio em casa. Desolado, afirmou que o caso de sua mãe era mais grave do que imaginamos. Pelo estado de minha sogra, logo senti que tratava-se de um câncer terminal, confirmado dias depois. A partir daí começou seu calvário. Ficamos chocados com o diagnóstico.


 A partir da data da confirmação do tumor passaram-se dias de angústia intensa para todos da família que sofreram e acompanharam passo a passo do seu sofrimento. Ela teve paulatinamente perdas verbais, cognitivas e motoras. Naquele momento nós oramos bastante. Muitos crentes adventistas da cidade oraram muito pedindo que Deus a curasse. Mas, ela cada dia piorava, definhava. Em novembro, uma médica que acompanhou minha sogra no hospital, conversou com minha esposa, e disse: “Sua mãe tem quatro meses de vida. Seu câncer é um dos mais agressivo. Não há como fazer cirurgia. E se fizer não é uma cirurgia curativa”. Minha esposa imediatamente ligou para mim aos prantos, chorando desconsoladamente para contar do prognóstico da médica. Seu tumor foi descoberto num estágio avançado, as chances de cura eram nenhuma.


No dia 22 de novembro, ao chegar no hospital, minha esposa encontra sua mãe inerte na cama. Não respondia aos estímulos e com uma respiração ofegante. Chorando bastante, liga novamente para mim, para contar sobre a piora do quadro de sua mãe. No dia seguinte, a médica disse para ela que reunisse a família naquele dia, porque a qualquer momento ela pararia de respirar. Eu e meus cunhados fomos lá, à tarde, daquele 23 de novembro, ver minha sogra. Chegando lá, encontramos um quadro deprimente. Minha sogra respirando no balão de oxigênio, inerte, sem responder a estímulos. Pressentindo que teria apenas algumas horas de vida, convidamos o Pastor David Nery, distrital da IASD Central de Lagarto, para dirigir a cerimônia da unção com óleo na minha sogra. Fizemos a última oração por ela. Foi um dia muito triste. Ela faleceu naquele mesmo dia, 23 de novembro, às 22h30. Cinco minutos depois, recebi o telefonema de Tina, amiga nossa que estava no hospital com minha esposa. O apoio que ela nos deu ao longo desse processo não pode ser traduzido em palavras. Ela avisou-me que dona Nilda acabara de falecer. Não chegou aos quatro meses dados pela médica. Sua morte deixou um grande vazio na família.

Seu corpo foi velado no dia seguinte, na Igreja Adventista do Sétimo Dia Lagarto I. Parentes e amigos chegaram de várias partes. Às 15h00 ocorreu um culto fúnebre, onde se cantou as músicas do Hinário Adventista que dona Janilda gostava de cantar, seguido por um sermão proferido pelo nosso amigo Pr. David Nery. Lembro-me dos rostos condoídos dos visitantes e dos familiares, com suas roupas escuras e com lágrimas nos rostos.

Ela morreu, mas levou consigo a ESPERANÇA de ser ressuscitada na manhã da ressurreição, pois ela era devotada cristã Adventista do Sétimo Dia, Lagarto I, onde atuou durante anos como diaconisa. O apóstolo Paulo, na sua carta aos Tessalonicenses 4:13-18 nos consola com a agradável esperança de uma reunião feliz e eterna com aqueles que morreram, a exemplo de dona Nilda, quando o Senhor Jesus aparecer em glória. Na ocasião, ocorrerão dois dos acontecimentos mais esperados pelos cristãos de todas as eras: a ressurreição dos santos mortos e a transformação dos santos vivos. Como é bom ser cristão adventista e crer na volta de Jesus. O quadro pintado por Paulo será a concretização de todos os que creram e que creem em Jesus e que, vivos ou mortos, aguardam ansiosos por Sua segunda vinda à Terra. Para eles, a morte não é o fim de todas as coisas; é simplesmente um sono de espera pela ressurreição e a vida eterna.

Dona Nilda está dormindo no Senhor agora. Esta separação que nos causa tanta dor não será eterna. Quando nosso querido Jesus voltar em glória e Majestade poderemos reencontrá-la, vê-la-emos novamente “quando este corpo corruptível se revestir de incorruptibilidade, e o que é mortal se revestir de imortalidade, então se cumprirá a palavra que está escrita: Tragada foi a morte pela vitória.”( l cor, 15:54). Esta ESPERANÇA está baseada sobre um sólido e indestrutível fundamento... Sim, ela se baseia na realidade de um Cristo vivo (v.14). A ressurreição do Senhor é o fundamento de nossa esperança (I Ped. 1:3. 2). Assim como Deus, o Pai, trouxe Jesus, nosso Salvador, dentre os mortos na manhã de Sua ressurreição no jardim, fora dos muros de Jerusalém, assim com Ele também trará nossos queridos mortos à vida novamente, quando voltar a segunda vez. Ela também está fundamentada no prometido e esperado retorno do Senhor à Terra (I Tes. 1:10; Atos. 1:10, 11).

Como cristãos, temos um Salvador que conforta os moribundos e voltará um dia para pôr fim à doença, tristeza e morte. Ele nos admoesta: “Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar. E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também” (João 14:1-3).

Caro amigo leitor, já pensou em como seria desalentador se Jesus não voltasse? Se Ele não viesse, as pessoas famintas da África e de outros lugares do mundo continuariam morrendo. O câncer e outras doenças continuariam levando milhões à morte.

Quão gratos podemos ser pela promessa de Jesus: “Voltarei”. Seu segundo advento é uma certeza divina! E que dia será aquele, quando Ele abrir todos os cemitérios do mundo! Erguerá dona Nilda e milhões de outros mortos e nos unirá pela eternidade com nossos queridos. Jesus prometeu tanto aos ressuscitados quanto aos vivos: “Voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também.” Vidas frustradas e solitárias despertarão para a amizade com Jesus através dos tempos eternos. Haverá, então uma feliz e eterna reunião! Viveremos por toda a eternidade sem fim com todos os remidos de todos os tempos. No Mundo do Amanhã que Deus trará para todos os que crerem nele não haverá mais morte. Ele nos promete: “Ele enxugará de seus olhos toda lágrima; e não haverá mais morte, nem haverá mais pranto, nem lamento, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas." (Ap 21:4).

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

COMO SE DISTINGUEM OS 144.000



Dr. Gerardo F. Hasel

Quem são os 144.000 que aparecem no Apocalipse? Esta pergunta tem despertado a curiosidade tanto de leigos como de teólogos. João, o revelador, apresenta este grupo em Apoc. 7 e 14. No capítulo 7, ele vê os 144 mil quando são selados, e, no capítulo 14, vê-os sobre o Monte de Sião. Como leais seguidores de Cristo, ostentam certas características. Aparecem em contraste com os que têm o sinal da besta. (Apoc. 13:16 e 17).

Justo antes da consumação de todas as coisas, os seres humanos estarão divididos em dois grandes grupos. Cada um deles terá seu sinal identificador. O decidir a qual destes grupos vamos pertencer, é um assunto de vida ou morte, que devemos resolver aqui e agora. Deste modo, cada ser humano decidirá seu destino. A quem vamos manifestar lealdade? Que nome vamos ter? Que sinal ou selo vamos possuir? Que caminho vamos seguir?

Várias características importantes identificam os 144 mil que aparecem em Apocalipse 7 e 14. Em primeiro lugar, têm o nome do Cordeiro e o de Seu Pai escritos na fronte. (Apoc. 14:1). Em que se fundamenta a importância desse nome? De acordo com a Bíblia, há íntima relação entre uma pessoa e seu nome. Antigamente o nome representava a natureza e a personalidade de quem o possuía. Visto que os 144 mil levam o nome do Cordeiro e o de Seu Pai, devem, sem dúvida, participar da natureza e personalidade de ambos. São a imagem de Deus (Gên. 1:26 em diante) no mais amplo sentido da palavra.

Ao se considerar um novo nome, está implícito o fato de que quem o ostenta é propriedade de quem o confere. Além disso, implica também a adoção na família de Deus. Toda a pessoa que recebe esses nomes entra numa nova existência, experimenta, por assim dizer, uma mudança de proprietário, e vive sob a autoridade e proteção do Pai amante e de Seu Filho. (Deut. 28:10; Isa. 43:7; 63:19; 65:1; Dan. 9:18, 19). Estas são as vantagens da adoção.

O nome novo é escrito na “fronte” (Apoc. 14:1). Os neurologistas nos dizem que a parte anterior do cérebro, que se acha mais próximo da testa, encerra os centros do pensamento abstrato, da faculdade de raciocinar, da dedução e da lógica. Imagina-se que essa passagem menciona a “testa” por que é a parte do organismo em que se encontra o setor do cérebro onde ocorrem os processos chaves relativos ao pensamento e à razão.

Se esta idéia for correta, é razoável pensar que os que levam este nome têm a verdade tão arraigada em seus pensamentos, como também a essência da natureza do Cordeiro e de Seu Pai, que não há teoria ou suposição, dificuldade ou perseguição, nada debaixo do céu que os pudesse apartar de sua fé e lealdade Àquele que os resgatou com Seu próprio sangue. Permanecerão firmes durante a angústia de Jacó. (Dan. 12:1-3). Sairão incólumes do grande dia da ira de Deus. (Apoc. 6:17). Estarão sob a proteção dAquele que é o Alfa e o ômega. (Apoc. 22:13).

Redimidos Dentre os da Terra

Outra das características dos 144 mil é o fato de que são “redimidos” (Apoc. 14:3). A palavra traduzida “redimidos” em português, em grego é agorazo. Também poderia ser traduzida por “resgatados” ou “adquiridos”. Estes vocábulos foram bem escolhidos porque, em realidade, o Cordeiro pagou com Seu próprio sangue o preço do resgate do pecado e escravidão.

Todavia, junto com a idéia de aquisição surge também o pensamento de separação do mundo. Por um lado, a aquisição dos redimidos é um ato de Deus, realizado por meio de Jesus Cristo, no qual o homem não tem parte alguma, nem mérito a invocar; por outro lado, é um ato de separação “dentre os da terra” (verso 3) e “dentre os homens” (verso 4). (I Cor. 6:20; 7:23; II Ped. 2:1; Apoc. 5:9; 3:18; 13:17; 18:11).

Em contraste com a multidão assinalada com o nome ou o número da besta (Apoc. 13:17), os 144 mil recebem o selo de Deus na fronte. A pergunta que surge ao se chegar a este ponto, é que se cada pessoa que se inteira destes assuntos pode afirmar que foi adquirida por Deus mediante o sangue do Cordeiro. Cremos que o mero conhecimento não basta. Somente os que cumprem as provisões de Deus, que conduzem a salvação e Seu reino, isto é, o remanescente, poderão gozar a salvação. Este remanescente participará da glória eterna por ocasião da consumação de todas as coisas.

As enigmáticas palavras que aparecem em Apocalipse 14:4, onde se diz que estes resgatados “não se contaminaram com mulheres”, pois “são Virgens”, têm sido explicadas de diferentes maneiras. Devido à natureza simbólica do Apocalipse, pareceria prudente chegar à conclusão de que o fato de não se contaminarem com mulheres se refere à decisão de não participarem de práticas idólatras, que em profecia equivale a adultério e fornicação. (Apoc. 2:14, 15, 20-25; 17:1-7; Ezeq. 16: 1-58; 23:1-49). Os 144 mil não tiveram relações ilícitas com “a grande meretriz” (Apoc. 17:1), “a grande Babilónia, a mãe das prostitutas” (verso 5), nem com suas filhas, prostitutas também. Não há relação alguma entre o remanescente e os crentes nas religiões falsas simbolizadas pela mãe e pelas filhas da profecia.

Afirma-se que os 144 mil são “virgens”. A palavra grega da qual provém este termo não dá a idéia de que se trata só de mulheres. O vocábulo pode aplicar-se a ambos os sexos em grego, como também em português. São chamados “virgens” porque levam o sinal da pureza.São castos e têm-se mantido permanentemente incontaminados. Conservam uma fé pura. O fato de que não aceitaram nenhum tipo de relação ilícita com outros organismos religiosos, é um sinal de que têm alcançado êxito em manter-se fiéis em seu pacto com Deus. Só aceitam uma relação: a verdadeira relação de amor e fé com o Pai e com o Cordeiro, que os resgataram da escravidão do mundo e do pecado, adotando-os como filhos e filhas de Deus.

A observação de que “em suas bocas não se achou engano” (Apoc. 14:5), sugere que seu carácter foi examinado. O poder transformador do Cordeiro modificou profundamente estes seres pecaminosos, desonestos e sujeitos ao erro, que não se acha neles atitude enganosa, nem nada que tenha que ver com a desonestidade e a mentira.

Sem Mancha Diante de Deus

A razão por que não se encontra engano nesta última geração de fiéis, reside em seu caráter imaculado. “São sem mácula” (Apoc. 14:5). A palavra grega da qual foi traduzido “sem mancha” é ámomos. Também se pode traduzir por “sem falta”, “sem nódoa” e “sem falha”. Dá a idéia de algo imaculado, tanto no sentido moral como no religioso.

Era propósito de Deus que os membros da igreja cristã primitiva alcançassem esse nível. “Para que fôssemos santos e sem mácula diante dele” (Efés. 1:4), disse Paulo aos efésios. (Veja-se também Efés. 5:22). Os filipenses deveriam ser irrepreensíveis e sinceros” (Fil. 2:15). Afirma-se que Cristo queria apresentar ante o Pai os colossenses “santos e sem mácula e irrepreensíveis” (Col. 1: 22). Os que esperam novos céus e nova terra deveriam ser sem mácula e irrepreensíveis” (II Ped. 3:14). Noé, que viveu “conforme tudo o que Deus lhe ordenou,” (Gên. 6:22) foi declarado irrepreensível e aparece junto com sua família fiel como os únicos sobreviventes da destruição universal ocasionada pelo dilúvio. Noé e sua família constituíam’ o remanescente que sobreviveu por ocasião da primeira destruição do mundo, e por isso mesmo podem ser considerados como um símbolo do remanescente, isto é, dos 144 mil que sobreviverão à segunda destruição do mundo, que ocorrerá por ocasião da segunda vinda de Cristo.

Na nova Jerusalém celestial, cantarão “um cântico novo diante do trono” (Apoc. 14:3). Este cântico novo”, que só eles podem aprender, é o resultado do fato singular de fazerem parte do último grupo de fiéis què passará pela terrível tribulação que constituirá o tempo de angústia de Jacó, para ser testemunhas do regresso de Seu amado e esperado Senhor.

Quem são os 144 mil a que se refere o Apocalipse? A resposta a esta pergunta encontramos em Apoc. 7 e 14. Os 144 mil são seres humanos que constituem o último remanescente fiel. São identificados: 1) por terem o nome do Cordeiro e de Seu Pai escrito na fronte (Apoc. 14:1); 2) por terem sido resgatados dentre os da Terra (versos 3 e 4); 3) por se haverem mantido incontaminados de relações ilícitas com outras organizações religiosas (verso 4); 4) porque possuem sinal de pureza (verso 4); 5) por levarem o sinal da veracidade (verso 5); 6) por levarem o sinal da pureza tanto moral como religiosa (verso 5); e 7) por seguirem o Cordeiro por onde quer que vá (verso 4).

A pergunta: “quem são?” refere-se a nós. Não basta conhecer-mos os sinais de identificação. Muito mais importante que isto é saber se ostentamos ou não esses sinais. Vivemos em íntima comunhão com nosso Senhor, dia após dia, de tal sorte que nossa condição moral e religiosa reflita o Deus Altíssimo? Se assim não for, a mensagem dos 144 mil nos convida a obter essa consagração para que possamos experimentar então o começo da vida eterna, de maneira que possamos passar da morte para a vida (I João 3:14; .2 João 5:24; Efés. 2:1), e possamos contar-nos entre os 144 mil.

FONTE: Revista Adventista de Janeiro de1977.


terça-feira, 15 de novembro de 2016

A PONTA PEQUENA SERIA ANTÍOCO EPIFÂNIO?

 

A maioria das igrejas cristãs interpretam o "chifre pequeno" de Daniel 8: 8 e 9 como sendo Antíoco Epifânio, um rei sírio que governou no II século a. C. No entanto, a Bíblia e a História demonstram que Antíoco não enquadra-se nas especificações proféticas de Daniel capítulo 8. Então, quem é o "chife pequeno" da Profecia de Daniel 8? O Pr. Gilberto Theiss responde com categoria essa questão. Acompanhe o vídeo.

sábado, 5 de novembro de 2016

VIVENDO COM CERTEZA EM TEMPOS DE AFLIÇÃO



Ricardo André

Vivemos num mundo cheio de problemas e sofrimento, que afetam de algum modo a todos, inclusive os filhos de Deus. Estes podem estar sobrecarregados por causa de: 1) Problemas Familiares. A rotina de uma casa em conflito é um dos motivos que mais tem sobrecarregado as pessoas. Relacionamento conjugal incompatível, pais e filhos, genros, noras, sogros e sogras. Alguns dos que leem estas palavras podem testemunhar isso. 2) Problemas Financeiros. As preocupações advindas de uma crise financeira é simplesmente assoladora, principalmente quando não há recursos para se efetuar os pagamentos básicos. Daí surgem as pressões, perde-se o sono e a sobrecarga se multiplica. 3) As doenças e a morte. Tantas são as moléstias que assolam o mundo e o filho de Deus não está imune a estas coisas. A Bíblia descreve a morte como um inimigo da humanidade. Deus nos conta que o último dos nossos inimigos a ser derrotado é a morte (I Co 15:26). A Bíblia ensina que a morte entrou no mundo por causa da desobediência de Adão e Eva. Em Romanos 5:12, escreveu Paulo: "Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram." Deus tomou providências para que o homem comesse da árvore da vida e vivesse para sempre. Quando o homem desobedeceu a Deus, foi privado deste privilégio. Ver Gênesis 3:22 e 23. Depois do pecado todos morrem. 4) Problemas Espirituais. São pessoas que não sabem a origem de tantos problemas e sensações estranhas. Aparentemente não tem motivos, mas na verdade existe uma ação maligna que tira o vigor, desestimula, enfraquece a alma e desvia alguns de Cristo.

Histórias de tragédia e tribulação, dificuldades e provas, pontuam as páginas das Escrituras. De José a Jeremias e de Jó a João Batista, essas crônicas falam de tribulações que afetavam os servos de Deus. Mesmo o Messias, a esperança de Israel, cuja promessa e presença permeiam a Bíblia, é descrito como servo sofredor — um homem de dores e experimentado em trabalhos (Isaías 53:3).

Assim, não é surpreendente que as Escrituras falem do “dia de tribulação”, “tempo” ou “tempos de tribulação” mais de 20 vezes. Através destas referências aos tempos de tribulação, a Bíblia conta uma história particular. O tema é: “Um tempo de aflição qual nunca houve”. A história começa com a sorte de uma mulher chamada Vasti, cujo significado do seu nome era  “a desejável, a amada” que foi sumariamente rejeitada por seu marido e continua com as aventuras de uma meninazinha chamada Ester.

A vida não foi fácil para Ester. Se alguma vez ouviu a suave voz de sua mãe ou sentido seu abraço gentil, não foi por muito tempo. Privada de pai e mãe, ela não teve um genitor presente que se deleitasse em sua conversa infantil, ou se alegrasse com seu crescimento e progresso. Sentimento de perda, separação e pesar eram bastante familiares a essa filha do infortúnio.

O futuro também teria sido negro para Ester se não fosse seu primo mais velho, Mardoqueu. Ele a levou para sua casa e assumiu o papel de pai substituto, enquanto ela crescia sob seu teto rumo à feminilidade. Mal sabiam eles que um dia Ester seria designada pelo Deus de Israel para liderar Seu povo em meio a um tempo de aflição tal qual nunca houve.

Depois que Assuero mandou sua esposa embora, a rainha Vasti; ele procurou uma nova esposa para se tornar rainha. O palácio organizou um concurso onde as mulheres do reino foram convidadas à irem até Susã com o propósito de que uma delas preenchesse o lugar de Vasti. Ver Ester 2:1-4. Ester, que foi criada por Mardoqueu seu primo, um dos cativos que também foi levado de Jerusalém por Nabucodonosor, ganhou o concurso. Ester 2:5-7. Ester, após obter a graça primeiro; de “Hegai, guarda das mulheres", Ester 2:9, depois a graça "de todos que a viram", Ester 2:15 e por fim, e mais importante, a graça do próprio rei, Ester 2:17, ganhou a competição e tornou-se rainha do império medo-persa, que se estendia do norte do Sudão até a Índia. Um fato curioso é que Ester não revelou a ninguém que era judia, conforme a ordem dada por Mardoqueu. Então ninguém, nem mesmo o rei sabia qual era a nacionalidade e religião de Ester.

Em Ester 3:1-5, a trama da história começa a se desenrolar. Mordecai, um judeu, seguindo o mandamento contra a idolatria, recusou curvar-se diante de Hamã, um mero homem. Furioso, Hamã procurou uma forma de se vingar daquilo que considerou uma desfeita. Por seus atos, de certa forma, Mordecai estava testemunhando em meio àqueles pagãos sobre o Deus verdadeiro. Os historiadores nos dizem que seu marido Xerxes ou Assuero não estava inteiramente à altura das exigências administrativas do império. Dependente da sabedoria dos outros, ele tendia a aceitar conselho de qualquer fonte disponível. Então a punha em prática com pouca análise ou ponderação. Assim o rei caiu vítima das maquinações astutas de Hamã, seu oficial favorito, que o levou a baixar um decreto e fixar a data de sua execução. Por esse decreto, não somente o primo de Ester, Mardoqueu, por quem Hamã se sentia desprezado, mas também todos os judeus das 127 províncias do império seriam mortos.

Uma missão ousada

Os judeus já haviam sofrido antes. A escravidão egípcia fora penosa. Um faraó impiedoso reduziu Israel a um bando de escravos servis e ignorantes. Perseguidos por suas carruagens até a beira do mar, quase foram destruídos; mas sobreviveram. Eles suportaram o cativeiro babilônico. Seus bens foram pilhados e queimados, seu templo e cidade destruídos, e seu país ocupado por outro povo. Mas se mantiveram vivos. Porém, nada em seu passado se igualava à severidade da conspiração de Hamã. Essa era uma “limpeza étnica”, o extermínio sistemático de toda uma nação, um genocídio do qual não haveria livramento.

Quando a conspiração de Hamã se tornou conhecida, Mordecai expressou visivelmente sua dor, usando o único ritual religioso judaico mencionado no livro de Ester: “Vestiu-se de pano de saco, cobriu-se de cinza, e saiu pela cidade, chorando amargamente em alta voz” (Et 4:1, NVI). Nesse ínterim, Ester se preparava para viver à altura da acusação de Hamã. Ela se tornaria uma transgressora judia da lei real persa ao entrar heroicamente na presença do rei sem convite, como parte de um plano para anular a trama de Hamã.

Mardoqueu era o responsável em encontrar uma saída. Certamente Ester era uma ótima possibilidade e foi por isso que Mardoqueu pediu a ela. Mas o fato de ele ter pedido à sua prima, não significa que sua confiança estava nela. Sempre esteve em Deus. Veja sua resposta à relutância de Ester: "Não imagines no teu íntimo que por estares na casa do rei, escaparás só tu entre todos os judeus. Porque, se de todo te calares neste tempo, socorro e livramento de outra parte sairá para os judeus, mas tu e a casa de teu pai perecereis; e quem sabe se para tal tempo como este chegaste a este reino?" Ester 4:13-14. Encorajada por Mardoqueu, Ester se ergue em defesa de seu povo e parte numa perigosa missão de salvamento. Ela disse: “Vai, ajunta a todos os judeus que se acharem em Susã, e jejuai por mim, e não comais nem bebais por três dias, nem de dia nem de noite, e eu e as minhas servas também assim jejuaremos. E assim irei ter com o rei, ainda que não seja segundo a lei; e se perecer, pereci.” Ester 4:16.

Há muitas incertezas. Ela precisa estar sozinha na presença do rei. Não haverá mediador; nenhum advogado para defendê-la. Será que Ester fez o possível a fim de preparar-se para esse momento? Será ela bem-sucedida? Ela sabe que é a esposa preferida do rei. Com suas próprias mãos, Xerxes já pusera uma coroa em sua cabeça e lhe dera um lugar ao lado direito do trono. Mas será que o rei a aceitará nessa ocasião? Cheia de pressentimentos, Ester luta com a dúvida e o conflito íntimo. Esse era seu tempo de tribulação tal como nunca houve. Ela sabe que pode sobreviver somente se sua defesa for mais forte do que o maior desafio. Ela reúne seus recursos:

   a) Possível acesso direto ao rei.

   b) Apoio pessoal do primo Mardoqueu.

   c) Apoio da comunidade e orações dos judeus que jejuavam.

   d) Sua própria fé no Deus de Israel.

Assim, Ester vai ao encontro do rei. Ela faz o percurso até o salão de audiência com passos medidos, com a esperança de Israel brotando do coração e os princípios de sua fé perpassando em seu cérebro. “Mas a salvação dos justos vem do Senhor; Ele é a sua fortaleza no tempo da angústia” (Salmo 37:39). “O Senhor é bom, uma fortaleza no dia da angústia, e conhece os que confiam nEle” (Naum 1:7). “Ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; ainda que falhe o produto da oliveira, e os campos não produzam mantimento; ainda que o rebanho seja exterminado da malhada e nos currais não haja gado, todavia eu me alegrarei no Senhor: exultarei no Deus de minha salvação. O Senhor Deus é minha força. Ele fará os meus pés como os da corça, e me fará andar sobre os meus lugares altos” (Habacuque 3:17-19).

Quando o rei viu a rainha Ester no pátio, agradou-se dela e estendeu-lhe o cetro de ouro. O rei a admitiu e aceitou o convite dela para um banquete. Ester então tomou a dianteira no drama enfrentado pelos exilados judeus em toda a Pérsia. Nessa história, Ester mostrou abnegação e heroísmo (Et 4:16), tato (Et 5:8) e coragem (Et 4:6).

“Por intermédio da rainha Ester, o Senhor efetuou um poderoso livramento em favor de Seu povo. Numa ocasião em que parecia que ninguém poderia salvá-lo, Ester e as mulheres associadas a ela, por meio de jejum, oração e ação imediata, enfrentaram a questão e trouxeram salvação a seu povo.

“O trabalho das mulheres em conexão com a causa de Deus, nos tempos do Antigo Testamento, ensina lições que nos habilitam a enfrentar emergências na obra de Deus hoje. Talvez não sejamos levados a uma situação tão crítica e notória como o povo de Deus no tempo de Ester. Muitas vezes, porém, mulheres convertidas podem desempenhar parte importante em posições mais humildes” (Comentários de Ellen G. White, Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, v. 3, p. 1290, 1291).

Vitória para o povo de Deus

A trama termina com uma vitória retumbante para Ester e o povo de Deus. Seu temor cede lugar ao regozijo e o jejum se transforma em contentamento. Uma festa anual é estabelecida, fixando para sempre o triunfo na memória de Israel.

Mas há algo faltando nesse livro. Onde está o capítulo contando que o homem de Deus, o profeta, entrou na cidadela de Susa usando um cinto de couro e uma capa de pelos de camelo? Onde está o olhar penetrante e o dedo ossudo apontando diretamente para o rei? Onde está o relato de sua mensagem que diz: “Assim diz o Senhor...” Onde está o registro da visão que Xerxes teve quando não podia dormir? Não há uma grande imagem e uma pedra cortada sem mãos para ele, nem mesmo uma pequena imagem?

Onde estava Deus quando Seu povo provou “um tempo de angústia qual nunca houve”? Curiosamente, não há menção dEle em parte alguma dos dez capítulos do livro de Ester. Isso realmente não é tão surpreendente, pois Deus sempre parece oculto em tempos de tribulação e Sua presença muito distante. Quanto maior a tribulação, menos capazes somos de vê-Lo. Quando maior a prova, mais lutamos para confiar no Senhor e crer em Sua infalível providência.

Parecia que Ester e os judeus de seu tempo não usufruiriam de uma especial intervenção divina para socorrê-los durante sua grande prova. Tiveram de apoiar sua fé na história, no registro do trato de Deus com eles no passado e em sua herança, e nas divinas provisões em que poderiam suster-se no presente. Essas sempre estariam disponíveis ao povo de Deus durante os séculos de aparente indiferença e silêncio divino. O livro de Ester está na Bíblia para nos encorajar nesse sentido.

Conhecemos um pouco da doutrina bíblica sobre a soberania de Deus onde afirma que Deus é Todo Poderoso. Ele está no controle completo de todas as coisas; do passado, presente e futuro e tudo o que acontece não foge do Seu conhecimento. A doença, por exemplo, é uma manifestação de dois grandes males; moral e natural. O mal moral é a desumanidade do homem para com o homem. O mal natural é composto de coisas como; catástrofes naturais e doenças físicas. Tanto um como outro tem a sua origem no pecado. E quer, queiramos ou não, temos que conviver com a presença do câncer do pecado até a volta de Cristo.

Quando Adão pecou, ele condenou toda a humanidade a sofrer as consequências do pecado, uma das quais é a doença. Em Romanos 8:20-22 lemos: "Pois ela foi submetida à futilidade, não pela sua própria escolha, mas por causa da vontade daquele que a sujeitou, na esperança de que a própria natureza criada será libertada da escravidão da decadência em que se encontra para a gloriosa liberdade dos filhos de Deus. Sabemos que toda a natureza criada geme até agora, como em dores de parto."

Enquanto aqui estamos Deus usa a doença e outros males para realizar o Seu propósito soberano, para glorificar a Si mesmo e para exaltar o Seu santo nome. Quando Deus deseja, Ele cura doenças. Jesus passou por Israel curando toda sorte de doenças e enfermidades, ver Mateus 4:23, e até mesmo ressuscitou Lázaro de entre os mortos. E, quando Deus permite sofrimentos como método de disciplina, Ele tem o propósito de salvar. Carecemos, como Ester, José, João Batista, Jó e tantos outros personagens bíblicos, de não perdermos a fé em face do sofrimento, das provas.

“O coração mais feliz é o que tem a Cristo como seu hóspede constante. O lar mais feliz é aquele em que a bondade é o princípio dominante. (...) Na oficina em que se manifesta a presença celeste de Cristo, os obreiros serão os mais dignos de confiança, os mais fiéis, e os mais eficientes. São ali vistos o temor e o amor de Deus”.  (Ellen G. White, Carta 48, 1897).

“Não há, neste mundo conforto nem felicidade sem Jesus. Reconheçamo-Lo como nosso Amigo e Salvador. (...) Há nEle encantos incomparáveis. Oh! possamos nós viver neste breve período de graça, de maneira tal que reinemos com Ele por todas as eras infindas da eternidade!” (Ellen G. White, The Youth’s Instructor, 12 de Fevereiro de 1903).

Caro amigo leitor, há muitas pessoas e crentes que o seu sorriso esconde suas lágrimas, e a maquiagem esconde a sua dor. Assim como Deus interviu na vida de Seu povo no tempo de Ester, Ele quer lhe ajudar também, Ele quer confortar e curar o seu coração. Independente da dor que você carrega, converse com Deus, entregue-se a Ele e confie nele, como Ester e Mordecai. Quando sofremos, Deus sofre conosco e isso é maravilhoso. Veja este texto: “Nosso Pai celestial sofre juntamente com Seus filhos. Deus sente simpatia com o mundo de miséria.” (Ellen G. White, Educação, 263).

E possível que tenhamos que conviver com alguns de nossos problemas até ao fim da nossa vida. E, possivelmente, não entenderemos bem a razão do nosso sofrimento, “Portanto, nada julgueis antes de tempo, até que o Senhor venha, o qual também trará à luz as coisas ocultas das trevas, e manifestará os desígnios dos corações; e então cada um receberá de Deus o louvor.” I Coríntios 4:5, mas quando tudo estiver restaurado, reconheceremos que Deus tinha razão em tudo que acontece na nossa vida.  Portanto, em meio às tribulações da vida podemos confiar na maravilhosa promessa da Bíblia: “Mas, nos dias desses reis, o Deus do céu levantará um reino que não será jamais destruído; e este reino não passará a outro povo; esmiuçará e consumirá todos esses reinos, mas ele mesmo subsistirá para sempre.” Daniel 2:44

“Mas os santos do Altíssimo receberão o reino, e o possuirão para todo o sempre, e de eternidade em eternidade.” Daniel 7:18. Este é o reino de Deus que vai ser estabelecido por ocasião da volta de Jesus. Quando a trombeta de Deus soar, por ocasião da vinda de nosso Senhor, os que morreram em Cristo ressuscitarão e os vivos serão transformados e subirão ao céu com Deus e os anjos. Eis o texto: “Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor.” I Tessalonicenses 4:16,17.

O livro Patriarcas e Profetas resume muito bem sobre o reino final: “O grande plano da redenção tem como resultado trazer de novo o mundo ao favor de Deus, de maneira completa. Tudo que se perdera pelo pecado é restaurado. Não somente o homem é redimido, mas também a Terra, a fim de ser, a eterna habitação dos obedientes. Durante seis mil anos, Satanás tem lutado para manter posse da Terra. Agora se cumpre o propósito original de Deus ao criá-la. “Os santos do Altíssimo receberão o reino, e possuirão o reino para todo o sempre, e de eternidade em eternidade”. Daniel 7:18”. (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, 243).

Depois do milênio, que começa por ocasião da volta de Jesus (Ap 201-5), quando Deus criar Novos Céus e Nova Terra, todo o universo estará em perfeita harmonia, pois na terra já não reinará o pecado (Ap 21:1-5). Apenas uma lembrança vai permanecer: “Nosso Redentor sempre levará os sinais de Sua crucifixão. Em Sua fronte ferida, em Seu lado, em Suas mãos e pés, estão os únicos vestígios da obra cruel que o pecado efetuou. O grande conflito terminou. Pecado e pecadores não mais existem. O Universo inteiro está purificado. Uma única palpitação de harmonioso júbilo vibra por toda a vasta criação. DAquele que tudo criou emanam vida, luz e alegria por todos os domínios do espaço infinito. Desde o minúsculo átomo até ao maior dos mundos, todas as coisas, animadas e inanimadas, em sua serena beleza e perfeito gozo, declaram que Deus é amor.” (Ellen G. White, O Grande Conflito, 674, 678).