Teologia

sábado, 27 de maio de 2017

IGREJA ADVENTISTA CENTRAL DE LAGARTO REALIZA IMPACTO ESPERANÇA, EM RIACHÃO DO DANTAS



por Ricardo André

Neste sábado (27), os adventistas do sétimo dia realizaram o Impacto Esperança. Iniciado em 2006, este programa incentiva a leitura e provê a distribuição anual em massa de livros no território sul-americano.  Milhões de fiéis adventistas na América do Sul saíram às ruas no Brasil, Argentina, Uruguai, Chile, Bolívia, Peru e Equador para entregar gratuitamente 80 milhões de exemplares do livro “Em busca de Esperança: o maior resgate de todos os tempos”. O livro traz temas de grande importância como: O grande conflito cósmico iniciado no Céu entre o bem e o mal e o maravilhoso plano do amorável Deus Criador para salvar a humanidade caída. Enfim, o livro traz uma mensagem de esperança para todas as pessoas.

A Igreja Central de Lagarto realizou este Programa na vizinha cidade Riachão do Dantas, em Sergipe, que fica a 17 Km de Lagarto, e que possui baixa presença adventista. Foram distribuídos cerca de 3 000 livros. Outros 5 000 serão entregues no centro e arredores da cidade de Lagarto. Não obstante a intensa chuva que caía, o evento contou com a marcante presença da Banda Marcial do Clube de Desbravadores “Reino Marinho”, que tocou pelas principais ruas do Centro da cidade, enquanto desbravadores e membros da igreja entregavam os livros às pessoas.

Não há ainda uma igreja organizada na cidade do Riachão do Dantas. Estabeleceu-se um Grupo após esforços missionários da Igreja juntamente com seus pastores distritais: Primeiro o Pr. Adalberto (2012-2014) e atualmente o Pr. David Nery. O sonho dos adventistas é ver nascer uma nova igreja forte naquela cidade, plantando esperança e multiplicando o Reino de Deus.

Confira abaixo fotos do Impacto Esperança 2017, em Riachão do Dantas:
































terça-feira, 23 de maio de 2017

BUSCAR O VERDADEIRO CONHECIMENTO



Ellen G. White*

A integridade cristã deve ser buscada com irresistível energia, e mantida com resoluta definição de propósito.

Necessitamos entender mais claramente o que está em jogo no grande conflito em que nos achamos empenhados. Precisamos compreender com mais plenitude o valor das verdades da Palavra de Deus, e o perigo de permitir que nosso espírito seja delas desviado pelo grande enganador.

O infinito valor do sacrifício requerido para nossa redenção revela que o pecado é um tremendo mal. Pelo pecado, perturba-se todo o organismo humano, a mente é pervertida, corrompida a imaginação. O pecado tem degradado as faculdades do ser humano. As tentações exteriores encontram eco no coração, e os pés se volvem imperceptivelmente para o mal.

Como foi completo o sacrifício feito em nosso favor, assim deve ser a nossa restauração do aviltamento do pecado. Nenhum ato de impiedade será desculpado pela lei de Deus; injustiça alguma lhe pode escapar à condenação. A ética do evangelho não reconhece nenhuma norma senão a perfeição do caráter divino. [...]

A Obra que exige nosso pensamento

Não se podem endireitar os erros, nem operar reformas na conduta mediante alguns fracos e intermitentes esforços. A formação do caráter não é obra de um dia, nem de um ano, mas de uma existência. A luta pela conquista do eu, pela santidade e o Céu, é uma luta que se prolonga por toda a vida. Sem contínuo esforço e atividade constante, não pode haver progresso nem ganho da coroa da vitória.

A mais vigorosa prova da queda do homem de uma mais elevada condição é o quanto lhe custa retroceder. O caminho de volta só pode ser conquistado por meio de renhida luta, palmo a palmo, hora a hora. Num momento, por uma ação precipitada, impensada, podemos lançar-nos sob o poder do mal; requer, porém, mais que um momento o quebrar as cadeias e atingir a uma vida mais santa. Pode-se formar o desígnio, começar a obra; sua realização, porém, requererá fadiga, tempo, perseverança, paciência e sacrifício.

Não nos podemos permitir agir por impulso. Não podemos estar despercebidos nem por um momento. Assaltados por inúmeras tentações, devemos resistir firmes, ou seremos vencidos. Se chegássemos ao fim da vida com nossa obra por fazer, isso importaria em perda eterna.

A vida do apóstolo Paulo foi um constante conflito com o próprio eu. Ele disse: “Dia após dia, morro” (1 Coríntios 15:31). Sua vontade e seus desejos lutavam cada dia com o dever e a vontade de Deus. Em vez de seguir a inclinação, ele fazia a vontade de Deus, embora crucificando a própria natureza.

Ao fim de sua vida de conflito, olhando para trás, às lutas e triunfos da mesma, pôde dizer: “Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto Juiz, me dará naquele dia” (2 Timóteo 4:7, 8).

A vida cristã é uma batalha e uma marcha. Nessa guerra não há trégua; o esforço deve ser contínuo e perseverante. É assim fazendo que mantemos a vitória sobre as tentações de Satanás. A integridade cristã deve ser buscada com irresistível energia, e mantida com resoluta definição de propósito.

Ninguém será levado para o alto sem árduo e perseverante esforço. Todos têm de se empenhar nessa luta; nenhuma outra pessoa pode combater os nossos combates. [...]

A ciência a ser dominada

Há uma ciência do cristianismo a ser dominada – ciência tão mais profunda, vasta e alta que qualquer ciência humana, como os céus são mais elevados do que a Terra. A mente deve ser disciplinada, educada, exercitada; pois nos cumpre fazer serviço para Deus por maneiras que não se acham em harmonia com nossa inclinação inata. As tendências hereditárias e cultivadas para o mal devem ser vencidas. Muitas vezes, a educação e as práticas de toda uma existência devem ser rejeitadas para que a pessoa se possa tornar um aprendiz na escola de Cristo. Nosso coração deve ser educado em se firmar em Deus. Cumpre-nos formar hábitos de pensamento que nos habilitem a resistir à tentação. Devemos aprender a olhar para cima. Os princípios da Palavra de Deus – princípios tão elevados como o céu e que abrangem a eternidade – cumpre-nos compreendê-los em sua relação para com a nossa vida diária. Cada ato, cada palavra, cada pensamento deve estar de acordo com esses princípios. Tudo deve ser posto em harmonia com Cristo, e a Ele sujeito.

As preciosas graças do Espírito Santo não se desenvolvem num momento. Ânimo, fortaleza, mansidão, fé e inabalável confiança no poder de Deus para salvar são adquiridos mediante a experiência de anos. Por uma vida de santo esforço e firme apego ao direito, devem os filhos de Deus selar seu destino.

Não há tempo a perder

Não temos tempo a perder. Não sabemos quão rapidamente nosso tempo de graça pode se encerrar. Quando muito, não teremos senão o curto intervalo de uma existência aqui, e não sabemos quão breve a seta da morte pode nos ferir o coração. Não sabemos quão pronto seremos chamados a abandonar o mundo e todos os seus interesses. Estende-se diante de nós a eternidade. A cortina está a ponto de se erguer. Uns poucos anos apenas, e para todos os que ora são contados entre os vivos, sairá o decreto: “Quem é injusto faça injustiça ainda; [...] e quem é justo faça justiça ainda; e quem é santo seja santificado ainda” (Apocalipse 22:11).

Estamos nós preparados? Conhecemos a Deus, o Governador do Céu, o Legislador, e a Jesus Cristo a quem Ele enviou ao mundo como Seu representante? Quando a obra de nossa vida terminar, estaremos aptos a dizer, como Cristo, nosso exemplo: “Eu Te glorifiquei na Terra, consumando a obra que Me confiaste para fazer; manifestei o Teu nome”? (João 17:4, 6).

Os anjos de Deus nos estão procurando atrair de nós mesmos e das coisas terrenas. Não os façamos trabalhar em vão.

As mentes que têm liberado as rédeas do pensamento precisam mudar. “Cingindo o vosso entendimento, sede sóbrios e esperai inteiramente na graça que vos está sendo trazida na revelação de Jesus Cristo. Como filhos da obediência, não vos amoldeis às paixões que tínheis anteriormente na vossa ignorância; pelo contrário, segundo é santo Aquele que vos chamou, tornai-vos santos também vós mesmos em todo o vosso procedimento, porque escrito está: “Sede santos, porque Eu sou santo” (1 Pedro 1:13-16).

Os pensamentos devem se concentrar em Deus. Devemos exercer diligente esforço para vencer as más tendências do coração natural. Nossos esforços, nossa abnegação e perseverança devem ser proporcionais ao infinito valor do objetivo que perseguimos. Unicamente vencendo como Cristo venceu, havemos de alcançar a coroa da vida.

A necessidade de renúncia

O maior perigo do ser humano está em enganar a si mesmo, em condescender com a presunção, separando-se assim de Deus, a fonte de sua força. A menos que sejam corrigidas pelo Santo Espírito de Deus, nossas tendências naturais encerram em si mesmas os germes da morte. A menos que nos ponhamos em uma ligação vital com Deus, não podemos resistir aos profanos efeitos da satisfação própria, do amor a nós mesmos e da tentação para pecar.

Para que possamos receber auxílio de Cristo, devemos compreender nossa necessidade. Temos que conhecer-nos verdadeiramente. Unicamente ao que se reconhece pecador, pode Cristo salvar. Só quando vemos nosso inteiro desamparo e renunciamos a toda confiança própria, lançaremos mão do poder divino.

Não é apenas no início da vida cristã que se deve fazer essa renúncia. A cada passo de avanço em direção ao Céu, ela deve ser renovada. Todas as nossas boas obras são dependentes de um poder fora de nós; deve haver portanto um constante anelo do coração para Deus, uma contínua e fervorosa confissão de pecado e humilhação perante Ele. Cercam-nos perigos; e só estamos a salvo quando sentimos nossa fraqueza, e nos apegamos com a segurança da fé ao nosso poderoso Libertador.

Fonte do Verdadeiro Conhecimento

Devemos desviar-nos de mil assuntos que nos convidam a atenção. Há assuntos que nos consomem tempo e suscitam indagações, mas acabam em nada. Os mais elevados interesses exigem a acurada atenção e a energia que são tantas vezes dispensadas a coisas relativamente insignificantes.

O aceitar teorias novas não traz em si nova vida. Mesmo o relacionar-se com fatos e teorias importantes é de pouco valor a não ser que sejam postos em uso prático. Precisamos sentir nossa responsabilidade de proporcionar alimento que nutra e incentive a vida espiritual. [...]

A questão que devemos estudar é: “Qual é a verdade – a verdade que deve ser acariciada, amada, honrada e obedecida?” Os adeptos da ciência têm ficado derrotados e abatidos quanto a seus esforços para encontrar a Deus. O que eles devem inquirir nestes dias é: “Qual é a verdade que nos habilitará a obter a salvação?”

“Que pensais vós de Cristo?” – eis a questão fundamental. Temos recebido a Cristo como um Salvador pessoal? A todos quantos O recebem, Ele dá poder de se tornarem filhos de Deus.

Cristo revelou Deus a Seus discípulos de modo que lhes operou no coração uma obra especial, tal qual Ele deseja realizar em nosso coração. Muitos há que, detendo-se demasiadamente na teoria, têm perdido de vista o poder vivo do exemplo do Salvador. Deixaram de vê-Lo como o humilde e abnegado obreiro. O que eles necessitam é contemplar a Jesus. Necessitamos diariamente uma nova revelação de Sua presença. Cumpre-nos seguir-Lhe mais de perto o exemplo de renúncia e sacrifício.

Carecemos da experiência possuída por Paulo ao escrever: “Estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou e Se entregou a Si mesmo por mim” (Gálatas 2:20).

O conhecimento de Deus e de Jesus Cristo expresso no caráter é uma exaltação superior a tudo mais que se estime na Terra e no Céu. É a suprema educação. É a chave que abre as portas da cidade celestial. Deus designa que todos quantos se revestem de Cristo possuam esse conhecimento.


*Ellen G. White (1827-1915) é considerada a autora norte-americana mais amplamente traduzida. Suas obras foram publicadas em aproximadamente 150 línguas. Guiada pelo Espírito Santo, ela exaltou a Jesus e apontou para as Escrituras como a base de sua fé.

FONTE: A Ciência do Bom Viver, p. 451-457.

sábado, 13 de maio de 2017

NAMORO E SEXUALIDADE: ORIENTAÇÃO AOS JOVENS



Marlon Robinson

A questão não é se os jovens devem namorar, mas como devem fazê-lo.

O relacionamento é uma necessidade humana fundamental1 e, portanto, todas as pessoas anseiam por um sentimento de pertencer a alguém. No caso de adultos jovens, o relacionamento é uma das suas necessidades altamente cotadas. Os jovens são grandes fãs da sexualidade. Isso pode ser visto no modo de se vestirem e na maneira como eles se comportam. Por um lado, muitos jovens procuram as relações de namoro, a fim de abraçar a sua sexualidade. Por outro lado, os pais cristãos olham o mundo do namoro como uma forma não aceitável de socialização com o sexo oposto. Apesar dos desafios que o namoro implica, ele pode ser uma ótima maneira de afirmar a sexualidade, se regida pelas diretrizes realistas.

Problemas no namoro

O namoro é uma relação social entre um homem e uma mulher que ainda não se comprometeram um com o outro em casamento.2 Pode ser muito difícil para o jovem adulto, porque a adolescência traz uma quantidade grande de preocupações e ansiedades,3 que influenciam as interações com os outros. A adolescência é também o momento em que os jovens estão tentando encontrar a sua identidade e propósito na vida. Assim, o namoro é um dos meios que um jovem usa para sugerir que ele ou ela entrou na etapa adulta. Os jovens podem ser motivados a iniciar relações de namoro, a fim de transmitir exatamente essa impressão, de modo que seus companheiros saibam que eles já estão “maduros”.4

Uma das muitas coisas negativas que podem resultar de uma relação de namoro é o sexo antes do casamento. Pesquisas recentes com jovens adventistas indicam que 10 por cento ou mais de adolescentes de 14 anos já tinham perdido a sua virgindade ou que já tiveram relações sexuais.5 “[O sexo] Não está somente na mente da maioria dos jovens, mas alguns realmente o estão praticando. Talvez seja tempo de os adultos começarem a falar sobre isso também.”6 Na década de 1980, a estimativa geral de adolescentes do ensino médio público mostrou que 43 por cento das garotas e 47 por cento dos rapazes tiveram relações sexuais antes de sua formatura.7 A evidência é convincente: os jovens estão tendo relações sexuais.

O sexo antes do casamento afeta jovens adultos em uma variedade de formas indesejáveis: doenças sexualmente transmissíveis (DST), Aids/HIV, gravidez indesejada e depreciação da autoestima. Gane compartilha alguns dados empíricos sobre esta questão: “Em 1991, a pesquisa Girlfriend descobriu que 78 por cento das meninas não discutiam o risco da Aids ou de outras doenças sexualmente transmissíveis com os seus parceiros antes de terem relações sexuais. Além desses problemas, o sexo precoce pode atrapalhar o processo normal de progressiva autodescoberta e o crescimento social que ocorre no início da adolescência.”8

Não é preciso olhar através de um telescópio para reconhecer que o sexo9 antes do casamento pode ser devastador para os jovens adultos. Certamente, o sexo pré-marital é um dos principais desafios que as relações de namoro apresentam.

Namoros bem-sucedidos

É propósito de Deus que as pessoas interajam umas com as outras e desenvolvam amizades. Na verdade, foi Deus quem tomou a iniciativa de preencher o vazio em Adão, dando-lhe uma companheira. Algumas pessoas prefeririam que os jovens ignorassem a necessidade de pertencimento por causa dos efeitos negativos que resultam de muitos namoros. Mas devemos jogar fora algo que foi dado por Deus, porque ele tem sido usado de forma distorcida pelo inimigo? Ellen White escreveu: “A sociabilidade cristã é na verdade bem pouco cultivada pelo povo de Deus... Os que se encerram em si mesmos, que são avessos a se desdobrarem para beneficiar os outros mediante amigável convívio, perdem muitas bênçãos; pois mediante o contato mútuo os espíritos são polidos e refinados; por meio do intercâmbio social formam-se relações e amizades que dão em resultado certa unidade de coração e uma atmosfera de amor que agradam ao Céu.”10

A questão não é, portanto, se os jovens devem namorar, mas sim como devem fazê-lo. Os seres humanos foram criados com a necessidade de interagirem uns com os outros e, assim, os jovens não devem ser proibidos de desenvolverem relações com o sexo oposto. Enquanto a socialização com o sexo oposto é normal e adequada, os jovens devem ser ensinados sobre como desenvolver amizades saudáveis que serão agradáveis a Deus. Uma relação assim não vem por acaso. A pessoa que a desenvolve com um grande grau de intencionalidade. Os limites que irão reger a relação devem ser definidos a partir do primeiro dia, porque sem limites é mais provável que a relação se torne muito física. Limites ou diretrizes são muito essenciais para o sucesso dos namoros.

Gane propõe algumas diretrizes que podem ser extremamente úteis no desenvolvimento de relações de namoro saudáveis:

   1.  Estabeleça amizades.

   2. Evite o isolamento.

   3. Planeje divertidos e agradáveis encontros.

   4. Veja o namoro como a preparação para o casamento.

   5. Evite ficar muito perto no início.

   6. Evite namorar com pessoas que não são de sua fé.11

Além disso, os pais e os conselheiros devem sugerir aos jovens algumas orientações que definam os limites físicos e de conversação, tais como: Tenha um amigo fora da relação para quem você preste conta, exerça o autocontrole, estabeleça a presença e a existência de Deus na relação e tenha um grupo de amigos como suporte. Essas diretrizes não são uma lista exaustiva, mas se forem seguidas irão ajudar a produzir relações de namoro saudáveis.

Diretrizes bíblicas

O sexo antes do casamento coloca vários desafios aos jovens. Aqui estão seis orientações bíblicas extraídas de 1 Tessalonicenses 4:3-8 que serão úteis para conter o problema do sexo antes do casamento.

1. Entregue o seu caminho a Deus. Use a sua sexualidade para honrar a Deus e abster-se de práticas como o sexo antes do casamento que O desonrariam. Depois de tomar essa postura, se comprometa a respeitar o seu compromisso na vida pública ou privada. Essa decisão é tomada a fim de preservar a sua pureza sexual, como parte do processo de santificação.

2. Exerça o autocontrole. O processo de santificação inclui o autocontrole sobre os impulsos sexuais. O autocontrole só pode ser conseguido à medida que você permitir que o Espírito Santo realize a Sua obra de santificação em sua vida. O autocontrole é um fruto produzido pelo Espírito Santo (Gálatas 5:23).

3. Mantenha a sua vida diferente da dos incrédulos. A vida do crente deve ser diferente da dos não convertidos no que diz respeito à sexualidade. Aqueles que estão em Cristo Jesus crucificaram a carne com suas paixões e concupiscências (1 Pedro 4:2, Gálatas 2:20).

4. Respeite a todos os seres humanos como propriedade de Deus. Aproveitar-se da propriedade do Senhor, satisfazendo os desejos sexuais não santificados é inaceitável a Deus. Em vez disso, admita a sexualidade dentro da vontade de Deus.

5. Lembre-se de que toda ação tem a sua consequência. Toda ação tem uma justa recompensa seja boa ou ruim (Eclesiastes 12:14; Apocalipse 22:12). Quando você entende que todo ato ilícito acarreta uma pena justa e que nada está oculto dAquele que tudo sabe, e que você tem que dar contas a Deus, será mais provável que você aceite a vontade de Deus para a sua sexualidade.

6. Viver dentro do chamado de Deus. 12 Deus não lhe chamou para viver uma vida profana, mas uma vida que seja consagrada pelo Seu Espírito. Aquele que o chamou também é Aquele que capacita. Transformado pelo Espírito Santo, você vai andar digno da vocação com que foi chamado, e vai entender que é Cristo quem opera em você tanto o querer quanto o realizar a Sua boa vontade (Filipenses 2:13, Efésios 4:1).

Se os jovens seguirem as orientações aqui mencionadas, poderão realmente vencer as tentações de se entregarem ao sexo antes do casamento. Os desafios que podem resultar de relações de namoro não significam que os jovens devam se abster de desenvolver amizades por causa dos resultados negativos possíveis do namoro. Pelo contrário, os jovens devem ser orientados sobre como estabelecer essa forma especial de amizade. Eles devem ser encorajados a estabelecer limites que irão ajudá-los a desenvolver uma amizade saudável. Indubitavelmente, a interação social entre um homem e uma mulher é normal, e esses relacionamentos podem ser uma bênção quando eles são controlados por limites estabelecidos.

Marlon Robinson (Mestre em Teologia, Universidade Andrews) é capelão residente no Valley Baptist Hospital, Harlingen, Texas, EUA.


REFERÊNCIAS

1. Nossa humanidade e sexualidade sugerem que não somos unidades independentes, capazes de existir em um vácuo. Por nossa natureza criada, somos compelido a relacionamentos. Veja: Terry Hershey. Clear Headed Choices in a Sexually Confused World. Loveland, Colorado: Group Books, 1988. p. 90.

2. Furman Wyndal. The Development of Romantic Relationships in Adolescence. Cambridge, Reino Unido: Universidade Cambridge, 1999. p. 184. Veja também: Harry A. Van Belle. Reflections on Dating, Courtship & Marriage. Burlington, Ontario: Welch, 1991. Belle sugere três etapas entre o namoro e o casamento: atração, compromisso e intimidade. Ele mostra como essas qualidades se desenvolvem entre um rapaz e uma moça, quando eles namoram e se cortejam no caminho para o casamento.

3. A puberdade traz uma série de preocupações e ansiedades. Essas preocupações são sintomas de uma forma construtiva de crescimento e, portanto, saudáveis, a longo prazo, embora possam ser dolorosas a curto prazo. Mesmo em tempos de estabilidade social, o estresse associado com os perigos da puberdade é considerável. É uma prova clara da necessidade de os adolescentes terem um lugar especial e um período protegido pela sociedade para lidar com as transformações de seu corpo e as consequências sociais que implicam dessas transformações. Veja: David Elkind. All Grown Up and No Place to Go. Reading, Massachusetts: Addison-Wesley, 1984. p. 67.

4. Ferman, p. 184.

5. Valuegenesis estudo experimental, 1992. Daqueles que afirmaram não terem tido relações sexuais durante os seus anos de Ensino Médio, quase um terço se enquadrava na categoria de “virgens técnicos”, um termo atribuído àqueles que experimentam acariciar de forma intensiva até o ponto do orgasmo sem terem relações sexuais. Veja: Steve Case. VALUEGENESIS: Shall We Dance, Rediscovering Christ-Centered Standards. Riverside, Califórnia: Universidade La Sierra, 1996. p. 144.

6. Ibid, p. 143.

7. Tony Campolo. Christian Ethics in The Sexual Wilderness in Youth worker. vol. 1, No IV. El Cajon, Califórnia: Youth Specialties, 1985. p. 13.

8. Barry Gane. Building Youth Ministry. Riverside, Califórnia: Hancock Center, 2005. p. 291.

9. A Bíblia é específica ao delimitar o sexo ao casamento. Veja: Nancy Van Pelt. The Complete Courtship. Nashville, Tennessee: Southern Publ. Assn., 1982. p. 102, 103.

10. Ellen G. White. O Lar Adventista. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1980. p. 457.

 11. Gane, p. 294.

12. Veja: Esther Ramharacksingh Knott. “If You Really Love Me”. In: VALUEGENESIS: Shall We Dance, Rediscovering Christ-Centered Standards. p. 150-165.