O ENCANTADOR MUNDO DO AMANHÃ
Ricardo André
Vivemos num mundo conturbado e
contorcido pela dor e pela miséria. Todos os dias vemos na televisão alguma
tragédia, um crime, uma violência, um estupro, um desastre, atos pavorosos de
terrorismo que atingem indiscriminadamente todo gênero de vítimas, incursões
criminosas de guerrilhas que tumultuam a vida de diversas nações, regimes
totalitários que provocam fomes insanáveis a que estão submetidas populações
inteiras, a pandemia da Aids etc. Algo que nos fere a alma e que nos leva a
pensar: Até quando teremos que conviver com o sofrimento e a dor? Senhor,
quanto mais irás aguentar?
Contudo, Deus promete que essa
situação “não permanecerá”. O apóstolo Pedro nos lembra a promessa da
transformação do nosso velho mundo, o que lemos em 2Ped. 3:13: "Nós,
porém, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e uma nova terra, nos
quais habita a justiça." Deus prometeu, e é fiel Aquele que
prometeu restaurar todas as coisas e renovar a nossa Terra.
No texto de Isaías 51:3 Deus promete
restaurar o Éden perdido por Adão e Eva. Lemos: “Porque o Senhor
consolará a Sião; consolará a todos os seus lugares assolados, e fará o seu
deserto como o Éden, e a sua solidão como o jardim do Senhor; gozo e alegria se
achará nela, ação de graças, e voz de melodia” (Isaías 51:3). A
promessa é de que tudo o que se perdeu será restaurado.
O vidente de Patmos, o idoso João,
nos capítulos 21 e 22 de Apocalipse fez deleitosas descrições das condições que
existirão na ‘Nova Terra’, que fazem o salvo lembrar o Paraíso original no Éden
com sua árvore da vida (Gn 2:9). Porém, João explica que, antes de entregar um
novo planeta para os salvos, Deus vai pôr um ponto final na história do mal.
Como será isso?
Fim da Triste História do Pecado
O fim da história
se dará com a volta de Jesus em Glória e Majestade (Mt 24:30, 31). Ellen White
fez uma bela descrição da volta de Cristo: “Surge logo no Oriente uma pequena
nuvem negra, aproximadamente da metade do tamanho da mão de um homem. É a nuvem
que rodeia o Salvador, e que, a distância, parece estar envolta em trevas. O
povo de Deus sabe ser esse o sinal do Filho do homem. Em solene silêncio
fitam-na enquanto se aproxima da Terra, mais e mais brilhante e gloriosa, até
se tornar grande nuvem branca, mostrando na base uma glória semelhante ao fogo
consumidor e encimada pelo arco-íris do concerto. Jesus, na nuvem, avança como
poderoso vencedor. Agora, não como “Homem de dores”, para sorver o amargo
cálice da ignomínia e miséria, vem Ele vitorioso no Céu e na Terra para julgar
os vivos e os mortos. “Fiel e verdadeiro”, Ele “julga e peleja em justiça.” E
“seguiram-nO os exércitos no Céu”. Apocalipse 19:11, 14. Com antífonas de
melodia celestial, os santos anjos, em vasta e inumerável multidão,
acompanham-nO em Seu avanço. O firmamento parece repleto de formas radiantes —
milhares de milhares, milhões de milhões. Nenhuma pena humana pode descrever
esta cena, mente alguma mortal é apta para conceber seu esplendor. “A Sua
glória cobriu os céus” e a Terra encheu-se do Seu louvor. E o Seu resplendor
era como a luz.” Habacuque 3:3, 4. Aproximando-se ainda mais a nuvem viva,
todos os olhos contemplam o Príncipe da vida. Nenhuma coroa de espinhos agora
desfigura a sagrada cabeça, mas um diadema de glória repousa sobre a santa
fronte. O semblante divino irradia o fulgor deslumbrante do Sol meridiano. “E
no vestido e na Sua coxa tem escrito este nome: Rei dos reis e Senhor dos
senhores.” Apocalipse 19:16” (O Grande Conflito, 640, 641).
A segunda vinda de
Cristo impactará a humanidade de maneira profunda. Um aspecto importante do
estabelecimento do reino de Deus é a reunião dos eleitos. “Ele enviará Seus
anjos, com grande clangor de trombeta, os quais reunirão os Seus escolhidos,
dos quatro ventos, de uma a outra extremidade dos céus.” Mat 24:31. No momento
dessa reunião, os justos mortos ressuscitarão e receberão a imortalidade. Ver I
Cor 15:52, 53. Esse é o momento que todos aguardamos.
O corpo enfermo,
envelhecido e desfigurado que desceu ao túmulo não se levantará na
ressurreição, mas sim o corpo novo, imortal e perfeito, não mais marcado pelo
pecado que causou sua deterioração. Os santos ressuscitados experimentarão a
conclusão da divina obra de restauração, refletindo a perfeita imagem de Deus
planejada na criação. No momento do segundo advento de Jesus, quando os mortos
redimidos ressuscitarem, os justos vivos na Terra serão transformados e também
receberão um corpo novo e perfeito.
“Quando Cristo
vier, nosso corpo indigno será transformado, e se tornará semelhante ao Seu
glorioso corpo; mas o caráter indigno não será então santificado. A
transformação do caráter precisa ocorrer antes de Sua vinda. Nossa natureza
precisa ser pura e santa; precisamos ter a mente de Cristo, para que Ele possa
contemplar com prazer a Sua imagem refletida em nossa vida.” Signs of The
Times, 11 de Novembro de 1886. (Ellen G. White, Refletindo a Cristo, p. 299).
Depois da volta de Jesus a desolação
será total na Terra: prédios destruídos, ferros retorcidos, corpos destroçados
daqueles que rejeitaram a Jesus serão espalhados pelo mundo inteiro. (Ap
6:14-17; Jr 8:23-28; Is 25:33). Somente um grupo permanecerá: Satanás e seus
anjos rebeldes Eles ficarão “presos” por mil anos no planeta Terra, sozinhos,
enquanto os salvos estarão no Céu julgando os perdidos. Pois bem, no fim dos
mil anos, Jesus desce a Terra, acompanhado dos salvos e da Cidade Santa. É
quando acontecerá a última fase punitiva do juízo final, eliminando para sempre
o pecado.
Primeiro, quando a Comitiva celestial
estiver chegando, Jesus ressuscitará os ímpios mortos. Isso significa que
Satanás estará “solto” outra vez, ou seja, ele irá mobilizar seus seguidores
humanos, pelo engano, formando um grande exército para atacar a Cidade Santa,
quando cai fogo para exterminar Satanás, seus anjos e os ímpios para sempre (Ap
20:1-14).
Como será o Mundo do Amanhã?
Este planeta manchado de sangue, onde
a tristeza, a dor e as lágrimas dominaram, será transformado num lugar de gozo
e paz. “O grande conflito terminou. Pecado e pecadores não mais
existem. O Universo inteiro está purificado. Uma única palpitação de harmonioso
júbilo vibra por toda vasta criação. Daquele que tudo criou emanam vida, luz e
alegria por todos os domínios do espaço infinito. Desde o minúsculo átomo até o
maior dos mundos, todas as coisas, animadas e inanimadas, em sua serena beleza
e perfeito gozo, declaram que Deus é amor” (Ellen G. White, O Grande Conflito,
p. 678).
O mesmo fogo que destrói os ímpios,
purifica a Terra da poluição do pecado. Das ruínas da Terra, Deus fará
surgir “novo céu e Nova Terra, pois o primeiro céu e a primeira Terra
passaram” (Ap 21:4).
Naquele dia “O deserto e a
terra sedenta se regozijarão; e o ermo exultará e florescerá; Então os olhos
dos cegos serão abertos, e os ouvidos dos surdos se desimpedirão. Então o coxo
saltará como o cervo, e a língua do mudo cantará de alegria; porque águas
arrebentarão no deserto e ribeiros no ermo” (Is 35:1, 5 e 6). Este é o
lar longamente esperado pelo homem; perdido pelo pecado, mas recuperado pela
graça. “O primeiro domínio” (Mq 4:8) será restaurado e devolvido à família
humana quando Deus fizer novas todas as coisas. Ele prometeu que haverá uma “restauração
de tudo” (At 3:21). A Nova Jerusalém será a Capital do Éden
restaurado.
Quais serão as condições de vida
estabelecidas por Deus?
Como nós viveremos nessa Terra, nesse
Paraíso, que terá também muitas cidades fortificadas e cuja capital será a Nova
Jerusalém – sim, como viveremos?
Examinemos um pouco, através de
algumas pinceladas humanas o que será o encantador Mundo do Amanhã para os
filhos de Deus. Devemos recordar que “As coisas que o olho não viu, e o
ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem, são as que Deus preparou
para os que o amam” (1Coríntios 2:9). Em outras palavras, a mente
humana é demasiado frágil e limitada para ter uma compreensão nítida de tudo
aquilo que Deus está preparando lá no Céu. Em consonância com a Bíblia, Ellen
G. White reconhecia as limitações da compreensão e linguagem humana na
tentativa de representar as realidades do mundo porvir, ao afirmar que “a
linguagem humana não é adequada para descrever a recompensa dos justos. Será
conhecida apenas dos que a contemplarem. Nenhum espírito finito pode
compreender a glória do Paraíso de Deus” (O Grande Conflito, p. 675).
1) A Bíblia diz que eterna alegria,
felicidade imortal, e cada vez mais intensa será a sorte de todos quantos
herdarem o Céu (Isa. 35:10).
Haverá felicidade completa,
indizível; nós não veremos a dor, as lágrimas, o luto e a morte, e o
sofrimento. O pecado, que é o causador de tudo isso, não mais erguerá a sua
hedionda cabeça. "Não se levantará por duas vezes a angústia". (Naum
1:9). Haverá alegria, gozo, felicidade, exultação eterna.
2) Uma das grandes alegrias da nova
forma de vida é que a velha vida, com todas as suas tristezas e
desapontamentos, será inteiramente esquecida. O profeta Isaías predisse
que “não haverá recordação das coisas anteriores, nem subirão ao
coração” (Is 65:17). Eles não poderão esquecer as boas coisas feitas
por Deus, a abundante graça pela qual Ele os salvou, do contrário toda esta
imensa batalha contra o pecado teria sido em vão.
3) Lá no Céu, nesta Terra renovada,
nós teremos a feliz companhia de animais que serão lindos, mas não serão
ferozes: o leão, o lobo, o leopardo, o elefante, e todas as belas criaturas de
Deus. Eles serão os nossos companheiros no Céu; nós gostaremos de brincar com
eles. (Isa. 11:6). Aqui está o ideal de Deus: beleza sem ferocidade, sem
violência, mas plena harmonia em toda a Sua criação.
4) Nós sabemos que uma das condições
de felicidade mesmo aqui nesta Terra é o trabalho. E lá no Céu nós também
teremos atividade; Ninguém viverá em ociosidade. Os justos "edificarão
casas", casas do mais caro e precioso material, os lares de seus sonhos
"e nelas habitarão"; "plantarão vinhas, e comerão do seu
fruto", e também de toda a espécie de árvores frutíferas (Isa. 65:21).
5) Também teremos estudo lá no Céu.
Todos os remidos serão ensinados do Senhor Jesus, e toda a Terra se encherá do
conhecimento de Deus, como as águas que cobrem o mar. (Isa. 54:13; 11:9).
Lá poderemos conhecer os mistérios do
microcosmo e do macrocosmo, da Química, da Física, da Astronomia, e de todas as
ciências, e particularmente da Ciência da salvação. Nossas faculdades
espirituais se ampliarão cada vez mais, pelos séculos da eternidade, e o
conhecimento de Deus nunca se esgotará. A Cruz do Calvário será a maior Ciência
que ocupará a nossa atenção e será o mistério a ser estudado para todo o
sempre.
“Ali mentes imortais contemplarão,
com deleite que jamais se fatigará, as maravilhas do poder criador, os
mistérios do amor que redime. Ali os mais grandiosos empreendimentos poderão
ser levados avante, alcançadas as mais elevadas aspirações, as mais altas
ambições realizadas; e surgirão novas alturas a atingir, novas maravilhas a
admirar, novas verdades a compreender, novos objetivos a aguçar as faculdades
do espírito, da alma e do corpo” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 677).
6) Lá os santos conhecerão como eles
são conhecidos. Lá nós poderemos nos reconhecer. Teremos o nosso nome, teremos
a semelhança que nos possibilitará o reconhecimento (1Cor. 13:12). A escritora
cristã, Ellen G. White, diz que conheceremos nossos amigos e que sua identidade
será perfeitamente preservada.
“Como Jesus ressurgiu dos mortos,
assim hão de ressuscitar os que nEle dormem. Reconheceremos os nossos amigos,
da mesma maneira que os discípulos a Jesus. Talvez hajam sido deformados,
doentes, desfigurados nesta vida mortal, ressurgindo em plena saúde e
formosura; no entanto, na glorificação, será perfeitamente mantida a
identidade” (Desejado de Todas as Nações, p. 804).
Ellen White ainda diz que os corpos restaurados dos remidos trarão “as
mesmas feições individuais, de modo que os amigos reconheçam uns aos outros”
(Eventos Finais, p. 166).
Lá nós reconheceremos os nossos
familiares. “O maior dom de Deus é Cristo, cuja vida é nossa, pois
nos foi dada. Ele morreu por nós, e ressuscitou em nosso favor, a fim de que
pudéssemos sair da sepultura para um glorioso companheirismo com os anjos
celestiais, encontrar-nos com nossos entes queridos e reconhecer-lhes a
fisionomia, pois a semelhança com Cristo não destrói sua imagem, mas a
transforma à gloriosa imagem dEle. Todos os santos ligados aqui por laços
familiares conhecerão ali uns aos outros” (Ellen G. White, Mensagens
Escolhidas, vol. 3, pág. 316).
7) Uma das experiências que marcarão indelevelmente a vida de todos os
remidos é o privilégio que terão de participar das viagens incansáveis por
outros mundos habitados por seres não caídos. “A multidão de remidos percorrerá
mundo após mundo” (Comentário Bíblico Adventista, v. 7, p. 1108), compartilhando
os “cânticos de sua experiência” (Ellen G. White, Educação, p. 308; O Grande
Conflito, p. 677).
8) No Mundo do Amanhã os salvos poderão conhecer e conversar longamente
com seu anjo de guarda e fazer-lhe inúmeras perguntas. Ellen White afirma: “Todo
remido compreenderá o serviço dos anjos em sua própria vida. Que maravilha será
entreter conversa com o anjo que foi a sua guarda desde os seus primeiros
momentos, que lhe vigiou os passos e cobriu a cabeça no dia de perigo, que com
ele esteve no vale da sombra da morte, que assinalou o seu lugar de repouso,
que foi o primeiro a saudá-lo na manhã da ressurreição, e dele aprender a
história da interposição divina na vida individual, e da cooperação celeste em
toda a obra em prol da humanidade” (Ellen G. White, Educação, p. 304, 305).
9) Há muitas coisas ruins e trágicas que acontecem conosco aqui neste
mundo, e na maioria das vezes não sabemos o “porquê”, trazendo-nos perplexidades.
Como vivemos ainda num mundo pecaminoso, em meio ao grande conflito entre o bem
e o mal, e nosso conhecimento é por demais limitado para compreender os infortúnios
da vida. No entanto, no Mundo do Amanhã “todas as perplexidades da vida serão
então explicadas. Onde para nós apareciam apenas confusão e decepção,
propósitos frustrados e planos subvertidos, ver-se-á um propósito grandioso,
predominante, vitorioso, uma harmonia divina.” (Educação, p. 305).
Nosso compassivo Salvador nos explicará ás “sombrias providências pelas
quais nos conduziu para nos aperfeiçoar o caráter” (Testemunhos Para a Igreja,
v. 8, p. 254). Milhões de pessoas por recusarem oferecimento da graça salvadora
de Cristo, experimentarão a destruição eterna. No Céu, Deus removerá qualquer
dúvida que possa existir a respeito de certas que não estarão lá (O Grande
Conflito, p. 666, 671).
Mas, a maior das alegrias dos
cristãos que viverem para Cristo nesta vida será ver face a face Aquele por
quem trabalharam e viveram. O Apocalipse diz que que os remidos “contemplarão
a Sua face, e na sua fronte está o nome dEle” (22:4). Paulo diz: “Porque,
agora, vemos como espelho, obscuramente, então veremos face a face” (1 Co
13:12). Será um grande
bênção para os salvos “entreter franca comunhão com o Pai e o Filho (...) sem
um véu protetor de separação” (O Grande Conflito, p. 676, 677). Que dia
glorioso quando nos encontrarmos com o nosso Pai celestial, quando
contemplarmos a Nova Cidade e passearmos pelos outros planetas! Há tanta gente
para conhecer! Há tantos novos irmãos... Cada sábado teremos oportunidade de
louvar e adorar o nosso Deus e agradecer mais uma vez por Sua infinda
misericórdia, amorável paciência e por ter enviado Seu Filho para morrer na
Cruz do Calvário, por nós, para que nós pudéssemos entrar na Cidade eterna.
Tal é o quadro profético da perfeita
provisão de Deus – perfeita associação, paz, alegria, felicidades e vida
eterna. Redimidos por Sua graça, seremos Seus companheiros por toda eternidade.
Quantas coisas maravilhosas e
fantásticas nos aguardam no perfeito e encantador mundo do amanhã, no Éden
restaurado.
Este mundo encantado está chegando,
do jeito que Jesus prometeu. Como bem expressou Lewis: “Um olhar sempre voltado
para a eternidade não é [...] uma forma de fuga nem ilusão, mas uma das
obrigações do cristão. Isso não quer dizer que devamos deixar este mundo como
está. Se consultarmos a História, veremos que os cristãos que mais fizeram pelo
mundo foram justamente os que mais pensaram no outro mundo. Os próprios
apóstolos, que empreenderam a conversão do Império Romano, os grandes homens
que construíram a Idade Média, os evangélicos ingleses que aboliram o mercado
de escravos, todos deixaram sua marca na Terra precisamente porque suas mentes
estavam ocupadas com as coisas do Céu. Desde que os cristãos pararam de pensar
na outra vida foi que começaram a falhar nesta. Quem almejar o Céu, terá a
Terra como acréscimo; quem almejar a Terra, não terá nem uma nem outra coisa” (Cristianismo
Puro e Simples, p. 76).
Conclusão
Quão maravilhoso estar na sociedade
do Céu! Abraão, Isaque, Jacó e José; Moisés, Daniel e Jó; Ester, Elias, Davi e Rute;
Maria, Pedro, Estêvão e Paulo – os grandes e piedosos de todas as eras estarão
ali: incomparavelmente belas, as flores de variedade infinita, frutos que
jamais se deterioram, campos de verdura exuberante, “música e
cânticos que ouvidos mortais jamais ouviram nem espírito humano concebeu, com
exceção do que em visões de Deus se tem revelado” (Ellen G. White,
Educação, p. 306). Tudo combinará para tornar mais glorioso esse
lar, seu e meu, caros amigos se pela graça abandonarmos o pecado e aceitarmos a
Jesus como Senhor e Salvador de nossas vidas. Logo deporemos a cruz e
receberemos a coroa. Logo nosso dia de pesares passará, e deixaremos este vale
de lágrimas para estar com Aquele cuja glória enche o coração no vale do Éden
formoso. As últimas palavras de Jesus, como se encontram registradas,
são: “Certamente cedo venho. Amém. Ora vem, Senhor Jesus” (Apocalipse
22:20).
Querido amigo leitor, já é tempo de
voltarmos ao lar! Preparemos nossa vida e nossa família para aquele grande
encontro com o nosso salvador. Levemos esta mensagem a todo mundo nesta
geração: Vamos para o Lar edênico!
Está você disposto a receber a Cristo
como seu Salvador do pecado?
Comentários
Postar um comentário