Teologia

terça-feira, 20 de maio de 2014

A VINDA DE CRISTO PÔS FIM A LEI DOS DEZ MANDAMENTOS?



Ricardo André

Romanos 10:4 é um dos textos mais utilizados no meio evangélico para sustentar a ideia de que hoje não há mais a necessidade de se guardar a lei, uma vez que Paulo parece dizer que a lei teve seu fim com a vinda de Cristo.  Mas, obviamente, não é isso que Paulo diz no texto. Tal interpretação coloca em contradição direta com inúmeras referências no livro de Romanos, bem como em outras partes das Sagradas Escrituras que falam da permanência e relevância da Lei de Deus.

O apóstolo Paulo afirma: "Porque o fim da lei é Cristo, para justiça de todo aquele que crê." Em que aspecto Cristo é o “fim” da Lei?

Concordamos que o texto de Romanos 10:4 se refere ao Decálogo, porém não concordamos que signifique que Cristo tenha posto um fim àquela lei. Para termos uma compreensão correta do significado da expressão paulina, é preciso considerar duas questões básicas: o contexto precedente da expressão e a palavra grega para "fim".

“Nessa passagem, Paulo está descrevendo seus compatriotas judeus, que haviam, em grande medida, falhado em alcançar a salvação. Eles seguiram a lei de Moisés, mas não pela fé, por isso não conseguiram alcançar a justiça. Na verdade, eles tropeçaram na "pedra de tropeço". Buscando tornarem-se justos pela lei, não conseguiram ver Cristo como Aquele para quem a lei de Moisés, com suas cerimônias e seus sacrifícios, apontava (Rm 9:30-10:4) (Tratado de Teologia Adventista do Sétimo Dia, pág.530; Ver também Lição da Escola Sabatina (Professor), 2º Trimestre de 2014, pp. 81-91).

Notemos a palavra “fim”. Nem sempre significa terminação. E no texto em lide não tem esse sentido. Vem do grego “TELOS” e significa também “propósito”, “alvo”, “objetivo”, “consequência”, “resultado” etc. Muito frequentemente é assim empregada. Por exemplo:

“Ora, o fim do mandamento é o amor de um coração puro, e de uma boa consciência, e de uma fé não fingida” (1 Timóteo 1:5).

“Alcançando o fim da vossa fé, a salvação das vossas almas” (I Pd 1:9). Veja também Tg 5:11. Veja, caro leitor, se nesses textos, “fim” pode significar “cessação”. Absurdo!

Aprecio bastante a tradução católica A Bíblia de Jerusalém, Edições Paulinas. Vejam a clareza com que ela verte o texto de Romanos 10:4: Porque a finalidade da Lei é Cristo para a justificação de todo o que crê”. Portanto a intenção de Paulo é ensinar que a finalidade da lei é mostrar Cristo, o único que salva. A lei me diz que sou pecador sim, e, então, que Cristo é o único que pode me salvar.

“Por mais que a Lei seja boa, não é boa o suficiente para salvar alguém. Na verdade, em lugar de tornar justa uma pessoa, a lei destaca a pecaminosidade dessa pessoa. Ela aumenta a necessidade de justiça. Por isso, Paulo descreveu Cristo como o “fim” da lei. Ele não é o “fim” no sentido de acabar com a lei, mas no sentido de ser a “finalidade” da lei, Aquele para quem a lei aponta. A lei conduz o pecador a Cristo quando aquele se arrepende e olha para o Salvador em busca de salvação. A lei lembra a todos os cristãos de que Cristo é a nossa justiça (Rm 10:4)” (Lição da Escola Sabatina (Professor), 2º Trimestre de 2014, p. 85).
Seria inadmissível que, quando alcançamos Jesus, possamos lançar fora a lei que é norma de conduta dada por deus. Tal ensino não é cristão. Cristo, na verdade, é o FIM da lei, é o objetivo dela. É o fim, não para nos livrar da obediência da lei, mas – e o próprio texto deixa claro – “para a justiça de todo aquele que crer”. JUSTIÇA, no melhor sentido teológico, é o perfeito cumprimento da lei que Cristo nos imputa e que nos livra da condenação. Portanto a lei subsiste.  A LEI CONDUZ-NOS A CRISTO, PORQUE NELE ENCONTRAMOS A JUSTIÇA QUE A LEI EXIGE. A justiça que temos através de Cristo é declarada perfeita pela lei. O homem que, por Cristo se torna justo, sem dúvida guarda a lei justa (Rm 7:12; Ef 2:8-10). Não a vive transgredindo.

A lei nunca foi dada como agente de salvação, mas funcionava como um instrumento que conduzia à mesma, levando o pecador a Cristo.

Paulo desenvolve essa ideia em Gálatas 3:24 através da figura do “aio” (titor): “De maneira que a lei nos serviu de aio para nos conduzir a Cristo, a fim de que fossemos  justificados por fé”.  O termo “aio” é traduzido do grego paidagogos, que originalmente era aplicado a escravos de confiança, encarregados de supervisionar a vida e a moral das crianças de famílias mais abastadas. A tônica da função que exerciam era disciplina. Disciplinando as crianças, eles as conduziam a um bom caminho.  É interessante notar que, “embora fosse um escravo, o tutor recebia a autoridade para fazer o que fosse necessário para manter o filho dentro das normas, mesmo que isso significasse castigo físico. Quando o filho chegasse à idade adulta, o tutor não mais tinha autoridade sobre ele. Embora o tutor não mais tivesse autoridade sobre o filho adulto, esperava-se que as lições que o filho havia aprendido o habilitassem a tomar decisões maduras. Da mesma forma, ainda que o cristão não esteja sob o poder da condenação da lei, como alguém que alcançou a maturidade, ele deve governar suas ações de acordo com os princípios da lei” (Lição da Escola Sabatina (Professor), 2º Trimestre de 2014, p. 86). Portanto, a lei, como um paidagogos, através da disciplina, ou da condenação conduz o pecador ao bom caminho que é Cristo.

Fica claro, assim, que a lei cumpriu um propósito condenatório, serviu de “aio”, de disciplinador. Significa que a lei também tem um aspecto negativo, e isso ocorre porque ela nos reprova e condena como pecadores. No entanto esse aspecto “negativo” é usado por Deus para nosso benefício, porque a condenação que a lei traz é o que nos impele a Cristo. Quando aceitamos a Cristo como Senhor e Salvador da nossa vida, a lei não precisa mais restringir nosso comportamento, tampouco condená-lo, porque fomos perdoados e transformados. Ela não mais nos acusa porque Cristo nos perdoa e nos defende. A lei deixa de ser nossa inimiga, uma vez que seus princípios são, por Cristo, gravados no nosso coração e, praticados voluntariamente.

Mas a função de “aio” não deveria durar todo tempo: “Mas, tendo vindo a fé, já não permanecemos subordinados ao aio” (Gl 3:25).

Com a morte de Cristo, sua função condenatória não era mais necessária. Nele, o pecador tem completa oferta de perdão.  Ele é “o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo 1:29).  Portanto, o que terminou na cruz não foi o princípio eterno da lei de Deus, mas sim a sua função condenatória, cujo objetivo era conduzir os pecadores a Cristo. Para o cristão, a lei não condena mais como antes da cruz. Cristo já pagou o preço pelos pecados, libertando a humanidade da condenação da lei.  Apenas permanecem em condenação aqueles que rejeitam a Cristo como salvador.  Para os que O aceitam, a lei passa a ser internalizada no coração pelo Espírito Santo, e a vida passa a ser governada pelos princípios eternos da lei de Deus que estão por detrás de cada mandamento — lealdade, adoração, reverência, santidade, respeito, amor, pureza, honestidade, veracidade e contentamento.

Concluímos com esse pensamento inspirado: “A lei dos Dez Mandamentos não deve ser considerada tanto do lado proibitivo, como do lado da misericórdia. Suas proibições são a segura garantia de felicidade na obediência. Recebida em Cristo, ela opera em nós a purificação do caráter que nos trará alegria através dos séculos da eternidade. Para os obedientes é ela um muro de proteção. Contemplamos nela a bondade de Deus que, revelando aos homens os imutáveis princípios da justiça, procura resguardá-los dos males que resultam da transgressão.”  (Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, vol. 1, pp. 234, 235).


8 comentários:

  1. O preceito: O FIM DA LEI É CRISTO é muito mal interpretado.

    O fim da lei é Cristo PARTE 1

    Está Escrito, em Romanos: “Porque o fim da lei é Cristo para justiça de todo aquele que crê”. Romanos 10:3-4. O termo FIM tem por propriedade dois sentidos na língua grega com a qual foi escrito o Evangelho: conclusão ou término de uma ação e perfeição no cumprimento dessa ação. Era como se Paulo dissesse: “O fim de minha pregação é a salvação de vocês”. Portanto, o fim da lei é Cristo, mas os pastores evangélicos, em sua imensa maioria, com astúcia nociva, se aproveitam desse termo isolado para, temerariamente, tentarem impor o fim do Decálogo o que é absolutamente impossível, pois sem leis o homem ficaria perdido nas trevas e estaria fazendo Jesus de contraditório. Pode?

    Está Escrito, em I Timóteo 1:5 que legitima minha interpretação acima: Ora, o fim do mandamento é o amor de um coração puro, e de uma boa consciência, e de uma fé não fingida.

    Mas esse termo o fim das leis é Cristo, pode ter dupla interpretação, mas acontece que ambas nada têm a ver com a derrocada do Decálogo em uma vírgula sequer:

    Como é impossível Paulo estar se referindo às Dez Leis de Deus como findas, pois se assim fosse ele seria um gigantesco contraditório por ter declarado, especificamente, que era escravo das leis, as leis são santas, que sem elas não se reconheceria o pecado e que as leis foram dadas por Deus a todas as nações da Terra para obediência irrestrita , então fica claríssimo que ele estava se reportando às leis citadas acima, que escravizavam, as mesmas leis citadas em Gálatas. Portanto, podemos entender que Paulo canta o fim das leis que escravizavam, as mesmas que Cristo pregou na cruz, leis essa que só vigoraram até João (Lucas 16:16). Basta uma breve meditação para se concluir isso. Por essa ou por outra, nem por sonhos Jesus impôs o final das leis do Decálogo, pois se assim pudesse ter sido, ele seria um gigantesco contraditório depois de reger que o Universo inteiro seria destruído antes que das leis de Deus pudesse ser removido até uma simples vírgula delas todas, e lembrando que são DEZ.

    “..na sua carne desfez a inimizade, isto é, a lei dos mandamentos que consistia em ordenanças...” nada tem a ver com a derrocada do Decálogo, pois sendo isso impossível, o apóstolo Paulo, sempre dirigido pelo Espírito Santo de Deus, se refere às ordenanças e leis antigas, provindas de Levítico, criadas para uma época para regular as ações dos israelitas nos difíceis 40 anos de deserto, mas que de forma alguma tiveram lugar no Evangelho de Jesus. E isso Está Escrito em Lucas 16:16, que revela:
    A lei e os profetas vigoraram até João; desde então é anunciado o reino de Deus, e todo o homem emprega força para entrar nele. E é mais fácil passar o céu e a terra do que cair um til da lei. Lucas 16:16 e 17 Esses dois preceitos nos mostram a derrocada (no Evangelho) das leis que escravizavam e em seguida LEGITIMAM o Decálogo de Deus

    A Hora da Verdade do apóstolo Paulo: Principalmente na Carta aos Gálatas, ele abominava as leis que só vigoraram até João, mas quanto às leis do Decálogo, se confessa escravo delas:

    “Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor. De maneira que eu, de mim mesmo, com a mente, sou escravo da lei de Deus, mas, segundo a carne, da lei do pecado”. Romanos, 7:25.

    “Porque, no tocante ao homem interior, tenho prazer na lei de Deus”. Romanos, 7:22.

    “Para Deus não há diferença de pessoas. Assim, pois, todos os que sem a lei pecaram, também sem lei perecerão; e todos os que com a lei pecaram, mediante a lei serão julgados, porque os simples ouvidores da lei não são justos diante de Deus, mas todos os que praticam a lei hão de ser justificados”. Romanos, 2:12. Aqui, Paulo, novamente, ressalta o valor dos Mandamentos, e lembrando que são Dez! CONTINUE A LER

    ResponderExcluir
  2. O FIM DA LEI É Cristo Parte dois
    “... se tornou manifesto e foi dado a conhecer por meio das Escrituras proféticas, segundo o mandamento do Deus eterno, para a obediência por fé, entre todas as nações”. Paulo, em Romanos, 16:25.

    Paulo, o santo em vida, revela que não haveria pecado sem que houvesse antes a Lei instituída, promulgada e propagada e ainda cita uma das leis do Decálogo provando que se referia, de fato, às Dez Leis:

    “Que diremos, pois? É a lei pecado? De modo nenhum! Mas eu não teria conhecido o pecado, senão por intermédio da lei; pois não teria eu conhecido a cobiça se a lei não dissera: Não cobiçarás”. Romanos, 7:7.

    “Por conseguinte, a lei é santa; e o mandamento é santo, justo e bom”. Romanos, 7:12.

    O Apóstolo Paulo revela, ainda, que sem leis não se reconheceria o pecado, portanto, sem leis não teria como existir o pecado no mundo e, por consequência, Adão e Eva não poderiam ter sido ser expulsos do Paraíso se a eles não tivesse sido dada uma lei pelo Senhor Deus; não teria como Deus julgar os homens no Grande Dia de Jesus, pois os julgamentos, necessariamente, têm de ser fundamentados em leis previamente promulgadas, estabelecidas e propagadas, e isso foi realizado também por seu próprio Filho e só não toma conhecimento também dessa Verdade de Deus quem não quer!

    A seguir, estão colocadas as provas bíblicas que revelam, claramente, e sem nenhuma sombra de dúvidas, Jesus e sua Igreja santificando os sábados com o objetivo maior de nos deixar esses claros exemplos, pelos quais devemos abominar o tal domingo, certamente imposto por Satanás através dos papas romanos, como aqui foi mostrado:

    “E, chegando a Nazaré, onde fora criado, (Jesus) entrou num dia de sábado, segundo o seu costume, na sinagoga, e levantou-se para ler”. Lucas 4:16. Jesus, nos concedendo o exemplo.
    “O sábado foi estabelecido por causa do homem...” Jesus, em Marcos 2:28.
    Antes da ressurreição de Jesus, os cristãos faziam do sábado um dia de louvor:
    “O sábado ia começar. Ora, as mulheres que tinham ido da Galiléia com Jesus, indo, observaram o sepulcro onde fora colocado o corpo de Jesus. Voltando, prepararam aromas e bálsamos. No sábado, observaram o repouso, segundo a Lei”. Lucas 23:55 - 56. A Igreja de Jesus, nos concedendo o exemplo.
    Então, Jesus ensinou sua Igreja a ser também legalista! Vejamos a Igreja Cristã aos tempos de Paulo, mesmo depois da ressurreição de Jesus os cristãos de Paulo faziam do sábado um dia de culto e louvor:

    Vejamos a Igreja Cristã aos tempos de Paulo, mesmo depois da ressurreição de Jesus os cristãos de Paulo faziam do sábado um dia de culto e louvor, na Igreja de Deus, sem teto e sem paredes:
    “No dia de sábado, saímos fora da porta, junto ao rio, onde julgávamos haver um lugar de oração; e, assentando-nos, falamos às mulheres que para ali tinham concorrido”. Atos dos Apóstolos 16:13.
    Esse preceito revela, com toda clareza, um culto de louvor aos sábados pelos cristãos. As mulheres cristãs sempre trabalhavam, só não aos sábados. Então, segundo o preceito acima, estavam em dia de descanso, santificando os sábados assim como os homens! Continue a ler

    ResponderExcluir
  3. O fim da lei é Cristo parte final
    “No sábado seguinte, concorreu quase toda a cidade para ouvir a palavra de Deus, mas os judeus, vendo aquela concorrência, encheram-se de inveja...”. Atos 13:41 - 44.
    Se os judeus encheram-se de inveja não se tratava de uma reunião judia aos sábados, pois aconteceu ao ar livre, junto a um rio, pois é evidente que, quase toda a cidade não caberia num salão ou num templo, então, está claro que essa reunião, para adoração, no santo dia do Senhor, foi realizada ao ar livre.
    Tratou-se de um culto cristão sem teto, nem paredes, que reuniu quase toda a cidade para louvar no sábado. A Palavra Escrita registrou essas duas revelações e várias outras idênticas colocadas a seguir como veremos, exatamente para revelar-nos que o sábado sempre será o Dia do Senhor, não importa que no catecismo católico, como também na maioria dos seguimentos evangélicos esteja completamente diferente da Proclamação do Deus Imutável

    “E todo o sábado, ensinava na sinagoga, persuadindo tanto judeus como gregos”. Atos 18:4.
    Os defensores do domingo inventado argumentam, falsamente, que Paulo comparecia às sinagogas dos judeus aos sábados, porque era nesse dia que podia encontrá-los, mas não é o caso aqui, pois pela sua tradição jamais aceitariam que gentios pagãos - no caso presente os gregos - participassem de cerimônias em seus templos, em simples reuniões e nem mesmo aceitavam permanecer com eles ou com outros pagãos no mesmo ambiente. Sabemos que o santo em vida Paulo não ensinava somente aos judeus, mas também aos gentios e aos demais pagãos. Quanto a isso, se os primeiros cristãos guardavam o sábado mesmo após a ressurreição de Jesus, só isso prova a Grande Mentira do tal domingo, um feito gigantesco de Satanás.
    Em Atos dos Apóstolos, conforme a tradição dos apóstolos de santificarem os sábados, um preceito é usado como referência ao Quarto dos Mandamentos:

    “Então voltaram para Jerusalém, do monte chamado Olival, que dista daquela cidade tanto como a uma jornada de sábado...”. Atos 1:12. Ora, ao se referirem a uma jornada de sábado como exemplo pelos apóstolos de Jesus, é certo que se tratava de um preceito em uso.
    “Orai para que vossa fuga não se dê no inverno, nem no sábado”.

    Jesus Cristo, em Mateus 24:20, ressalta, novamente, a grande importância do sábado (nem no inverno que é muito frio, o que dificultaria a fuga dos inimigos romanos (na terrível carnificina, no massacre contra os judeus nos anos 70, no episódio Masada), nem nos sábados porque é o Dia Santo de Deus, consagrado para descanso e louvor.
    Jesus nos mostra que o sábado foi criado para o homem:
    “O sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do sábado; de sorte que o Filho do homem é, também, o Senhor do sábado”. Jesus Cristo, em Marcos 2:28, respondendo à irritação dos judeus quando permitiu que seus amigos colhessem espigas (Mateus, 12:1), com o objetivo de mostrar que o amor de caridade tem de sobrepor-se a toda e qualquer lei, pois é maior que a fé (1Coríntios 13:13) e, por isso, tem de sobrepor-se até mesmo ao mandamento do Sábado, pois seus amigos estavam com fome pelas longas caminhadas. Da mesma forma, Jesus citou Davi que, com fome, ele e os seus amigos avançaram e comeram dos pães sagrados do templo, coisa proibida até para o rei, pois em ambos os casos não se poderia transferir a solução para o dia seguinte. Essa é a regra do sábado santo.
    Nesse preceito Jesus legitima o sábado mais uma vez: o sábado foi criado pelo Deus Imutável por causa do homem. Portanto, enquanto existir o homem na Terra os sábados terão de ser observados, pelo menos pelos cristãos. E inegavelmente é mais uma Verdade do Senhor Deus que não pode ser contestada por ninguém, e de modo algum!

    Graça, paz, saúde e muita sabedoria, extensivos aos seus. Waldecy Antonio Simões

    ResponderExcluir
  4. O fim da lei é Cristo parte final
    “No sábado seguinte, concorreu quase toda a cidade para ouvir a palavra de Deus, mas os judeus, vendo aquela concorrência, encheram-se de inveja...”. Atos 13:41 - 44.
    Se os judeus encheram-se de inveja não se tratava de uma reunião judia aos sábados, pois aconteceu ao ar livre, junto a um rio, pois é evidente que, quase toda a cidade não caberia num salão ou num templo, então, está claro que essa reunião, para adoração, no santo dia do Senhor, foi realizada ao ar livre.
    Tratou-se de um culto cristão sem teto, nem paredes, que reuniu quase toda a cidade para louvar no sábado. A Palavra Escrita registrou essas duas revelações e várias outras idênticas colocadas a seguir como veremos, exatamente para revelar-nos que o sábado sempre será o Dia do Senhor, não importa que no catecismo católico, como também na maioria dos seguimentos evangélicos esteja completamente diferente da Proclamação do Deus Imutável

    “E todo o sábado, ensinava na sinagoga, persuadindo tanto judeus como gregos”. Atos 18:4.
    Os defensores do domingo inventado argumentam, falsamente, que Paulo comparecia às sinagogas dos judeus aos sábados, porque era nesse dia que podia encontrá-los, mas não é o caso aqui, pois pela sua tradição jamais aceitariam que gentios pagãos - no caso presente os gregos - participassem de cerimônias em seus templos, em simples reuniões e nem mesmo aceitavam permanecer com eles ou com outros pagãos no mesmo ambiente. Sabemos que o santo em vida Paulo não ensinava somente aos judeus, mas também aos gentios e aos demais pagãos. Quanto a isso, se os primeiros cristãos guardavam o sábado mesmo após a ressurreição de Jesus, só isso prova a Grande Mentira do tal domingo, um feito gigantesco de Satanás.
    Em Atos dos Apóstolos, conforme a tradição dos apóstolos de santificarem os sábados, um preceito é usado como referência ao Quarto dos Mandamentos:

    “Então voltaram para Jerusalém, do monte chamado Olival, que dista daquela cidade tanto como a uma jornada de sábado...”. Atos 1:12. Ora, ao se referirem a uma jornada de sábado como exemplo pelos apóstolos de Jesus, é certo que se tratava de um preceito em uso.
    “Orai para que vossa fuga não se dê no inverno, nem no sábado”.

    Jesus Cristo, em Mateus 24:20, ressalta, novamente, a grande importância do sábado (nem no inverno que é muito frio, o que dificultaria a fuga dos inimigos romanos (na terrível carnificina, no massacre contra os judeus nos anos 70, no episódio Masada), nem nos sábados porque é o Dia Santo de Deus, consagrado para descanso e louvor.
    Jesus nos mostra que o sábado foi criado para o homem:
    “O sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do sábado; de sorte que o Filho do homem é, também, o Senhor do sábado”. Jesus Cristo, em Marcos 2:28, respondendo à irritação dos judeus quando permitiu que seus amigos colhessem espigas (Mateus, 12:1), com o objetivo de mostrar que o amor de caridade tem de sobrepor-se a toda e qualquer lei, pois é maior que a fé (1Coríntios 13:13) e, por isso, tem de sobrepor-se até mesmo ao mandamento do Sábado, pois seus amigos estavam com fome pelas longas caminhadas. Da mesma forma, Jesus citou Davi que, com fome, ele e os seus amigos avançaram e comeram dos pães sagrados do templo, coisa proibida até para o rei, pois em ambos os casos não se poderia transferir a solução para o dia seguinte. Essa é a regra do sábado santo.
    Nesse preceito Jesus legitima o sábado mais uma vez: o sábado foi criado pelo Deus Imutável por causa do homem. Portanto, enquanto existir o homem na Terra os sábados terão de ser observados, pelo menos pelos cristãos. E inegavelmente é mais uma Verdade do Senhor Deus que não pode ser contestada por ninguém, e de modo algum!

    Graça, paz, saúde e muita sabedoria, extensivos aos seus. Waldecy Antonio Simões

    ResponderExcluir
  5. O fim da lei é Cristo.
    Parte Final
    Esses dois preceitos nos mostram a derrocada (no Evangelho) das leis que escravizavam e em seguida LEGITIMAM o Decálogo de Deus

    A Hora da Verdade do apóstolo Paulo: Principalmente na Carta aos Gálatas, ele abominava as leis que só vigoraram até João, mas quanto às leis do Decálogo, se confessa escravo delas:

    “Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor. De maneira que eu, de mim mesmo, com a mente, sou escravo da lei de Deus, mas, segundo a carne, da lei do pecado”. Romanos, 7:25.

    “Porque, no tocante ao homem interior, tenho prazer na lei de Deus”. Romanos, 7:22.

    “Para Deus não há diferença de pessoas. Assim, pois, todos os que sem a lei pecaram, também sem lei perecerão; e todos os que com a lei pecaram, mediante a lei serão julgados, porque os simples ouvidores da lei não são justos diante de Deus, mas todos os que praticam a lei hão de ser justificados”. Romanos, 2:12. Aqui, Paulo, novamente, ressalta o valor dos Mandamentos, e lembrando que são Dez!

    “... se tornou manifesto e foi dado a conhecer por meio das Escrituras proféticas, segundo o mandamento do Deus eterno, para a obediência por fé, entre todas as nações”. Paulo, em Romanos, 16:25.

    Paulo, o santo em vida, revela que não haveria pecado sem que houvesse antes a Lei instituída, promulgada e propagada e ainda cita uma das leis do Decálogo provando que se referia, de fato, às Dez Leis:

    “Que diremos, pois? É a lei pecado? De modo nenhum! Mas eu não teria conhecido o pecado, senão por intermédio da lei; pois não teria eu conhecido a cobiça se a lei não dissera: Não cobiçarás”. Romanos, 7:7.

    “Por conseguinte, a lei é santa; e o mandamento é santo, justo e bom”. Romanos, 7:12.

    O Apóstolo Paulo revela, ainda, que sem leis não se reconheceria o pecado, portanto, sem leis não teria como existir o pecado no mundo e, por consequência, Adão e Eva não poderiam ter sido ser expulsos do Paraíso se a eles não tivesse sido dada uma lei pelo Senhor Deus; não teria como Deus julgar os homens no Grande Dia de Jesus, pois os julgamentos, necessariamente, têm de ser fundamentados em leis previamente promulgadas, estabelecidas e propagadas, e isso foi realizado também por seu próprio Filho e só não toma conhecimento também dessa Verdade de Deus quem não quer!
    www.segundoasescrituras.com.br Na página 2 deste site, há 9 arquivos que se completam entre si:

    119 – O Tratado sobre as leis de Deus
    146 Colossenses 2:16 fácil de entender
    148 A maioria dos pastores evangélicos interpretam errado a Carta aos Gálatas
    150 Absolutamente nada funciona sem leis
    151 O fim da lei é Cristo, interpretado errado
    152 Segundo Jesus, as boas obras são parte imprescindível para a salvação
    153 Recado curto mostrando a verdade do sábado
    154 - As sete verdades sobre o sétimo dia
    156 – História das Raízes da Igreja

    Waldecy Antonio Simões walasi@uol.com.br
    Publicações livres

    ResponderExcluir
  6. O preceito: O FIM DA LEI É CRISTO é muito mal interpretado.
    Parte 1 de 2

    Está Escrito, em Romanos: “Porque o fim da lei é Cristo para justiça de todo aquele que crê”. Romanos 10:3-4. O termo FIM tem por propriedade dois sentidos na língua grega com a qual foi escrito o Evangelho: conclusão ou término de uma ação e perfeição no cumprimento dessa ação. Era como se Paulo dissesse: “O fim de minha pregação é a salvação de vocês”. Portanto, o fim da lei é Cristo, mas os pastores evangélicos, em sua imensa maioria, com astúcia nociva, se aproveitam desse termo isolado para, temerariamente, tentarem impor o fim do Decálogo o que é absolutamente impossível, pois sem leis o homem ficaria perdido nas trevas e estaria fazendo Jesus de contraditório. Pode?

    Está Escrito, em I Timóteo 1:5 que legitima minha interpretação acima: Ora, o fim do mandamento é o amor de um coração puro, e de uma boa consciência, e de uma fé não fingida.

    Mas esse termo o fim das leis é Cristo, pode ter dupla interpretação, mas acontece que ambas nada têm a ver com a derrocada do Decálogo em uma vírgula sequer:

    Como é impossível Paulo estar se referindo às Dez Leis de Deus como findas, pois se assim fosse ele seria um gigantesco contraditório por ter declarado, especificamente, que era escravo das leis, as leis são santas, que sem elas não se reconheceria o pecado e que as leis foram dadas por Deus a todas as nações da Terra para obediência irrestrita , então fica claríssimo que ele estava se reportando às leis citadas acima, que escravizavam, as mesmas leis citadas em Gálatas. Portanto, podemos entender que Paulo canta o fim das leis que escravizavam, as mesmas que Cristo pregou na cruz, leis essa que só vigoraram até João (Lucas 16:16). Basta uma breve meditação para se concluir isso. Por essa ou por outra, nem por sonhos Jesus impôs o final das leis do Decálogo, pois se assim pudesse ter sido, ele seria um gigantesco contraditório depois de reger que o Universo inteiro seria destruído antes que das leis de Deus pudesse ser removido até uma simples vírgula delas todas, e lembrando que são DEZ.

    “..na sua carne desfez a inimizade, isto é, a lei dos mandamentos que consistia em ordenanças...” nada tem a ver com a derrocada do Decálogo, pois sendo isso impossível, o apóstolo Paulo, sempre dirigido pelo Espírito Santo de Deus, se refere às ordenanças e leis antigas, provindas de Levítico, criadas para uma época para regular as ações dos israelitas nos difíceis 40 anos de deserto, mas que de forma alguma tiveram lugar no Evangelho de Jesus. E isso Está Escrito em Lucas 16:16, que revela:
    A lei e os profetas vigoraram até João; desde então é anunciado o reino de Deus, e todo o homem emprega força para entrar nele. E é mais fácil passar o céu e a terra do que cair um til da lei. Lucas 16:16 e 17 Continue na parte Final

    ResponderExcluir
  7. O preceito: O FIM DA LEI É CRISTO é muito mal interpretado.
    Parte 1 de 2

    Está Escrito, em Romanos: “Porque o fim da lei é Cristo para justiça de todo aquele que crê”. Romanos 10:3-4. O termo FIM tem por propriedade dois sentidos na língua grega com a qual foi escrito o Evangelho: conclusão ou término de uma ação e perfeição no cumprimento dessa ação. Era como se Paulo dissesse: “O fim de minha pregação é a salvação de vocês”. Portanto, o fim da lei é Cristo, mas os pastores evangélicos, em sua imensa maioria, com astúcia nociva, se aproveitam desse termo isolado para, temerariamente, tentarem impor o fim do Decálogo o que é absolutamente impossível, pois sem leis o homem ficaria perdido nas trevas e estaria fazendo Jesus de contraditório. Pode?

    Está Escrito, em I Timóteo 1:5 que legitima minha interpretação acima: Ora, o fim do mandamento é o amor de um coração puro, e de uma boa consciência, e de uma fé não fingida.

    Mas esse termo o fim das leis é Cristo, pode ter dupla interpretação, mas acontece que ambas nada têm a ver com a derrocada do Decálogo em uma vírgula sequer:

    Como é impossível Paulo estar se referindo às Dez Leis de Deus como findas, pois se assim fosse ele seria um gigantesco contraditório por ter declarado, especificamente, que era escravo das leis, as leis são santas, que sem elas não se reconheceria o pecado e que as leis foram dadas por Deus a todas as nações da Terra para obediência irrestrita , então fica claríssimo que ele estava se reportando às leis citadas acima, que escravizavam, as mesmas leis citadas em Gálatas. Portanto, podemos entender que Paulo canta o fim das leis que escravizavam, as mesmas que Cristo pregou na cruz, leis essa que só vigoraram até João (Lucas 16:16). Basta uma breve meditação para se concluir isso. Por essa ou por outra, nem por sonhos Jesus impôs o final das leis do Decálogo, pois se assim pudesse ter sido, ele seria um gigantesco contraditório depois de reger que o Universo inteiro seria destruído antes que das leis de Deus pudesse ser removido até uma simples vírgula delas todas, e lembrando que são DEZ.

    “..na sua carne desfez a inimizade, isto é, a lei dos mandamentos que consistia em ordenanças...” nada tem a ver com a derrocada do Decálogo, pois sendo isso impossível, o apóstolo Paulo, sempre dirigido pelo Espírito Santo de Deus, se refere às ordenanças e leis antigas, provindas de Levítico, criadas para uma época para regular as ações dos israelitas nos difíceis 40 anos de deserto, mas que de forma alguma tiveram lugar no Evangelho de Jesus. E isso Está Escrito em Lucas 16:16, que revela:
    A lei e os profetas vigoraram até João; desde então é anunciado o reino de Deus, e todo o homem emprega força para entrar nele. E é mais fácil passar o céu e a terra do que cair um til da lei. Lucas 16:16 e 17 Continue na parte Final

    ResponderExcluir
  8. O fim da lei é Cristo.
    Parte Final
    Esses dois preceitos nos mostram a derrocada (no Evangelho) das leis que escravizavam e em seguida LEGITIMAM o Decálogo de Deus

    A Hora da Verdade do apóstolo Paulo: Principalmente na Carta aos Gálatas, ele abominava as leis que só vigoraram até João, mas quanto às leis do Decálogo, se confessa escravo delas:

    “Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor. De maneira que eu, de mim mesmo, com a mente, sou escravo da lei de Deus, mas, segundo a carne, da lei do pecado”. Romanos, 7:25.

    “Porque, no tocante ao homem interior, tenho prazer na lei de Deus”. Romanos, 7:22.

    “Para Deus não há diferença de pessoas. Assim, pois, todos os que sem a lei pecaram, também sem lei perecerão; e todos os que com a lei pecaram, mediante a lei serão julgados, porque os simples ouvidores da lei não são justos diante de Deus, mas todos os que praticam a lei hão de ser justificados”. Romanos, 2:12. Aqui, Paulo, novamente, ressalta o valor dos Mandamentos, e lembrando que são Dez!

    “... se tornou manifesto e foi dado a conhecer por meio das Escrituras proféticas, segundo o mandamento do Deus eterno, para a obediência por fé, entre todas as nações”. Paulo, em Romanos, 16:25.

    Paulo, o santo em vida, revela que não haveria pecado sem que houvesse antes a Lei instituída, promulgada e propagada e ainda cita uma das leis do Decálogo provando que se referia, de fato, às Dez Leis:

    “Que diremos, pois? É a lei pecado? De modo nenhum! Mas eu não teria conhecido o pecado, senão por intermédio da lei; pois não teria eu conhecido a cobiça se a lei não dissera: Não cobiçarás”. Romanos, 7:7.

    “Por conseguinte, a lei é santa; e o mandamento é santo, justo e bom”. Romanos, 7:12.

    O Apóstolo Paulo revela, ainda, que sem leis não se reconheceria o pecado, portanto, sem leis não teria como existir o pecado no mundo e, por consequência, Adão e Eva não poderiam ter sido ser expulsos do Paraíso se a eles não tivesse sido dada uma lei pelo Senhor Deus; não teria como Deus julgar os homens no Grande Dia de Jesus, pois os julgamentos, necessariamente, têm de ser fundamentados em leis previamente promulgadas, estabelecidas e propagadas, e isso foi realizado também por seu próprio Filho e só não toma conhecimento também dessa Verdade de Deus quem não quer!
    www.segundoasescrituras.com.br Na página 2 deste site, há 9 arquivos que se completam entre si:

    119 – O Tratado sobre as leis de Deus
    146 Colossenses 2:16 fácil de entender
    148 A maioria dos pastores evangélicos interpretam errado a Carta aos Gálatas
    150 Absolutamente nada funciona sem leis
    151 O fim da lei é Cristo, interpretado errado
    152 Segundo Jesus, as boas obras são parte imprescindível para a salvação
    153 Recado curto mostrando a verdade do sábado
    154 - As sete verdades sobre o sétimo dia
    156 – História das Raízes da Igreja

    Waldecy Antonio Simões walasi@uol.com.br
    Publicações livres

    ResponderExcluir