Teologia

sábado, 28 de novembro de 2015

O TESTEMUNHO DE CONVERSÃO DE KAROLINE CARVALHO



Por Ricardo André

Karoline Carvalho dos Santos nasceu no dia 04 de agosto de 1997. Sua família sempre foi muito unida e teve o privilégio de receber uma ótima educação, muito amor e proteção de seus pais, Pedro Carvalho dos Santos e Gilcilene dos Santos. Quando ela tinha uns quatro anos sua mãe a levava à Igreja Adventista do Sétimo Dia – Central de Lagarto. Quando cresceu, não ia com frequência à igreja, mas esporadicamente. Não tinha ainda experimentado a conversão.

Na sua adolescência ainda sentiu uma necessidade muito grande de buscar o caminho certo, e ansiava por algo melhor, que lhe desse certeza e esperança. Mas um dia a misericórdia e o amor de Deus a alcançou, e sua vida teve uma mudança radical. Começou a se interessar pelas coisas espirituais. Sua mãe, Gilcilene dos Santos e sua prima Franciele (ambas adventistas), começaram, vez por outra, levá-la à Igreja Adventista do Sétimo Dia - Central de Lagarto.

Em 2013, iniciou seu Ensino Médio no C. E. Sílvio Romero. Seu professor de História, Ricardo André, logo notou que ela era uma garota bastante educada, dedicada ao estudo e muito responsável. Sempre atenta as aulas de História Ele sentia que precisava conversar com Karoline sobre Jesus e seus ensinos, que ela precisava ter uma experiência pessoal com Jesus. Ás vezes que ia a igreja com a mãe ou a prima, ficava encantada com os jovens cantando na igreja. Nasceu nela o desejo também de cantar na igreja. Um dia no mês de agosto de 2015, no Colégio, na sala de aula, ela se dirige ao seu professor, e faz-lhe a seguinte pergunta: “Professor, eu posso cantar na igreja?” Ele pensou rapidamente, precisava dar uma resposta que não a frustrasse. Viu nessa indagação uma excelente oportunidade de oferecer o estudo bíblico. Ele explicou cuidadosamente que cantar na igreja era privilégio de membro, de quem era batizado. Então aproveitou a oportunidade para oferecer-lhe um estudo sistemático da Bíblia. Falou para ela conversar com seus familiares sobre o estudo, que ele e sua esposa dariam. De pronto aceitou o estudo, mas precisava conversar com seus pais, que, de pronto autorizaram o estudo. Na terça-feira marcada para o início do estudo, reuniu seus pais, o irmão Caíque e sua cunhada Sheila para receberem o estudo bíblico.

Ao logo do estudo, ele então lhe explicou sobre a Bíblia, de como o pecado entrou no mundo, causando a separação entre o ser humano e Deus, e contou sobre o plano de salvação através de Jesus. Tudo aquilo era novidade para ela, pois, por mais que ela já tivesse ouvido falar que Jesus morreu na cruz, ela não entendia muito bem a razão disso. Conheceu sobre a maneira da volta de Jesus e como se preparar para esse glorioso acontecimento. Descobriu a maneira correta de se guardar o sábado. Estava muito feliz com os estudos e as descoberta, dizia sempre que os estudos traziam-lhe paz. A cada estudo sentia um amor muito forte de Deus lhe tocando! Deus começou a operar sua gloriosa salvação em sua vida. Repetidas vezes dizia que não queria que os estudos terminasse, que o estudo era bom para ela e sua família, que seu professor pudesse encontrar uma forma para que ele e a esposa Ana Claudia pudesse está lá, visitando-os.  Após três meses de estudos, como agora já conhecia a Palavra de Deus, ela sabia que precisava decidir se queria seguir a Jesus Cristo ou não.

No dia 10 de novembro, no penúltimo dia do estudo seu instrutor bíblico parafraseando a pergunta de Ananias a Paulo, fez-lhe a mais importante pergunta da sua vida: “E agora, o que impede de você ser batizada?” (At 22:16). Não quer você se batizar no próximo batismo na Igreja? Aquela pergunta causou-lhe um impacto profundo em sua mente. Tomou um susto. Não esperava aquela pergunta.  Disse que precisava frequentar mais a igreja, conhecê-la melhor. Seu instrutor desafiou-a a orar a Deus para que Deus pudesse ajudá-la nessa importante decisão. Ela prometeu dar uma resposta na semana seguinte no último dia do estudo bíblico. No dia seguinte falou para sua mãe: “Mãe, eu vou me batizar, pois Jesus está voltando”. Sua mãe ficou muito contente e aprovou sua decisão. 

O professor Ricardo André não precisou esperar a semana seguinte para receber dela a decisão. Dois dias depois, ela encontrou-o no Colégio, sorrindo e feliz deu-lhe a boa notícia: “Professor, eu vou me batizar!” Ele ficou saltitante de alegria e glorificando a Deus, por ela ter entendido que o melhor da vida é seguir a Jesus na tenra idade, na juventude.  Impelida pelo Espírito Santo aceitou a Jesus Cristo como Salvador e Senhor da sua vida. Ela sabia que Deus tinha perdoado os seus pecados e que a partir daquele momento, ela era uma nova pessoa. Estava completamente decidida a seguir Jesus, não importa o que acontecesse.

Daquele momento em diante, ela estaria iniciando a experiência de uma nova vida, começando a viver com Jesus ao seu lado. No sábado, dia 28 de novembro de 2015, Caroline Carvalho entregou inteiramente e sem reserva sua vida a Jesus, através do batismo, pelo Pr. Wesley Trindade. Ela nasceu de novo para uma nova vida em Cristo Jesus, e foi acolhida com alegria e carinho pela Igreja Adventista Central de Lagarto, pelos seus novos irmãos, sua nova família.



Caro amigo leitor, certamente você já foi convidado para muitas coisas nesta vida, certo? Para alguns desses convites você disse sim e a outros não. Hoje eu estou fazendo um novo e especial convite para você, aceitar a Jesus como seu Senhor e Salvador! O ato de aceitar Jesus como seu Senhor e Salvador lhe garantirá a vida eterna com Cristo e todos os redimidos de todos os tempos no Céu (João 3:16; 14:1-3) e é o único caminho que temos para nos livrar da condenação eterna e nos conduzir ao Céu (João 14:6; Atos 4:12; 16:31).

O convite está feito, porém, a decisão é exclusivamente sua. Ninguém poderá forçá-lo a aceitar Jesus, até porque é algo que tem de que permanecer até a sua morte ou até a volta de Jesus.







































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sexta-feira, 20 de novembro de 2015

DE BATISTA A ADVENTISTA – O TESTEMUNHO DE WALLACE MUNIZ



por Ricardo André

Gostaria de convidá-lo a conhecer o testemunho de conversão do jovem Wallace Muniz de Lima e por que se tornou adventista do sétimo dia. É um precioso testemunho de alguém que estava em busca da verdade e guiado pelo Espírito da Verdade a toda verdade.

Seu encontro com Jesus

Wallace Muniz mora em Lagarto, Sergipe, com a esposa e sua enteada. Ele é oficial administrativo da Escola Estadual Leite Neto.  Nasceu num lar católico, em Duque de Caxias, Rio de Janeiro. Veio para Sergipe aos seis anos de idade, quando seus pais decidiram morar em Aracaju, SE com a família, em 1983. Na sua adolescência curtia muito rock, mas sempre sentiu uma necessidade muito grande de buscar o caminho certo, e tinha sede pela verdade. Ele buscou a Deus em três igrejas evangélicas.  Experimentava constantemente uma sensação absurda de vazio profundo. Mas um dia a misericórdia e o amor de Deus o alcançou, e sua vida teve uma mudança radical.

Aos 19 anos, fez uma visita aos seus avós maternos, no Rio de Janeiro, em fevereiro de 1996. E foi nesse estado (Rio de Janeiro) onde aconteceu uma coisa que marcou sua vida de modo indelével. Um dia ele foi levado por parentes a Igreja Assembleia de Deus (igreja dos seus avós), onde impelido pelo Espírito Santo aceitou a Jesus Cristo como Salvador e Senhor da sua vida. Daquele momento em diante, ele estaria iniciando a experiência de uma nova vida, começando a viver com Jesus ao seu lado. Ao retornar para Aracaju começou a frequentar a Igreja Assembleia de Deus da Rua Bahia, durante dois anos (1997 e 1998). Em 1999, decidiu congregar na Primeira Igreja Batista do seu bairro, Sol Nascente, por conta da proximidade da sua casa. Frequentou aquela Congregação entre os anos de 1999 e 2002.

Em 2002 tornou-se membro da igreja Presbiteriana, tornando-se calvinista, crente na doutrina da Predestinação. Foi presbiteriano durante os anos de 2002 a 2009. Durante o período que foi presbiteriano guardava o domingo conscientemente como ensina a igreja Presbiteriana. No primeiro semestre de 2015, começou a ter muitas dúvidas a respeito das crenças calvinistas, a exemplo da doutrina da Predestinação e do Pedobatismo (batismo de crianças). Então, começou a estudar as doutrinas Adventistas do Sétimo Dia. É a partir desse estudo que abandona definitivamente o calvinismo .

Em 2009, leu o livro “Bebês devem ser Batizados?”, da Editora Fiel. Ao descobrir tratar-se de um erro o batismo infantil retorna a Igreja Batista. Em 2007, Wallace decide fazer o Curso de Teologia, no Seminário Batista de Aracaju, tendo concluído no ano de 2011, quando recebeu o Diploma de Bacharel em Teologia. Antes de concluir o curso, em 2010, casou-se com a lagartense Gisélia Duarte de Souza Muniz. Por conta disso assou a morar em Lagarto. Após a conclusão do Curso de teologia, dirigiu a Igreja Batista da Água Fria, município de Salgado, durante dois meses. Em novembro de 2012, dirigiu a Congregação Batista do Bairro Novo Horizonte (bairro onde mora).

O encontro com a Verdade Presente

Nesse mesmo ano, ele assistiu ao Programa “Na Mira da Verdade”, do jornalista Leandro Quadros, da Novo Tempo, Canal de TV da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Foi através da Novo Tempo que ele teve contato com a mensagem Adventista.

No momento em que assistia ao programa “Na Mira da Verdade”, Deus tocou profundamente o coração dele, despertando-o para uma nova realidade quanto à importância dos Dez Mandamentos (Ex 20:1-17; Dt 5:1-21) na vida do cristão salvo pela graça.

O professor Leandro Quadros o deixava atônito com tantas informações que pareciam tão óbvias, mas por causa de sua formação religiosa discordavam de alguns pontos ensinados por Leandro.  Ficava feliz, mas apreensivo ao mesmo tempo. Assim como muitos outros amigos, Wallace pensava que o adventismo era uma seita. Porém, motivada por um desejo sincero de conhecer mais a Deus e sua verdade, ele estudou a Bíblia com a Novo Tempo, Canal de TV da Igreja Adventista do Sétimo Dia, e percebeu que o adventismo é uma religião genuinamente cristã e que Senhor, além de ser amado, precisa ser obedecido. Ele orava bastante para que Deus mostrasse a ele a verdade. Continuou assistindo outros programas da Novo Tempo, a exemplo do “Arena do Futuro”, do Pr. Luís Gonçalves, “Bíblia Fácil”, do Pr. Arilton. Começou também a pesquisar os ensinos bíblicos da Igreja Adventista através de suas literaturas. Isso causou um impacto profundo em seus conceitos teológicos.

O aprofundamento do estudo da Bíblia lhe trazia uma clareza de fundamentos lógicos muito fortes. Segundo ele, os programas o desafiavam a reexaminar suas crenças, o que foi um verdadeiro desafio. Foi a cada dia convencendo-se que Jesus não aboliu a lei, mas cumpriu TODA a lei. Ele cumpriu a LEI MORAL: guardava o sábado (Lc 4:16). Quando descobriu que o sábado era o dia de guarda bíblico, logo decidiu guarda-lo. Ele começou a guardar o sábado a partir de setembro de 2014.

O tempo foi passando e a cada dia que se passava ele ia procurando saber mais sobre as verdades bíblicas. Convenceu-se também que a Bíblia não ensina imortalidade da alma, tampouco a existência de um inferno de fogo. Convenceu-se da mensagem do Santuário ao ler o livro “O Sacerdócio Expiatório de Jesus Cristo. A medida que lia o livro punha-se a meditar muito em casa sobre essas verdades do “evangelho eterno”... Os sentimentos que ele tinha enquanto lia os livros da igreja adventista e assistia a Novo Tempo eram muito fortes e algo sempre dizia em seu coração "aí é seu lugar". Começou a frequentar a Igreja Adventista. Mas não se sentia preparado para o batismo. Tinha uma dúvida se Ellen G. White era profetisa verdadeira ou não. Por conta de sua formação religiosa anterior acreditava  que o dom profético tinha cessado com o último apóstolo. Ele manifestou um desejo profundo de ter suas dúvidas esclarecidas. Um irmão da Igreja Adventista do Sétimo Dia do Bairro Estação, Ginaldo Melo, orientou-o procurar o professor Ricardo André, pois ele poderia dirimir suas dúvidas.

Após dois dias de estudos sobre o dom profético com o irmão Ricardo André, ele convenceu-se que, de fato, Deus pode conceder o dom profético nos tempos modernos, e o fez no ministério e obra de Ellen G. White.

Várias outras coisas aconteceram até que ele tomou a decisão de ser batizado e de ser membro da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Foi uma decisão pensada e consciente, orou e sentiu que era a vontade do SENHOR que se batizasse.  Seu batismo ocorreu ao término da série de conferência evangelística, realizada no Bairro Estação, no dia 27 de outubro de 2015, pelo Pastor Charles.


  Há muitas pessoas sinceras como o Wallace Muniz que, com um coração aberto ao Espírito Santo permitem-Lhe que lhes abra o entendimento para a compreensão total das Escrituras. Assim como ele, muitos outros têm tido a coragem de confrontarem suas crenças atuais e reciclá-las à luz das novas revelações da Palavra de Deus.

Oremos por todos os filhos sinceros do Pai, que estão em busca do conhecimento pleno das Escrituras. E divulguemos a história de Wallace Muniz para que muitos outros tenham a oportunidade de desfrutarem de uma experiência espiritual tão enriquecedora como a dele.

Caro amigo leitor, convido você também para estudarmos juntos a Palavra de Deus e chegarmos a conclusão de onde está a verdade.








segunda-feira, 2 de novembro de 2015

“NÃO CHORE!” DEUS TEM UM PLANO PARA VOCÊ



Ricardo André

As Escrituras Sagradas registram a história de uma mulher, que por uma razão desconhecida, omite o seu nome, mas que nos emociona e nos compungi a termos mais fé no Deus Criador, de que Ele está no controle de tudo:

“Logo depois, Jesus foi a uma cidade chamada Naim, e com ele iam os seus discípulos e uma grande multidão. Ao se aproximar da porta da cidade, estava saindo o enterro do filho único de uma viúva; e uma grande multidão da cidade estava com ela. Ao vê-la, o Senhor se compadeceu dela e disse: "Não chore". Depois, aproximou-se e tocou no caixão, e os que o carregavam pararam. Jesus disse: "Jovem, eu lhe digo, levante-se! "Ele se levantou, sentou-se e começou a conversar, e Jesus o entregou à sua mãe” (Lucas 7:11-15, NVI).

Neste texto vemos que Jesus ao chegar próximo à porta da cidade de Naim, se depara com uma cena de tristeza, uma mulher viúva, aos prantos indo enterrar seu único filho. Aquela mãe da cidade de Naim chorava. E tinha razão e direito para chorar. Chorava porque pela segunda vez caminhava o caminho do cemitério. Não fazia tempo, acompanhara o cortejo fúnebre de seu esposo; agora, leva seu único filho para o mesmo lugar. O filho único, o que restara de mais importante em sua vida!  E não há nada mais doloroso do que perder um filho, especialmente se é o único. Além da dor causada pela morte, a viúva sentia a dor da separação, do silêncio, do abandono, talvez pensando como seria agora sua vida, qual sentido teria viver, as lágrimas deviam estar escorrendo em seu rosto, certamente muitos amigos vieram para lhe consolar, quantos certamente tentaram lhe dizer que isto acontece, faz parte da vida, a vida continua..., mas eram como palavras sem sentido, não tinham condições de acalmar o coração ferido. 

A viúva e mãe estava desesperada. Em uma cultura onde a mulher não trabalhava e dependia totalmente do marido, o dela já morto, teria agora que depender única e exclusivamente do filho mais velho, porém esta mulher não tinha primogênito e sim unigênito, pois só tinha um filho e a morte acabará levar. Seu filho era sua única esperança de dias melhores, pois seria através dele que teria a condição de sobreviver naquela sociedade. Mas agora ele se fora. Talvez estivesse pensando: Onde viver? Como adquirir o pão de cada dia? A mãe chora!

Nem sempre são fáceis, belos e agradáveis os caminhos que o homem deve palmilhar em sua breve existência terrena. Para uns é difícil o caminho para o trabalho. Para outros é muito longo o caminho para a igreja. Contudo, o caminho mais triste, espinhoso, doloroso e desesperador é aquele que conduz ao cemitério. Rios e lagos seriam formados, caso fosse possível juntar todas as lágrimas da história, derramadas no caminho da sepultura. É que o caminho do cemitério é o caminho da dor, da separação – da morte! E o homem sente repulsa por cemitérios e necrotérios, porque tem amor e apego à vida, e repugna a morte, afinal de contas ele foi criado por Deus para viver para sempre. A morte é uma intrusa, veio em decorrência da queda do homem no pecado (Romanos 5:12).

Jesus está perto. Jesus está parado junto à porta da cidade. Quando Ele se aproxima daquela mulher mãe alquebrada pelo sofrimento, vê sua tristeza, contempla suas lágrimas, Jesus sente compaixão e lhe disse: “não chore!". Palavras estranhas para serem ditas em tal ocasião. Esta é uma frase que “humanamente falando” é a pior frase que alguém pode dizer num momento como este, principalmente a uma mãe que perde o filho que ama. Note que eu disse humanamente falando. Tente imaginar você indo a um funeral de uma mãe que perdeu o filho e dizendo a ela: “Não Chore” (v.13). Será que tuas palavras farão com que ela pare de chorar? Penso que não! A viúva de Naim poderia pensar: como não chorar? Olha a situação que estou passando. Mas Jesus não se limita a apenas dizer para ela não chorar. Ele disse isso porque sabia o que ia fazer.  Ao tocar Ele o esquife, o cortejo parou. O ambiente ficou tenso. Então, em meio ao silêncio, ouviu-se a poderosa voz de Cristo: “Jovem, Eu lhe digo: levante-se!” E o jovem que estivera morto, levantou-se e começou a falar. O "bom consolador" traz a existência o que já não existia, restaura vida daquele menino e o devolveu aos braços da mãe, ai a cena muda, a multidão ficou arrepiada de espanto e certamente aquela tristeza, aquelas lágrimas de tristeza se converteram em lágrimas de alegria e gratidão.

Caro amigo leitor, certamente também já percorreste o caminho do cemitério e da morte. Certamente já levaste os restos mortais de um ente querido até à sepultura. Eu já vivi momentos assim, quando minha mãe faleceu no ano de 2004. E como é triste, doloroso, espinhoso e desesperador baixar o caixão para as entranhas da terra alguém que amamos tanto! Parece que o mundo quer ruir por terra! Parece que não há mais consolo. Parece, mas não é. Jesus está perto. E Jesus consola. É o consolo e o milagre do cristianismo. Certamente Cristo não te devolverá logo o teu ente querido, mas um dia o poderás encontrar na eternidade. Esta certeza poderás alimentar se o teu filho, esposa, esposo, mãe, pai, avó, avô, irmão e amigo morreram com fé no Salvador e se tu conservas o que tens. Não chores! Aqui está o consolo do Salvador: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que morra, viverá” (João 11:25).

Um dia abraçarei os minha mãe, meu avós! E isso acontecerá quando Jesus voltar em glória e majestade: os que dormiram em Cristo se erguerão as sepultura para abraçar os entes queridos e juntos  viverão para sempre, pois a morte não mais existirá. (João 14:1-3; I Ts 4:16-18; I Co 15:22). Essa é realmente a única certeza que pode dar sentido à vida, encher-nos de alegria e paz, em um mundo em que tudo muda rapidamente e morre. Essa é a grande motivação para vivermos hoje em obediência, serviço e celebração.

O pensamento de que esta hora se aproxima, enche o meu coração de um reverente temor. Jamais o mundo testemunhou semelhante acontecimento. Com milhões de anjos, o Senhor Jesus se manifestará. Ele chamará os mortos, e a terra abrirá o seu ventre e o mar as suas entranhas, devolvendo à vida os seus mortos, prisioneiros do silêncio. Graças a Deus por tão consoladora certeza!

“Pois em breve, muito em breve ‘Aquele que vem virá, e não demorará’” (Hebreus 10:37).

Querido amigo, talvez você esteja chorando neste momento, não pela perda de um filho, mas por outras perdas que teve durante a sua vida, talvez um problema moral, psicológico, de saúde ou mesmo de relacionamento, durante algum tempo muitos disseram pra você não chorar mas nada adiantou até o exato momento. Por mais que você tenha motivos pra chorar, mas hoje aquele mesmo Jesus que restaurou a vida daquele menino, também te diz: “Não Chore!” e Ele tem motivo pra dizer isso pois Ele é “o Deus de toda a consolação”, somente Ele pode te consolar e acalmar o teu coração aflito. A Bíblia nos diz:

“Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, Pai das misericórdias e Deus de toda consolação, que nos consola em todas as nossas tribulações, para que, com a consolação que recebemos de Deus, possamos consolar os que estão passando por tribulações” (2 Coríntios 1:3,4).

Ele te diz: não te preocupes com a situação que parece não ter mais soluções, não existe nada impossível para Mim (Lucas 1:37) e agindo Eu ninguém pode impedir (Is 43. 13), trago a existência aquilo que já não existe, restauro sonhos, renovo aquelas promessas que tenho em sua vida, simplesmente se entregue  a Mim e aceite-Me como Salvador e Senhor da sua vida, e verás o que vou fazer em sua vida, assim como aquela multidão ficou espantada quando o menino voltou a vida, muitos ficarão espantados do que farei em sua vida, muitos olharam e na acreditarão, e através de sua vida muitas almas serão salvas, sabe, aquelas pessoas que não te dão valor, saberão através da tua vida que "Eu sou Deus" o grande " Eu Sou" e agindo Eu quem impedira?

Por mais que temos motivos pra chorar em algumas circunstâncias e adversidades que enfrentamos na nossa vida cristã e secular. Jesus têm muito mais motivos para nos consolar, nos abençoar e nos dar vitória. E é por esses motivos que têm, que Ele é compelido à nos dizer: “Não Chores”, e quando Ele diz esta frase Ele se responsabiliza para sermos de fato consolados, restaurados e mais do que vitoriosos por Ele que nos amou.

Amigo, se você chora hoje, sorrirá amanha. “O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã.” (Sl 30:5)