Teologia

domingo, 30 de março de 2014

OS HORRORES DOS PORÕES DA DITADURA CIVIL-MILITAR NO BRASIL: UMA REFLEXÃO BÍBLICA



Ricardo André

'Quantos morreram? Tantos quanto foram necessários', disse o coronel reformado Paulo Malhães sobre a ditadura, na última terça-feira (25/03) na Comissão Nacional da Verdade (CNV). Em depoimento de mais de duas horas, ele admitiu que torturou, matou e ocultou cadáveres de presos políticos que lutaram pelo retorno da democracia em nosso país. Disse ter torturado "uma quantidade razoável" de pessoas, ter matado “alguns” e confirmou ter mutilado corpos para impedir sua identificação caso fossem encontrados.

"Naquela época não existia DNA. Quais são as partes que podem identificar um corpo? Arcada dentária e digitais", afirmou, explicando que portanto os dentes eram quebrados e o topo dos dedos, cortados. "Eu cumpri o meu dever. Não me arrependo", disse ele.
 
Com essas declarações esse assassino tornou-se o novo símbolo da ditadura militar brasileira. Seu depoimento chocou o povo brasileiro ao admitir que torturou, matou e ocultou corpos, e ainda assim, disse friamente que não se arrepende pelo que fez.

Durante todo o período da ditadura civil-militar no Brasil (1964-1985), centenas de jovens estudantes e políticos que faziam oposição ao regime foram presos, torturados e mortos nos porões da ditadura. A partir de 1968, a tortura começou a ser amplamente utilizada, para conseguir confissões das pessoas envolvidas na militância contra o governo militar. Foi o período em que muitos agentes da ditadura pareciam haver perdido o caráter de homens e assumido o dos demônios malignos e bestas selvagens, e extirparam a vida dos jovens que lutaram por um mundo mais justo e democrático. O assassinato de pessoas por órgãos militares virou rotina, a tortura aos presos passou a ser algo normal. O total de desaparecidos durante os anos de ditadura, até hoje não se sabe ao certo, o certo é que muitas famílias viram seus entes queridos serem presos por motivos fúteis e nunca mais voltarem para casa. Muitas mulheres foram violentadas nos porões da repressão militar só por serem filhas de acusados de traidores do regime. Muitos pais confessaram crimes jamais cometidos apenas para não verem seus filhos serem torturados. 

Nos entristece ouvir pessoas dizendo: “tempos bons eram os tempos da ditadura”. São pessoas totalmente desinformadas, que só sabiam o que o governo permitia que fosse divulgado. A imprensa em geral vivia amordaçada, sem poder publicar noticias que divulgassem a maldade e os atos criminosos dos militares. Apesar disso, nenhum torturador foi punido, pois o Congresso Nacional aprovou, em 1979, a Lei da Anistia. Com ela, as pessoas envolvidas em crimes políticos seriam perdoadas pela justiça, inclusive os torturadores.

Punição aos Torturadores e Assassinos da Ditadura

Diante de crimes horríveis cometidos pelo senhor Paulo Malhães e por tantos outros agentes da ditadura, naturalmente, sentimos que, a bem da JUSTIÇA, algo deveria ser feito. O Estado deveria punir todos esses que cometeram violação aos direitos humanos durante esse período sombrio da nossa história.

As Sagradas Escrituras nos informam que as autoridades governamentais “são ministros de Deus, vingadores, para castigar o mal” (Rm 13:4). A justiça exige que o governo exerça sua autoridade, ponha fim a atos maus e cruéis e puna os transgressores.
 
Quando Caim assassinou o seu irmão, Abel, ousadamente negou sua culpa, pensando cegamente que poderia ocultar de Deus o seu crime. A Bíblia afirma: “E disse Deus: Que fizeste? A voz do sangue do teu irmão clama a mim desde a terra” (Gênesis 4:10).

“O trêmulo homicida percebeu que o Deus que tudo vê e tudo sabe via sua alma desnuda. Como podia Aquele que nota a queda de um pardal, que é o autor da vida, ficar surdo ao silencioso clamor do primeiro mártir (ver Sl 116:15)? O sangue é vida, e como tal é precioso para o grande Doador da vida (Gn 9:4). Contra toda desumanidade do homem para com o homem, em todas as eras, o clamor de Abel ascende a Deus (Hb 11:4). (Comentário Bíblico adventista do Sétimo Dia, vol. 1, p. 227). 

Portanto, a monstruosa desumanidade dos assassinos de centenas de jovens que resistiram a ditadura militar exige punição, “clama a Deus” por vingança.
Porém, se o Estado não fizer justiça aos que foram injustiçados pelo regime militar, podemos esperar pacientemente, sabendo que, se é preciso fazer justiça, Deus cuidará disto no tempo certo. Deus sabe que a transgressão não punida leva a iniquidade (Eclesiastes 8:11). Ele não permitirá que os homens maus empedernidos e impenitentes oprimam as pessoas para sempre.  No passado longínquo, Caim descobriu que as pessoas não podem esconder nada de Deus (Gn 4:9, 10) e que o divino Soberano endireitará todas as injustiças.

Por este motivo, o apóstolo Paulo nos aconselhou: “Meus queridos irmãos, nunca se vinguem de ninguém; pelo contrário, deixem que seja Deus quem dê o castigo. Pois as Escrituras Sagradas dizem: “Eu me vingarei, eu acertarei contas com eles, diz o Senhor.” (Rm 12:19, NVI). Deveras, a Bíblia fala sobre um dia de vingança da parte do Criador.

O Dia de Vingança de Deus

O profeta Isaías fala sobre  “ apregoar o ano aceitável do Senhor” e também sobre “o dia da vingança do nosso Deus” (Is 61:2). Em breve esse dia chegará, quando Cristo raiar nas nuvens do Céu com poder e grande glória (Mt 24: 29-31). O apóstolo Paulo mostrou por que Cristo ainda não veio: “O Senhor não demora a fazer o que prometeu, como alguns pensam. Pelo contrário, ele tem paciência com vocês porque não quer que ninguém seja destruído, mas deseja que todos se arrependam dos seus pecados” (2 Pd 3:9, NVI).

Portanto é urgente estudar as Escrituras Sagradas, aplicar seus ensinos, entregando-nos sem reservas a Cristo, desta forma preparando-nos agora o dia glorioso da volta de Jesus, em que Ele fará um ajuste de contas. Isto nos ajudará a acatar as palavras do salmista: “Não fique com raiva, não fique furioso. Não se aborreça, pois isso será pior para você. Aqueles que confiam em Deus, o Senhor, viverão em segurança na Terra Prometida, porém os maus serão destruídos” (Sl 37:8, 9).




quarta-feira, 26 de março de 2014

PORQUE A DISCRIMINAÇÃO CONTRA QUEM NÃO ACEITA MÚSICA GOSPEL?



Importantes perguntas que clamam por respostas
Até quando permaneceremos divididos quanto ao louvor?

Prof. Sikberto R. Marks

Há uma crescente animosidade contra pessoas e igrejas que resistem em aceitar a música de som alto com bateria. Quais serão os motivos? Será preconceito? Será influência do inimigo? Porque essas pessoas não falam contra aqueles pastores líderes globais, que também não aceitam tal música? E porque estes líderes, embora contra, pouco se posicionam?

A música fortemente ritmada é recente na igreja. Entrou em meados dos anos 1990. Antes não havia. Se ela é recente, porque as igrejas que utilizavam as músicas do hinário agora são obrigadas, sob pena de discriminação, aceitar a que veio há menos de 20 anos? Só agora foi descoberto o verdadeiro louvor? Ou é para contentar um novo estranho costume?

“Que contraste entre o antigo costume, e os usos a que muitas vezes é a música hoje dedicada! Quantos empregam este dom para exaltar o eu, em vez de usá-lo para glorificar a Deus!” (Refletindo a CRISTO, MM, 19986, 247).
Se o conflito é em torno da adoração, e se o louvor está ligado a adoração, e se satanás é músico, essa introdução recente na igreja não tem nada a ver com o grande conflito, nem se origina do inimigo?

O que essa música, evidentemente misturada com o mundo, fortemente ritmada, volume alto, adequada para dança, tem de superior ao tradicional louvor na igreja? Para que finalidade veio justo antes da volta de JESUS? Para saudá-Lo?
Se o mundo busca cada vez mais os shows em grandes ajuntamentos, com balbúrdia, devemos nós também utilizar esse método para atrair pessoas a CRISTO? Em lugar de recursos do mundo, não seria melhor ter o poder do ESPÍRITO SANTO? Ellen White escreveu?

“A conformidade com os costumes mundanos converte a Igreja ao mundo; jamais converte o mundo a Cristo“ (O Grande Conflito, p. 509).
“O Espírito Santo nada tem que ver com tal confusão de ruído e multidão de sons como me foram apresentadas em janeiro último. Satanás opera entre a algazarra e a confusão de tal música, a qual, devidamente dirigida, seria um louvor e glória para Deus” (Atos dos Apóstolos, 300).

Porque alguns dizem que o ESPÍRITO SANTO está atuando em razão de reunirem grandes multidões, com a música gospel, se EGW diz ser o contrário? Nossa profetisa não é mais bem vista por muitos de nós!

Se nosso manual é bem claro sobre o louvor, porque não é mais seguido? Uma organização que não segue nem seu manual enfraquece. Não será isto que satanás deseja para a igreja, enfraquece-la? O manual diz:

“Grande cuidado deve ser exercido na escolha da música. Toda melodia que pertença à categoria do “jazz”, “rock” ou formas correlatas, e toda expressão de linguagem que se refira a sentimentos tolos ou triviais, serão evitados pelas pessoas verdadeiramente cultas. Usemos apenas a boa música, em casa, nas reuniões sociais, na escola e na igreja.” (Manual da Igreja, 172) Porque não podemos mais seguir nosso próprio manual sem sermos mal vistos por muitos irmãos? E Ellen G. White deixa bem claro o que é “boa música”!

O ministério da igreja está visivelmente dividido quanto a música com bateria. Há três grupos: os que são contra, os que são a favor e os indiferentes. A qual deles os membros devem dar ouvidos? Se os ministros estão divididos, estariam os membros unânimes? Porque muitos acusam só os membros e não os pastores que também não aceitam tal louvor?

Porque não existe sequer um artigo oficial na Revista Adventista, e nenhum livro publicado pela CPB, ou pela Unaspress, a favor dessa música? Porém, contra ela, ou alertando, há dezenas de artigos na Revista Adventista, vários livros e o manual da igreja. Em que textos oficiais fundamentam-se aqueles que defendem tal música? Porque doutores em teologia pesquisam e escrevem contra essa música, e se realizam TCCs contra ela, mas não a favor? Outra vez, porque nós membros não podemos optar pelo tradicional?

Porque todos os versículos bíblicos, eventualmente usados para justificar tal música, foram, um a um, rebatidos por pastores e outros estudiosos do assunto, em seus artigos ou livros? Já não resta mais texto a favor de tal música na Bíblia que alguém não tenha explicado, no entanto, esta música continua em nosso meio! Qual a origem de seu poder?

O que há de errado em relação aos chamados conservadores? Lúcifer também achou o Céu muito conservador, e intentou fazer reformas para melhorar as coisas por lá! As consequências estamos sofrendo. Adão e Eva, para deixarem de ser conservadores conheceram o mal. As inovações de Lúcifer só tem causado problemas. Porque membros que não admitem esse novo estranho louvor devem justificar-se aos que a desejam? Porque temos que abandonar os hinos do hinário?
Essa música, que é de som alto, serve para dança, e tem tambores, se não é ela a cumprir a profecia de EGW, então qual outra ainda há de vir para cumprir a profecia? Teria Ellen G. White errado?

“(…) Demonstrar-se-á tudo quanto é estranho. Haverá gritos com tambores, músicas e dança. Os sentidos dos seres racionais ficarão tão confundidos que não se poderá confiar neles quanto as suas decisões retas. E isto será chamado operação do Espírito Santo (…)” Mensagens Escolhidas, Vol. 2, pg.36. Um pouco antes, na mesma profecia, Ellen G. White aponta para o tempo em que estas manifestações voltariam a aparecer, afirmando: “o Senhor revelou-me que haviam de ter lugar imediatamente antes da terminação da graça“.

“Essas coisas que aconteceram no passado hão de ocorrer no futuro. Satanás fará da música um laço pela maneira por que é dirigida”. (Mensagens Escolhidas, Vol. 2, pág.38).

"Havia ruidosa alegria, havia riso vulgar, abundância de entusiasmo e uma espécie de inspiração;mas a alegria era daquela espécie que unicamente Satanás é capaz de produzir. É um entusiasmo e uma absorção de que os que amam a Deus se envergonharão” (Conselhos aos Professores, pais e estudantes, 339).
“As coisas que descrevestes como ocorrendo em Indiana, o Senhor revelou-me que haviam de ocorrer imediatamente antes da terminação da graça. Demonstrar-se-á tudo quanto é estranho. Haverá gritos com tambores, música e dança. Os sentidos dos seres racionais ficarão tão confundidos que não se pode confiar neles quanto a decisões retas. E isto será chamado operação do Espírito Santo. O Espírito Santo nunca Se revela por tais métodos, em tal balbúrdia de ruído. Isso é uma invenção de Satanás para encobrir seus engenhosos métodos para anular o efeito da pura, sincera, elevadora, enobrecedora e santificante verdade para este tempo” (Mensagens Escolhidas. V. 2, 36)

Se Ellen G. White define o louvor como suave, harmonioso, sem volume alto, porque devemos aceitar o contrário? Por qual razão, quem não a aceita, é mal visto pelos que querem? Porque a igreja verdadeira tem que estar dividida?

“Pensam alguns que, quanto mais alto cantarem, tanto mais música fazem; barulho, porém, não é música. O bom canto é como a música dos pássaros – dominado e melodioso. Aparelhamento faustoso, ótimo canto e música instrumental na igreja não convidam o coro angélico a cantar também” (Evangelismo, 511 e 512).

Se a tal música e seu ritmo está nas ruas, nas boates, nas casas de dança, nas academias de ginástica, nas igrejas de Babilônia, temos nós, o povo de DEUS, também que aceitá-la? Não deveríamos ser, no mínimo, mais criativos e originais que o mundo? Não deveríamos, como cidadãos do reino de DEUS, nos diferenciar em relação ao mundo?

Diz-se: ‘se por essa música pessoas tem vindo à igreja, então podemos usá-la.’ No entanto, essa mesma música atrai multidões a todas as igrejas, e a outros shows. Nós, adventistas, devemos ser peculiares, tendo o poder do ESPÍRITO SANTO, em que nos diferenciamos quanto a atrair as pessoas. João Batista e JESUS CRISTO atraíram multidões ao deserto, só por esse poder. Não se justificam métodos vulgares quando temos à disposição um poder superior a tudo.

Se Ellen G. White profetizou que nos últimos dias entraria na igreja música de dança com som alto, gritos e tambores; se há muitos pastores e pesquisadores alertando que ela já está aí; se todos esses dizem que não é louvor, mas é invenção de satanás, quem somos nós para duvidar disso? E porque há muitos ministros, músicos e membros, que duvidam? O que eles de fato querem? Não seria esta mistura de melodia mundana com letra sacra o Ômega da apostasia?

Por que cantores desse tipo de louvor precisam se contorcer, parecendo realizar grande esforço?

“Exibição não é religião nem santificação” (Evangelismo, 510).

“O talento musical não raro incentiva o orgulho e o desejo de exibição, e os cantores não têm senão pouca atenção para o culto de Deus” (A fé pela qual eu vivo, MM, 1959, 242).

“O irmão U tem bom conhecimento de música, mas a sua educação musical é de tal índole que se adapta mais ao palco de um teatro do que à solene adoração de Deus.” (Mensagens escolhidas, V3, 333).
A música gospel pode ser descrita como abaixo? Se não, qual a razão de estar entre nós?
“Foi-me mostrada a ordem, a perfeita ordem do Céu, e senti-me arrebatada ao escutar a música perfeita que ali há. Depois de sair da visão, o canto aqui me soou muito áspero e dissonante. (…) Ela é indescritível. É melodia celestial, divina, enquanto cada semblante reflete a imagem de Jesus, irradiando glória indizível” (Testemunhos Seletos, vol. 1, pág. 45).

Em visão da viagem ao Céu, no caminho estreito, Ellen. White viu:

“Estremecíamos ao ouvir o rumor de divertimento e orgia que pareciam vir do abismo. Ouvimos o juramento profano, o gracejo banal e cânticos baixos e vis. Ouvi o cântico de guerra e a música de dança. Ouvi música instrumental e altas gargalhadas misturadas com maldições, gritos de angústia e pranto amargurado, e ficamos mais preocupados do que nunca em nos conservar no caminho estreito e difícil” (Vida e ensinos, 182).

O caminho para o Céu é estreito. Nele não pode haver mistura de coisas que há no mundo.

“Vários entretenimentos são introduzidos para tornar interessantes as reuniões, e atrativas para os mundanos… e assim degeneram muitas vezes em desmoralizantes representações teatrais e tolices vulgares. Todas essas satisfazem a mente carnal, em inimizade contra Deus; não robustecem, porém, o intelecto, nem consolidam a moral” (Conselhos aos pais, professores e estudantes, 542).

Música e seu cumprimento profético

A música que cumpre a profecia de Ellen G. White, para o fim, na igreja, só poderia entrar na igreja mediante a concordância e principalmente incentivo da parte de muitos líderes superiores, pois são eles que devem vigiar sobre o rebanho, assim, são também eles que tem o poder de abrir ou de manter fechada a porta ao que vem do mundo e que quer prejudicar a obra de CRISTO.

“(…) é um grave equívoco dos crentes quando a igreja tenta incorporar em seus cultos os entretenimentos mundanos, incluindo música profana, na tentativa de atrair pessoas. [...] é impossível alguém imaginar Jesus atraindo multidões com um conjunto musical que executasse a música que se ouvia na corte de Herodes, como aquela que foi usada quando da dança sensual de Herodias” (R. N. Champlin e J. M. Bentes, Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia, v.3, p. 226, citado em 4ª SEE – Jornada do Seminário de Enriquecimento Espiritual, p. 55).

Três perguntas: Diante da situação do louvor atual, que interesses estão em jogo? Permaneceremos divididos em um ponto essencial: o louvor a DEUS? Esperaremos até que a sacudidura providencia a unidade?

Ora, não depreciem aqueles que simplesmente querem adorar conforme “está escrito” pela vontade de DEUS!

FONTE - Cristo em Breve Virá

sábado, 22 de março de 2014

O ENCANTADOR MUNDO DO AMANHÃ




Ricardo André

Vivemos num mundo conturbado e contorcido pela dor e pela miséria. Todos os dias vemos na televisão alguma tragédia, um crime, uma violência, um estupro, um desastre, atos pavorosos de terrorismo que atingem indiscriminadamente todo gênero de vítimas, incursões criminosas de guerrilhas que tumultuam a vida de diversas nações, regimes totalitários que provocam fomes insanáveis a que estão submetidas populações inteiras, a pandemia da Aids etc. Algo que nos fere a alma e que nos leva a pensar: Até quando teremos que conviver com o sofrimento e a dor? Senhor, quanto mais irás aguentar?

Contudo, Deus promete que essa situação “não permanecerá”. O apóstolo Pedro nos lembra a promessa da transformação do nosso velho mundo, o que lemos em 2Ped. 3:13: "Nós, porém, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e uma nova terra, nos quais habita a justiça." Deus prometeu, e é fiel Aquele que prometeu restaurar todas as coisas e renovar a nossa Terra.

No texto de Isaías 51:3 Deus promete restaurar o Éden perdido por Adão e Eva. Lemos: “Porque o Senhor consolará a Sião; consolará a todos os seus lugares assolados, e fará o seu deserto como o Éden, e a sua solidão como o jardim do Senhor; gozo e alegria se achará nela, ação de graças, e voz de melodia” (Isaías 51:3). A promessa é de que tudo o que se perdeu será restaurado.

O vidente de Patmos, o idoso João, nos capítulos 21 e 22 de Apocalipse fez deleitosas descrições das condições que existirão na ‘Nova Terra’, que fazem o salvo lembrar o Paraíso original no Éden com sua árvore da vida (Gn 2:9). Porém, João explica que, antes de entregar um novo planeta para os salvos, Deus vai pôr um ponto final na história do mal. Como será isso?

Fim da Triste História do Pecado

O fim da história se dará com a volta de Jesus em Glória e Majestade (Mt 24:30, 31). Ellen White fez uma bela descrição da volta de Cristo: “Surge logo no Oriente uma pequena nuvem negra, aproximadamente da metade do tamanho da mão de um homem. É a nuvem que rodeia o Salvador, e que, a distância, parece estar envolta em trevas. O povo de Deus sabe ser esse o sinal do Filho do homem. Em solene silêncio fitam-na enquanto se aproxima da Terra, mais e mais brilhante e gloriosa, até se tornar grande nuvem branca, mostrando na base uma glória semelhante ao fogo consumidor e encimada pelo arco-íris do concerto. Jesus, na nuvem, avança como poderoso vencedor. Agora, não como “Homem de dores”, para sorver o amargo cálice da ignomínia e miséria, vem Ele vitorioso no Céu e na Terra para julgar os vivos e os mortos. “Fiel e verdadeiro”, Ele “julga e peleja em justiça.” E “seguiram-nO os exércitos no Céu”. Apocalipse 19:11, 14. Com antífonas de melodia celestial, os santos anjos, em vasta e inumerável multidão, acompanham-nO em Seu avanço. O firmamento parece repleto de formas radiantes — milhares de milhares, milhões de milhões. Nenhuma pena humana pode descrever esta cena, mente alguma mortal é apta para conceber seu esplendor. “A Sua glória cobriu os céus” e a Terra encheu-se do Seu louvor. E o Seu resplendor era como a luz.” Habacuque 3:3, 4. Aproximando-se ainda mais a nuvem viva, todos os olhos contemplam o Príncipe da vida. Nenhuma coroa de espinhos agora desfigura a sagrada cabeça, mas um diadema de glória repousa sobre a santa fronte. O semblante divino irradia o fulgor deslumbrante do Sol meridiano. “E no vestido e na Sua coxa tem escrito este nome: Rei dos reis e Senhor dos senhores.” Apocalipse 19:16” (O Grande Conflito, 640, 641).

A segunda vinda de Cristo impactará a humanidade de maneira profunda. Um aspecto importante do estabelecimento do reino de Deus é a reunião dos eleitos. “Ele enviará Seus anjos, com grande clangor de trombeta, os quais reunirão os Seus escolhidos, dos quatro ventos, de uma a outra extremidade dos céus.” Mat 24:31. No momento dessa reunião, os justos mortos ressuscitarão e receberão a imortalidade. Ver I Cor 15:52, 53. Esse é o momento que todos aguardamos.

O corpo enfermo, envelhecido e desfigurado que desceu ao túmulo não se levantará na ressurreição, mas sim o corpo novo, imortal e perfeito, não mais marcado pelo pecado que causou sua deterioração. Os santos ressuscitados experimentarão a conclusão da divina obra de restauração, refletindo a perfeita imagem de Deus planejada na criação. No momento do segundo advento de Jesus, quando os mortos redimidos ressuscitarem, os justos vivos na Terra serão transformados e também receberão um corpo novo e perfeito.

“Quando Cristo vier, nosso corpo indigno será transformado, e se tornará semelhante ao Seu glorioso corpo; mas o caráter indigno não será então santificado. A transformação do caráter precisa ocorrer antes de Sua vinda. Nossa natureza precisa ser pura e santa; precisamos ter a mente de Cristo, para que Ele possa contemplar com prazer a Sua imagem refletida em nossa vida.” Signs of The Times, 11 de Novembro de 1886. (Ellen G. White, Refletindo a Cristo, p. 299).

Depois da volta de Jesus a desolação será total na Terra: prédios destruídos, ferros retorcidos, corpos destroçados daqueles que rejeitaram a Jesus serão espalhados pelo mundo inteiro. (Ap 6:14-17; Jr 8:23-28; Is 25:33). Somente um grupo permanecerá: Satanás e seus anjos rebeldes Eles ficarão “presos” por mil anos no planeta Terra, sozinhos, enquanto os salvos estarão no Céu julgando os perdidos. Pois bem, no fim dos mil anos, Jesus desce a Terra, acompanhado dos salvos e da Cidade Santa. É quando acontecerá a última fase punitiva do juízo final, eliminando para sempre o pecado.

Primeiro, quando a Comitiva celestial estiver chegando, Jesus ressuscitará os ímpios mortos. Isso significa que Satanás estará “solto” outra vez, ou seja, ele irá mobilizar seus seguidores humanos, pelo engano, formando um grande exército para atacar a Cidade Santa, quando cai fogo para exterminar Satanás, seus anjos e os ímpios para sempre (Ap 20:1-14).

Como será o Mundo do Amanhã?

Este planeta manchado de sangue, onde a tristeza, a dor e as lágrimas dominaram, será transformado num lugar de gozo e paz. “O grande conflito terminou. Pecado e pecadores não mais existem. O Universo inteiro está purificado. Uma única palpitação de harmonioso júbilo vibra por toda vasta criação. Daquele que tudo criou emanam vida, luz e alegria por todos os domínios do espaço infinito. Desde o minúsculo átomo até o maior dos mundos, todas as coisas, animadas e inanimadas, em sua serena beleza e perfeito gozo, declaram que Deus é amor” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 678).

O mesmo fogo que destrói os ímpios, purifica a Terra da poluição do pecado. Das ruínas da Terra, Deus fará surgir “novo céu e Nova Terra, pois o primeiro céu e a primeira Terra passaram” (Ap 21:4).

Naquele dia “O deserto e a terra sedenta se regozijarão; e o ermo exultará e florescerá; Então os olhos dos cegos serão abertos, e os ouvidos dos surdos se desimpedirão. Então o coxo saltará como o cervo, e a língua do mudo cantará de alegria; porque águas arrebentarão no deserto e ribeiros no ermo” (Is 35:1, 5 e 6). Este é o lar longamente esperado pelo homem; perdido pelo pecado, mas recuperado pela graça. “O primeiro domínio” (Mq 4:8) será restaurado e devolvido à família humana quando Deus fizer novas todas as coisas. Ele prometeu que haverá uma “restauração de tudo” (At 3:21). A Nova Jerusalém será a Capital do Éden restaurado.

Quais serão as condições de vida estabelecidas por Deus?

Como nós viveremos nessa Terra, nesse Paraíso, que terá também muitas cidades fortificadas e cuja capital será a Nova Jerusalém – sim, como viveremos?

Examinemos um pouco, através de algumas pinceladas humanas o que será o encantador Mundo do Amanhã para os filhos de Deus. Devemos recordar que “As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem, são as que Deus preparou para os que o amam” (1Coríntios 2:9). Em outras palavras, a mente humana é demasiado frágil e limitada para ter uma compreensão nítida de tudo aquilo que Deus está preparando lá no Céu. Em consonância com a Bíblia, Ellen G. White reconhecia as limitações da compreensão e linguagem humana na tentativa de representar as realidades do mundo porvir, ao afirmar que “a linguagem humana não é adequada para descrever a recompensa dos justos. Será conhecida apenas dos que a contemplarem. Nenhum espírito finito pode compreender a glória do Paraíso de Deus” (O Grande Conflito, p. 675).

1) A Bíblia diz que eterna alegria, felicidade imortal, e cada vez mais intensa será a sorte de todos quantos herdarem o Céu (Isa. 35:10).

Haverá felicidade completa, indizível; nós não veremos a dor, as lágrimas, o luto e a morte, e o sofrimento. O pecado, que é o causador de tudo isso, não mais erguerá a sua hedionda cabeça. "Não se levantará por duas vezes a angústia". (Naum 1:9). Haverá alegria, gozo, felicidade, exultação eterna.

2) Uma das grandes alegrias da nova forma de vida é que a velha vida, com todas as suas tristezas e desapontamentos, será inteiramente esquecida. O profeta Isaías predisse que “não haverá recordação das coisas anteriores, nem subirão ao coração” (Is 65:17). Eles não poderão esquecer as boas coisas feitas por Deus, a abundante graça pela qual Ele os salvou, do contrário toda esta imensa batalha contra o pecado teria sido em vão.

3) Lá no Céu, nesta Terra renovada, nós teremos a feliz companhia de animais que serão lindos, mas não serão ferozes: o leão, o lobo, o leopardo, o elefante, e todas as belas criaturas de Deus. Eles serão os nossos companheiros no Céu; nós gostaremos de brincar com eles. (Isa. 11:6). Aqui está o ideal de Deus: beleza sem ferocidade, sem violência, mas plena harmonia em toda a Sua criação.

4) Nós sabemos que uma das condições de felicidade mesmo aqui nesta Terra é o trabalho. E lá no Céu nós também teremos atividade; Ninguém viverá em ociosidade. Os justos "edificarão casas", casas do mais caro e precioso material, os lares de seus sonhos "e nelas habitarão"; "plantarão vinhas, e comerão do seu fruto", e também de toda a espécie de árvores frutíferas (Isa. 65:21).

5) Também teremos estudo lá no Céu. Todos os remidos serão ensinados do Senhor Jesus, e toda a Terra se encherá do conhecimento de Deus, como as águas que cobrem o mar. (Isa. 54:13; 11:9).

Lá poderemos conhecer os mistérios do microcosmo e do macrocosmo, da Química, da Física, da Astronomia, e de todas as ciências, e particularmente da Ciência da salvação. Nossas faculdades espirituais se ampliarão cada vez mais, pelos séculos da eternidade, e o conhecimento de Deus nunca se esgotará. A Cruz do Calvário será a maior Ciência que ocupará a nossa atenção e será o mistério a ser estudado para todo o sempre.

“Ali mentes imortais contemplarão, com deleite que jamais se fatigará, as maravilhas do poder criador, os mistérios do amor que redime. Ali os mais grandiosos empreendimentos poderão ser levados avante, alcançadas as mais elevadas aspirações, as mais altas ambições realizadas; e surgirão novas alturas a atingir, novas maravilhas a admirar, novas verdades a compreender, novos objetivos a aguçar as faculdades do espírito, da alma e do corpo” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 677).

6) Lá os santos conhecerão como eles são conhecidos. Lá nós poderemos nos reconhecer. Teremos o nosso nome, teremos a semelhança que nos possibilitará o reconhecimento (1Cor. 13:12). A escritora cristã, Ellen G. White, diz que conheceremos nossos amigos e que sua identidade será perfeitamente preservada.

“Como Jesus ressurgiu dos mortos, assim hão de ressuscitar os que nEle dormem. Reconheceremos os nossos amigos, da mesma maneira que os discípulos a Jesus. Talvez hajam sido deformados, doentes, desfigurados nesta vida mortal, ressurgindo em plena saúde e formosura; no entanto, na glorificação, será perfeitamente mantida a identidade” (Desejado de Todas as Nações, p. 804).

Ellen White ainda diz que os corpos restaurados dos remidos trarão “as mesmas feições individuais, de modo que os amigos reconheçam uns aos outros” (Eventos Finais, p. 166).

Lá nós reconheceremos os nossos familiares. “O maior dom de Deus é Cristo, cuja vida é nossa, pois nos foi dada. Ele morreu por nós, e ressuscitou em nosso favor, a fim de que pudéssemos sair da sepultura para um glorioso companheirismo com os anjos celestiais, encontrar-nos com nossos entes queridos e reconhecer-lhes a fisionomia, pois a semelhança com Cristo não destrói sua imagem, mas a transforma à gloriosa imagem dEle. Todos os santos ligados aqui por laços familiares conhecerão ali uns aos outros” (Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, vol. 3, pág. 316).

7) Uma das experiências que marcarão indelevelmente a vida de todos os remidos é o privilégio que terão de participar das viagens incansáveis por outros mundos habitados por seres não caídos. “A multidão de remidos percorrerá mundo após mundo” (Comentário Bíblico Adventista, v. 7, p. 1108), compartilhando os “cânticos de sua experiência” (Ellen G. White, Educação, p. 308; O Grande Conflito, p. 677).

8) No Mundo do Amanhã os salvos poderão conhecer e conversar longamente com seu anjo de guarda e fazer-lhe inúmeras perguntas. Ellen White afirma: “Todo remido compreenderá o serviço dos anjos em sua própria vida. Que maravilha será entreter conversa com o anjo que foi a sua guarda desde os seus primeiros momentos, que lhe vigiou os passos e cobriu a cabeça no dia de perigo, que com ele esteve no vale da sombra da morte, que assinalou o seu lugar de repouso, que foi o primeiro a saudá-lo na manhã da ressurreição, e dele aprender a história da interposição divina na vida individual, e da cooperação celeste em toda a obra em prol da humanidade” (Ellen G. White, Educação, p. 304, 305).

9) Há muitas coisas ruins e trágicas que acontecem conosco aqui neste mundo, e na maioria das vezes não sabemos o “porquê”, trazendo-nos perplexidades. Como vivemos ainda num mundo pecaminoso, em meio ao grande conflito entre o bem e o mal, e nosso conhecimento é por demais limitado para compreender os infortúnios da vida. No entanto, no Mundo do Amanhã “todas as perplexidades da vida serão então explicadas. Onde para nós apareciam apenas confusão e decepção, propósitos frustrados e planos subvertidos, ver-se-á um propósito grandioso, predominante, vitorioso, uma harmonia divina.” (Educação, p. 305).

Nosso compassivo Salvador nos explicará ás “sombrias providências pelas quais nos conduziu para nos aperfeiçoar o caráter” (Testemunhos Para a Igreja, v. 8, p. 254). Milhões de pessoas por recusarem oferecimento da graça salvadora de Cristo, experimentarão a destruição eterna. No Céu, Deus removerá qualquer dúvida que possa existir a respeito de certas que não estarão lá (O Grande Conflito, p. 666, 671).

Mas, a maior das alegrias dos cristãos que viverem para Cristo nesta vida será ver face a face Aquele por quem trabalharam e viveram. O Apocalipse diz que que os remidos “contemplarão a Sua face, e na sua fronte está o nome dEle” (22:4). Paulo diz: “Porque, agora, vemos como espelho, obscuramente, então veremos face a face” (1 Co 13:12).  Será um grande bênção para os salvos “entreter franca comunhão com o Pai e o Filho (...) sem um véu protetor de separação” (O Grande Conflito, p. 676, 677). Que dia glorioso quando nos encontrarmos com o nosso Pai celestial, quando contemplarmos a Nova Cidade e passearmos pelos outros planetas! Há tanta gente para conhecer! Há tantos novos irmãos... Cada sábado teremos oportunidade de louvar e adorar o nosso Deus e agradecer mais uma vez por Sua infinda misericórdia, amorável paciência e por ter enviado Seu Filho para morrer na Cruz do Calvário, por nós, para que nós pudéssemos entrar na Cidade eterna.

Tal é o quadro profético da perfeita provisão de Deus – perfeita associação, paz, alegria, felicidades e vida eterna. Redimidos por Sua graça, seremos Seus companheiros por toda eternidade.

Quantas coisas maravilhosas e fantásticas nos aguardam no perfeito e encantador mundo do amanhã, no Éden restaurado.

Este mundo encantado está chegando, do jeito que Jesus prometeu. Como bem expressou Lewis: “Um olhar sempre voltado para a eternidade não é [...] uma forma de fuga nem ilusão, mas uma das obrigações do cristão. Isso não quer dizer que devamos deixar este mundo como está. Se consultarmos a História, veremos que os cristãos que mais fizeram pelo mundo foram justamente os que mais pensaram no outro mundo. Os próprios apóstolos, que empreenderam a conversão do Império Romano, os grandes homens que construíram a Idade Média, os evangélicos ingleses que aboliram o mercado de escravos, todos deixaram sua marca na Terra precisamente porque suas mentes estavam ocupadas com as coisas do Céu. Desde que os cristãos pararam de pensar na outra vida foi que começaram a falhar nesta. Quem almejar o Céu, terá a Terra como acréscimo; quem almejar a Terra, não terá nem uma nem outra coisa” (Cristianismo Puro e Simples, p. 76).

Conclusão

Quão maravilhoso estar na sociedade do Céu! Abraão, Isaque, Jacó e José; Moisés, Daniel e Jó; Ester, Elias, Davi e Rute; Maria, Pedro, Estêvão e Paulo – os grandes e piedosos de todas as eras estarão ali: incomparavelmente belas, as flores de variedade infinita, frutos que jamais se deterioram, campos de verdura exuberante, “música e cânticos que ouvidos mortais jamais ouviram nem espírito humano concebeu, com exceção do que em visões de Deus se tem revelado” (Ellen G. White, Educação, p. 306).  Tudo combinará para tornar mais glorioso esse lar, seu e meu, caros amigos se pela graça abandonarmos o pecado e aceitarmos a Jesus como Senhor e Salvador de nossas vidas. Logo deporemos a cruz e receberemos a coroa. Logo nosso dia de pesares passará, e deixaremos este vale de lágrimas para estar com Aquele cuja glória enche o coração no vale do Éden formoso. As últimas palavras de Jesus, como se encontram registradas, são: “Certamente cedo venho. Amém. Ora vem, Senhor Jesus” (Apocalipse 22:20).

Querido amigo leitor, já é tempo de voltarmos ao lar! Preparemos nossa vida e nossa família para aquele grande encontro com o nosso salvador. Levemos esta mensagem a todo mundo nesta geração: Vamos para o Lar edênico!

Está você disposto a receber a Cristo como seu Salvador do pecado?