Teologia

quarta-feira, 30 de julho de 2014

DESMASCARANDO O CACP – O VERDADEIRO CARÁTER DO CENTRO APOLOGÉTICO DE PESQUISAS E DO INSTITUTO CRISTÃO DE PESQUISAS – ICP



Por: Saulo Henrique S. Caldas

INTRODUÇÃO

Existe um grupo de pessoas anunciando serem apologistas, que por definição Aureliana é a pessoa que se utiliza de um discurso para justificar ou defender algo. Todavia, os tais apologistas que mencionarei abaixo, bem como sua claque, destacam-se pelas “acusações” às outras formas de crenças, principalmente às doutrinas da Igreja Adventista do Sétimo Dia.

Estes “doutores da lei” – expressão usada na Bíblia para os fariseus intelectuais – dedicam-se exaustivamente a não revelar JESUS aos seus semelhantes, mas se propuseram sim a demonstrar verdadeira aversão aos que com eles não concordam nos pontos doutrinários, usando de meios inidôneos ao caráter e espírito cristãos, o que se pode aferir através de seus próprios artigos.

I – A PREOCUPAÇÃO MAIOR DOS APOLOGISTAS DO CACP E DO ICP

Quando Cristo veio ao mundo, Seu discurso de relações humanas é sem par. Disse:

“Um novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como Eu vos amei.” João 13:34

JESUS combatia a discórdia e nunca incentivava as contendas por quaisquer motivos. Amava a paz e qualquer de Seus seguidores imitar-Lhe-á o exemplo.

“Bem-aventurados os pacificadores”, ensinou, “porque eles serão chamados filhos de Deus.” Mateus 5:9

 Somente aqueles que amam verdadeiramente a Deus poderão amar verdadeiramente ao próximo.

“Nisto conhecemos que amamos os filhos de Deus, se amamos a Deus e guardamos os seus mandamentos.” I João 5:2

Em oposição a este ensino, está o Centro Apologético de Pesquisas e o Instituto Cristão de Pesquisas. Semelhante aos fariseus dos tempos de JESUS, eles professam fé na Bíblia, quando na prática anulam seus ensinos vivendo justamente o oposto do que pregam, acobertando-se com o manto da hipocrisia. Importam-se não em irmanar com os semelhantes, mas em se distinguir destes em detrimento de suas conclusões intelectuais confusas e sem sentido com relação às colunas da crença que desprezam.

Estes falsos ensinadores são verdadeiros lobos com pele de ovelhas, mas atribuem tal característica aos adventistas e outros com quem discordam. Não é difícil verificar quem é quem neste joguete de caça ao rato. Basta olhar a conduta dos professos ministros do ICP e do CACP, que longe está de apontar para a cruz de Cristo e nela meditar e refletir. A preocupação destes “doutores” é encontrar motivos em outras crenças para qualifica-las ou não como “heréticas,” atitude eclesiástica bastante característica da idade medieval, e estranha para quem se diz “protestante.”

Ao responder ao questionamento: “É a Igreja Adventista Uma Seita?”, os apologistas – “Presb. Paulo Cristiano” e “Pr. João Flávio Martinez”, desdobraram-se com o fim de demolir a base da fé adventista, através de uma análise superficial das doutrinas e com afirmações espúrias a respeito de suas crenças, visando levar os leitores a responderem positivamente à sua pergunta perniciosa e indutiva.

Dentre todas as posições a respeito do adventismo mencionadas em seu artigo pernicioso, os “apologistas sádicos” tomam parte nessa:

“O MOVIMENTO ADVENTISTA NÃO PASSA DE UMA IGREJA PSEUDOCRISTÃ COM DOUTRINAS HETERODOXAS E, PORTANTO PRECISA SER EVITADA PELOS EVANGÉLICOS.”

A voz do Dragão se faz ouvir neste texto. O mesmo sentimento de superioridade dos Judeus em relação aos outros povos é expressa na ideologia dos apologistas. Para estes, os adventistas precisam ser “evitados pelos evangélicos.” Assim, estes devem receber a convicção deles de que os adventistas não passam de uma “heresia.” O que isso nos lembra na história da Igreja Medieval? Perseguição fanática, irracional e fundamentada na mesma rocha da Inquisição que matou milhares “em nome de Deus.”

Disse o profeta João:

“O dragão [Satanás] irou-se contra a mulher [Igreja], e foi fazer guerra ao resto de sua descendência [remanescente da fé Apostólica], os que guardam os mandamentos de Deus, e mantêm o testemunho de Jesus.” Apocalipse 12:17

A vida dos “apologistas” é perseguir com o intelecto a fé adventista, buscando encontrar nela erro de fé e doutrina e levar os menos esclarecidos a repudia-la e mesmo abomina-la. Será esse sentimento e essa conduta um fruto do Espírito? Será isso obra de alguém convertido verdadeiramente a Cristo? Ou será o literal cumprimento da profecia mencionada? Que outra razão poderosa se pode dar a uma investida contra os que “guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus”, senão sob a liderança do príncipe do mal?

Ademais, o mesmo tipo de acusação que os apologistas fazem ao adventismo, foi feita contra o apóstolo S. Paulo, quando Tertulo o declarou herético, chamando-o de “promotor de sedições entre todos os judeus, por todo o mundo, e chefe da seita dos nazarenos.” Mas Paulo declarou, com verdade, o que hoje é um dos fundamentos da fé adventista:

“Confesso-te isto: que, seguindo o caminho a que eles chamam seita, assim sirvo ao Deus de nossos pais, crendo tudo quanto está escrito na lei e nos profetas. Tendo esperança em Deus, como estes mesmos também esperam, de que há de haver ressurreição tanto dos justos como dos injustos. Por isso procuro sempre ter uma consciência sem ofensas diante de Deus e dos homens.” Atos 24:14-16

Mesmo o apóstolo Pedro, que outrora fizera distinção entre povos achando estar a cumprir a vontade de Deus, corrigiu seu erro ao afirmar:

“Na verdade reconheço que Deus não faz acepção de pessoas.” Atos 10:34

Tal experiência do Apóstolo de Cristo parece não surtir efeito na denominação dos apologistas. Ao revés, eles incitam os seus rebanhos “contra” a Igreja Adventista.

II – A ANTI-IRMANDADE DOS APOLOGISTAS SÁDICOS

Os apologistas sádicos também preferem não chamar os adventistas de “irmãos.” Vejamos que interessante sua colocação:

“… MUITOS TÊM SE APROXIMADO DOS ADVENTISTAS NÃO MAIS COM OLHOS PRECONCEITUOSOS, MAS COMO IRMÃOS.”

Estes “doutores” da lei falaram uma verdade: a de que se não mais enxergarem os adventistas com OLHOS PRECONCEITUOSOS, o notariam como IRMÃOS. Mas os tais apologistas seguem o caminho do preconceito, do orgulho, mesmo sabendo do defeito. Pretendem entrar no Céu assim: com um caráter não transformado pela graça redentora de Cristo.

“Sempre houve uma classe que, mostrando-se embora muito piedosos, ao invés de prosseguir no conhecimento da verdade, fazem consistir sua religião em procurar algum defeito de caráter ou erro de fé naqueles com quem não concordam. Tais pessoas são a mão direita de Satanás. Os acusadores dos irmãos não são poucos; e estão sempre em atividade quando Deus está a operar e Seus servos Lhe estão prestando verdadeira homenagem. Eles darão interpretação falsa às palavras e atos dos que amam a verdade e lhe obedecem. Representarão os mais ardorosos, zelosos e abnegados servos de Cristo como estando enganados ou sendo enganadores. É sua obra representar falsamente os intuitos de toda ação verdadeira e nobre, fazer circular insinuações e despertar suspeitas no espírito dos inexperientes. De todo modo imaginável procurarão fazer com que o que é puro e justo seja considerado detestável e enganador.” – O Conflito dos Séculos, pág. 519.

“Ninguém, todavia, necessita ser enganado em relação a eles. Pode-se facilmente ver de quem são filhos, o exemplo de quem seguem, e a obra de quem fazem. “Pelos seus frutos os conhecereis.” Mat. 7:16. Seu procedimento assemelha-se ao de Satanás, o odioso caluniador, “o acusador de nossos irmãos”. Apoc. 12:10. – Ibdem,pág. 519/520.

III – AFIRMAÇÕES ESPÚRIAS DOS APOLOGISTAS SÁDICOS SOBRE A DOUTRINA ADVENTISTA

Como se não bastassem o desenvolver um espírito de acusação satânico em face dos adventistas, que certamente eles acreditam não pertencem ao rol dos “Filhos de Deus”, insinuam esses algozes espirituais doutrinas estranhas ao adventismo como se fizesse parte integrante de sua doutrina.

Analisemos:

“… A MACIÇA CAMPANHA QUE VEM SENDO EMPREENDIDA PELOS ADVENTISTAS JÁ HÁ ALGUNS ANOS COM O INTUITO DE LIMPAR SUA IMAGEM NEGATIVA HERDADA DO PASSADO E SE APROXIMAR DOS EVANGÉLICOS. O ECUMENISMO PREGADO POR ELES TEM DADO CERTO.”
Eles afirmam que o adventismo prega o “ECUMENISMO”, pretendendo assim se aproximar dos Evangélicos. Sarcasmo solene! Verdadeiro estorvo à propagação da ordem evangélica estabelecida por Deus a todos os povos, e afirmação errônea a respeito das crenças adventistas, o que mostra o despreparo destes “doutores da lei” a respeito da profundidade do entendimento Bíblico à luz do adventismo.

Para refutar esse engodo anunciado pelos apologistas, citemos o que Ellen G. White, considerada pelos adventistas como profetiza em face do entendimento adventista sobre o “Dom de Profecia”, declara a respeito do ecumenismo:

“Há anos, (….) que nas igrejas protestantes se vem manifestando poderoso e crescente sentimento em favor de uma união baseada em pontos comuns de doutrinas. Para conseguir tal união, deve-se necessariamente evitar toda discussão de assuntos em que não estejam todos de acordo, independentemente de sua importância do ponto de vista bíblico. … Quando as principais igrejas …, ligando-se em pontos de doutrinas que lhes são comuns, influenciarem o Estado para que imponha seus decretos e lhes apóie as instituições, … a aplicação de penas civis aos dissidentes será o resultado inevitável.” – O Conflito dos Séculos, pág. 444/445.

O adventismo longe de pregar o ECUMENISMO, entende-o como nocivo à liberdade de consciência e religiosa, em face da experiência negativa demonstrada no passado, como visto acima. Todavia, o fato de não adotar uma posição favorável ao ecumenismo não dá a ninguém o direito de execrar a fé alheia, mas sim o de respeitá-la e amavelmente introduzir um pouco de luz onde há trevas. Assim agiu Lutero, o expoente da Reforma e influenciador da fé adventista, ao declarar:

“Deus faz mais por Sua Palavra só, do que vós e eu e o mundo inteiro por nossa força unida. Deus Se apodera do coração, e tomando o coração, tudo está ganho. … Pregarei, discutirei, escreverei; mas não constrangerei a ninguém, pois a fé é ato voluntário. … Devemos deixar o caso nas mãos de Deus. Sua Palavra deve agir, e não nós. E por que assim? perguntareis. Porque eu não retenho o coração dos homens em minhas mãos, como o oleiro retém o barro. Temos o direito de falar: não temos o direito de agir. Preguemos; o resto pertence a Deus. Devesse eu empregar a força e que ganharia? Momice, formalidade, arremedos, ordenanças humanas e hipocrisia. … Mas não haveria sinceridade de coração, nem fé, nem caridade. Onde faltam estas três, falta tudo, e eu nada daria por semelhante resultado.” - D’Aubigné. Citado em: “O Conflito dos Séculos, pág. 189/190.

Têm os apologistas sádicos tido tal atitude, digna dos mais dignos nomes da Reforma e da Bíblia? Os fatos respondem irrefutavelmente a questão.

Outrossim, convém salientar que o fundamento do ecumenismo é a união entre as Igrejas em seus pontos comuns, esquecendo as divergências. Tal não é a proposta adventista, visto que o sábado é a pedra de toque especialmente controvertida entre a Igreja Adventista do Sétimo Dia e as demais denominações.

“A fim de conseguir para as instituições e usos da igreja o apoio do Estado, os protestantes estão a seguir as pegadas dos romanistas. E o que dá maior significação a este movimento é o fato de que o principal objeto visado é a obrigatoriedade da observância do domingo, prática que se originou com Roma, e que ela alega como sinal de sua autoridade. É o espírito do papado – espírito de conformidade com os costumes mundanos, com a veneração das tradições humanas acima dos mandamentos de Deus – que está embebendo as igrejas protestantes e levando-as a fazer a mesma obra de exaltação do domingo, a qual antes delas fez o papado.” – O Conflito dos Séculos, pág. 573.

“Não é sem motivo que se tem feito nos países protestantes a alegação de que o catolicismo difere hoje menos do protestantismo do que nos tempos passados. Houve uma mudança; mas esta não se verificou no papado. O catolicismo na verdade em muito se assemelha ao protestantismo que hoje existe; pois o protestantismo moderno muito se distancia daquele dos dias da Reforma.” – Ibdem, pág. 571.

Está tão nua a falsidade na afirmativa de que o Adventismo prega o Ecumenismo que negar os fatos implica em violência à consciência.

IV – A IGNORÂNCIA UTILIZADA COMO INSTRUMENTO DAS FALSAS ACUSAÇÕES DOS APOLOGISTAS, REBATIDAS PELOS FATOS DA HISTÓRIA DA HUMANIDADE E DA PROFECIA BÍBLICA.

Ao passo, porém, que nua está esta falsidade acima comentada, as demais que serão analisadas parece mesmo ter perdido a epiderme.

Os insanos apologistas do CACP declararam que o fato de os adventistas considerarem-se a única Igreja verdadeira e portadora da mensagem apocalíptica (1), o que ocasionou um “orgulho denominacional” (2), passando a atacá-los de prosélitos e desonestos (3).

Tais conclusões destes “doutores da lei”, refletem a completa Ignorância da história da Igreja desde o primeiro século até o presente momento à luz da Revelação do Apocalipse, causando confusão na cabeça alienada dos apologistas insanos, (verdadeiros doutores em “heresias” e “seitas”), que interpretam arrogantemente e ignorantemente as declarações dos expositores Adventistas nas Revistas e demais publicações a respeito do “sentimento adventista” em relação à causa que Deus lhes designou cumprir no papel profético, e dos resultados positivos dos trabalhos evangelísticos realizados.

Mister salientar que não se encontra nenhuma Igreja no mundo, seja qual for a denominação, que não anuncie ter a “verdade.” Em meio a tantas Igrejas, Deus conservaria a verdade na íntegra, mesmo após a apostasia ocorrida durante as trevas morais das Idade Média, conforme demonstraremos.

Jesus deixou evidenciado que contra a Igreja por Ele edificada “não prevaleceriam as portas do inferno.” Mat. 16:18. No Apocalipse, a revelação foi dada aos homens. Uma das mais incríveis profecias deste livro é essa: “E vi quando o Cordeiro abriu um dos sete selos …” Apoc. 6:1 . Ela descreve a progressão do Cristianismo na história da humanidade. Para acharmos a verdade, é importante detectar o momento no qual a inserção do erro aconteceu na história do Cristianismo. O Cordeiro da profecia é Jesus, abrindo os selos da história cristã. Não é revelação por Igreja humana, mas Jesus quem o revelou no Apocalipse.

João, à quem foi dada a visão, olhou para cima e contemplou 04 cavaleiros cavalgando no Céu. A profecia na bíblia utiliza símbolos. “Uma imagem vale mais do que mil palavras.” Deus usa símbolos proféticos para nos ajudar a entender a história sucintamente. A progressão do Cristianismo está registrado nesses cavaleiros.

O 1º Cavaleiro era um Cavalo Branco:

 “Olhei, e eis um cavalo branco; e o que estava montado nele tinha um arco; e foi-lhe dada uma coroa, e saiu vencendo, e para vencer.” Apoc. 6:2

Na Bíblia, João viu a Igreja Cristã do Novo Testamento, os primeiros apóstolos pregando. Cavalos eram símbolo de triunfo. Geralmente os generais romanos saiam cavalgando para conquistar seus inimigos; Deus deu estes símbolos às pessoas daquela época para que pudessem compreender o sentido das profecias. João estava exilado na Ilha de Patmos, pelos Romanos, à época de escrever o Apocalipse. Assim também, Jesus foi descrito como triunfante, armado com a espada do espírito, cavalgando pelo primeiro século, na Igreja Cristã. O Cavalo branco, representa a fé cristã, pura, guiada pelo próprio Cristo, derrotando o poder militar de Roma.

No Novo Testamento, a cor branca simboliza a pureza da fé apostólica. Uma Igreja com doutrinas puras e verdadeiras. Em Apocalipse, capítulo 12, Deus muda o simbolismo, apresentando a Igreja pura como “uma noiva fiel ao marido.” A Igreja de Deus fiel a Cristo. Uma mulher [Igreja] que não se prostitui, saindo atrás do mundo, abandonando seu marido [Jesus] – Efésios 5:24.

Os 12 discípulos [as 12 estrelas na coroa da cabeça da mulher] levaram o Evangelho até os confins da Terra e a Igreja crescia:

“… e cada vez mais se agregavam crentes ao Senhor em grande número tanto de homens como de mulheres.” Atos 5:14

Quando a Igreja ensinava a doutrina pura, baseada unicamente na Bíblia, a Igreja crescia; quando a fé da Igreja do novo testamento baseava-se nas escrituras, Deus honrou-as e abençoou-as. Satanás viu a Igreja crescendo e triunfando. O modelo dos discípulos de Jesus era:

“Importa antes obedecer a Deus que aos homens.” Atos 5:29

Satanás, sabendo disso, atracou-se dramaticamente contra a Igreja Cristã.

Entramos na Segunda fase [100 D.C até 323 D.C], onde Jesus abre o segundo selo:

“E saiu outro cavalo, um cavalo vermelho; e ao que estava montado nele foi dado que tirasse a paz da terra, de modo que os homens se matassem uns aos outros; e foi-lhe dada uma grande espada.” Apoc. 6:4

O Cavalo Vermelho simboliza sangue. A Espada do cavaleiro manchou-se do sangue dos Cristãos. Foi a época da grande perseguição dos que detinham o testemunho de Jesus. A Igreja foi perseguida. Os Cristãos foram mortos na estaca, jogado aos leões. Houve “uma fé manchada de sangue.” Os Exércitos Romanos marcharam contra a primeira Igreja, comandados pelo Imperador Romano Diocleciano. Os Cristãos morreram queimados vivos nas fogueiras e foram destroçados vivos nas arenas pelas feras, apenas porque seguiram o testemunho de Jesus. Pessoas hoje, têm medo de tomar uma decisão ao lado de cristo; de ser um verdadeiro cristão, por medo, receio ou preconceito. Observem, porém, o que os primeiros cristão enfrentaram ?! As pessoas, hoje, querem um cristianismo mais fácil, um mundo mais simples e mais cômodo. Mas cada prova torna nossa fé mais forte. Os mártires não enfrentaram os leões sozinhos, nem a tortura. Cada vez que chegamos a Deus, Ele nos dá o poder e a força para fazer aquilo que precisamos fazer.

“O Sangue do cristão é semente” [apologia de Tertuliano]. O Testemunho dos mártires desencadeou a fé inibida em muitos corações. A cada cristão que sucumbia, outros três surgiam para defender a verdade. Satanás enfurecia-se cada vez mais com os cristãos.

Inicia-se a terceira fase descrita na profecia [ 323 D.C – 536 D.C ]: “O Cavalo Preto (Uma Fé Comprometida)” – O inimigo, ao perceber que não venceria os cristãos utilizando-se da violência, resolveu mudar de estratégia. Ele raciocinou que “se o cristianismo não vem ao paganismo, o paganismo vai ao cristianismo.” O Apóstolo Paulo previne sobre isso:

“Cuidai pois de vós mesmos e de todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele adquiriu com Seu próprio sangue. Eu sei que depois da Minha partida entrarão no meio de vós lobos cruéis que não pouparão rebanho, e que dentre vós mesmos se levantarão homens, falando coisas perversas para atrair os discípulos após si.” Atos 20:28-30

Compromissos entrariam na Igreja Cristã. Esta cresceria e se tornaria popular. Pagãos entrariam na Igreja. A profecia de Daniel alerta sobre isso:

“Lançou a verdade por terra; e fez o que era do seu agrado, e prosperou.” Dan. 8:12

O Império Romano estava se desmembrando e os pagãos invadiram o Império. As tribos Bárbaras vieram do Norte nas grandes invasões germânicas. Os chefes das Igrejas e os chefes de Estado se uniram para salvar o Império e as doutrinas da Bíblia, utilizadas como base da fé apostólica, começaram a ser alteradas, para confortar os pagãos que na Igreja adentravam. Começaram a criação e inserção de Dogmas na Igreja e esta alega ter autoridade para mudar as Escrituras. A Salvação em Jesus foi substituída pelas exigências da Igreja. Substitutos foram criados para os mandamentos de Deus e para os cargos da Igreja. No pensamento de confortar os pagãos dentro da Igreja, os concílios “permitiram” a inserção de algumas crenças oriundas do paganismo [culto a deuses], harmonizando-as com os santos. Exemplo disso é a Estátua de São Pedro, na Catedral de São Pedro. Esta estátua, originalmente, era parte de um sistema pagão e chamava-se Júpiter. Sobre a cabeça da estátua, tem uma imagem condizente ao “deus sol”, um deus pagão. Desse modo, imagens foram retiradas do paganismo e inseridas nas Igrejas Cristãs para serem cultuadas. Mas a Bíblia deixou bem claro:

“Não farás para ti imagem de escultura, nem figura alguma do que há em cima no céu, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás diante delas, nem lhes prestará culto.” Êxo. 20:4-5

Deus queria que nos ajoelhássemos diante de Seu trono para que o Espírito Santo entrasse em nossas mentes, em oração. Mas os pagãos sempre tiveram um grande número de deuses e sentiam-se mais confortáveis orando através de ídolos. Utilizavam os ídolos como intermediários para obter os favores divinos e, a partir disso, as imagens de santos passaram a ser visto como mediadores, interpretando as orações diante de Deus, deixando de lado o Ministério do Espírito Santo.

As mudanças começaram a acontecer durante os primeiros séculos. Daniel profetizara que Satanás operaria para fazer mudanças na Lei de Deus:

“Cuidará em mudar os tempos e a lei.” Daniel 7:25 

A pergunta foi feita: “Como os pagãos poderiam se sentir mais confortáveis na Igreja?”

Os Dez Mandamentos apontam para a observância religiosa do Sábado. Os apóstolos, guardaram a Lei do Senhor, guiados pelo Testemunho de Jesus. Por sua vez, os pagãos adoravam aos seus deuses no “dia do Sol” [Domingo]. A Igreja estava se tornando popular e grande número de pagãos foram entrando nela e, junto a eles, suas crenças. Ao esbarrarem com o Mandamento da Bíblia para a observância do Sábado do Senhor, tormentas internas ameaçavam o crescimento do poder da Igreja e do Estado Romano.

“Foi dito por Eusébio que o Imperador Constantino, para recomendar a nova religião aos pagãos, transferiu para a Igreja os ornamentos externos, com os quais estavam acostumados em sua religião” – Desenvolvimento da Doutrina Cristã, pág. 372.

 Mas “Constantino não poderia abandonar a proteção da luz brilhante” e veio, juntamente a seus exércitos a se tornar Cristão, mantendo, no entanto, seus costumes pagãos, adorando ao deus sol, no dia do sol [Domingo]. Por sua vez, há um Mandamento:

“Porque em seis dias fez o Senhor o céu e a terra, o mar e tudo o que neles há, e ao sétimo dia descansou; por isso o Senhor abençoou o dia do sábado, e o santificou.” Êxodo 20:11

Foi escrito com o dedo de Deus, em tábuas de pedra, para jamais ser apagado [Êxo. 31:18].

“A retenção do antigo nome pagão de ‘Dies Solis’ ou ‘Domingo’, se deve em grande parte à união dos sentimentos pagãos e cristãos, onde o primeiro dia da semana foi recomendado por Constantino para seus súditos pagãos e cristãos, como o dia venerável do sol.” – História da Igreja Ocidental. Pág. 184.

Sentimentos pagãos e cristão se uniram, como em um compromisso. Mas, note o que a Bíblia diz, lá no Gênesis:

“Abençoou Deus o sétimo dia, e o santificou; porque nele descansou de toda a sua obra que criara e fizera.” Gên. 2:3

Satanás estava atacando o Criador e a Bíblia no período do compromisso. No Antigo Testamento, Ezequiel advertiu ao líder religioso de Israel sobre a profanação do Sábado. Esse princípio se aplica igualmente ao Século 4º de nossa era. Vejamos:

“Os seus sacerdotes violentam a minha lei, e profanam as minhas coisas santas; não fazem diferença entre o santo e o profano, nem ensinam a discernir entre o impuro e o puro; e de meus sábados escondem os seus olhos, e assim sou profanado no meio deles.” Ezequiel 22:26.

O Sábado é o memorial da Criação. Um dia que o próprio Deus separou e que não pode jamais ser alterado por suas criaturas. Deus é imutável [Malaquias 3:6]. Sua lei é uma transcrição do Seu caráter imutável. Uma atitude pagã mudou os mandamentos. Satanás agiu com grande astúcia para ludibriar a humanidade e conseguiu fazer penetrar o paganismo na Igreja, cumprindo-se o raciocínio de levar o paganismo para dentro do cristianismo.

Foi assim, que o culto de imagens e a substituição do Sábado Bíblico pelo Domingo se iniciou no cristianismo: com a inserção, mediante o paganismo. Oriundas que são tais tradições do paganismo, não há que se aceitar como a verdade de Deus como se apresenta na Bíblia.

E João olhou novamente para o Céu e contemplou Jesus abrindo o 4º Selo:

“Quando abriu o quarto selo, ouvi a voz do quarto ser vivente dizer: Vem! E olhei, e eis um cavalo amarelo, e o que estava montado nele chamava-se Morte; e o inferno seguia com ele; e foi-lhe dada autoridade sobre a quarta parte da terra, para matar com a espada, e com a fome, e com a peste, e com as feras da terra.” Apoc. 6:7 e 8.

Chegamos na Idade Média. Os Cristão haveriam de ser perseguidos e mortos. A Igreja passou da pureza apostólica para a fé manchada de sangue, pela mancha do compromisso e agora para a mancha da perseguição aos cristãos. Deixou de ser perseguida para ser perseguidora.

“Os novos cristão são os pagãos, e os cristãos que foram para a Igreja no que se refere aos hábitos e pensamentos eram os mesmos antigos pagãos … sua entrada nas Igrejas não acabou com o paganismo. Ao contrário, grupos de pagãos batizados significavam que o paganismo havia diluído as energias morais do cristianismo organizado ao ponto de impotência.” – Séculos de Cristianismo: Uma História Concisa, pág. 58.

Quando os concílios da igreja substituem a Bíblia, e têm a tradição substituindo o caminho do Deus, o trabalho humano como meio da salvação e não a graça de Deus, imagens substituindo o ministério do Espírito Santo, tem-se uma fé morta.

A Igreja e o Estado se uniram.

“O Cristianismo se tornou uma religião estabelecida no Império Romano e tomou o lugar do paganismo. O Cristianismo, como existiu na Idade Média, poderia ser chamado de paganismo batizado.” – História da Igreja, Século 2. Pág. 2, seç. 7.

Neste momento, a Igreja caiu e o paganismo ascendia. Satanás obtinha êxito com sua nova estratégia. Substituía a palavra reveladora de Deus pelas tradições pagãs. Os Cristãos que seguiam as Escrituras passaram a ser violentamente e covardemente perseguidos e decapitados pela Igreja Católica Romana neste período. Aqueles que sustentaram a palavra de Deus foram decapitados aos milhares, por não concordarem com os dogmas humanos em lugar da Bíblia. Deus permitiria tudo isso? De modo algum. A providência pela mantença da verdade se manifestaria:

“Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito.” Prov. 4:18.

O período do cavalo amarelo durou 1260 anos. A Igreja perseguiu os cristãos por este tempo [538 D.C – 1798 D.C]. No séc. XIII a Bíblia passou a ser um dos livros proibidos ao povo [índex], sob as penas da Lei. Deus não iria permitir a barbárie e a vedação de Suas verdades. A Luz haveria de brilhar e a luz brilhou com a valentia e determinação dos mártires.

Grupos de resistência se levantaram e partiram para o interior com o fito de propagar o evangelho. No norte da Itália, um grupo de fiéis à Bíblia desencadearam estudos da Palavra de Deus – eram os Valdenses. Ficaram escondidos nas montanhas, longe dos tentáculos que os perseguiriam e destruiriam [ o poder papal e imperial ]. Passaram dias copilando trechos da Bíblia às escondidas, em cavernas e montanhas; vestidos de estudantes e comerciantes. Tudo pela propagação do evangelho. Levaram luz àqueles que se ajoelhavam aos pés dos santos, ascendendo-lhes velas, beijando as mãos de um ser humano e o adorando [Bispo de Roma], mostrando-lhes o verdadeiro caminho para a salvação: mediante a análise das Escrituras.

Deus acordou os Valdenses para ter a Bíblia como única regra de fé. Porém, o seu crédulo possuía alguns erros, posto que eles não conheciam todas as verdades da Bíblia. Eles estavam saindo das trevas para a luz. Acontece que Deus não poderia levar toda a luz para aqueles que estavam na escuridão. O que acontece quando saímos de um quarto escuro e uma luz ofusca nossos olhos? Ora, ficamos temporariamente encandeados. Assim sucedeu com os Valdenses. Deus deu um pouco de Sua luz para eles poderem compreender.

A providência divina prosseguiria aos poucos. O Criador acordou na República Tcheca Jonh Huss. A consciência desse servo de Deus estava presa à Bíblia e por isso foi martirizado, mas não sem antes revolucionar a sua época com as verdades Bíblicas, abrindo caminho para a Reforma. A Verdade haveria de ser restaurada. Era a reação divina contra a obra que Satanás fez no cristianismo. Mas Deus não poderia fazer isso numa única geração. Foi sendo aos poucos. Dando luz, à medida que foi sendo necessária e na medida necessária. Eram partes de um quebra cabeça.

Na Alemanha, levantou-se Martinho Lutero. Monge Agostiniano que ascendeu o movimento reformista e ensinou que “pela graças sereis salvos mediante a fé. Isto não vem de vós, é Dom de Deus.” “Não há outro salvador que não Cristo Jesus”. “Não encontrou esperança fazendo jejum, nem outro rito aos quais fora ensinado enquanto monge, mas mediante a graça do Senhor Jesus”. Lutero falou apenas o que diz nas Escrituras, mas foi perseguido pela Igreja. Mas Lutero não era conhecedor de toda a verdade; tinha apenas parte da verdade. Jesus avisou que “Ainda tenho muito que vos dizer; mas vós não o podeis suportar agora.” João 16:12. Seria impossível recuperar toda a verdade obscurecida ao mesmo tempo.

O problema de não ter toda a verdade, nesses três momentos da história, é que os seguidores desses movimentos limitaram-se àquilo que tais líderes ensinavam. Perceberam agora porque há tantas denominações diferentes?! Os seguidores de tais ramificações, os quais retêm parte da verdade, formaram religiões com esse pouco da luz que receberam, sem atentar para o restante. Eram como raízes, folhas e galhos, que unidos formariam uma árvore.

Mas a história continuou e Deus despertou ainda Calvino, em Genebra. Este aproveitou os escritos dos reformadores e enfatizou o crescimento através do estudo da Bíblia, da oração, da importância de deixar Deus santificá-lo por dentro. Os presbiterianos seguiram Calvino.

Deus estava guiando os povos para fora das trevas espirituais. Uma porção da verdade em cada época foi dada às civilizações. A Bíblia passou a ser analisada em vários pontos e os Batistas identificaram alguns pontos que não estavam sendo seguidos ainda. Verificaram nas Escrituras que o batismo se faz por imersão e não por aspersão. Os Batistas foram despertados. E propagou-se este ensino e muitos aprenderam. Jesus deu a missão a todos que conhecem a verdade:

“Ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a observar todas as coisas que eu vos tenho mandado.” Mat. 28:19 e 20.

Os Metodistas surgiriam em seguida, e Wesley [fundador] viu a Igreja numa condição espiritual na qual se afastava de Deus. Chamaram a Igreja para sua santificação. Separando a Igreja das coisas do mundo. Removendo a libertinagem e os costumes mundanos do meio cristão. A verdade estava sendo restaurada.

Jesus dava a cada movimento um pedaço do quebra cabeça porque estava preparando a todos para um movimento final, que será portador de todas as porções de verdades deixadas pelo Senhor e caminhará com a luz de Sua autoridade, baseada somente em Seus ensinamentos.
Notemos o gráfico da história do Cristianismo:

Então foi despertado Guilherme Miller, nos E.U.A. Começou a estudar as profecias da Bíblia e observou as que apontavam para o segundo advento de Jesus. Verificou que as profecias de Daniel e Apocalipse deveriam ser pregadas antes da Segunda volta de Jesus. Surgia, tempos depois, em detrimento disso, o movimento Adventista, unificando, assim, todas as partes do quebra cabeça, selando as porções de verdade com o estudo das profecias bíblicas e concluindo pela breve volta de Jesus.

Contidas nas profecias está a mensagem do Juízo da humanidade. Os estudos têm levado milhares de pessoas a entregarem suas vidas a Jesus e propagarem a verdade. Deus reuniu pessoas de todos os movimentos, preparando-os para a obra final da propagação da verdade. Dentre todas as verdades que foram sendo restauradas até então pelos movimentos citados, apenas uma ainda não havia sido reavivada: o Sábado.

Jesus afirmou: “Se me amardes, guardareis os meus mandamentos.” João 14:15 .

Deus teria um movimento na Terra que adotaria a Bíblia como o caminho da verdade, unificando todas as verdades e não apenas parte dela. Do ano 1400 d.C até 1800 d.C, Deus restaurou a verdade que Satanás tentou dizimar do mundo Cristão.

Cristo nos guia pelos assuntos da vida e nos alertou:

“… em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homem.” Mat. 15:9.

Deus está nos chamando do erro, para unir todas as verdades e fazer parte do povo dos últimos dias:

“…e tu levantarás os fundamentos de muitas gerações; e serás chamado reparador da brecha, e restaurador de veredas para morar. Se desviares do sábado o teu pé, e deixares de prosseguir nas tuas empresas no meu santo dia; se ao sábado chamares deleitoso, ao santo dia do Senhor, digno de honra; se o honrares, não seguindo os teus caminhos.” Isa. 58:12, 13.

Desse modo, o povo dos últimos dias restauraria as partes do quebra cabeça e defenderia toda a verdade.

O Livro do Apocalipse dá a cartada final e traz as características deste povo de Deus nos últimos dias:

“Aqui está a perseverança dos santos: daqueles que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus.” Apoc. 14:12.

Esse povo acreditará na Bíblia e apenas nela; em Jesus como único salvador; servir a Deus é o seu lema; acreditariam no batismo por imersão como descrito na Bíblia; acreditam na santificação pela Bíblia; ansiariam pela Segunda vinda de Cristo, acreditam que a guarda dos mandamentos é essencial para santificação cristã, etc. A profecia evidência como contendo tais características o último movimento cristão das profecias Bíblicas.

Mas a ignorância dos apologistas os leva a entender que os seminários que a Igreja realiza e que levam à conversão pastores de outras Igrejas é um “ato desonesto,” e são tão zelosos em não enfrentarem os adventistas com a Bíblia que apelam para que os outros irmãos ‘EVITEM” os adventistas, com receio de perderem seu rebanho, chegando a arrogantemente chamar de ingênuos ou ignorantes na fé àqueles que de outras fileiras passaram ao Adventismo após conferências e seminários promovidos pela Igreja.

Ademais, esse discurso enganador pretende deixar “provado” que o Ministério Social da Igreja Adventista, bem como o Educacional, é um engodo que serve apenas para levar pessoas a um rebatismo, aceitando as doutrinas da Igreja. Esse argumento ridículo é refutado pela premiação do Ministro da Educação em 2000 ao Ensino Superior Adventista do IAE – SP (Verificar o Site: http://www.advir.com.br – link: Notícias), bem como do Ministro da Saúde, com relação aos Hospitais Adventistas. O fruto diz se a árvore é boa ou má. Já leste que os fieis de Deus devem “ser cabeça e não calda?”

Diante de tais provas históricas e proféticas, é que o povo adventista se sente confortado e seguro de sua missão em levar o Evangelho Eterno, e não o adulterado em sentido dos apologistas, ao mundo (Gálatas 1:6 e 8).

Entre a voz do dragão através do teclado dos apologistas insanos, e a profecia aliada à história, com quem devemos concordar, caro leitor? Ensina-lhe a profecia e a história tirar suas próprias conclusões sobre a Igreja que mantém todos os característicos doutrinários da Igreja Apostólica – o Testemunho de Jesus, nos últimos dias?

V – OS ARDIS DO CACP E DO ICP

Os apologistas apelam para a “simplicidade” de muitos cristãos sinceros para compreender as escrituras, utilizando-se de uma pujante linguagem intelectual e filosófica, bem como da “costura bíblica”, para confundir o leitor menos esclarecido sobre pontos de doutrinas em que acreditam eles estarem erradas as convicções adventistas.

(A) O SÁBADO: Eles se utilizam em seu artigo citações do livro O Sabatismo à Luz da Palavra de Deus, do Pastor Batista Ricardo Pitrowiski e outras obras anti-sabatistas. O que talvez não saibam é que o livro de Pitrowski está tão desmoralizado que os batistas jamais se dispuseram a republicá-lo. Foi transformado em poeira fina pela argumentação do pastor adventista Arnaldo Christianini em seu “Subtilezas do Erro.”

Alguns de nossos irmãos evangélicos estão sempre prontos a disparar contra os observadores do sábado uma rajada de textos que apontam à abolição da lei, mas parece que não sabem o que fazer com passagens tais como Rom. 3:31; 7:12; 13:8-10; 1 Cor. 7:19; além de Efés. 6:1-3; Tiago 2:8-10; 1 João 3:4; Apoc. 12:17 e 14:12.

O pessoal da tese da “lei abolida” realmente precisa ser cobrado quanto a uma devida exegese desses textos todos. Afinal, apenas alegar vagamente que agora estamos sob a vigência da “lei de amor de Jesus” não resolve as claras referências bíblicas a mandamentos específicos da lei. Seria esquisito os apóstolos citarem mandamentos de uma lei “abolida”, como em Efés. 6:1-3, Tiago 2:8-10, apresentando-as como ainda válidas como sempre foram. Como explicam isso?

Por outro lado, ao alegarem os “abolidores da lei” que agora estamos sobre a “lei de amor” que seria “a lei de Jesus”, esquecem-se de dois fatos simples:

1o. – Jesus declarou: “Eu e o Pai somos um” (João 10:30). Logo, não há conflito entre as leis de um e de outro.

2o. – A lei de Deus sempre teve por base o amor. Quando Cristo diz ao jovem advogado judeu que o interroga sobre o maior mandamento, ser “amor a Deus” e “amor ao próximo” (Mateus 22:36-40), com isso nada mais faz do que citar Deuteronômio 6:5 e Levítico 19:17.

Jesus não diz que tais princípios eram “substitutos” da lei, mas o seu sumário, o princípio básico da legislação divina — amor, que os judeus dominados por um legalismo fanático haviam perdido de vista.

Quando Ele também diz aos discípulos, “um novo mandamento vos dou—amai-vos uns aos outros” (João 13:34) tampouco está estabelecendo um novo código, mas reiterando os princípios básicos da lei de Deus. Por sinal, a palavra “novo” neste texto é derivada de kainós no grego, que representa algo renovado da mesma substância, procedente de algo anterior, não alguma coisa inteiramente nova, a partir do zero (como o termo é empregado no caso da “nova terra” de Apoc. 21:1 e da “nova criatura” de 2 Cor. 5:17).

Tão fácil de perceber, caros apologistas. Por que fazem tanta “onda” a respeito desse assunto?

A experiência nos faz observar o seguinte padrão em diálogos com diferentes instrutores anti-adventistas de várias igrejas:

1a. etapa: Admitiam inicialmente que a lei de Deus, os 10 mandamentos, são válidos e servem como padrão de conduta divina para os filhos de Deus. Somente deu-se que o 4o. mandamento foi alterado para ter o domingo como dia de repouso, não mais o sábado do 7o. dia, a partir da Ressurreição do Senhor Jesus Cristo – o 1o. dia da semana substituindo o 7o., mas a lei sendo sem dúvida vigente.

Afinal, todas as grandes confissões de fé das igrejas protestantes tanto admitem esse código dos 10 Mandamentos como normativos, válidos, necessários, como definem as leis como cerimoniais, morais, civis, etc. Entre tais documentos históricos podem ser citados a Segunda Confissão Helvética da Igreja Reformada, de 1566; os 39 Artigos de Religião da Igreja da Inglaterra (de 1571) em seu Artigo VII; os Artigos de Religião Irlandeses (1615); a Confissão de Fé de Westminster (1647); a Declaração de Savóia das Igrejas Congregacionais (1658); a Confissão Batista de 1688 (Filadélfia) com base na confissão de 1677 de Londres; os Artigos Metodistas de Religião (1784); o Pequeno Catecismo presbiteriano, etc., etc.

Pois bem, mas quando confrontados os “textos-prova” da mudança do sábado pelo domingo (Mateus 28:9; 17; Lucas 24:36; João 20:19; Marcos 16:11, 13 e 14; Atos 2:1-15; 20:7; 1 Cor. 16:2—textos que nada provam a esse respeito) e se demonstrou a falta de fundamento dessa argumentação, os instrutores congregacionais e de outras denominações com quem se argumentava, não tendo como defender a validade da tese dominical partiam para uma nova etapa:

2a. etapa: Passavam a alegar que a lei fora totalmente abolida na cruz e não se pode buscar segui-la, pois isso seria legalismo, tentar a “salvação pelas obras”.

A repentina e suspeita mudança de opinião é por demais óbvia. Então, esquecendo-se das “Confissões de Fé” históricas de suas igrejas e confundindo textos que falam da lei cerimonial, do velho concerto, além de omitirem propositalmente passagens que evidenciam a validade dos mandamentos do decálogo nos escritos apostólicos (como Romanos 3:31; 13:8-10; Efés. 6:1-3; Tiago 2:8-10, etc.) insistiam numa tese sem qualquer fundamento bíblico ou histórico. Partiam e partem para a acusação de que os observadores cristãos do sábado estão “debaixo da lei”, querendo salvar-se pelas obras, o que constitui uma distorção dos ensinos desses filhos de Deus. Além de não perceberem o aspecto contextual das palavras paulinas de justificação/santificação, ainda confundiam os conceitos de “lei” e “concerto”, tomando o segundo pelo primeiro, quando são coisas intimamente relacionadas, porém distintas.

Mas quando lhes era tornado claro que a observância da lei moral não implica em buscar salvação pelas obras da lei, partiam para uma nova etapa argumentativa:

3a. etapa: Falhando todos esses argumento, diziam: “Agora o que vale é a lei de Jesus, baseada em ‘amor a Deus’ e ‘amor ao próximo’”.

Sobre isso já discorri mais acima demonstrando a falta de fundamentação exegética para tal argumentação, pois a lei de Deus e a lei de Jesus são uma coisa só e a mesma. Jesus não rompeu com o Pai, rebelando-Se contra Sua legislação moral para repô-la por um “novo mandamento”. O que Ele faz é uma reiteração do princípio perdido de vista pelos judeus em que se baseava a lei divina desde os tempos em que foi transmitida àquele povo (Deut. 6:5; Lev. 19:17). Os judeus haviam perdido de vista o real sentido da lei, do sábado, do dízimo, etc.

Quando toda essa argumentação era refutada, partiam para outra etapa:

4a. etapa: Bem, os mandamentos foram totalmente abolidos na cruz, mas houve uma restauração de cada um deles no Novo Testamento, menos o do sábado.

Agora as coisas parecem adquirir um sentido mais prático e realista. Afinal, o que fazer com os claros textos em que Paulo e Tiago se referem aos mandamentos da antiga lei?

Ocorre, porém, um probleminha inesperado: se os mandamentos do “velho concerto” foram sendo restaurados, isso deu-se gradualmente, pois Paulo “restaura” o 5o. mandamento, por exemplo, pelo ano 60 ou 61 AD. Assim, por três décadas os filhos dos cristãos não precisavam respeitar os seus pais, até Paulo lembrar-se de restaurar o mandamento que trata desse fato, escrevendo primeiramente aos efésios (e demorou um tanto até alcançar toda a comunidade cristã, imagine só). O mesmo se daria com o 7o. mandamento, e o “não furtarás” cobertos em Romanos 13:8-10, só restaurado pelo ano 56 ou 58 AD, ou o mandamento contra o assassinato, coberto por Tiago pelo ano 46 AD, etc., etc. Complicado, não?

Caro leitor, faz sentido isso? É assim que ensinam esses apologistas ao seu rebanho! Só se valem desses argumentos quando têm que defrontar os observadores do sábado! Quantas dessas etapas argumentativas utilizam?

Sobre a falta de “restauração” do mandamento do sábado no Novo Testamento, ele nem precisava ser lembrado, pois era guardado até demais! Houve a necessidade de Jesus corrigir os extremos e exageros na sua observância determinados pelos judeus, como já analisado em correspondência anterior.

Mesmo assim, quer dizer que Hebreus 4:9 — “resta um sabbatismos [termo especificamente aplicado no grego para a observância semanal do sábado] para o povo de Deus”? E a antecipação profética de Cristo de que o sábado prosseguiria décadas após a cruz em Mateus 24:20? E a referência de Lucas (30 anos depois do episódio) de que os seguidores de Cristo observaram o sábado após Sua morte “conforme o mandamento” (Luc. 23:56)?

Sendo o Sábado parte integrante da lei, é tão obrigatório quanto os demais àqueles que importam-se em aceitar a salvação em Cristo. Não há prova de genuína conversão sem obediência aos mandamentos de Deus, pois são os frutos da fé em Jesus.

Ellen White afirma que “a guarda do Sábado importa em salvação eterna.” – Testemunhos Seletos, Vol. III, pág. 22. Esta declaração não está incompleta em seu sentido, pois o CACP se omitiu a expor todo o contexto, como os fariseus que citam versos isolados da Bíblia, usando-os como pretexto para fundar doutrinas. Mas, pergunta-se: Por que razão a guarda do 4º mandamento importaria em salvação eterna na concepção de Ellen White?

Ei-la a explicar:

“Como o sábado se tornou o ponto especial de controvérsia por toda a cristandade, e as autoridades religiosas e seculares se combinaram para impor a observância do domingo, a recusa persistente de uma pequena minoria em ceder à exigência popular, fará com que esta minoria seja objeto de ódio universal. Insistir-se-á em que os poucos que permanecem em oposição a uma instituição da igreja e lei do Estado, não devem ser tolerados; que é melhor que eles sofram do que nações inteiras sejam lançadas em confusão e ilegalidade. O mesmo argumento, … foi aduzido contra Cristo pelos “príncipes do povo”. “Convém”, disse o astucioso Caifás, “que um homem morra pelo povo, e que não pereça toda a nação.” João 11:50. – O Conflito dos Séculos, pág. 615.

Não têm os apologistas idealizado separar evangélicos e adventistas? A história não está marchando nesta direção, sendo encabeçada por apologistas insanos contra os “que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus?” Apocalipse 14:12.

(2) O SONO DA ALMA: A estreita concepção do assunto leva os “doutores da lei” a querer utilizar versos isolados da Bíblia para aplicar o golpe que Satanás tentou aplicar em Cristo no deserto da tentação. Para eles, a “alma é imortal.” Os apologistas são autênticos adeptos do Espiritismo, que alias é tido por eles como “doutrina de demônio.” (I Tim. 4:1).

A Bíblia usa a palavra “alma” 1600 vezes, aproximadamente. Em nenhuma delas é dito ser a “alma imortal.” Imortal é não sujeito à morte, e em Ezequiel 18:4, a Escritura afirma que “a alma que pecar MORRERÁ.”

Na Bíblia, a palavra “alma” significa:

01 - Povos ou Pessoas (Rom. 13:1; Ezeq. 18:4; Atos 27:37);

02 - Vida (Heb. 13:17; I Ped. 4:19 ; Mat. 10:28).

Se tomardes o relato da Gênesis, verás que Deus não colocou no homem uma “alma.” Vejamos: “Formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou-lhe nas narinas o fôlego da vida; e o homem tornou-se alma vivente.” Gên. 2:7.

Neste verso, o que se depreende é que Deus pôs no homem o “fôlego da vida.” Assim, a “alma vivente” seria o resultado da união matéria e espírito. Nós, homens e mulheres, seres criados, enquanto vivos, somos “almas viventes.”

E o espírito que habita em nós?

Primeiro devemos saber sua origem. Diz Ezequiel:

“Vem dos quatro ventos, ó fôlego da vida, e assopra sobre estes mortos, para que vivam.” Ezeq. 37:9.

O Apóstolo S. Paulo questionou os Coríntios:

“Não sabeis vós que sois santuário de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós?” I Cor. 3:16.

É portanto uma hipótese bastante razoável, admitirmos que o fôlego da vida é o poder do Espírito de Deus em nós, que nos comunica vida.

Ezequiel dá ainda esse testemunho:

“Eis que vou fazer entrar em vós o fôlego da vida, e vivereis.” Ezeq. 37:5.

Ele é necessário para a vida, mas não se confunde em nenhum momento com “alma.”

Deus retira o fôlego da vida do ar que respiramos, colocando-o em nosso corpo material. Ao morrermos, esse fôlego é devolvido à sua fonte – os “quatro ventos.” Não se trata de um ser autônomo e independente. Com essa ideia, concorda Salomão:

“O pó volte para a terra como o era, e o espírito volte a Deus que o deu.” Eclesiastes 12:7.

Aqui se encerra mais uma lição. O espírito (ou alma para os que confundem-nos) não fica por aí, mas retorna para a fonte do poder. A conclusão é a de que trata-se do poder de Deus em nós, e não a de um ser independente, pois assim seria forçoso concluir que tanto espíritos bons quanto maus vão diretamente para Deus após a morte e separação entre corpo e espírito. Caso contrário, a doutrina do purgatório justificar-se-ia, ou a do inferno, doutrinas espúrias e que denigrem o caráter benevolente e justo de um Deus Santo e Soberanamente bom.

Se a imortalidade fosse do espírito ou da alma, não teríamos necessidade de um Redentor, e assim não teríamos necessidade de um Salvador pessoal. A inteligência de Deus, no entanto, nos permite, através de uma análise sistemática do Evangelho, descobrir que “espírito” e “alma”, além de serem distintos, em nenhum momento dá a certeza da imortalidade ao pecador, fazendo-o sempre se chegar a Cristo para obtenção do perdão.

Em João 6:40, JESUS diz: “Todo aquele que vê o Filho e crê nEle, tenha a vida eterna; e Eu o ressuscitarei no último dia.” O “último dia” refere-se ao segundo advento do Salvador, narrado por Paulo em I Tessalonicenses 4:13-18. E Cristo anunciou duas ressurreições a se realizarem neste grande dia:

“Os que tiverem feito o bem, para a ressurreição da vida, e os que tiverem praticado o mal, para a ressurreição da condenação.” João 5:29. Nem céu, nem inferno após a morte.

A declaração do ladrão da cruz em Lucas 23:43, na versão Trinitariana, diz: “Na verdade te digo hoje, que serás comigo no Paraíso.” Luc. 23:43. O texto original da Bíblia no Novo Testamento é isento de pontuação. Apenas comparativamente com os demais ensinos Bíblicos sobre a questão da morte e ressurreição, poderemos entender que Cristo não prometeu que o ladrão estaria com Ele no Paraíso naquele dia. Ele próprio não foi naquele dia para o Paraíso. Dormiu no sepulcro e, na manhã da ressurreição, disse:

“Ainda não subi para Meu Pai.” João 20:17.

Mas no dia da crucifixão, o dia da aparente derrota e treva, foi feita a promessa. “Hoje”, enquanto morria na cruz como malfeitor, Cristo dava ao pobre pecador a certeza: “Tu estarás comigo no Paraíso,” pela obra da redenção.

(3) O ARCANJO MIGUEL: Outro ponto interessante é que os apologistas declaram que Miguel é uma Criatura, ao passo que o adventismo entende ser um dos nomes pelos quais JESUS é chamado na Bíblia.

Em Daniel 12:1, está escrito: “Naquele tempo [de angústia] se levantará Miguel, o grande Príncipe, que se levanta a favor dos filhos do teu povo; e haverá um tempo de angústia, qual nunca houve, desde que existiu nação até aquele tempo; mas naquele tempo livrar-se-á o teu povo, todo aquele que for achado escrito no livro.”

Estranho é o fato de uma “criatura” ser a salvação de um povo, e mesmo “ter” – possui, um povo a ser por ela salvo. Em hebraico, Miguel significa “semelhante à Deus.” O único semelhante à Deus é Jesus.

Em Judas 9, os apologistas pretendem aduzir que Miguel não é Cristo por declarar ser Deus o Senhor, sendo Ele mesmo “o Senhor.” Mas essa análise rasteira do Evangelho não destrói um fato notório de que Deus o Pai é Senhor, assim como Jesus O é.

“Sobre o Pisga, quinze séculos atrás, estivera Moisés em contemplação da terra da promessa. Mas, por causa de seu pecado em Meribá, não lhe fora dado ali entrar. Não devia ter a alegria de introduzir as hostes de Israel na herança de seus pais. Foi-lhe recusada sua angustiosa súplica: “Rogo-Te que me deixes passar, para que veja esta boa terra que está dalém do Jordão; esta boa montanha e o Líbano!” Deut. 3:25.

 Deve-lhe ser negada a esperança que por quarenta anos aclarara as sombras das vagueações do deserto. Uma sepultura nesse deserto, eis o objetivo daqueles anos de labuta e opressivo cuidado. Mas Aquele “que é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos” (Efés. 3:20), assim atendera à súplica de Seu servo. Moisés passou sob o domínio da morte, mas não devia permanecer na sepultura. O próprio Cristo o chamou à vida. Satanás, o tentador, reclamara o corpo de Moisés por causa de seu pecado; mas Cristo, o Salvador o tirara da tumba. Judas 9.” – O Desejado de Todas as Nações, pág. 421.

“Moisés, sobre o monte da transfiguração, era um testemunho da vitória de Cristo sobre o pecado e a morte. Representava os que sairão do sepulcro na ressurreição dos justos. Elias, que fora trasladado ao Céu sem ver a morte, representava os que se hão de achar vivos na Terra por ocasião da segunda vinda de Cristo, e que serão “transformados, num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta”; quando “isto que é mortal se revestir da imortalidade” e “isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade”. I Cor. 15:51-53. Jesus estava revestido da luz do Céu, como há de aparecer quando vier a “segunda vez, sem pecado, (…) para salvação”. Heb. 9:28. Pois virá “na glória de Seu Pai, com os santos anjos”. Mar. 8:38. Cumpriu-se então a promessa do Salvador aos discípulos. Sobre o monte, foi representado em miniatura o futuro reino da glória – Cristo, o Rei, Moisés como representante dos santos ressuscitados, e Elias dos trasladados.” – Ibdem, 421/422.

(4) NATUREZA DE JESUS: Os heresiologistas afirmam falsamente que os Adventistas entendem que Jesus tem uma natureza pecaminosa, torcendo o sentido de um texto onde se afirma que Ele participou de nossa natureza, conosco se familiarizando, porém sem pecado.

Demais, Ellen White chama a JESUS o “imaculado Filho de Deus.” – O Desejado de Todas as Nações, pág. 755.

Declarou ainda que JESUS é o próprio Deus: “Unicamente um Ser igual a Deus poderia fazer expiação por sua transgressão. Ninguém, a não ser Cristo, poderia redimir da maldição da lei o homem decaído, e levá-lo novamente à harmonia com o Céu.” – Patriarcas e Profetas, pág. 63.

Estranhamente, os apologistas parecem alimentar algo pessoal contra os adventistas a ponto de não enxergarem completamente nada, apenas trechos isolados para terem o que falar de suas crenças. Não seria isso má fé? Má fé, que aliás, demonstra quem é “desonesto.”

VI – O FUTURO DA OPOSIÇÃO

Qual o futuro desses opositores? Demolirão eles a fé adventista?

Não o cremos. A Igreja está a penetrar todos os países, em cumprimento de uma profecia peculiar para nosso tempo, dada pelo Salvador em Mateus 24:14. Preparamos um povo para o encontro com Cristo.

Mas os ministros que sacrificara a verdade a fim de alcançar o favor dos homens e lançar opóbrio ao fundamento adventista, perceberá o caráter e influência de seus ensinos. É evidente que os olhos oniscientes o estão acompanhando enquanto se acha ao púlpito, enquanto anda pelas ruas, enquanto se confunde com os homens nas várias cenas da vida. Toda emoção da alma, toda linha escrita, cada palavra pronunciada, todo ato que leva os homens a descansar em um refúgio de falsidade, está a espalhar sementes; e no fim, nas infelizes e perdidas almas em redor dele, contemplará a colheita.

Diz o Senhor:

“Curam a ferida da filha de Meu povo levianamente, dizendo: Paz, paz, quando não há paz.” “Entristecestes o coração do justo com falsidade, não o havendo Eu entristecido, e esforçastes as mãos do ímpio, para que não se desviasse do seu mau caminho, e vivesse.” Jer. 8:11; Ezeq. 13:22.

“Ai dos pastores que destroem e dispersam as ovelhas do Meu pasto. … Eis que visitarei sobre vós a maldade de vossas ações.” “Uivai, pastores, e clamai, e rebolai-vos na cinza, principais do rebanho, porque já se cumpriram os vossos dias para serdes mortos … E não haverá fugida para os pastores, nem salvamento para os principais do rebanho.” Jer. 23:1 e 2; 25:34 e 35.

Ministros e povo verão que não mantiveram a devida relação para com Deus. Verão que se rebelaram contra o Autor de toda lei reta e justa. A rejeição dos preceitos divinos deu origem a milhares de fontes para males, discórdias, ódio, iniquidade, até que a Terra se tornou um vasto campo de contenda, um poço de corrupção. Este é o quadro que se apresentará aos que rejeitaram a verdade e preferiram acalentar o erro. Nenhuma linguagem poderá exprimir o anelo que o desobediente, o desleal experimenta por aquilo que para sempre perdeu: a vida eterna. Homens que o mundo adorou pelos talentos e eloquência verão estas coisas sob a sua verdadeira luz. Compenetrar-se-ão do que perderam pela transgressão.

VII – CONCLUSÃO

Outra não poderia ser a conclusão desta exposição senão a de que os apologistas são pessoas desprovidas de bom senso e procuram a alto-exaltação, buscando chamar a atenção para si mesmos ao invés de apontarem para Jesus.

Que esta exposição o leve à conclusão verdadeira à respeito de pessoas que buscam preparar-se mediante a obediência conscienciosa à Palavra de Deus para o grande encontro com Jesus e, quem sabe, com você, para juntos morarmos eternamente em paz.

FONTE: http://setimodia.wordpress.com/2009/03/23/desmascarando-o-cacp/