Teologia

quarta-feira, 26 de julho de 2023

A QUE HORAS ESTAMOS DA NOITE?


 Ricardo André

INTRODUÇÃO

No texto de Isaías 21:11, 12 acham-se registrada uma questão, que toca de perto o destino de cada um de nós: “Guarda, a que horas estamos da noite? Guarda a que horas?” Essa pergunta ecoa através dos séculos e ainda é relevante para nós hoje. Antes de mergulharmos na mensagem das Sagradas Escrituras, é crucial entender o contexto em que o profeta Isaías proferiu suas palavras. Ele descreve uma visão das nações sendo confrontadas e julgadas por Deus. Ele aponta para a situação específica de Dumá, uma região ao sul da Judéia. Dumá era conhecida por sua prosperidade e segurança, mas o profeta vislumbrou o tempo de sua destruição iminente. E nesse momento de ansiedade e incerteza, a pergunta é feita: "A que horas estamos da noite?".

Nos tempos bíblicos, a noite costumava se dividida em 4 vigílias, e ninguém melhor do que o guarda sobre os muros da cidade sabia a que horas estavam. Sabia que, quando a estrela da alva surgia no horizonte, o dia estava para raiar. Do mesmo modo, há sinais proféticos na Palavra de Deus, que nos permitem saber a que horas estavam no cronômetro divino.

A pergunta repetida ressalta a urgência da situação e a necessidade de vigilância. Assim como os guardas que ficavam de vigias nos muros das cidades, também somos chamados a estar atentos aos sinais dos tempos, pois somos as sentinelas de Deus.

O retorno de Jesus em glória e majestade é a “bendita esperança” de todo crente (Tito 2:13), pois marca o fim da história deste mundo, de todo o mal, angústia, dor e morte, e o início de uma nova forma de vida que nunca terá fim. Essa esperança iluminava cada perspectiva do cristão primitivo. Ela é a bendita esperança da igreja Remanescente. Para os primeiro adventistas as palavras “bendita esperança” proviam um brado arrebatador. Enchiam seus corações de alegria. Enchiam seus sermões, eles as escreviam em seus hinos, atém mesmo assinavam suas cartas “vós na bendita esperança”. O próprio nome “Adventista” traduz a nossa esperança e é a mensagem-chave da igreja em todo o mundo. Vale ressaltar que o movimento adventista surgiu com a expectativa da iminente vinda de Cristo e, mesmo depois do desapontamento de 1844, seus pioneiros continuaram aguardando esse evento. Já estamos há 179 anos distantes do Desapontamento de Outubro de 1844 e Jesus ainda não veio!

O mundo está envolto em densas trevas morais e espirituais, e muitas pessoas ecoam hoje as mesmas perguntas registrada em Isaías 21:11: “Guarda, a que hora estamos da noite? Guarda, a que horas?”

A reposta do guarda foi ambivalente e sem muita esperança: “Vem a manhã, e também a noite” (Is 21:12).

Diante dessa realidade somos levados a perguntar: Por que Jesus ainda não voltou? Quanto tempo mais temos que esperar até que O encontremos na Sua volta? Por quanto tempo mais prevalecerão as trevas da noite, até que surja o “sol da justiça, trazendo salvação nas suas asas”? (Ml 4:2). Por quanto tempo ainda teremos de pregar que “Jesus em breve voltará”?

O apóstolo Paulo diz que a vinda de Cristo será totalmente inesperada — como a vinda de um ladrão. Porém, ele se refere a uma classe que estará equivocadamente prevendo “paz e segurança” (I Ts. 5:3). Embaladas para adormecer com um falso senso de segurança, essas pessoas serão surpreendidas por “repentina destruição o que dizer daqueles a quem Paulo está escrevendo que conhecem “os tempos e as épocas”? Escute suas palavras: “Mas vocês, irmãos, não estão nas trevas, para que esse dia os surpreenda como ladrão. Vocês todos são filhos da luz, filhos do dia. Não somos da noite nem das trevas. Portanto, não durmamos como os demais, mas estejamos atentos e sejamos sóbrios” Versos 4-6.

E como podemos conhecer “os tempos e as épocas”? Estudando as profecias do Livro de Deus. Quando o profeta Daniel esteve diante de Nabucodonosor, rei de Babilônia, que estava perturbado a respeito “do que há de ser depois disto”, disse ele ao monarca: “Há um Deus no Céu, o qual revela mistérios, pois fez saber ao rei Nabudonosor o que há de ser nos últimos dias.” Dn. 2:28 e 29.

 I. A SOLENIDADE DO TEMPO EM QUE ESTAMOS VIVENDO

1. A Esperança da Breve Volta de Cristo

Um dos principais arautos modernos da breve volta de Cristo foi Guilherme Miller, que vivia em Low Hampton, Nova York. Pelo estudo das profecias bíblicas ele chegou à convicção de que Jesus voltaria entre 1843 e 1844. Cerca de 100 mil pessoas se uniram a ele na esperança da breve volta de Cristo.

Mesmo depois do desapontamento de outubro de 1844, Miller continuou crendo que Jesus voltaria ainda em seus dias. Em 10 de novembro de 1844, ele escreveu para o seu amigo Josué Himes que sua esperança na vinda de Cristo continuava “está tão forte como sempre esteve”, e que tinha sua mente fixada “em outro tempo, e aqui pretendo permanecer até que Deus me dê mais luz. E esse tempo é hoje, hoje e hoje, até que Ele venha e eu veja Aquele por quem minha alma anseia." (George Knight, Adventismo, p. 210).

“Em 3 de dezembro, pouco mais de um mês após o histórico desapontamento, Miller ainda estava tão certo da proximidade do evento que ele sugeriu que a carta que estava escrevendo poderia não ter tempo suficiente para chegar ao destino antes do fim” (Ibdem).

Mas Miller e seus seguidores não tiveram o privilégio de ver essa esperança concretizada!

 2. A Época de Ellen G. White

Entre os mileritas que aguardavam a breve volta de Cristo estava Ellen G. Harmon (depois White). No dia 14 de março de 1858 ela teve a sua primeira e mais significativa visão sobre o grande conflito e os eventos finais. O conteúdo escatológico daquela visão foi sendo ampliado ao longo dos anos até atingir sua forma mais abarcante em seu livro intitulado O grande Conflito, publicado originalmente em 1888.

Este livro parece ter sido escrito ontem, pois sua descrição do cenário profético apocalíptico que antecederia a volta de Cristo reflete em detalhes o que estamos vendo em nossos dias.

E interessante observarmos que Ellen White viveu em um mundo bem mais simples do que mundo de hoje e ela cria que Jesus voltaria em seus dias. Partilhando fervorosamente dessa esperança (Ellen G. White, Eventos Finais, p. 36, 37) foi que, em 1851, Ellen G. White escreveu: “Vi que o tempo para Jesus permanecer no lugar santíssimo estava quase terminado e esse tempo podia durar apenas um pouquinho mais; que o tempo disponível que temos deve ser gasto em examinar a Bíblia, que nos julgará no último dia.” (Primeiros Escritos, p. 58). Se ela tinha essa convicção naqueles dias, não deveríamos nós termos uma convicção ainda mais robusta nos dias em que vivemos? Se naquela época ela já cria na breve volta de Cristo, maiores evidências estão disponíveis para nós hoje crermos que essa bendita esperança há de se concretizar em nossos dias.

II. SINAIS QUE EVIDENCIAM A PROXIMIDADE DA VOLTA DE JESUS

Há muitos sinais nas Escrituras Sagradas de que Jesus voltará em breve, porém, desejamos tratar aqui de alguns dos grandes sinais que indica a proximidade da vinda de Jesus.

1. A internet e os acontecimentos finais

Nos anos que precederam a primeira vinda de Jesus ocorreu um processo de globalização. O Império Romano, entre 27 a.C. e 476 d.C., conquistou praticamente todo o mundo antigo conhecido. Seu domínio expandia-se da Península Ibérica (onde estão Portugal e Espanha), o Norte da África, até o Oriente Médio. Nesse período o mundo estava vivendo um processo de globalização, os diversos povos e nações estavam interligados. Foi nesse cenário que Cristo veio, nasceu na pequena cidade de Belém da Judeia, a Palestina, dominada pelo Império Romano.

Com relação à primeira vinda de Cristo, Ellen White escreveu: “As nações estavam unidas sob o mesmo governo. Falava-se vastamente uma língua, a qual era por toda parte reconhecida como a língua da literatura. [...] Fazia séculos que as Escrituras haviam sido traduzidas para o grego, então vastamente falado no império romano” (O Desejado de Todas as Nações, p. 32, 33). Nesse texto, Ellen G. White nitidamente descreve o mundo do primeiro advento de Jesus como sendo um mundo globalizado, uma vez que as nações daquele período estavam unidos sob o mesmo governo, falava-se amplamente uma língua, o grego, a língua em que os livros eram escritos.

Assim como um processo de globalização precedeu a primeira vinda de Cristo, um processo similar ocorrerá também antes de Sua segunda vinda. O livro do Apocalipse prediz que, antes da segunda vinda de Cristo, haveria uma globalização do erro (Ap. 13:11-18) e da verdade (Ap 14:6 e 7).

Na profecia do Apocalipse 13 surgem duas bestas: a primeira besta semelhante ao leopardo surge do mar; a segunda, semelhante a um cordeiro, emerge da terra. Elas estarão unidas no tempo do fim, formando um confederação para dominar o mundo e perseguir o fiel povo de Deus, que guarda os mandamentos de Deus e a fé em Jesus (Ap 14:12). Nas profecias bíblicas, uma besta representa um poder político ou religioso. A besta que emerge do mar surge de Roma imperial como um sistema mundial de adoração, e representa Roma papal ou o sistema católico romano. Esse poder romano estende sua influência sobre o mundo e conduzirá um movimento para unir Igreja e Estado. “O objetivo será alcançar a unidade mundial em um momento de reviravolta econômica, catástrofes naturais, desordens sociais, crise política internacional e conflitos globais” (Lição da Escola Sabatina, 2º Trim. 2023, ed. de Professor, p. 148).

A segunda besta representada pelos Estados Unidos da América, nação protestante, assumirão a liderança nessa confederação global. São eles que farão que todas as pessoas do mundo prestem honras e adoração ao papado, através da imposição da observância do domingo, que nesse tempo se tornará a “marca da besta”. Neste conluio, estarão unidos a Igreja e o Estado e será promulgado um decreto religioso com aplicação no campo econômico:

“A todos, os pequenos e os grandes, os ricos e os pobres, os livres e os escravos, faz com que lhes seja dada certa marca na mão direita ou na testa, para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tem a marca, o nome da besta ou o número do seu nome” (Ap 13:16,17, NAA).

Segundo a profetisa Ellen G. White, a crença comum na imortalidade da alma e na santidade do domingo possibilitaria a união do protestantismo norte-americano com o espiritismo e o catolicismo, e esse processo resultaria em intolerância religiosa.  “Mediante os dois grandes erros - a imortalidade da alma e a santidade do domingo - Satanás há de enredar o povo em suas malhas. Enquanto o primeiro lança o fundamento do espiritismo, o último cria um laço de simpatia com Roma. Os protestantes dos Estados Unidos serão os primeiros a estender as mãos através do abismo para apanhar a mão do espiritismo; estender-se-ão por sobre o abismo para dar mãos ao poder romano; e, sob a influência desta tríplice união, este país seguirá as pegadas de Roma, desprezando os direitos da consciência” (O Grande Conflito, p. 588).

“Quando o protestantismo estender os braços através do abismo, a fim de dar uma das mãos ao poder romano e a outra ao espiritismo, quando por influência dessa tríplice aliança os Estados Unidos forem induzidos a repudiar todos os princípios de sua Constituição, que fizeram deles um governo protestante e republicano, e adotarem medidas para a propagação dos erros e falsidades do papado, podemos saber que é chegado o tempo das operações maravilhosas de Satanás e que o fim está próximo” (Testemunhos Seletos, v. 2, p. 150, 151).

Em um artigo do dia 27 de outubro de 2017 no jornal The Washington Post, Stanley Hauerwas, conhecido teólogo protestante americano, observou que “o abismo entre as denominações parece cada vez menor. O mesmo ocorre entre o catolicismo e o protestantismo”.

Ao passo que Apocalipse 13 prediz uma globalização do engano, o capítulo 14:6-12 prediz a globalização da verdade. O vidente de Patmos vê três anjos voando pelo meio do céu com três mensagens para pregar “aos que habitam na terra, a toda nação, tribo, língua e povo” (v. 6). Essas mensagens são urgentes, eternas e universais. O “evangelho eterno” está no cerne delas. Elas representam o último aviso e apelo de misericórdia a este mundo mergulhado nas trevas do pecado. Essa tríplice mensagem antecede a cena da segunda vinda de Cristo – o Cavaleiro que vem para ceifar a seara da Terra (versos 14-16). Portanto, é uma advertência que deve ser comunicada no tempo do fim, uma solene mensagem que visa a preparar um povo para o encontro com o Rei que Se aproxima.

Justamente no tempo do fim, no qual a tríplice mensagem deve ser proclamada, Deus suscita um povo para cumprir essa solene missão. Esse povo é identificado como aqueles "que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus" (Ap 12:17). Essa última característica - "o testemunho de Jesus" - é definida como a manifestação do dom de profecia (Ap 19:10). A Igreja Adventista do Sétimo Dia se enquadra nessa classificação, pois surge no período do tempo do fim (1844) como resultado dos estudos e do cumprimento das profecias de Daniel e Apocalipse, exaltando a obediência à Lei de Deus, especificamente a validade do sábado, e testemunhando, em seu meio, a manifestação do verdadeiro dom de profecia na pessoa de Ellen G. White.

Desse modo, há um povo que prega uma mensagem específica no tempo determinado pela profecia. Esse povo foi levantado para restaurar as verdades que foram lançadas por terra durante o período de supremacia papal, reparar as "brechas" feitas na lei de Deus, edificando, assim, "as antigas ruínas" (Is 58:12). Nossa responsabilidade é levar ao mundo uma mensagem singular, preparando "a seara da Terra" para a vinda do Filho do homem. Ellen White coloca desta forma: "Em sentido especial foram os adventistas do sétimo dia postos no mundo como vigias e portadores de luz. A eles foi confiada a última mensagem de advertência a um mundo a perecer. Sobre eles incidiu a maravilhosa luz da Palavra de Deus. Foram incumbidos de uma obra da mais solene importância: a proclamação da primeira, segunda e terceira mensagens angélicas. Não existe nenhuma obra de tão grande importância. Eles não devem permitir que nenhuma outra coisa lhes absorva a atenção. As mais solenes verdades já confiadas a mortais nos foram dadas, para as proclamarmos ao mundo. A proclamação dessas verdades deve ser nossa obra. O mundo precisa ser advertido, e o povo de Deus deve ser fiel à missão que lhe foi confiada" (Testemunhos Para a Igreja, v. 9, p. 19).

Importantes mudanças políticas, econômicas, sociais e religiosas estão preparando o cenário para essa globalização. Mas não podemos ignorar o fato de que a polarização final da raça humana entre a verdade e o erro tem sido facilitada pela popularização da imprensa, do telefone, do rádio, da televisão e, mais recentemente, da Internet.

A Internet é uma rede mundial de computadores que revolucionou a forma como nos comunicamos, apreciamos e nos relacionamos. Seu impacto tem sido tão profundo que não apenas alterou o cotidiano das pessoas, mas também moldou a evolução da sociedade e o desenvolvimento tecnológico.

Esse avanço acelerado da tecnologia está transformando a civilização da maneira que ninguém esperava - maneiras empolgantes e assustadoras, que estamos apenas começando a entender. A tecnologia parece estar prestes a recriar seres humanos de uma nova forma - algo alterado, biônico, computadorizado, robótico e sobre-humano. Ela está formando toda uma nova geração de pessoas robotizadas, com muitas informações, mas sem valores morais. A “teia” da Internet surgiu e cobriu quase todos os elementos da civilização. Os celulares inteligentes, os relógios inteligentes e as casas inteligentes estão aumentando neste "mundo inteligente". O mundo está globalizado pelas comunicações via satélite, e estamos vivendo sob o impacto da revolução digital. 

Neste contexto, é crucial entender como a Internet pode desempenhar um papel significativo nos eventos finais que estão por vir. Em realidade, a Internet, esse meio de comunicação e interconexão global, tem disponibilizado no lar ou em qualquer outro lugar tudo o que de bom e mau existe no âmbito das informações.

Pensar na tecnologia moderna - considerando a esperança e o medo, os prós e os contras, as alegrias e as preocupações - levou alguns a perguntar se nossa era digital sem precedentes se encontra na profecia bíblica. É o que estamos vendo hoje pode ter sido predito, de alguma forma, nas páginas de um livro escrito há muitos séculos?

Talvez alguns leitores se lembrem da mensagem entregue ao profeta Daniel, há mais de vinte e cinco séculos. Daniel 12:4 diz que no tempo do fim “Muitos farão de tudo e correrão de uma parte a outra em busca do maior saber; e o conhecimento se multiplicará muitas e muitas vezes!” (KJA). Somente na história recente estamos vendo uma época em que milhões de pessoas voam rapidamente por todo o mundo, chegando a seus destinos em poucas horas, algo que nos séculos anteriores levava meses ou até anos.

O cenário está preparado para que Deus alcance grande número de pessoas com o verdadeiro evangelho. E o contexto desta profecia é justo antes da segunda vinda de Cristo.

A IASD tem empregado essa importante e fantástica ferramenta para ajudar no cumprimento de sua missão de proclamar o "evangelho eterno" a todos os "que se assentam sobre a terra, e a cada nação, e tribo, e língua e povo" (Ap 14:6). Desta forma a mensagem adventista pode ser levada a certas regiões do mundo onde os preconceitos religiosos impedem o uso de outros meios de comunicação de massa.

Mas assim como a Internet tem facilitado positivamente a pregação do evangelho, ela também tem sido um dos agentes mais eficazes de globalização do erro e do mal. Inúmeras pessoas, e mesmo professos cristãos, estão acessando sites que estimulam o sensualismo e a imoralidade (Mt. 5:27-32). Muitas das 34 mil denominações cristãs hoje existentes no mundo também estão disponibilizando os seus ensinos na Internet. Praticamente todas as distorções doutrinárias que já surgiram na Igreja Adventista do Sétimo estão acessíveis na Internet para corroer a fé dos que professam a mensagem adventista. 

Falando a respeito da sacudidura da igreja, Ellen White advertiu que no fim dos tempos "todo vento de doutrinas" estaria soprando (Ef 4:14) e que os membros da igreja seriam "testados e provados individualmente" (Testemunhos Para Cristo, v. 5, p. 80 e 463). Estou convencido de que a Internet está desempenhando um papel crucial em ajudar a cumprir essas predições. Pessoas sem um conhecimento histórico e doutrinário mais sólido têm se aventurado a acessar os sites críticos da mensagem, e acabam abaladas em sua fé.

2. O esfriamento do amor em decorrência do aumento da maldade

Em Seu célebre “Sermão Escatológico”, Jesus profetizou que no tempo do fim aconteceriam muitas coisas, e dentre elas, o amor de muitos se esfriaria. Ele declara expressamente: “Devido ao aumento da maldade, o amor de muitos esfriará” (Mt 24:12, NVI). No meio de uma variedade de sinais astronômicos, cósmicos, sociológicos, políticos e religiosos, Ele mencionou o esfriamento do amor. Um dos sinais que mais deveria preocupar aqueles que são cristãos, uma vez que ela prever o cumprimento na vida de muitos deles. Alguém talvez argumente: Será que isso realmente seria relevante? Afinal, a falta de amor não existe desde o início do mundo?

Na verdade, Jesus estava predizendo uma situação anormal, caracterizada pela maldade. Ele afirmou que os dias que precederiam Sua segunda vinda seriam marcados pelo esfriamento do amor. Tal esfriamento está diretamente relacionado ao crescimento da maldade ou do pecado em suas mais variadas formas. A palavra grega para amor empregada por Jesus nesse texto é ágape, que significa “amor na sua forma mais elevada e verdadeira, amor insuperável, amor que leva alguém a se sacrificar por outros (Jo 15:13). Indica reverência a Deus e respeito pelos semelhantes” (Comentário Adventista do Sétimo Dia, v. 5, p. 352). Isso significa que Jesus profetizou que nos últimos dias esse amor do tipo ágape deixaria de existir em muitas pessoas. Ou seja, de tanto ver a maldade multiplicada em proporções nunca vistas na história, as pessoas se tornariam frias, sem sentimento, sem compaixão e empatia. As pessoas perderiam gradativamente o senso de amor a Deus e ao próximo. A religião seria uma formalidade cultural. Tendo a consciência neutralizada pelo mal e a paixão estimulada pelos desejos sensuais, muitos acabariam tendo uma mente reprovável e um comportamento monstruoso.

Sobre isso, Ellen G. White escreveu: “Achamo-nos em um mundo de pecado e corrupção, rodeados de influências que tendem a seduzir ou desanimar os seguidores de Cristo. Disse o Salvador: ‘Por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará’. Mateus 24:12” (Testemunhos Para a Igreja, v. 5, p. 741).

De fato, estamos vivendo num mundo marcado pelo aumento do pecado, da corrupção e da maldade. Lamentavelmente, ouvimos falar quase que diariamente nos noticiários da imprensa de violência doméstica. Mulheres são espancadas e mortas pelos parceiros ou ex-parceiros, deixando inúmeras crianças órfãs. De acordo com o Mapa da Violência, elaborado a partir de dados do Ministério da Saúde, revela que o Brasil ocupa hoje a 5ª posição no ranking de feminicídio, em um grupo de 83 países. São 4,8 assassinatos para cada grupo de 100 mil mulheres. O número de estupros passa de 500 mil por ano em todo o país. No caso dos assassinatos, 55,3% foram cometidos no ambiente doméstico e 33,2% dos assassinos eram parceiros ou ex-parceiros das vítimas.

Ouvimos falar de filhos que matam seus pais; crianças são jogadas no lixo ou em rios, espancadas até a morte. Outras, vítimas de violência sexual por familiares de confiança ou pessoas próximas da família. No Brasil, entre 2011 e 2017, o Disque 100, canal de denúncias oficial do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MDH), registrou 203.275 denúncias de violência sexual contra crianças e adolescentes. No mesmo período, o Ministério da Saúde recebeu 141.160 notificações da mesma violência.

“Devido ao aumento da maldade”.  Estas palavras chamaram minha atenção ao escrever essas linhas, porque me fizeram lembrar do jovem Alexandre Nardone, na cidade de São Paulo, que assassinou sua própria filha Isabella Nardone, de 5 anos, jogando-a do 6º andar do apartamento onde moravam, no Edifício London, no dia 29 de março de 2008. Esse crime chocou o país. O pior de tudo foi seu álibi, procurando convencer o país e a polícia de que sua filha tinha sido assassinada por uma outra pessoa desconhecida que teria entrado no apartamento e praticado o crime. Quase que diariamente ouvimos falar de pais que matam os filhos e de filhos que assassinam seus pais.

As pessoas assassinas estão matando outras sem precisarem de muitos motivos. Mata-se por motivos fúteis, irrelevantes ou banais. São moradores em situação de rua queimados por “brincadeira”, brigas entre vizinhos, discussões no trânsito e desentendimentos familiares que resultam em morte. Um enorme número de adolescentes em conflito com a lei aceitam com entusiasmo a ideias de estourar os miolos de outro ser humano, sem mais nem menos. A vida perdeu o valor.

O crime e a violência são um fenômeno mundial. Ataques terroristas em todos os continentes afligem os habitantes do velho globo. O terror imprevisível gera medo e depressão. Uma bomba pode surpreender tanto uma base militar como uma estação de trem. Além disso, os crimes hoje, são mais violentos. A generalizada ondas de crimes e a crescente população carcerária do mundo mostram que milhões de pessoas têm intenções criminosas e pouca vontade de mudar. Muitos chegam até acreditar que o crime compensa. Assim, o mundo mudou - para pior. Indubitavelmente, ficou mais perigoso.

Nesse clima de pavor, com a ocorrência de tantos atos iníquos, a humanidade está horrorizada consigo mesma. É comum, em serviços fúnebres, pessoas em pranto e revoltadas com o modo bárbaro como familiares e amigos perderam a vida, repetirem: "Gente, onde está o amor?"

“A perversidade e crueldade dos homens alcançarão tal atitude que Deus Se revelará em Sua majestade. Muito em breve a impiedade do mundo terá atingido seu limite e, como nos dias de Noé, Deus derramará os Seus juízos.” (Ellen G. White, Olhando Para o Alto [MM, 1983], p. 328).

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Brasil, um a cada três casamentos termina em divórcio. Esse elevado índice de divórcio, os maus tratos aos idosos e os abortos também são evidências de que muitos mostram completa falta de afeições humanas normais.

Cada vez mais os valores estão sendo invertidos; de forma intencional, sarcástica e agressiva, os valores cristãos vem sendo combatidos e apresentados como ultrapassados e sem valor; cada vez mais a mentira tem se tornado verdade nos ouvidos dos homens. Com total irreverência, programas de TV e vídeos na internet debocham do nome de Deus e dos ensinos da Bíblia Sagrada. De acordo com Jesus, a disseminação de pecados desse tipo faz o amor de muita gente cair abaixo de zero no termômetro espiritual.

O pecado já é visto como o novo padrão a ser exaltado e seguido, enquanto que a santidade já é identificada como algo a ser reprovado e combatido. A maldade está se multiplicando.

“Devido ao aumento da maldade, o amor de muitos esfriará”, que realidade a de nossos dias!

3. Agitação Global

Outro sinal dos tempos é a contínua e frequente escalada política, militar e agitação social que assola o planeta. Embora o colapso da União Soviética pôs fim à Guerra Fria entre as duas superpotências, a esperança de harmonia em todo o mundo foram destruídas pela erupção de um conflito regional após o outro. Isso não deveria ser uma surpresa. Está em curso há um ano a guerra entre a Rússia e a Ucrânia. Não obstante o conflito na Ucrânia não desencadear a guerra mundial e final, e não ter um papel central no cenário profético, ela aponta para o fato de que a história está avançando para o seu ponto final, e nos lembra que Jesus está prestes a voltar. Ele predisse que um dos sinais da Sua vinda era justamente as guerras entre as nações. Esse sinal não deveria nos assustar nem alarmar: “Vocês ouvirão falar de guerras e rumores de guerras, mas não tenham medo. É necessário que tais coisas aconteçam, mas ainda não é o fim. Nação se levantará contra nação, e reino contra reino [...]” (Mt 24:6,7, NVI).

A guerra na Ucrânia e as grandes guerras já ocorridas nos séculos XX e XXI fazem parte de uma sequência de sinais que se estendem até a segunda vinda de Cristo, a exemplo de fome, pestes, terremotos, aparições de falsos profetas (Mt 24:1-7, 24). Esses sinais estão alertando o mundo de que Jesus irá voltar em glória e majestade.

Num de seus trechos inspiradores, Ellen White afirmou categoricamente que as guerras eram sinais da vinda de Jesus. “A vinda do Senhor está mais próxima do que quando aceitamos a fé. O grande conflito aproxima-se de seu fim. Toda notícia de calamidade em mar ou terra é um testemunho de que o fim de todas as coisas está próximo. Guerras e rumores de guerras declaram-no. Haverá um só cristão cuja pulsação não se acelere ao prever os acontecimentos que se iniciam perante nós? O Senhor vem. Ouvimos os passos de um Deus que Se aproxima, ao vir Ele punir o mundo por sua iniquidade. Temos que preparar-Lhe o caminho mediante o desempenho de nossa parte em preparar um povo para esse grande dia” (Evangelismo, p. 219).

Falando do tempo antes de Sua volta, Jesus disse: “E, certamente, ouvireis falar de guerras e rumores de guerras; vede, não vos assusteis, porque é necessário assim acontecer, mas ainda não é o fim. Porquanto se levantará nação contra nação, reino contra reino, e haverá fomes e terremotos em vários lugares” (Mateus 24:6-7).

4. O Aquecimento Global

A profecia de Apocalipse 11:18 afirma que “chegou o tempo determinado para [...] destruíres os que destroem a Terra”, o que sugere a ideia de que o Senhor Jesus voltará à Terra num tempo em que os homens estariam destruindo o planeta Terra. Estamos vivendo exatamente esse tempo, em que os homens por meio de suas atividades estão, de forma acelerada, emitindo grandes volumes de gases de efeito estufa na atmosfera, principalmente do dióxido de carbono (CO2). Esses gases formam uma espécie de cobertor em torno do planeta, impedindo que a radiação solar, refletida pela superfície na forma de calor, volte para o espaço. Na realidade, esses gases retêm o calor do Sol na Terra e, consequentemente, produzindo o aquecimento global. O processo de aumento da temperatura mundial é comprovado por medições precisas feitas pelos mais modernos satélites e sondas.

Além das emissões de gases de efeito estufa, temos vistos a propagação de crimes ambientais, como desmatamentos e queimadas em todos os biomas no Brasil, que causam mudanças climáticas atingindo toda a população brasileira e inclusive todo continente; crimes relacionados com uso abusivo de agrotóxicos, que matam a biodiversidade do Brasil, contaminam as águas subterrâneas, nascente e rios. E afetam a saúde pública com a comprovada ocorrência de câncer causado pelo Glifosato.

O aquecimento global é um fenômeno preocupante que resulta do aumento significativo da temperatura média da Terra, e tem sido devastadoras para o meio ambiente e a sociedade. Esse processo pode levar à extinção da vida no planeta. As catástrofes causadas pelo aquecimento global apavoram a humanidade e tornam vivas as profecias bíblicas sobre o futuro do mundo.

Os gigantescos blocos de gelo que se desprendem na Antártica e no Ártico impressionam qualquer um. Previsões mais conservadoras dão conta de que a calota gelada no extremo norte da Terra, fundamental para a manutenção da temperatura no planeta, deve desaparecer totalmente durante o verão a partir de 2060. Eles são apenas o efeito mais visível de um fenômeno que também tem provocado tornados e furações devastadores na América do Norte, ondas de forte calor na Europa, secas rigorosas na África, inundações na Ásia e invernos rigorosíssimos no Hemisfério Norte.

Sem falar nas epidemias, catástrofes naturais e extinção de espécies animais e vegetais que têm ocorrido como nunca nas últimas décadas. Aquilo que antes estava restrito a filmes de ficção científica ou às profecias bíblicas de Daniel e do Apocalipse, agora está em todos os noticiários - o mundo parece em convulsão. E cada vez mais as pessoas acreditam que o aquecimento global e suas trágicas consequências se tratam dos “sinais dos tempos”, os acontecimentos preditos por Jesus Cristo nos evangelhos e que antecederiam sua volta.

 5. Intensificação das Catástrofes Naturais

Jesus Cristo predisse: “Haverá grandes terremotos […]”

“[...] Na terra, as nações se verão em angústia e perplexidade com o bramido e a agitação do mar” (Lc 21:11, 25, NVI).

A natureza também anuncia a proximidade do fim de maneira cada vez mais intensa através de frequentes terremotos, tsunamis, ciclones, secas e inundações nos últimos tempos. Tudo isso tem transformado o mundo num lugar cada vez mais inseguro de se viver.

As catástrofes naturais foram consideradas os eventos mais significativos de 2005, de acordo com pesquisa de opinião feita pela BBC em 27 países. Na matéria de capa da revista Veja do dia 21 de junho de 2006, é dito que "já começou a catástrofe causada pelo aquecimento global, que se esperava para daqui a trinta ou quarenta anos. A ciência não sabe como reverter seus efeitos".

A reportagem informa ainda que, em 2005, segundo levantamento da ONU, ocorreram 360 desastres naturais, dos quais 259 são diretamente relacionados ao aquecimento global. "No início do século XIX, de acordo com alguns historiadores, dificilmente havia mais de meia dúzia de eventos de grandes dimensões em um ano. No total, foram 168 inundações, 69 tornados e furacões e 22 secas que transformaram a vida de 154 milhões de pessoas."

Catástrofes são cada vez mais frequentes. Há pouco tempo, 280 mil mortos, além de desabrigados, foram o resultado de um tsunami no sudeste da Ásia no final de 2004. Em outubro de 2005, o furacão Katrina devastou a cidade de Nova Orleans, nos Estados Unidos.

As inundações são manchetes em 2007. O Brasil sofre com as chuvas torrenciais e milhares de pessoas são desabrigadas a cada ano, devido ao aumento gradativo das enchentes. Não somente aqui, mas o fenômeno se repete em todo o planeta.

“As calamidades em terra e mar, as condições sociais agitadas, os rumores de guerra, são assombrosos. Prenunciam a proximidade de acontecimentos da maior importância. As forças do mal estão se organizando e se consolidando. Elas estão se fortalecendo para a última grande crise. Grandes mudanças estão prestes a ocorrer no mundo, e os acontecimentos finais serão rápidos” (Ellen G. White, Eventos Finais, p. 09).

6. A pandemia do coronavírus

O Senhor Jesus, quando falava sobre os sinais que antecederão o fim, aos discípulos, afirmou que doenças estariam presentes. Ele afirmou: “E haverá em muitos lugares enormes terremotos, epidemias horríveis e devastadora falta de alimentos. Então sucederão eventos terríveis e surgirão poderosos fenômenos celestes” (Lc 21:11, KJV). Note que um dos sinais do fim da história deste mundo preditos por Jesus é a aparição de epidemias horríveis, isto é, novas doenças capazes de dizimar milhares de pessoas.

Indubitavelmente, a pandemia do coronavírus foi um cumprimento da profecia de Jesus. Os anos de 2020 e 2021 foram muito difíceis para a humanidade, que foi surpreendida pelo surgimento do coronavírus causador da Covid-19. O mundo ficou em pavoroso com esta doença, que se propagou rapidamente pelo mundo inteiro. Por conta disso, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou no dia 11 de março de 2020, pandemia de Covid-19. De acordo com o site Covid-19 no Brasil, do Ministério da Saúde, até 22 de julho de 2023, morreram 704.659 pessoas. O Brasil é o segundo país com mais mortes por Covid-19 no mundo, apenas atrás dos EUA. Quase sete milhões de pessoas já morreram no mundo e outros milhares estão infectadas pelo vírus. Essa doença obrigou os governos do mundo todo a adotar medidas restritivas, a fim de conter a disseminação do vírus, como o distanciamento social, fechamento do comércio, das igrejas, escolas, faculdades, locais de eventos, entre outros. As pessoas foram orientadas a ficar em casa e evitar aglomerações. Essas medidas, por sua vez, gerou falências de centenas de pequenas empresas, desemprego e fome.

Esse sinal e outros mencionados nesse artigo são sinais de que Jesus está às portas. Eles evidenciam a iminência da volta de Jesus. Veja o que diz a Bíblia a respeito: “Ora, ao começarem estas coisas a suceder, exultai e erguei a vossa cabeça; porque a vossa redenção se aproxima.” Lucas 21:28.

Sob inspiração divina, a irmã Ellen G. White predisse que ao nos aproximarmos do fim “as fomes aumentarão. Epidemias arrebatarão milhares de vidas. Perigos de todos os lados e também atuações satânicas estão por toda parte ao nosso redor, mas o poder moderador de Deus está sendo exercido atualmente” (Eventos Finais, p. 18).

6. A Decadência Moral da Humanidade

Na série de conselhos dirigidos a Timóteo, o apóstolo Paulo, na sua segunda carta advertiu-o a respeito do tempo que precederia a volta de Jesus (2 Tm 3:1-5). Nela, ele cita pelo menos 20 itens diferentes que deveriam caracterizar o comportamento das pessoas nos “últimos dias”. Vamos destacar apenas uma: as pessoas seriam “mais amantes dos prazeres do que amigos de Deus” (v. 4). Nesses textos, ele pinta um quadro fiel da nossa civilização, caracterizada pela mistura contraditória de progresso tecnológico e declínio moral. Nossa época entrou para a história como “o século do sexo”; pois, o sexo se tornou “o deus deste século” (2Co 4:4). A Internet, as propagandas e a mídia em geral estão permeadas de cenas eróticas. Os seres humanos estão sendo influenciados constantemente a desenvolverem, em nome da cultura, um estilo de vida promíscuo. Além do adultério e da formicação convencionais, existe hoje também o cibersexo ou sexo virtual que se infiltrou sorrateiramente nos lares de muitos professos cristãos. A Internet se transformou no maior motel do mundo.

III. COMPREENDENDO OS SINAIS DO TEMPO DO FIM

Diante dos acontecimentos no mundo social, religioso e econômico que estamos presenciando ao nosso redor, é hora de perguntar-nos: “Guarda, a que hora estamos da noite? Guarda, a que horas?” (Is 21:11).

A resposta pode parecer enigmática, mas a mensagem é clara e incisiva: “Vem a manhã, e também a noite” (Is 21:12). A manhã, para os salvos; e a noite, para os perdidos. A volta de Jesus pode parecer demorar, mas Ele virá no tempo determinado por Deus e trará um novo amanhecer.

O tempo é deveras solene! Houve uma globalização que precedeu a primeira vinda de Cristo, e estamos presenciando em nossos dias outra globalização, preparando o caminho para a segunda vinda de Cristo!

Os meios de comunicação globais estão preparados para a finalização da pregação do evangelho eterno no mundo (Apocalipse 14:6). Mas estaria a Igreja preparada para isso?

Ellen G. White afirma: “O grande conflito vai se aproximando do fim. Toda notícia de calamidade em terra ou mar e testemunho do fato de que está às portas o fim de todas as coisas. Guerras e rumores de guerra o declaram. O Senhor vem. Ouvimos os passos de um Deus que Se aproxima” (Maranata - O Senhor Vem!, p. 218).

CONCLUSÃO

Embora não queiramos ser rotulados como alarmistas, é óbvio que estamos vivendo nos últimos dias da história da Terra. Portanto, que Deus nos guie como Seu movimento profético, ao proclamarmos as três mensagens angélica (Ap 14:6-12), cujo centro é Cristo e Sua justiça; e a advertência do quarto anjo (Ap 18:1-4), que convida as pessoas a abandonar a confusão religiosa atual e a retornar ao verdadeiro culto a Deus. O mundo já está preparado para a sua destruição final. Estamos nós preparados para a salvação eterna?

A promessa registrada em Hebreus 10:37 é: “pois em breve, muito em breve Aquele que vem virá, e não demorará” (NVI).

Caro amigo leitor, demos glória a Deus por Seu reino estar se aproximando. Entreguemos nossa vida a Ele hoje mesmo e assim possamos ser cidadãos do novo mundo que Deus irá criar! Os sinais anunciados na Bíblia a milhares de anos atrás estão se cumprindo dramaticamente em nossos dias. Isto indica “os passos de um Deus que se aproxima” (Ellen G. White, Evangelismo. p. 219), que a agonizante noite de dor e morte está para terminar, já se vislumbram os alvores radiantes do Novo Mundo oferecido por Jesus a todos os que amam a Sua vinda.

Preparemos nossa vida e nossa família para aquele grande encontro com o Senhor. Preparemos um povo para estar com Jesus! Levemos esta mensagem a todo mundo nesta geração: “CRISTO ESTÁ VOLTANDO!”

 

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sexta-feira, 14 de julho de 2023

SOMOS A ÚLTIMA GERAÇÃO?


 Ricardo André

Na primeira metade do ano de 1984, com 11 anos, tornei-me Adventista do Sétimo Dia, depois de participar de uma série de estudos bíblicos, num Evangelismo Público, realizado pelo irmão Wilson, militar reformado do Exército, de saudosa memória, membro da Igreja Adventista da Cidade do Cabo de Santo Agostinho/PE. A pregação sobre a volta de Jesus encheu-me de alegria. Após esse estudo tomei a decisão de preparar-me e anunciar esta mensagem a todas as pessoas que estivessem ao meu alcance. Gosto de pregar sobre a volta de Jesus em glória e Majestade, e isto tenho feito através dos anos.

Convencido de que os ensinos e crenças adventistas estavam em perfeita harmonia com as Sagradas Escrituras, decidi me batizar no dia 17 de agosto de 1985, e fui logo integrado ao Grupo do Bairro São Francisco. Era ainda uma criança com apenas 12 anos de idade, mas com uma firme convicção de que estava tomando a melhor decisão da minha vida, e de que Cristo estava conduzindo minha decisão. Aquele foi um dia muito feliz para mim, que marcou indelevelmente minha vida. Esse ano (2023) fará 38 anos que entreguei minha vida a Jesus através do batismo. Nunca me arrependi da decisão que tomei naquele ano.

Como cristão adventista, acredito profundamente que Jesus irá voltar em glória e majestade (Mt 24:30), e desejo vê-lo. Creio que Ele virá pessoalmente (At 1:11). Agora, em meus 50 anos, firme na crença de que a morte será apenas um descanso até que Ele venha, meu desejo pela iminência de Sua vinda continua. Meu anseio pelo fim do pecado e do sofrimento que destrói vidas na Terra somente tem aumentado com o passar dos anos.

No seu célebre sermão profético Jesus ensina sobre a “última geração”, dizendo: “Aprendam a lição da figueira: quando seus ramos se renovam e suas folhas começam a brotar, vocês sabem que o verão está próximo. Assim também, quando virem todas estas coisas, saibam que ele está próximo, às portas. Eu lhes asseguro que não passará esta geração até que todas essas coisas aconteçam. O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras jamais passarão” (Mt 24:32-35, NVI).

O termo “última geração” evoca diferentes imagens mentais. Para alguns, a expressão apresenta a incapacidade da Terra para suster infinitamente a vida. Para outros, a devastadora destruição da guerra nuclear. E ainda para outros, uma calamidade cósmica iminente. Para aqueles que antecipam a vinda de Cristo, essas medrosas predições são, elas mesmas, afirmações da vinda de Cristo, e eles mantêm a esperança de estar entre a última geração.

Quando Jesus diz “esta geração”, “no v. 34, estão no contexto dos v. 27 a 51, que lidam exclusivamente com a vinda do Filho do Homem no fim do mundo. O sinais referidos nestes versos e em Lucas, “sinais” nos céus e “sobre a Terra” (Lc 21:25), teriam lugar tão perto do dia de sua vinda que Cristo declarou que a “geração” que vê o último dos sinais não passará antes que se cumpram “todas essas coisas” [a vinda de Cristo e o fim do mundo]” (Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, v. 5, p. 537).

Portanto, a “última geração” é aquela que irá presenciar os sinais que precedem o segundo retorno de Jesus à Terra. Quando esses sinais do tempo do fim, especialmente o último sinal do tempo do fim que acontecerá quando cair a sétima praga (Ap 16:17-21), a segunda vinda de Jesus estará às portas e a geração que vir a sétima praga, verá também a volta de Cristo à Terra. A profecia se cumprirá. O próprio Senhor Jesus garantiu: “O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras jamais passarão” (Mt 24:35, NVI).

A mais bela promessa da Bíblia

Quando aproximava-se da hora da Sua crucificação, Jesus falou muitas coisas importantes aos Seus discípulos. Entre elas, a promessa de seu retorno à Terra. “Na casa de Meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, Eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar. E, quando Eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para Mim mesmo, para que, onde Eu estou, estejais vós também” (Jo 14:2, 3). Esta é a grande esperança de todos os cristãos através dos séculos (Tito 2:13). Ao estudar a Bíblia, notamos que essa esperança, como um fio de ouro cobre toda a Bíblia. Para cada passagem do Antigo Testamento sobre a primeira vinda de Jesus, existem oito sobre a segunda vida. Em cada 25 versos do Novo Testamento, um fala sobre a volta do Senhor Jesus.  Essa é uma esperança inabalável em tempo de incertezas. “Cristo vem com poder e grande glória. Vem com Sua própria glória e com a glória do pai. Vem com todos os Seus santos anjos” (Ellen G. White, Maranata, o Senhor Vem! [MM 1977], p. 96). Segundo as Sagradas Escrituras, quando Jesus voltar, Ele será acompanhado por Seus milhões de anjos. “Estes reunirão os seus eleitos dos quatro ventos, de uma a outra extremidade dos céus” (Mateus 24:31, NVI). Os primeiros cristãos foram confortados com promessas como esta:

“Eis que eu lhes digo um mistério: nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados, num momento, num abrir e fechar de olhos, ao som da última trombeta. Pois a trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis e nós seremos transformados. Pois é necessário que aquilo que é corruptível se revista de incorruptibilidade, e aquilo que é mortal, se revista de imortalidade. Quando, porém, o que é corruptível se revestir de incorruptibilidade, e o que é mortal, de imortalidade, então se cumprirá a palavra que está escrita: "A morte foi destruída pela vitória". "Onde está, ó morte, a sua vitória? Onde está, ó morte, o seu aguilhão?” (1Co 15:51-55, NVI).

Acredito ser útil repetir essas e muitas outras passagens bíblicas familiares que proclamam a vinda de nosso Senhor: 2 Tessalonicenses 1:10; 1 Coríntios 3:13; Apocalipse 22:7. A bendita esperança (Tt 2:13) é vital à minha fé e a de muitas outras pessoas que compartilham crenças cristãs biblicamente fundamentadas. Não tenho dificuldade em confessar que, às vezes, as preocupações seculares, os desapontamentos, sofrimentos, ou a pecaminosidade do mundo agridem minha confiança nas promessas da segunda vinda de Jesus. Em tais ocasiões, o Espírito Santo usa esses textos inspirados para conservar viva em meu coração a bendita esperança. Todos nós, discípulos de Jesus Cristo, devemos reforçar nossa bendita esperança com a garantia das Escrituras.

Quando voltará Jesus?

Quando ocorrerá a volta de Jesus? O tempo é um problema para nós. Temos esperado, e nossa esperança da vinda de Cristo tem passado da expectativa para o desapontamento. Para alguns, a resposta à espera tem sido apoderar-se de alguns meios para controlar o momento determinado da vinda de Jesus, como se pudéssemos, por meio de algum esforço próprio, nos tornar a última geração. Em vez disso deveriam se submeter à Sua providência.

Nós somos um pouco iguais aos desapontados discípulos de Jesus, que alimentaram a ideia de restauração da glória de Israel em seus dias. O relato feito por Ellen G. White sobre a confusão deles revela que Jesus tentou nutrir o desejo deles pelo reino incentivando-os a confiar em Sua providência: “Para animá-los, fez a promessa: ‘Em verdade vos digo que alguns há, dos que aqui estão, que não provarão a morte até que vejam vir o Filho do homem no Seu reino’ (Mt 16:27, 28). Mas os discípulos não entenderam Suas palavras. A glória parecia muito distante. Tinham os olhos fixos na visão mais próxima – a vida terrena de pobreza, humilhação e sofrimento. Deverá ser abandonada sua brilhante expectativa do reino do Messias?” (O Desejado de Todas as Nações, p. 417, 418).

A verdade é que Jesus afirmou que viria (João 14:1-3). Mas também afirmou: “Quanto ao dia e à hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão somente o Pai” (Mt 24:36, NVI). A precisão da data da volta de Jesus não nos foi revelado. Logo, não temos que especular. A única coisa correta a fazer é esperar. Ele virá em qualquer momento depois da sétima praga. A determinação da data está sob o exclusivo controle do Pai. É um mistério de Deus. Embora Jesus tenha dito categoricamente que ninguém sabe, além de Deus, quando Ele voltará, afirmou que haveriam sinais e condições para que Ele voltasse. Mateus 24, Marcos 13 e Lucas 21 registram o que Jesus disse sobre o tema.

Sinais da vinda de Cristo

Desde minha infância, eventos no mundo natural e ocorrências na sociedade têm sido notados como sinais da breve vinda de Cristo. Esses eventos têm sido uma fonte de encorajamento em algum sentido. Professores da Escola Sabatina, pastores, pregadores e evangelistas descreviam os desastres naturais, importantes acontecimentos políticos e religiosos, e o aumento do conhecimento em nossa sociedade como sinais da breve vinda de Jesus. Embora esses sinais às vezes estejam no contexto do sofrimento humano, as palavras de Jesus servem para nos lembrar de que Ele está vindo para colocar um fim a esta era.

Reconhecer esses eventos como sinais não é apenas um pensamento desejável. Jesus ensinou que eles são sinais de Sua vinda: “guerras e rumores de guerras”; “fomes e terremotos em vários lugares”; “falsos profetas e enganarão a muitos”; “por se multiplicar a iniquidade, o amor se esfriará de quase todos”; “e será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então, virá o fim” (Mt 24:6, 7, 11, 12, 14). Em II Timóteo 3:1-5 Paulo diz que nos últimos dias as pessoas seriam “mais amantes dos prazeres do que amigos de Deus”.  Nossa época entrou para a história como “o século do sexo”; pois, o sexo se tornou “o deus deste século” (cf. 2Co 4:4). A Internet, as propagandas e a mídia em geral estão permeadas de cenas eróticas. Os seres humanos estão sendo influenciados constantemente a desenvolverem, em nome da cultura, um estilo de vida promíscuo. Além do adultério e da formicação convencionais, existe hoje também o cibersexo ou sexo virtual que se infiltrou sorrateiramente nos escritórios e mesmo nos lares de muitos professos cristãos. A Internet se transformou no maior motel do mundo.

No Salmo 24:3,4 lemos: “Quem subirá no monte do Senhor? Quem há de permanecer no seu santo lugar? O que e limpo de mãos e puro de coração”. Além disso, estamos presenciando o aumento insuportável de assaltos, violência e crimes. A sociedade parece está impregnada de cobiça, lascívia, luxúria, e para satisfazer seus desejos animalescos cometem os crimes mais hediondos. O terrorismo de grupos radicais islâmicos parece uma praga que se espalhou pelo mundo, e mata centenas de pessoas. A humanidade está chocada. É a fome, a guerra, o terrorismo, a violência. Essas e muitos outros sinais na Terra ou na expansão do firmamento afirmam e criam um sentido de iminência do retorno de Cristo enquanto passam os anos.

Cremos que “os sinais dos tempos, a cumprirem-se rapidamente, declaram que a vinda de Cristo está próxima, às portas. Os dias em que vivemos são solenes e importantes” (Ellen G. White, Exultai-O, [MM 1992], p. 357). Por meio dos sinais, somos lembrados de que nossos sonhos logo serão concretizados. “Insto com os membros de nossas igrejas para que não ignorem os sinais dos tempos, os quais anunciam claramente que o fim está próximo” (Ellen G. White, Pacific Union Recorder, 1º de dezembro de 1904).

Mas o tempo tem se tornado um problema para nós. A reflexão sobre a redundância desses sinais, enquanto os anos passavam, levou-me a examinar a urgência das minhas esperanças à luz da providência de Deus. Jesus nos advertiu de que há um tempo determinado que nós não conhecemos. “Vede, não vos assusteis, porque é necessário assim acontecer, mas ainda não é o fim”; “tudo isso é o princípio das dores”; “aquele que perseverar até o fim, esse será salvo”. “Portanto, vigiai, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor” (Mt 24:6, 8, 13, 42). Os cristãos de Tessalônica foram aconselhados a esperar, mas sem identificar o dia da vinda de Cristo (2Ts 2). Aparentemente, Jesus tencionou que nos lembremos diariamente da promessa de Sua vinda, e confiemos em Sua providência enquanto cuidamos de Seus negócios – o mundo e seus cidadãos, os quais Ele apaixonadamente deseja redimir.

Conclusão

Quanto tempo mais teremos que esperar pela volta de Jesus? Somente Deus sabe quando Seu Filho deverá voltar para nos buscar. O que me concerne é estar preparado, vigilante, hoje. É isso que o Senhor espera de mim e de qualquer que ama a Sua vinda. A verdade é que, independentemente de quanto tempo tenhamos que esperar, é certo que Jesus virá, pois Ele mesmo deu Sua palavra de honra ao prometer: “Virei outra vez” (Jo 14:3; Ap 22:20). Seu segundo advento é um certeza divina! O apóstolo Paulo sabendo que, no tempo do fim, os que houvessem aceitado o evangelho eterno seriam tentados a perder a confiança nele por causa da aparente demora da volta de Jesus, ele escreveu: “Porque ainda um pouquinho de tempo, e o que há de vir virá, e não tardará” (Hebreus 10:37, ACF). Deus mantém conta certa do tempo. A Bíblia permanece verdadeira. As mensagens transmitidas por visões proféticas a João e Daniel estão tendo seu cumprimento no presente, e muitas outras no futuro bem próximo. As mensagens dadas à Igreja Remanescente pela inspirada profetisa Ellen G. White nos guiarão até ao fim. Muitos luminares brilhantes poderão apagar-se, tornando-se trevas, mas a luz profética brilhará e mais à medida que se aproximar do glorioso dia da volta de Jesus.

Vislumbrando aquele grande dia Ellen White escreveu: “Dentro de pouco tempo Jesus virá para salvar Seus filhos e dar-lhes o toque final da imortalidade. Este corpo corruptível se revestirá da incorruptibilidade, e este corpo mortal se revestirá da imortalidade. As sepulturas se abrirão, e os mortos sairão vitoriosos, clamando: "Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória?" I Cor. 15:55. Os nossos queridos, que dormem em Jesus, sairão revestidos da imortalidade. E, ao ascenderem os remidos aos Céus, abrir-se-ão os portais da cidade de Deus de par em par, e neles entrarão os que observaram a verdade. Ouvir-se-á uma voz mais bela que qualquer música que já soou aos ouvidos mortais, dizendo: "Vinde, benditos de Meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo." Mat. 25:34. Então os justos receberão sua recompensa. Sua vida correrá paralela à vida de Jeová. Lançarão suas coroas aos pés do Redentor, tangerão as harpas de ouro e encherão todo o Céu de bela música. Signs of the Times, 15 de abril de 1889” (Ellen G. White, Conselhos Sobre Mordomia, p. 350).

Que dia será aquele, quando Ele abrir todos os cemitérios do mundo! Erguerá os mortos e nos unirá pela eternidade como os nosso queridos. Jesus promete tanto aos ressuscitados quantos aos vivos: “(...) voltarei e os levarei para mim, para que vocês estejam onde eu estiver” (João 14:3, NVI). Vidas solitárias e frustradas despertarão para a amizade com Jesus através dos tempos eternos.

Amigo, espero fazer parte da última geração. Você também deseja? Essa última geração pode ser a nossa, ou alguma geração futura. Não sabemos quando Ele virá, nem precisamos saber. Ele virá quando menos esperarmos (Mt 24:44). As condições na Terra indicam que o segundo advento está próximo. Poderia ser hoje? Prevemos um tempo de angústia como nunca houve (Mc 13:19), embora entendamos que, para muitos dos filhos de Deus, esse tempo é agora. A última geração pode ser surpreendida por Seu aparecimento!

Querido amigo, como está a sua fé e esperança na volta de Jesus? Esperando-O cada dia, preparado? Nunca percamos a fé e a esperança na Sua vinda. Ele é o Senhor do Advento. Nos preparemos e ajudemos a outros também a se prepararem para o glorioso encontro com Senhor. “Todo o que pretende ser um servo de Deus é convidado a realizar Seu serviço como se cada dia fosse o último.” (Ellen G. White, Maranata: O Senhor Vem![MM 1977], p. 106). Se fizermos dEle o Senhor do nosso coração, nós O receberemos alegremente por ocasião de Seu retorno à Terra. Os remidos Lhe darão glória e boas-vindas, com alegria, no tempo determinado por Ele. Enquanto isso não ocorre, cuidemos dos negócios do nosso Pai! Que o Espírito Santo nos capacite e fortaleça para vivermos de acordo com os princípios do Reino e cumpramos a nossa missão nesta última geração.

Agora, convido você a orar a Deus. Na sua oração de consagração confirme ao Senhor o seu desejo de estar preparado quando Ele chegar e que deseja vê-Lo vindo naquela nuvem com glória e majestade! Não deixe esta decisão para mais tarde, pode ser tarde demais.

Que assim seja, é minha oração. “Amém. Vem, Senhor Jesus!” (Ap 22:20).