Teologia

terça-feira, 18 de março de 2014

FOI O SÁBADO ABOLIDO POR CRISTO NA CRUZ?



Por Ricardo André

Um dos textos mais utilizados por pessoas que não amam o sábado para provar que a observância do quarto mandamento foi abolida na cruz, é Colossenses 2:14-17, uma vez que ele faz uma clara referência ao sábado. O texto diz: “Havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz. E, despojando os principados e potestades, os expôs publicamente e deles triunfou em si mesmo. Portanto, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados, que são sombras das coisas futuras, mas o corpo é de Cristo”. 

Todavia, embora à primeira vista essa passagem pareça servir de suporte para a tese anti-sabática, essa não era a intenção original do apóstolo Paulo, como demonstraremos a seguir. Além disso, se a interpretação geralmente fornecida pelos opositores do sábado a esses versos é verdadeira, então a própria guarda do domingo estará comprometida, pois o texto é abrangente, incluindo qualquer dia: "dia de festa, lua nova...". 

COMO PAULO CONSIDERAVA O SÁBADO?

A primeira coisa que o leitor deve investigar, ao se deparar com Colossenses 2:16 e 17, é a atitude de Paulo quanto ao sétimo dia. As Escrituras evidenciam claramente que esse não era um dia comum para o "apóstolo dos gentios", que ele guardava o sábado. Em várias partes do livro de Atos, Paulo é encontrado numa sinagoga no dia de sábado: "Mas eles, atravessando de Perge para a Antioquia da Pisídia, indo num sábado à sinagoga, assentaram-se... Ao saírem eles, rogaram-lhes que, no sábado seguinte, lhes falassem estas mesmas palavras... No sábado seguinte, afluiu quase toda a cidade para ouvir a palavra de Deus." Atos 13:14, 42 e 44. "Paulo, segundo o seu costume, foi procurá-los e, por três sábados, arrazoou com eles acerca das Escrituras" Atos 17:2. Porém, dentre as várias passagens encontradas no livro dos Atos dos Apóstolos, 2 se destacam: Atos 16:13 e 18:1-4. Na primeira citação, Paulo, mesmo estando em Filipos, cidade em que provavelmente não havia sinagoga, não deixou de reverenciar a santidade do Sábado; antes, retirou-se para junto de um rio, para desfrutar daquelas horas sagradas: "No sábado, saímos da cidade para junto do rio, onde nos pareceu haver um lugar de oração; e, assentando-nos, falamos às mulheres que para ali tinham concorrido.". 

O outro texto apresenta o apóstolo na cidade de Corinto, em que por 1 ano e 6 meses, trabalhou fazendo tendas. O fato de se dedicar a uma atividade não religiosa é um grande auxílio para se identificar o dia em que ele repousava: "Depois disto, deixando Paulo Atenas, partiu para Corinto. Lá, encontrou certo judeu chamado Áqüila, natural do Ponto, recentemente chegado da Itália, com Priscila, sua mulher, em vista de ter Cláudio decretado que todos os judeus se retirassem de Roma. Paulo aproximou-se deles. E, posto que eram do mesmo ofício, passou a morar com eles e ali trabalhava, pois a profissão deles era fazer tendas. E todos os sábados discorria na sinagoga, persuadindo tanto judeus como gregos.". Diante dessas evidências, torna-se impossível concluir que Paulo não tivesse nenhum respeito pelo dia do Senhor.

EXEGESE CORRETA
 
Explica o Pastor Arnaldo B. Christianini em Sutilezas do Erro, nas páginas 107-110: 

“1ª. – Quanto à lei
“Notemos os seguintes fatos, que saltam à vista: 
“a) Não há aí a mais leve referência à lei moral, ou à sua súmula: o decálogo.  Não há, em  todo  o  contexto,  alusão  a  preceito  dos  dez mandamentos, mas sim a outros preceitos – isto é muito importante. Em “Rom. 7:7, por exemplo, Paulo alude à "lei," mas o contexto esclarece que se referia à lei moral, porque um dos seus preceitos é citado, "não cobiçarás." Tiago também fala em "lei" (S. Tia. 2:10 e 11) e a seguir cita dois  preceitos  da  lei  moral.  Mas,  no  caso  vertente,  nada  consta  do decálogo. Nem a palavra "lei" também sequer é mencionada nos textos, mas apesar apenas uma CÉDULA DE ORDENANCAS. Sabemos que o preceituário cerimonial consistia de extensas instruções ritualísticas a que os judeus ficavam obrigados. Um autêntico "escrito de divida" – como reza outra tradução. "Ordenanças" são meras prescrições litúrgicas e isto não se aplica à lei moral. Compare-se com Hebreus 9:1. Ordenança "é um rito religioso ou cerimônia ordenada por autoridade divina ou eclesiástica – define, com propriedade, o autorizado Standard Dictionary. 
 
“b) Coloquemos o quadro que Paulo nos pinta, na sua moldura contemporânea. A igreja de Colossos (a exemplo da de Galácia, Éfeso, Roma e outras) enfrentava dissensões  internas  em  virtude  da  ação conservadora dos elementos judaizantes, isto é, judeus que aceitaram o “Evangelho, ingressaram na igreja, mas conservaram práticas do judaísmo e pretendiam impô-las aos cristãos vindos do gentilismo. Entre estas práticas estava a observância da lei cerimonial, notadamente os dias de festa (Páscoa, Pentecostes, Dia da Expiação, Festa dos Tabernáculos, Luas novas e outras). Também a circuncisão e a implicância com as carnes sacrificadas aos ídolos pagãos, e que os judeus não admitiam fossem consumidas pelos cristãos. Como é natural, no passo que estamos considerando, Paulo quis dizer aos cristãos de Colossos que estas ordenanças e festividades foram riscadas ou cravadas na cruz. Tendo vindo Cristo, a Realidade,  automaticamente  cessaram  os  tipos  e "sombras" que para Ele apontavam. 
 
“c) O contexto esclarece alguma coisa do conteúdo desta "cédula de ordenanças." Alguns dos seus itens se acham exarados no versículo 16, ligado aos versículos anteriores pela conjunção "portanto". Lemos que aí consta comer, beber, festividades, Lua nova e sábados prefigurativos, tudo averbado de "sombras de coisas futuras". Ora, resta ver em qual código constavam tais exigências ritualistas e festivais. Consultemos o decálogo. Examinemos-lhe  os preceitos. Há  nele algum  mandamento sobre o comer e o beber? E sobre os dias de festa e a Lua nova? Não! “Nele só há preceitos morais e éticos. Nenhuma "ordenança", portanto. 

“Sabemos que Moisés escreveu um livro (Deut. 31:24; Êxo. 24:4, 7), cujo  conteúdo  consistia  de  estatutos  civis,  preceitos  higiênicos, ordenanças  levíticas  e  regulamentos  sobre  festividades,  Lua  nova, manjares,  ofertas,  sacrifícios  etc.  A  parte  propriamente  cerimonial  e festival estava em Êxo. 23:14-19; capítulos 29 e 30; Lev. cap. l a 7, 21, 22, 23 etc. E todas estas coisas estavam no livro de Moisés, mas não nas tábuas do decálogo, escritas pelo dedo de Deus.  

“d) Notemos que esta cédula de ordenanças nos era contrária. Sim, parque a complicadíssima e onerosa lei cerimonial, com suas exigências difíceis e até penosas, tendo preenchido a sua efêmera finalidade com a morte de Cristo, perdeu a vigência, tornou-se desnecessária e mesmo contrária ao cristão. Não assim a lei moral de Deus, que é santa, justa, boa, espiritual e prazenteira (Rom. 7:12, 14 e 22), e estabelecida na dispensação  evangélica.  (Rom. 3:31).  Não pode a lei  de  Deus  ser confundida com  uma precária cédula de ordenanças que foi riscada. 

“Comidas, bebidas, festividades (...) Evidentemente, não se trata do decálogo, mas  meramente  de  coisas  transitórias,  "sombras  de  coisas futuras" – como o próprio texto afirma. 

“Portanto, segundo a conclusão insofismável a que nos leva a Bíblia, os textos em lide referem-se  inequivocamente  à  lei  cerimonial.  Foi riscada, é evidente, e cravada na cruz.  

“Tão clara é a Bíblia! E ainda, subsidiariamente, para concluir esta parte, citemos o conspícuo comentador metodista Adam Clarke, sobre este ponto. Diz ele: "Ninguém vos julgue pelo comer ou beber'... O apóstolo aqui se refere a algumas particularidades do escrito de ordenanças, que foram abolidas, a saber, a distinção de carnes e bebidas... e a necessidade da observância de certos feriados e festivais, tais como as Luas novas e sábados  particulares  ou  aqueles  que  deviam  ser  observados  com incomum solenidade; todos eles foram abolidos e cravados na cruz, e não mais eram de obrigação." (Clarke's Commentary). 

“Aí está uma interpretação insuspeita e valiosa! 

“ 2ª. – Quanto aos "sábados"
“Muita gente mal informada ou que lê superficialmente as Escrituras, é capaz de jurar que nelas se menciona apenas um sábado: o sábado da Criação, do decálogo ou semanal, ou seja, o sábado que os adventistas guardam. Há gente que, ao ouvir dizer que havia outros sábados, que não caíam necessariamente no sétimo dia e que eram meramente feriados religiosos anuais dos judeus, arregala os olhos, estupefata. E os fanáticos (como alguns que temos encontrado), que não se dão ao trabalho de investigar a Palavra de Deus neste particular, enterram a cabeça na areia como a avestruz, dizendo: Qual, isso é invenção de adventista... 

“Mas o que interessa a quem ama a verdade é a pergunta: Havia ou não sábados cerimoniais, completamente inconfundíveis e distintos do descanso do sétimo dia? 
“Recorramos à Bíblia, que é a única instância em matéria doutrinária. 

“À Lei e ao Testemunho! Por exemplo, em Lev. 16:29, 30 e 31, que fala do Dia da Expiação – festa nacional judaica, extraímos: "(...) no sétimo mês, aos dez dias do mês, afligireis as vossas almas (...) porque naquele dia se fará expiação por vós... É um sábado de descanso para vós..." Aqui está  claramente  aplicado  o  termo  sábado  a  uma  festa  anual,  que  se iniciava invariavelmente no décimo dia do sétimo mês. Portanto distinto do  dia  de  repouso  semanal,  porque  necessariamente  recaía  em  dia diferente da semana.  

“Leiamos ainda, com cuidado, Lev.  23:24,  27,  32  e  39.  Neste particular, as traduções de Matos Soares e Figueiredo são mais claras, e seguem melhor o original. Valhamo-nos da versão Matos Soares: "O sétimo mês, o primeiro dia do mês será para vós um sábado e uma recordação..." (v. 24). Refere-se à festa das primícias e, embora Almeida tenha traduzido descanso, no original hebraico está "shabbath" – "erit vobis sabbatum" – diz a Vulgata, e a expressão correta é reproduzida por grande número de traduções. Note-se bem que este sábado ou dia do descanso, do primeiro dia do mês, caía em dia diferente do sétimo. Nada tinha que ver com o repouso semanal.  
 
“Prossigamos: "Aos dez dias do sétimo mês será o dia soleníssimo da expiação... É o sábado do repouso... afligireis as vossas almas" (v. 27 e 32).  Refere-se também ao dia da Expiação, que se celebrava anualmente, como foi dito, no 10.º dia do 7.º mês e, portanto, caía em dia diverso do sétimo. E a Escritura o chama de sábado (shabbath), dia especial de descanso. 
 
“Vamos adiante. Referindo-se à festa dos Tabernáculos, diz a Bíblia:
"... no dia quinze do sétimo mês... celebrareis as festas do Senhor... o primeiro e o oitavo dia vos será sábado, isto é, descanso." (v. 39). Note-se que, neste versículo, no hebraico a palavra "shabbath" aparece duas vezes, c seria curial traduzi-la por "sábado de sábado". Diz a Vulgata: "... die primo et die octavo erit sabbatum, id est requies." 

“É irrecusável que a Bíblia chama de "sábados" estes dias festivais que  nada  tinham  a  ver  com  o  descanso  semanal,  ou  o  sábado  do decálogo. Estes sábados cerimoniais estavam no livro de Moisés, e não nas tábua dos dez mandamentos, que só mencionam o sábado do sétimo dia, comemorativo da Criação, "porque em seis dias fez o Senhor os céus, a Terra, o mar e tudo o que neles há, e ao sétimo dia descansou." Êxo. 20:11.  

“Os sábados festivais foram instituídos no Sinai, após a entrega da lei de Deus, ao passo que o sábado semanal o foi na Criação (Gên. 2:2, 3) e incorporado na lei moral, precedido de um imperativo "Lembra-te". 

“Não pode haver confusão. Além disso, a própria Bíblia estabelece uma linha divisória entre eles, no verso 38, de modo a não deixar dúvidas: 

"Estas são as festas do Senhor independentemente dos sábados do Senhor." E também independentemente de ofertas, sacrifícios e outras exigências.  Eram festas especiais e soleníssimas. Bem distintas.

“Convenhamos que os sábados do Senhor, os do sétimo dia, já existiam quando foram instituídos os sábados festivais. "Exceptio sabbatis Domino..." – diz a versão de Jerônimo.  

“Repetimos: sábados ANUAIS de modo algum podem ser confundidos com sábados SEMANAIS. Há um abismo entre eles, que nem as marteladas de uma dialética torcida consegue transpor” (Idem, p. 112). 

Sobre Colossenses 2:16, 17, eis o comentários da mesma obra:

“a) Estes "sábados" aí estão associados a dias de festa e Lua nova, que eram solenes festividades nacionais judaicas, ou feriados fixos. Ora, o sábado do decálogo não tem esta natureza. Não era festivo nem típico;  

b) Estes "sábados" estão incluídos entre instituições que eram "sombras das coisas futuras" – prefigurações de fatos que ainda estavam por vir. O sábado do decálogo é comemorativo de um fato passado: a Criação. Não era sombras de coisas futuras. Sem dúvida, o texto se refere aos sábados cerimoniais” (Idem, p. 112).
  
Os comentários acima são respaldados pelas opiniões de eruditos tais como Jamieson, Fausset and Brown; Adam Clarke e Albert Barnes, entre outros, todos da comunidade evangélica (Confira nas páginas 112 e 113). 

O SÁBADO É ETERNO

Veja o que Jesus disse:

“Não penseis que vim revogar a Lei ou os profetas; não vim para revogar, vim para cumprir. Porque em verdade vos digo: até que o céu e a terra passem, nem um i ou um til jamais passará da Lei, até que tudo se cumpra.” S. Mateus 5:17-18.

“Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; assim como também eu tenho guardado os mandamentos do meu Pai e no seu amor permaneço.” S. João 15:10

Jesus não só confirmou que seu Pai em nada muda (Ml 3:6), como também se esforçou em fazer a Sua vontade, guardando os Seus mandamentos. Em suas exortações, tanto em referência ao presente como ao futuro (após a sua morte), Jesus apoiava a guarda do Sábado.

“ Indo para Nazaré, onde fora criado, entrou, num Sábado, na sinagoga, segundo o seu costume, e levantou-se para ler.” Lucas 4:16.

“Ora, quanto mais vale um homem que uma ovelha? Logo, é licito, nos sábados, fazer o bem.” Mateus 12:12.

“Orai para que vossa fuga não se dê no inverno, nem no sábado” Mat. 24:20 (Referindo-se à destruição de Jerusalém em 70 d. C).

Caro leitor, se Jesus tivesse qualquer intenção de modificar algum dos mandamentos, especialmente o que se refere ao Sábado, você acha mesmo que Ele daria tanta ênfase à sua guarda?

Hoje, o Sábado não é diferente: é o mesmo Sábado guardado por Jesus. Seu mandamento é tão eterno como os outros mandamentos de Deus e Seu caráter. Note que até nas profecias sobre a Nova Terra, o Sábado está presente como dia especial, como dia de honra dentre os outros da semana.

“Porque, como os novos céus e a nova terra, que hei de fazer, estarão diante de mim, diz o Senhor, assim há de estar a vossa posteridade e o vosso nome. E será que, de uma Festa da Lua Nova à outra e de um sábado a outro, virá toda carne a adorar perante mim, diz o Senhor.” Isaías 66:22-23. Esta é uma prova inequívoca da perpetuidade do sábado, uma vez que ele será guardado na eternidade, na Nova Terra pelos remidos do Senhor.

CONCLUSÃO

O Sábado foi estabelecido quando Deus lançou os fundamentos da terra e foi dado a toda a humanidade Gn 2:1-3). "O Sábado foi estabelecido por causa do homem", disse Jesus. Ver Marcos 2:27. O mesmo não se dá com as demais festividades do povo judeu, pois foram outorgadas à nação israelita por ocasião do Êxodo e de sua peregrinação no deserto. Ou seja, enquanto o Sábado, pela sua própria origem, possui caráter universal, as festas mensais e anuais dos judeus estavam restritas àquela nação. É por isso que, em Levítico 23:37 e 38, está escrito: "São estas as festas fixas do SENHOR, que proclamareis para santas convocações, para oferecer ao SENHOR oferta queimada, holocausto e oferta de manjares, sacrifício e libações, cada qual em seu dia próprio, além dos sábados do SENHOR, e das vossas dádivas, e de todos os vossos votos, e de todas as vossas ofertas voluntárias que dareis ao SENHOR."

Em face de todas essas evidências, torna-se claro que não era a intenção do apóstolo atacar um mandamento que remonta à criação. Sua prática, como foi demonstrado no princípio deste estudo, revela seu profundo respeito pelo dia do Senhor. Doutra sorte, como ficariam as inspiradas palavras do profeta Isaías: "Se desviares o pé de profanar o sábado e de cuidar dos teus próprios interesses no Meu santo dia; mas se chamares ao sábado deleitoso e santo dia do SENHOR, digno de honra, e o honrares não seguindo os teus caminhos, não pretendendo fazer a tua própria vontade, nem falando palavras vãs, então, te deleitarás no SENHOR. Eu te farei cavalgar sobre os altos da terra e te sustentarei com a herança de Jacó, teu pai, porque a boca do SENHOR o disse." Isaías 58:13 e 14?

10 comentários:

  1. AS SETE VERDADES BÍBLICAS SOBRE O SÉTIMO DIA.



    A maioria cristã faz uma tremenda confusão a respeito de sábados e domingos. Os cristãos, em minoria, julgam corretamente que o Criador, que nunca muda, jamais aceitaria que uma só de suas leis fundidas nas Rochas Sagradas pudesse ser “lixada” pelos homens, portanto, creem firmemente que o Sábado é o Dia do Senhor. Outra parte considerável crê que Jesus teria revogado todas as dez leis a favor da religião da graça e da liberdade. Uma terceira parte, bem maior, prefere crer que pela ressurreição de Jesus ele teria revogado o Quarto Mandamento a favor do domingo, permanecendo, então, como válidos, os demais mandamentos (nove).

    ONDE ESTÁ, ENTÃO, DE FATO E DE DIREITO, A VERDADE BÍBLICA? Ora, vamos colocá-la aqui, resumidamente, mas de modo tão legítimo, tão cristalino e conclusivo que não dará chance alguma a qualquer refutação, sem se ingressar no farisaísmo religioso (o que é pior do que não ser cristão).

    Vamos às Sete Verdades que não têm como ser desmentidas, pois Está Escrito:

    1) O Mandamento do Sétimo Dia foi instituído na Criação do mundo (Gênesis 2:3), não para o próprio Criador, pois em sua perfeição jamais criaria um Mandamento para si próprio, não tem como e, como Espírito Perfeito jamais se cansa, então o Mandamento do sábado foi criado para o homem, pois ele, sim, necessita de um dia de descanso na semana. O próprio Jesus legitimou isso no Evangelho ao reger:

    “O sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do sábado; de sorte que o Filho do homem é, também, o Senhor do sábado”. Jesus Cristo, em Marcos 2:28. Se o Filho de Deus afirmou que o sábado foi criado para o homem, então o sábado foi criado para a Humanidade, assim como os castigos promulgados contra Adão e Eva foram, também, dirigidos à Humanidade.

    Quanto a ser o Senhor do sábado, Jesus também afirmou que é maior que o Templo (Mateus 12:6, maior que Abraão (João 8:57), maior que Jonas (Lucas 11:32), maior que Salomão (Mateus 12:42) e mais importante que Jacó, sem desmerecer qualquer um deles, portanto, também não desmereceu o santo sábado, pois é o Senhor de Tudo, pois está Escrito que Deus lhe deu toda a autoridade sobre tudo o que existe:

    “Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra”. Jesus, em Mateus 28:18,

    2) A maioria evangélica, católicos e ortodoxos julgam, temerariamente, que a Ressurreição de Jesus teria anulado, teria riscado das Rochas de Deus o Mandamento do Sétimo Dia, dando lugar ao primeiro dia da semana, o tal domingo, mas isso é absolutamente impossível, pois não há uma só linha no Evangelho que autorize tal mudança, mesmo porque Está Escrito que Deus Nunca Muda em suas Promulgações à Humanidade:

    “Seca-se a erva, e cai a flor, soprando nela o Espírito do Senhor. Na verdade o povo é erva. Seca-se a erva, e cai a flor, porém a palavra de nosso Deus subsiste eternamente”. Isaías 40:7. Continue a ler.

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  2. “Porque toda a carne é como a erva, e toda a glória do homem como a flor da erva. Secou-se a erva, e caiu a sua flor, mas a palavra do Senhor permanece para sempre. E esta é a palavra que entre vós foi evangelizada”. I Pedro 1:24.

    Então, segundo as Escrituras, o sábado é para sempre, e se teria havido mudança a respeito, essa foi criada pelo homem e nunca por Deus. Quanto a isso, num descuido, o clero católico confessa, por escrito, o seu gravíssimo erro ao atentar violentamente contra o Sétimo Dia.:

    “A Igreja de Deus, porém, achou conveniente transferir para o domingo a solene celebração do sábado”. Catecismo católico, Edição2, Editora Vozes, Petrópolis, RJ. 1962.

    1) Uma parte dos cristãos julga que Jesus acabou com as leis a favor da graça e da liberdade, mas Jesus fez tudo exatamente ao contrário, pois legitimou TODAS as leis do Decálogo em sua primeira pregação à Humanidade, no Sermão do Monte e ainda amentou o grau de observação em algumas das 10 leis (Mateus, 5:21 a 32.

    “Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til jamais passará da lei sem que tudo seja cumprido”. Jesus, em Mateus 5:17 a 37. Está Escrito que tudo será cumprido na Consumação dos Séculos, no Grande Dia de Jesus, quando os Portais do Reino de Deus serão abertos aos mortais de Jesus, antes fechados desde Adão e Eva (João 14:1 a 3, como também em 1 Tessalonicenses 4:13 a 17).

    Se Jesus Cristo afirmou que das leis de Deus Pai nem mesmo um simples til se poderá retirar, é absolutamente impossível atentar contra a lei do sábado, pois o Quarto Mandamento contém 80 palavras ou 433 caracteres. E assim, pelo menos até o Grande dia da Volta de Jesus, o sábado é para sempre!

    2) A ampla maioria cristã alega que em sua vida pública Jesus teria violado os sábados ao trabalhar nesse dia, mas quem o acusou de violar os sábados foram os fariseus, os filhos do diabo, assim como Jesus Cristo os nomeou em João 8:44. A respeito dessa acusação dos filhos de Satanás, vamos ver que Jesus respondeu a eles que apenas APARENTAVA que ele desrespeitava os santos sábados:
    “Se o homem recebe a circuncisão no sábado, para que a lei de Moisés não seja quebrantada, indignais-vos contra mim, porque no sábado curei de todo um homem? Não julgueis segundo a aparência, mas julgai segundo a reta justiça”. Jesus, em João 7:23 a 24

    “E, tomando a palavra o príncipe da sinagoga (filho do diabo acusador), indignado porque Jesus curava no sábado, disse à multidão: Seis dias há em que é mister trabalhar; nestes, pois, vinde para serdes curados, e não no dia de sábado. Respondeu-lhe, porém, o Senhor, e disse: Hipócrita, no sábado não desprende da manjedoura cada um de vós o seu boi, ou jumento, e não o leva a beber? E não convinha soltar desta prisão, no dia de sábado, esta filha de Abraão, a qual há dezoito anos Satanás tinha presa?”. Lucas 13:14-16, Jesus revela que o amor de caridade tem preponderância sobre qualquer lei (1 Coríntios 13:13)..

    “E, estava ali um homem que tinha uma das mãos mirrada; e eles (os fariseus do diabo), para o acusarem, o interrogaram, dizendo: É lícito curar nos sábados? E ele lhes disse: Qual dentre vós será o homem que tendo uma ovelha, se num sábado ela
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  3. cair numa cova, não lançará mão dela, e a levantará? Pois, quanto mais vale um homem do que uma ovelha? É, por consequência, lícito fazer bem nos sábados. Então disse àquele homem: Estende a tua mão. E ele a estendeu, e ficou sã como a outra. E os fariseus, tendo saído, formaram conselho contra ele, para o matarem”. Mateus 12:10-14.

    “E os escribas e fariseus (filhos do diabo) observavam-no, se curaria no sábado, para acharem de que o acusar. Mas ele (Jesus) bem conhecia os seus pensamentos; e disse ao homem que tinha a mão mirrada: Levanta-te, e fica em pé no meio. E, levantando-se ele, ficou em pé. Então Jesus lhes disse: Uma coisa vos hei de perguntar: É lícito nos sábados fazer bem, ou fazer mal? salvar a vida, ou matar? E, olhando para todos em redor, disse ao homem: Estende a tua mão. E ele assim o fez, e a mão lhe foi restituída sã como a outra. E ficaram cheios de furor, e uns com os outros conferenciavam sobre o que fariam a Jesus”. Lucas 6:7-11.

    “E dizia-lhes Jesus: Invalidais o Mandamento de Deus para guardardes a vossa tradição”. Jesus, em Marcos 7:9

    1) O sábado é o ÙNICO Mandamento chamado por Deus de Santo e Bendito e o Único estabelecido como UM SINAL entre ele e a Humanidade: “Santificai os meus sábados, pois servirão de sinal entre mim e vós, para que saibais que eu sou o SENHOR, vosso Deus”. Ezequiel 20:20.

    Ora, se o sábado foi estabelecido por Deus como UM SINAL entre ele e a Humanidade, de modo algum jamais sairá dessa condição divina. Quanto aos que julgam que esse Sinal foi dado apenas aos israelitas, então, nesse caso, nós não podemos nos servir de nenhum livro do Velho Testamento, nem dos Salmos, etc. e nem mesmo de Malaquias, muito usado para legitimar os dízimos. É ou não é? Dois pesos e duas medidas não vale! Além disso, abaixo, no capítulo 7, Está Escrito que nós somos os legítimos herdeiros dos israelitas e que Jesus, de todos nós, fez UM SÓ POVO.

    2) Dizem os sábios que um bom exemplo vale mais que mil palavras. É ou não é? É claro que é! então, vamos ver os vários exemplos de Jesus e de sua Igreja Primitiva santificando os sábados (que valem mais que milhões de palavras) até mesmo décadas após a Ressurreição? Essa parte ANULA completamente as pretensões dos que defendem erradamente o domingo “substituindo” o Sábado Santo, solene e Abençoado do Senhor:

    “E, chegando a Nazaré, onde fora criado, (Jesus) entrou num dia de sábado, segundo o seu costume, na sinagoga, e levantou-se para ler”. Lucas 4:16. Jesus, nos concedendo o exemplo, pois segundo o Mandamento e a Tradição israelita, guardou o sábado por toda a sua vida.

    Antes da ressurreição de Jesus, os cristãos faziam do sábado um dia de louvor:

    “O sábado ia começar. Ora, as mulheres que tinham ido da Galiléia com Jesus, indo, observaram o sepulcro onde fora colocado o corpo de Jesus. Voltando, prepararam aromas e bálsamos. No sábado, observaram o repouso, segundo a Lei”. Lucas 23:55 - 56. A Igreja de Jesus, nos concedendo o exemplo. Continue a ler

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  4. Então, Jesus ensinou a sua Igreja a ser também legalista! Vejamos a Igreja Cristã aos tempos de Paulo, décadas depois da ressurreição de Jesus os cristãos de Paulo fazendo do sábado um dia de culto e louvor:

    “No dia de sábado, saímos fora da porta, junto ao rio, onde julgávamos haver um lugar de oração; e, assentando-nos, falamos às mulheres que para ali tinham concorrido”. Atos dos Apóstolos 16:13.
    Esse preceito revela, com toda clareza, de modo irrefutável, um culto de louvor aos sábados pelos cristãos. As mulheres cristãs sempre trabalhavam, só não aos sábados. Então, segundo o preceito acima, estavam em dia de descanso, santificando os sábados assim como os homens! Mas fariseus de quase todas as denominações, também católicos e ortodoxos alegam que a Igreja de Jesus santificava o tal domingo. É possível uma tolice dessas, depois dessas revelações?

    “No sábado seguinte, concorreu quase toda a cidade para ouvir a palavra de Deus, mas os judeus, vendo aquela concorrência, encheram-se de inveja...”. Atos 13:41 - 44.
    Se os judeus encheram-se de inveja não se tratava de uma reunião judia aos sábados, mas sim um culto cristão que reuniu quase toda a cidade para louvar no sábado. Isso não poder ser negado!

    “E todo o sábado, ensinava na sinagoga, persuadindo tanto judeus como gregos”. Atos 18:4.
    Os defensores do domingo, inventado, argumentam, falsamente, que Paulo comparecia às sinagogas dos judeus aos sábados, porque era nesse dia que podia encontrá-los, mas não é o caso aqui, pois, pela sua tradição, os judeus jamais aceitariam que gentios pagãos - no caso presente os gregos - participassem de cerimônias em seus templos, em simples reuniões e nem mesmo jamais aceitariam permanecer com eles ou com outros pagãos no mesmo ambiente. Sabemos que o santo em vida Paulo não ensinava somente aos judeus, mas principalmente aos demais pagãos. Quanto a isso, se os primeiros cristãos guardavam o sábado mesmo após a ressurreição de Jesus, só isso prova a Grande Mentira do tal domingo, um feito gigantesco de Satanás, segundo o Apocalipse 13:7.

    Em Atos dos Apóstolos, conforme a tradição dos apóstolos de santificarem os sábados, um preceito é usado como referência ao Quarto dos Mandamentos:

    “Então voltaram para Jerusalém, do monte chamado Olival, que dista daquela cidade tanto como a uma jornada de sábado...”. Atos 1:12. Ora, ao se referirem a uma jornada de sábado como exemplo pelos apóstolos de Jesus, é certo que se tratava de um preceito em uso.

    “Orai para que vossa fuga não se dê no inverno, nem no sábado”.
    Jesus Cristo, em Mateus 24:20, ressalta, novamente, a grande importância do sábado (nem no inverno que é muito frio, o que dificultaria a fuga dos inimigos romanos (na terrível carnificina, no massacre contra os judeus nos anos 70, no episódio Masada), nem nos sábados porque é o Dia Santo de Deus, consagrado para descanso e louvor.

    1) Os cristãos, em parte, alegam, altamente equivocados, que o Decálogo do Monte Sinai, no qual o sábado está intrínseco, teria sido dado apenas aos israelitas, e não a nós do Evangelho, por isso, alegam que “nós não temos obrigação de guardar”. Mas vejamos que a Verdade do Evangelho de Deus que nos faz herdeiros dos israelitas: Continue a ler

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  5. “E todos os profetas, a começar por Samuel, assim como todos os que depois falaram, também anunciaram estes dias. Vós sois os filhos dos profetas e da aliança que Deus estabeleceu com vossos pais, dizendo a Abraão: Na tua descendência serão abençoadas todas as nações da Terra”. Atos dos Apóstolos 3:24 - 25. Os herdeiros não herdam apenas as bênçãos, mas também as obrigações.

    Novamente, a Verdade do Evangelho faz dos cristãos e de Israel um só povo:

    “Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um e, derrubando a parede de separação que estava no meio, na sua carne desfez a inimizade, isto é, a lei dos mandamentos que consistia em ordenanças, para criar em si mesmo dos dois um novo homem, fazendo a paz, e pela cruz reconciliar ambos com Deus em um corpo, matando com ela as inimizades. E, vindo, ele evangelizou a paz, a vós que estáveis longe, e aos que estavam perto; porque por ele ambos temos acesso ao Pai em um mesmo Espírito. Assim que já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos santos, e da família de Deus”. Efésios 2:14 a 19.

    “...na sua carne desfez a inimizade, isto é, a lei dos mandamentos que consistia em ordenanças...”. Esse verso, retirado do preceito acima, nada tem a ver com a derrocada do Decálogo, pois sendo isso impossível, o apóstolo Paulo, sempre dirigido pelo Espírito Santo de Deus, se refere às ordenanças e leis antigas, provindas de Levítico, criadas numa época para regular as ações dos israelitas nos difíceis 40 anos de deserto, mas que de forma alguma tiveram lugar no Evangelho de Jesus. E isso Está Escrito em Lucas 16:16, que revela:

    A lei e os profetas vigoraram até João; desde então é anunciado o reino de Deus, e todo o homem emprega força para entrar nele. E é mais fácil passar o céu e a terra do que cair um til da lei. Lucas 16:16 e 17 Esses dois preceitos nos mostram a derrocada (no Evangelho) das leis que escravizavam, que amaldiçoavam e até poderiam nos matar, se tivessem sido integradas no Evangelho. Em seguida a essas colocações, a Palavra de Deus novamente legitima o Decálogo de Deus (as 10 leis).

    “O sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do sábado; de sorte que o Filho do homem é, também, o Senhor do sábado”. Jesus Cristo, em Marcos 2:28, respondendo à irritação dos judeus quando permitiu que seus amigos colhessem espigas (Mateus, 12:1), com o objetivo de mostrar que o amor de caridade tem de sobrepor-se a toda e qualquer lei, pois é maior que a fé (1Coríntios 13:13) e, por isso, tem de sobrepor-se até mesmo ao mandamento do Sábado, pois seus amigos estavam com fome pelas longas caminhadas. Da mesma forma, Jesus citou Davi que, com fome, ele e os seus amigos avançaram e comeram dos pães sagrados do templo, coisa proibida até para o rei, pois em ambos os casos não se poderia transferir a solução para o dia seguinte. Essa é a regra do sábado santo.
    Nesse mesmo preceito, Jesus legitima o sábado mais uma vez: o sábado foi criado pelo Deus Imutável por causa do homem. Portanto, enquanto existir o homem na Terra os sábados terão de ser observados, pelo menos pelos cristãos. E inegavelmente é mais uma Verdade do Senhor Deus que não pode ser contestada por ninguém, e de modo algum!

    Para aquele que julga que todos os dias são de Deus, isso é verdade, mas só um ele elegeu como Um SINAL entre ele e o homem e o único dia que nomeou como Santo e Bendito.

    No arquivo anexado temos um escrito que completa perfeitamente esse presente, de nome O Tratado sobre as leis de Deus, onde nos mostra como o sábado de Deus foi corrompido e porquê.

    Quem precisa de mais que isso para inteirar-se de que O SÁBADO É PARA SEMPRE??? PONTO FINAL!

    www.segundoasscrituras.com.br, no qual existe um arquivo completo sobre as leis de Deus. O Tratado Sobre as Leis d Deus, número 119 da página 2 do site

    Waldecy A Simões. walasi@uol.com.br

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  6. Então, Jesus ensinou a sua Igreja a ser também legalista! Vejamos a Igreja Cristã aos tempos de Paulo, décadas depois da ressurreição de Jesus os cristãos de Paulo fazendo do sábado um dia de culto e louvor:

    “No dia de sábado, saímos fora da porta, junto ao rio, onde julgávamos haver um lugar de oração; e, assentando-nos, falamos às mulheres que para ali tinham concorrido”. Atos dos Apóstolos 16:13.
    Esse preceito revela, com toda clareza, de modo irrefutável, um culto de louvor aos sábados pelos cristãos. As mulheres cristãs sempre trabalhavam, só não aos sábados. Então, segundo o preceito acima, estavam em dia de descanso, santificando os sábados assim como os homens! Mas fariseus de quase todas as denominações, também católicos e ortodoxos alegam que a Igreja de Jesus santificava o tal domingo. É possível uma tolice dessas, depois dessas revelações?

    “No sábado seguinte, concorreu quase toda a cidade para ouvir a palavra de Deus, mas os judeus, vendo aquela concorrência, encheram-se de inveja...”. Atos 13:41 - 44.
    Se os judeus encheram-se de inveja não se tratava de uma reunião judia aos sábados, mas sim um culto cristão que reuniu quase toda a cidade para louvar no sábado. Isso não poder ser negado!

    “E todo o sábado, ensinava na sinagoga, persuadindo tanto judeus como gregos”. Atos 18:4.
    Os defensores do domingo, inventado, argumentam, falsamente, que Paulo comparecia às sinagogas dos judeus aos sábados, porque era nesse dia que podia encontrá-los, mas não é o caso aqui, pois, pela sua tradição, os judeus jamais aceitariam que gentios pagãos - no caso presente os gregos - participassem de cerimônias em seus templos, em simples reuniões e nem mesmo jamais aceitariam permanecer com eles ou com outros pagãos no mesmo ambiente. Sabemos que o santo em vida Paulo não ensinava somente aos judeus, mas principalmente aos demais pagãos. Quanto a isso, se os primeiros cristãos guardavam o sábado mesmo após a ressurreição de Jesus, só isso prova a Grande Mentira do tal domingo, um feito gigantesco de Satanás, segundo o Apocalipse 13:7.

    Em Atos dos Apóstolos, conforme a tradição dos apóstolos de santificarem os sábados, um preceito é usado como referência ao Quarto dos Mandamentos:

    “Então voltaram para Jerusalém, do monte chamado Olival, que dista daquela cidade tanto como a uma jornada de sábado...”. Atos 1:12. Ora, ao se referirem a uma jornada de sábado como exemplo pelos apóstolos de Jesus, é certo que se tratava de um preceito em uso.

    “Orai para que vossa fuga não se dê no inverno, nem no sábado”.
    Jesus Cristo, em Mateus 24:20, ressalta, novamente, a grande importância do sábado (nem no inverno que é muito frio, o que dificultaria a fuga dos inimigos romanos (na terrível carnificina, no massacre contra os judeus nos anos 70, no episódio Masada), nem nos sábados porque é o Dia Santo de Deus, consagrado para descanso e louvor.

    1) Os cristãos, em parte, alegam, altamente equivocados, que o Decálogo do Monte Sinai, no qual o sábado está intrínseco, teria sido dado apenas aos israelitas, e não a nós do Evangelho, por isso, alegam que “nós não temos obrigação de guardar”. Mas vejamos que a Verdade do Evangelho de Deus que nos faz herdeiros dos israelitas: Continue a ler

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  7. cair numa cova, não lançará mão dela, e a levantará? Pois, quanto mais vale um homem do que uma ovelha? É, por consequência, lícito fazer bem nos sábados. Então disse àquele homem: Estende a tua mão. E ele a estendeu, e ficou sã como a outra. E os fariseus, tendo saído, formaram conselho contra ele, para o matarem”. Mateus 12:10-14.

    “E os escribas e fariseus (filhos do diabo) observavam-no, se curaria no sábado, para acharem de que o acusar. Mas ele (Jesus) bem conhecia os seus pensamentos; e disse ao homem que tinha a mão mirrada: Levanta-te, e fica em pé no meio. E, levantando-se ele, ficou em pé. Então Jesus lhes disse: Uma coisa vos hei de perguntar: É lícito nos sábados fazer bem, ou fazer mal? salvar a vida, ou matar? E, olhando para todos em redor, disse ao homem: Estende a tua mão. E ele assim o fez, e a mão lhe foi restituída sã como a outra. E ficaram cheios de furor, e uns com os outros conferenciavam sobre o que fariam a Jesus”. Lucas 6:7-11.

    “E dizia-lhes Jesus: Invalidais o Mandamento de Deus para guardardes a vossa tradição”. Jesus, em Marcos 7:9

    1) O sábado é o ÙNICO Mandamento chamado por Deus de Santo e Bendito e o Único estabelecido como UM SINAL entre ele e a Humanidade: “Santificai os meus sábados, pois servirão de sinal entre mim e vós, para que saibais que eu sou o SENHOR, vosso Deus”. Ezequiel 20:20.

    Ora, se o sábado foi estabelecido por Deus como UM SINAL entre ele e a Humanidade, de modo algum jamais sairá dessa condição divina. Quanto aos que julgam que esse Sinal foi dado apenas aos israelitas, então, nesse caso, nós não podemos nos servir de nenhum livro do Velho Testamento, nem dos Salmos, etc. e nem mesmo de Malaquias, muito usado para legitimar os dízimos. É ou não é? Dois pesos e duas medidas não vale! Além disso, abaixo, no capítulo 7, Está Escrito que nós somos os legítimos herdeiros dos israelitas e que Jesus, de todos nós, fez UM SÓ POVO.

    2) Dizem os sábios que um bom exemplo vale mais que mil palavras. É ou não é? É claro que é! então, vamos ver os vários exemplos de Jesus e de sua Igreja Primitiva santificando os sábados (que valem mais que milhões de palavras) até mesmo décadas após a Ressurreição? Essa parte ANULA completamente as pretensões dos que defendem erradamente o domingo “substituindo” o Sábado Santo, solene e Abençoado do Senhor:

    “E, chegando a Nazaré, onde fora criado, (Jesus) entrou num dia de sábado, segundo o seu costume, na sinagoga, e levantou-se para ler”. Lucas 4:16. Jesus, nos concedendo o exemplo, pois segundo o Mandamento e a Tradição israelita, guardou o sábado por toda a sua vida.

    Antes da ressurreição de Jesus, os cristãos faziam do sábado um dia de louvor:

    “O sábado ia começar. Ora, as mulheres que tinham ido da Galiléia com Jesus, indo, observaram o sepulcro onde fora colocado o corpo de Jesus. Voltando, prepararam aromas e bálsamos. No sábado, observaram o repouso, segundo a Lei”. Lucas 23:55 - 56. A Igreja de Jesus, nos concedendo o exemplo. Continue a ler

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  8. Recado curto sobre os sábados

    Não adianta querer fazer Deus mudar um só til de suas promulgações, cravadas nas Rochas Sagradas das leis para que nunca se apagassem, que no caso dos fariseus modernos, julgam que Deus teria se arrependido de incluir o Quarto Mandamento, e depois o lixado, deixando a Arca da Aliança aleijada. Só na cabeça dos tolos...

    O sábado será sempre o Dia do Senhor, primeiramente porque foi instituído na Criação, foi abençoado e santificado por Deus (quando ele abençoa é para sempre), Em Ezequiel 20:20 foi instituído como um Sinal entre ele e a humanidade (quanto a isso Está escrito que Deus não faz distinção de pessoas ou de raças (Atos 3:24 e 25) ; Está Escrito em I Carta de Pedro 1:24 que DEUS NÃO MUDA e que sua Palavra permanece eternamente. Como ele escreveu, pessoalmente, a Lei do Sétimo Dia nas Rochas Sagradas é para sempre; Jesus promulgou que O SÁBADO FOI CRIADO PARA O HOMEM (Marcos 2:28); Jesus bradou que podem passar os Céus e a Terra antes que das leis se consiga retirar um só caractere, e a leis do sábado tem 433 caracteres (Mateus 5:15 a 37) Sobretudo, Jesus santificou os sábados, sua Igreja, seus apóstolos e a Igreja de Paulo santificaram todos os sábados e jamais um só domingo (Lucas 4:16; Lucas 23:55; Atos 16:13; Atos 13:31 a 44) Outro dia, ouvi o pastor Malafaia afirmar que os evangélicos não guardam o sábado porque nove dos mandamentos estão repetidos no Evangelho, mas o do sábado não; Pura Utopia e desconhecimento bíblico, pois o sábado está repetido por 10 vezes: Marcos 2:28; Lucas 4:16; Lucas 23:55; Atos 16:13; Atos 13:41; Atos 18:4; Atos 1:12; Atos 24:20; Hebreus 4:4; Mateus 5:17 e seguintes.
    Estudando-se o Novo Testamento com critério e atenção, concluímos que a palavra de Deus não atribui nenhum significado litúrgico ao dia da ressurreição, simplesmente porque esse acontecimento tem de ser visto apenas como uma realidade existencial experimentada pelo poder do Cristo vitorioso também sobre sua própria morte. De modo algum a ressurreição de Jesus pode ser vista como uma prática cristã associada ao culto aos domingos. Cristo, que havia ressuscitado a outros, não poderia ser vencido pela morte, o que anula totalmente a pretendida importância do tal domingo. Mas a Monumental Vitória de Jesus Cristo deu-se com a sua sofrida Morte na cruz! E não há uma linha no Evangelho que aponte qualquer indício da troca maluca do sábado pelo domingo. Coisa do papado romano para que se cumprisse a profecia no Apocalipse 13:7: Satanás venceu os santos.
    Quem acusou Jesus de violar o sábado? Os judeus fariseus aos quais Jesus nomeou FILHOS DO DIABO (João 8:44). Mesmo assim Jesus respondeu a eles que APARENTAVA que violava os sábados:
    “Se o homem recebe a circuncisão no sábado, para que a lei de Moisés não seja quebrantada, indignais-vos contra mim, porque no sábado curei de todo um homem? Não julgueis segundo a aparência, mas julgai segundo a reta justiça”. Jesus, em João 7:23 a 24

    Então, apesar dos pastores famosos e não famosos, O SÁBADO É PARA SEMPRE, PERPETUAMENTE e foi o Senhor Deus quem nos revelou isso quando promulgou que sua palavra permanece eternamente!
    Waldecy Antonio Simões walasi@uol.com.br

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  9. NADA, ABSOLUTAMENTE NADA FUNCIONA SEM LEIS.
    Parte 1 de 2

    NADA FUNCIONA SEM LEIS. Deus também é legalista, pois até no seu Reino deveria haver leis, senão Lúcifer e seus anjos não teriam sido expulsos. Devem ter desobedecido a Deus para tanto castigo.

    Logo após Deus ter criado o homem, deu uma lei para eles e, infelizmente, não foi acatada.

    Deus sempre esteve proclamando seus desejos e leis ao seu povo através de seus profetas, mas de tanta importância que atribuiu às 10 leis promulgadas no Monte Sinai, FEZ QUESTÃO DE ESCREVÊ-LAS PESSOALMENTE e num espetáculo incrível, onde até os anjos por semanas a fio tocavam as suas trombetas cada vez mais alto. Isso tudo o Senhor Deus fez para chamar a atenção da Humanidade para a vital importância de suas 10 leis que regulariam as relações do homem para com o Criador ( 4 primeiros mandamentos) e as relações entre os próprios homens e mulheres (os demais 6 mandamentos.

    Jesus também foi legalista, pois em sua primeira pregação, também sobre um monte, bradou: "Os céus e a terra passarão antes que das leis se consiga retirar um só til (e o mandamento do sábado tem 433 caracteres);

    Em João 15:10 Jesus se mostra novamente legalista: "Aquele que me ama guardará os mandamentos de meu Pai, ASSIM COMO EU OS GUARDO".
    O Maior dos apóstolos, Paulo, também era legalista, pois ele se confessa ESCRAVO DAS LEIS DE DEUS:

    “Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor. De maneira que eu, de mim mesmo, com a mente, sou escravo da lei de Deus, mas, segundo a carne, da lei do pecado”. Romanos, 7:25.

    “Porque, no tocante ao homem interior, tenho prazer na lei de Deus”. Romanos, 7:22.

    “Para Deus não há diferença de pessoas. Assim, pois, todos os que sem a lei pecaram, também sem lei perecerão; e todos os que com a lei pecaram, mediante a lei serão julgados, porque os simples ouvidores da lei não são justos diante de Deus, mas todos os que praticam a lei hão de ser justificados”. Romanos, 2:12. Aqui, Paulo, novamente, ressalta o valor dos Mandamentos, e lembrando que são Dez!

    “... se tornou manifesto e foi dado a conhecer por meio das Escrituras proféticas, segundo o mandamento do Deus eterno, para a obediência por fé, entre todas as nações”. Paulo, em Romanos, 16:25.

    Paulo, o santo em vida, revela que não haveria pecado sem que houvesse antes a Lei instituída, promulgada e propagada e ainda cita uma das leis do Decálogo provando que se referia, de fato, às Dez Leis:

    “Que diremos, pois? É a lei pecado? De modo nenhum! Mas eu não teria conhecido o pecado, senão por intermédio da lei; pois não teria eu conhecido a cobiça se a lei não dissera: Não cobiçarás”. Romanos, 7:7.

    Continue na parte Final


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  10. NADA, ABSOLUTAMENTE NADA FUNCIONA SEM LEIS.
    Parte Final

    “Por conseguinte, a lei é santa; e o mandamento é santo, justo e bom”. Romanos, 7:12.

    Então, essa história repetida pelo pastor Malafaia que não é legalista, está fugindo do Evangelho, pois SEM LEIS NADA FUNCIONA, nem nosso corpo, nem os átomos, nem a Natureza, nem os oceanos, nem as galáxias, o Soi, a Lua, a rotação da Terra em volta do Sol e por aí afora.

    Nenhum homem poderá ser preso se antes não se tivesse dado leis a ele. da mesma forma, se Deus não tivesse dado e propagado leis ao homem, esse não poderia seu julgado no Grande Dia de Jesus e vai por aí afora....Vai aí um trechino de meu arquivo 119 do site www.segundoasescrituras.com.br:

    Segundo as Escrituras, a importância que o Senhor Deus atribuiu ao Decálogo foi tão extensa, grandiosa, sublime, marcante, extraordinária que, diferente de seus procedimentos anteriores quando ordenava a seus profetas escreverem suas palavras para a posteridade, desta vez ele fez questão de escrever, pessoalmente, também para a posteridade, nos altos de um monte (Êxodo19:18), num espetáculo indescritível, não nos papiros que se dissolvem, mas com o fogo de seu olhar, com palavras cravadas, fundidas profundamente em rochas sólidas para que nunca se apagassem, todas as suas leis, uma a uma, regulamentos resumidos, mas absolutamente perfeitos e suficientes para nortear o homem em suas ações, concedendo à Humanidade a grande e maravilhosa chance de viver sem problemas, sem tribulações, pois se todos obedecessem a todas as leis do Decálogo, os seres humanos estariam a viver num mundo de sonhos: todos se respeitariam, não haveria criminosos, nem a necessidade de grades, de trancas, de polícia, de exércitos armados e de qualquer tipo de armas e artefatos feitos para conflitos e guerras, o mundo seria muito mais saudável, não haveria pobres muito pobres, como também o Senhor Deus seria muito mais honrado e glorificado e, certamente, a paz sobreviria sobre a Terra inteira.

    Waldecy Antonio Simões
    walasi@uol.com.br

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