Prof.
Ricardo André
Uma vez Cristo Jesus
veio para salvar o homem, nasceu como humilde criancinha, viveu entre os
homens, sofrendo com os homens, para compadecer-se dos homens. Deu Sua vida
para resgatar aqueles que O aceitarem como Salvador e Senhor de suas vidas. E,
voltará para buscar os que crerem nEle e O receberem como o seu Salvador. Seus
seguidores, os cristãos, aguardam ansiosamente pelo cumprimento da promessa de
Sua segunda vinda. O retorno de Jesus em
glória e majestade é “a bem-aventurada esperança” de toda a Bíblia (Tito 2:13).
O Novo Testamento se refere a ela num versículo de cada onze, ou seja, ela é
mencionada mais de 300 vezes. O grande evangelista do século XIX Moody dizia
que em toda as Escrituras Sagradas há umas 2.500 referências. Isso indica o
profundo desejo de que esse evento glorioso ocorra.
A volta de Jesus é a
bendita esperança do cristão, pois marca o início de uma nova forma de vida.
Significa o fim deste mundo em seu presente estado e o início de uma vida que
nunca terá fim. No entanto, para muitos a ideia de que Cristo aparecerá no céu
em chamejante glória, para mudar subitamente a presente ordem da natureza, destruindo
os pecadores impenitentes e levando os justos para o Céu, pertence a era da
superstição, pois isso é algo incrível e contrário às leis da natureza. Aqui
quero fazer alguns ponderações a respeito desse ponto de vista.
Se Cristo não vai
voltar, qual seria então a solução para a longa tragédia de um mundo
desordenado e agonizante, cheio de violência, morte e dor? Até pouco anos,
muitos acreditavam na teoria de que o mundo estava melhorando gradualmente,
porque está operando através do Universo uma grande lei de progresso, e assim
finalmente tudo estará bem. Todavia, essa teoria de que o mundo está melhorando
gradualmente sofreu um duro golpe. As mortíferas armas de fogo usadas nas duas
guerras mundiais, somadas à bomba atômica, a despedaçaram completamente. Retomo
a pergunta que fizemos acima: Que solução tem as pessoas seculares agora para a
tragédia do mundo, que caminho para um mundo em que habita a justiça?
As pessoas da era pós-moderna
admitem que não sabem como operam as leis da natureza em relação com a melhoria
do mundo. Então, perguntamos: como podem afirmar confiantemente que a vinda de
Cristo é contrária às leis da natureza? Por que confessar ignorância sobre a
primeira e alegar firme conhecimento sobre a última?
Muitas pessoas ao passo
que acreditam que a ideia de aparecimento sobrenatural de Cristo para pôr fim
ao presente mundo é irrazoável, incrível, creem na existência de Deus. Então levantamos
outra importante questão: É razoável que Deus permitisse que nosso trágico
mundo, onde o inocente com frequência padece nas mãos de pessoas más e onde a
tragédia e a morte seguem os passos de todos, continuasse nessa situação para
sempre? Certamente que não! Ora, se a lei de progresso deve ser agora
abandonada ou, na melhor das hipóteses, vista com profunda suspeita e, se
cremos em Deus e concordamos que é razoável crer que Ele porá um fim ao
presente e trágico mundo, perguntamos novamente: Como o amigo crê que Ele fará
isso? Repetimos: Se todos achamos que é
razoável que Deus ponha um fim à injustiça e à crueldade, não é também assaz razoável
que Ele, como o Juiz divino, chame todas as pessoas ao Seu tribunal de juízo e
abertamente conceda punições e recompensas? (Ver Rm 14:10; Ecles. 12:13 e 14).
Mas tudo isso
simplesmente nos leva à sã doutrina da vinda pessoal de Cristo. A crença em
Deus, que finalmente trará justo juízo sobre todas as pessoas, traz a crença de
que esse Deus, fazendo justiça a todos, providenciará a revelação de Sua
vontade para que as pessoas possam saber como se preparar para o grande dia do
juízo. E, a Sua vontade está revelada nas Sagradas Escrituras, a Palavra de
Deus. Quando abrimos suas páginas, encontramos claramente ensinada a grande
doutrina de um fim deste mundo ímpio e a criação de um Novo Céu e uma Nova
Terra (2Pd 13:13; Ap 21:1-5). Ali encontramos declarações explícitas de que, no
clímax da história terrestre, quando Deus trará julgamento, Cristo virá em
glória e majestade, trazendo alegria e felicidade infinda aos justos e morte eterna
aos ímpios (Veja ITes. 4:16, 17; 2Tes. 1:7-10; Ap 1:7). Naquele espantoso e
culminante momento, não ocorrerá a ninguém desaprovar o evento porque é contrário
às leis da natureza. As pessoas estarão em pé diante do Deus da natureza.
Ele virá! “Ainda dentro
de pouco tempo, Aquele que vem virá e não tardará" (Hb 10:37). Prepare-se!!
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