Ricardo
André
As Sagradas Escrituras
declaram que após haver completado a criação do nosso planeta “viu Deus tudo
quanto fizera, e eis que era muito bom” (Gn 1:31). A Natureza com seus
ornamentos embelezava a Terra, revestindo-a de encanto e sedução. Nada faltava
para o deleite e bem estar do homem. Tudo era perfeito e digno de Seu Autor.
Porém, com o transcurso
dos séculos e como consequência da impiedade dos homens, a beleza e harmonia
originais se desvaneceram. Alarmado com as condições prevalecentes em seus
dias, o profeta Isaías declarou: “A
terra pranteia e se murcha. (...) Na verdade a terra está contaminada por causa
dos seus moradores; porquanto têm transgredido as leis, mudado os estatutos, e
quebrado a aliança eterna (Isaías 24:4-5).
O profeta Oséias,
sentenciou: “Por isso a terra pranteia, e
todos os seus habitantes desfalecem; os animais do campo, as aves do céu e os
peixes do mar estão morrendo” (Os 4:3, NVI). Temos que convir que o pecado deslustrou
bastante a beleza e a harmonia da natureza. A luta pela sobrevivência e pela
defesa do território de cada um tem levado não só animais, mas também os seres
humanos, a atitudes que introduziram entre os seres viventes a ideia de que o
mundo é dos mais espertos, dos sagazes e dos mais fortes. Deus nunca desejou
que as coisas fossem assim. Ele desejava que o mundo fosse de todos e que todos
vivessem e desfrutassem de paz e harmonia. Que o homem lavrasse a terra e
comesse de seu fruto. Que não houvesse preocupações com intempéries, com secas
ou enchentes, nem com frio ou calor em excesso, mas sobretudo Deus queria que
tivéssemos vida, vida eterna.
É verdade que os
vestígios do paraíso edênico ainda estão ao nosso redor: a beleza das rosas,
com suas cores e pétalas aveludadas; a família, que nos aconchego de sua
intimidade, acolhe pais e filhos, propiciando-lhes amor, conforto, amparo e
estímulo para as lutas da vida. Mesmo assim as lágrimas existem e continuarão a
existir enquanto o pecado dominar o coração humano.
Há uma única saída para
o nosso problema: Jesus Cristo, o nosso Salvador. Ele disse: “Eu sou o caminho a verdade e a vida” (Jo
14:6). Somente uma intervenção sobrenatural poderá salvar este moribundo
planeta de transformar-se em um deserto desolado, árido e sem vida. Ao crermos em Jesus e O aceitarmos
como nosso Salvador, veremos com os nossos próprios olhos o cumprimento do
estabelecimento de uma nova Terra.
Em fulgurante visão, o
vidente de Patmos, o autor do livro do Apocalipse contemplou o esplendente
amanhecer de uma nova era, quando serão restaurados os encantos e a perfeição
que caracterizam o mundo ao sair das mãos do Criador: “E iraram-se as nações, e veio a tua ira, e o tempo dos mortos, para
que sejam julgados, e o tempo de dares o galardão (...), e o tempo de destruíres
os que destroem a terra” (Apocalipse 11:18).
Isto significará o fim
do império da impiedade, com suas injustiças, violência e miséria. Despontará
como consequência um novo mundo sem vandalismo, terrorismo, sem agressões à
Natureza e sem desequilíbrios ecológicos. Esta esperança nos permite
compreender por que o Senhor anunciou desde os tempos antigos: “Porque, eis que eu crio novos céus e nova
terra; e não haverá mais lembrança das coisas passadas, nem mais se recordarão”
(Isaías 65:17). “O deserto e o lugar solitário se alegrarão disto; e o ermo exultará
e florescerá como a rosa. (...) Então os coxos saltarão como cervos, e a língua
dos mudos cantará; porque águas arrebentarão no deserto e ribeiros no ermo. E a
terra seca se tornará em lagos, e a terra sedenta em mananciais de águas” (Isaías
35:1,6 e7).
Caro amigo leitor,
pense por um momento na descrição de Deus sobre o mundo maravilhoso que
preparou para nós. No Céu, mergulharemos em pensamentos e atos criativos.
Edificaremos belas casas para nós mesmos (Is 65:21, 22) e apreciaremos rios,
árvores, jardins e flores em sua edênica beleza (Is 51:3). Cada um de nós
comerá frutas e vegetais cultivados em casa, em nosso próprio quintal (Is
65:21, 22). Todos cantaremos com um coração transbordante de amor (Is 35:10).
Como pessoas reais, que se associam com famílias e amigos (I Co. 13:12), experimentaremos
um estilo de vida vibrante e saudável (Is 33:24). A vida será tão satisfatória
que as lágrimas humanas jamais cairão. A fria mão da morte não reclamará
vítimas, as pessoas nunca falarão palavras amargas, a elasticidade da juventude
permanecerá para sempre e o sofrimento humano será desconhecido (Ap 21:4).
Jesus, o fulgurante Sol
da Justiça, ao incidir os raios brilhantes de Sua graça sobre as muitas lutas, problemas
e tristezas, faz refletir a grande esperança de que por ocasião de Sua volta à
Terra se cumprirá a promessa de total erradicação de todas as fontes de
tristeza e de dor. Então haverá música, louvor e gratidão e nunca mais haverá
lágrimas! O Criador transformará a Terra em um novo Éden, lugar de descanso e
felicidade dos redimidos do Senhor Deus. O melhor de tudo é que Jesus
ministrará pessoalmente aos redimidos nessa terra de sonhos do amanhã (Ap
21:3).
Querido amigo, pense em
sentar-se face a face com Jesus! Ver nosso Salvador e andar com Ele será uma
experiência de comovedor encanto. Eu quero estar lá. E você?
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