PORQUE A DISCRIMINAÇÃO CONTRA QUEM NÃO ACEITA MÚSICA GOSPEL?
Importantes
perguntas que clamam por respostas
Até
quando permaneceremos divididos quanto ao louvor?
Prof.
Sikberto R. Marks
Há uma crescente
animosidade contra pessoas e igrejas que resistem em aceitar a música de som
alto com bateria. Quais serão os motivos? Será preconceito? Será influência do
inimigo? Porque essas pessoas não falam contra aqueles pastores líderes
globais, que também não aceitam tal música? E porque estes líderes, embora
contra, pouco se posicionam?
A música fortemente
ritmada é recente na igreja. Entrou em meados dos anos 1990. Antes não havia.
Se ela é recente, porque as igrejas que utilizavam as músicas do hinário agora
são obrigadas, sob pena de discriminação, aceitar a que veio há menos de 20
anos? Só agora foi descoberto o verdadeiro louvor? Ou é para contentar um novo
estranho costume?
“Que contraste entre o
antigo costume, e os usos a que muitas vezes é a música hoje dedicada! Quantos
empregam este dom para exaltar o eu, em vez de usá-lo para glorificar a Deus!”
(Refletindo a CRISTO, MM, 19986, 247).
Se o conflito é em
torno da adoração, e se o louvor está ligado a adoração, e se satanás é músico,
essa introdução recente na igreja não tem nada a ver com o grande conflito, nem
se origina do inimigo?
O que essa música,
evidentemente misturada com o mundo, fortemente ritmada, volume alto, adequada
para dança, tem de superior ao tradicional louvor na igreja? Para que
finalidade veio justo antes da volta de JESUS? Para saudá-Lo?
Se o mundo busca cada
vez mais os shows em grandes ajuntamentos, com balbúrdia, devemos nós também
utilizar esse método para atrair pessoas a CRISTO? Em lugar de recursos do
mundo, não seria melhor ter o poder do ESPÍRITO SANTO? Ellen White escreveu?
“A conformidade com os
costumes mundanos converte a Igreja ao mundo; jamais converte o mundo a Cristo“
(O Grande Conflito, p. 509).
“O Espírito Santo nada
tem que ver com tal confusão de ruído e multidão de sons como me foram
apresentadas em janeiro último. Satanás opera entre a algazarra e a confusão de
tal música, a qual, devidamente dirigida, seria um louvor e glória para Deus”
(Atos dos Apóstolos, 300).
Porque alguns dizem que
o ESPÍRITO SANTO está atuando em razão de reunirem grandes multidões, com a
música gospel, se EGW diz ser o contrário? Nossa profetisa não é mais bem vista
por muitos de nós!
Se nosso manual é bem
claro sobre o louvor, porque não é mais seguido? Uma organização que não segue
nem seu manual enfraquece. Não será isto que satanás deseja para a igreja,
enfraquece-la? O manual diz:
“Grande cuidado deve
ser exercido na escolha da música. Toda melodia que pertença à categoria do
“jazz”, “rock” ou formas correlatas, e toda expressão de linguagem que se
refira a sentimentos tolos ou triviais, serão evitados pelas pessoas
verdadeiramente cultas. Usemos apenas a boa música, em casa, nas reuniões
sociais, na escola e na igreja.” (Manual da Igreja, 172) Porque
não podemos mais seguir nosso próprio manual sem sermos mal vistos por muitos
irmãos? E Ellen G. White deixa bem claro o que é “boa música”!
O ministério da igreja
está visivelmente dividido quanto a música com bateria. Há três grupos: os que
são contra, os que são a favor e os indiferentes. A qual deles os membros devem
dar ouvidos? Se os ministros estão divididos, estariam os membros unânimes?
Porque muitos acusam só os membros e não os pastores que também não aceitam tal
louvor?
Porque não existe
sequer um artigo oficial na Revista Adventista, e nenhum livro publicado pela
CPB, ou pela Unaspress, a favor dessa música? Porém, contra ela, ou alertando,
há dezenas de artigos na Revista Adventista, vários livros e o manual da igreja.
Em que textos oficiais fundamentam-se aqueles que defendem tal música? Porque
doutores em teologia pesquisam e escrevem contra essa música, e se realizam
TCCs contra ela, mas não a favor? Outra vez, porque nós membros não podemos
optar pelo tradicional?
Porque todos os
versículos bíblicos, eventualmente usados para justificar tal música, foram, um
a um, rebatidos por pastores e outros estudiosos do assunto, em seus artigos ou
livros? Já não resta mais texto a favor de tal música na Bíblia que alguém não tenha
explicado, no entanto, esta música continua em nosso meio! Qual a origem de seu
poder?
O que há de errado em
relação aos chamados conservadores? Lúcifer também achou o Céu muito
conservador, e intentou fazer reformas para melhorar as coisas por lá! As
consequências estamos sofrendo. Adão e Eva, para deixarem de ser conservadores
conheceram o mal. As inovações de Lúcifer só tem causado problemas. Porque
membros que não admitem esse novo estranho louvor devem justificar-se aos que a
desejam? Porque temos que abandonar os hinos do hinário?
Essa música, que é de
som alto, serve para dança, e tem tambores, se não é ela a cumprir a profecia
de EGW, então qual outra ainda há de vir para cumprir a profecia? Teria Ellen
G. White errado?
“(…) Demonstrar-se-á
tudo quanto é estranho. Haverá gritos com tambores, músicas e dança. Os
sentidos dos seres racionais ficarão tão confundidos que não se poderá confiar
neles quanto as suas decisões retas. E isto será chamado operação do Espírito
Santo (…)” Mensagens Escolhidas, Vol. 2, pg.36.
Um pouco antes, na mesma profecia, Ellen G. White aponta para o tempo em que
estas manifestações voltariam a aparecer, afirmando: “o Senhor revelou-me que
haviam de ter lugar imediatamente antes da terminação da graça“.
“Essas coisas que aconteceram
no passado hão de ocorrer no futuro. Satanás fará da música um laço pela
maneira por que é dirigida”. (Mensagens Escolhidas, Vol. 2, pág.38).
"Havia ruidosa
alegria, havia riso vulgar, abundância de entusiasmo e uma espécie de
inspiração;mas a alegria era daquela espécie que unicamente Satanás é capaz de
produzir. É um entusiasmo e uma absorção de que os que amam a Deus se
envergonharão” (Conselhos aos Professores, pais e estudantes, 339).
“As coisas que
descrevestes como ocorrendo em Indiana, o Senhor revelou-me que haviam de
ocorrer imediatamente antes da terminação da graça. Demonstrar-se-á tudo quanto
é estranho. Haverá gritos com tambores, música e dança. Os sentidos dos seres
racionais ficarão tão confundidos que não se pode confiar neles quanto a
decisões retas. E isto será chamado operação do Espírito Santo. O Espírito
Santo nunca Se revela por tais métodos, em tal balbúrdia de ruído. Isso é uma
invenção de Satanás para encobrir seus engenhosos métodos para anular o efeito
da pura, sincera, elevadora, enobrecedora e santificante verdade para este
tempo” (Mensagens Escolhidas. V. 2, 36)
Se Ellen G. White
define o louvor como suave, harmonioso, sem volume alto, porque devemos aceitar
o contrário? Por qual razão, quem não a aceita, é mal visto pelos que querem?
Porque a igreja verdadeira tem que estar dividida?
“Pensam alguns que,
quanto mais alto cantarem, tanto mais música fazem; barulho, porém, não é
música. O bom canto é como a música dos pássaros – dominado e melodioso.
Aparelhamento faustoso, ótimo canto e música instrumental na igreja não
convidam o coro angélico a cantar também” (Evangelismo, 511 e 512).
Se a tal música e seu
ritmo está nas ruas, nas boates, nas casas de dança, nas academias de
ginástica, nas igrejas de Babilônia, temos nós, o povo de DEUS, também que
aceitá-la? Não deveríamos ser, no mínimo, mais criativos e originais que o
mundo? Não deveríamos, como cidadãos do reino de DEUS, nos diferenciar em
relação ao mundo?
Diz-se: ‘se por essa
música pessoas tem vindo à igreja, então podemos usá-la.’ No entanto, essa
mesma música atrai multidões a todas as igrejas, e a outros shows. Nós,
adventistas, devemos ser peculiares, tendo o poder do ESPÍRITO SANTO, em que
nos diferenciamos quanto a atrair as pessoas. João Batista e JESUS CRISTO
atraíram multidões ao deserto, só por esse poder. Não se justificam métodos
vulgares quando temos à disposição um poder superior a tudo.
Se Ellen G. White
profetizou que nos últimos dias entraria na igreja música de dança com som
alto, gritos e tambores; se há muitos pastores e pesquisadores alertando que
ela já está aí; se todos esses dizem que não é louvor, mas é invenção de
satanás, quem somos nós para duvidar disso? E porque há muitos ministros,
músicos e membros, que duvidam? O que eles de fato querem? Não seria esta
mistura de melodia mundana com letra sacra o Ômega da apostasia?
Por que cantores desse
tipo de louvor precisam se contorcer, parecendo realizar grande esforço?
“Exibição não é
religião nem santificação” (Evangelismo, 510).
“O talento musical não
raro incentiva o orgulho e o desejo de exibição, e os cantores não têm senão
pouca atenção para o culto de Deus” (A fé pela qual eu vivo, MM, 1959, 242).
“O irmão U tem bom
conhecimento de música, mas a sua educação musical é de tal índole que se
adapta mais ao palco de um teatro do que à solene adoração de Deus.” (Mensagens
escolhidas, V3, 333).
A música gospel pode
ser descrita como abaixo? Se não, qual a razão de estar entre nós?
“Foi-me mostrada a
ordem, a perfeita ordem do Céu, e senti-me arrebatada ao escutar a música
perfeita que ali há. Depois de sair da visão, o canto aqui me soou muito áspero
e dissonante. (…) Ela é indescritível. É melodia celestial, divina, enquanto
cada semblante reflete a imagem de Jesus, irradiando glória indizível”
(Testemunhos Seletos, vol. 1, pág. 45).
Em visão da viagem ao
Céu, no caminho estreito, Ellen. White viu:
“Estremecíamos ao ouvir
o rumor de divertimento e orgia que pareciam vir do abismo. Ouvimos o juramento
profano, o gracejo banal e cânticos baixos e vis. Ouvi o cântico de guerra e a
música de dança. Ouvi música instrumental e altas gargalhadas misturadas com
maldições, gritos de angústia e pranto amargurado, e ficamos mais preocupados
do que nunca em nos conservar no caminho estreito e difícil” (Vida e ensinos,
182).
O caminho para o Céu é
estreito. Nele não pode haver mistura de coisas que há no mundo.
“Vários entretenimentos
são introduzidos para tornar interessantes as reuniões, e atrativas para os
mundanos… e assim degeneram muitas vezes em desmoralizantes representações
teatrais e tolices vulgares. Todas essas satisfazem a mente carnal, em
inimizade contra Deus; não robustecem, porém, o intelecto, nem consolidam a
moral” (Conselhos aos pais, professores e estudantes, 542).
Música e seu
cumprimento profético
A música que cumpre a
profecia de Ellen G. White, para o fim, na igreja, só poderia entrar na igreja
mediante a concordância e principalmente incentivo da parte de muitos líderes
superiores, pois são eles que devem vigiar sobre o rebanho, assim, são também
eles que tem o poder de abrir ou de manter fechada a porta ao que vem do mundo
e que quer prejudicar a obra de CRISTO.
“(…) é um grave
equívoco dos crentes quando a igreja tenta incorporar em seus cultos os
entretenimentos mundanos, incluindo música profana, na tentativa de atrair
pessoas. [...] é impossível alguém imaginar Jesus atraindo multidões com um
conjunto musical que executasse a música que se ouvia na corte de Herodes, como
aquela que foi usada quando da dança sensual de Herodias” (R.
N. Champlin e J. M. Bentes, Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia, v.3,
p. 226, citado em 4ª SEE – Jornada do Seminário de Enriquecimento Espiritual,
p. 55).
Três perguntas: Diante
da situação do louvor atual, que interesses estão em jogo? Permaneceremos
divididos em um ponto essencial: o louvor a DEUS? Esperaremos até que a
sacudidura providencia a unidade?
Ora, não depreciem
aqueles que simplesmente querem adorar conforme “está escrito” pela vontade de
DEUS!
FONTE - Cristo em Breve
Virá
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