A evolução pretende ser
biologia, contudo nos trata como tolos porque não fornece documentação de
sucessos experimentais. Vejamos se há uma centelha de evidência científica que
sustente a evolução.
Muitos livros-texto de
biologia mostram um aparato de vidro onde os precursores dos aminoácidos foram
aquecidos e submetidos a faíscas elétricas por uma semana e, sem dúvida,
apareceram pequenas quantidades de uns poucos aminoácidos. A implicação é que
se processos impensáveis semelhantes continuassem a acontecer, então evoluiria
a partir disto uma célula viva. Tal lógica é como dizer que automóveis
evoluíram há muito tempo por meio de seiva látex, areia, minério de ferro, e
carvão caindo em um vulcão. O minério de ferro e o carbono do carvão geram o
aço, a areia fundida gera o vidro, e a seiva vulcanizada a borracha. Então
depois de bilhões e bilhões de tentativas e erros, o texto deve dizer, evoluem
espontaneamente melhores e melhores pistões, cilindros, motores inteiros com
plugs elétricos e transmissões, eixos nas quatro rodas com pneus de borracha
sob corpos de aço com janelas de vidro, limpadores de para-brisa, faróis, e
tanques cheios de gasolina. O texto deve dizer que a primeira célula e toda a
vida evoluíram de um modo semelhante.
Os cientistas notam que
tal história exagerada é uma fantasia de um tipo peculiar. Se alguém disser que
comprou um carro novinho em folha na noite anterior e de manhã o encontrou
enferrujado e decomposto em uma pilha de pó, então nós notaríamos que sua
história descreveu corretamente a direção das leis da física, mas ferrugem e
decomposição não ocorrem tão rapidamente. Do contrário, se ele disser que uma
pilha de areia e minério de ferro evoluiu para um carro novinho em folha, então
nós reconhecemos isso como uma fantasia invertida porque é o exato oposto do
que acontece na realidade. Então, os aminoácidos e carros vulcânicos
exemplificados não são meras fantasias, mas sim fantasias invertidas. Não são
histórias exageradas do tipo vaca-que-pula-até-a-lua, porque vacas podem pular uma
cerca baixa. Elas são histórias exageradas do tipo a-grama-comeu-a-vaca, as
invertidas, tipo de fantasia de cabeça-para-baixo.
Um modo pelo qual os
cientistas rejeitam histórias exageradas é através da observação. Eles são
persuadidos observando carros vindo das linhas de montagem em Detroit e notam
que ninguém nunca viu um carro evoluindo espontaneamente, nem intencionalmente,
saindo de um vulcão. Por essa razão os cientistas concluem inequivocamente que
todos os carros foram criados por um projetista inteligente. Mas e a vida? A
biologia é suficiente para explicar a vida ou deve ser suplementada pelos
invertidos conceitos evolucionistas para descrever completamente o mundo
biológico? Permita-nos procurar essa resposta examinando o ciclo de vida de um típico
ser vivo.
1.
SOBREVIVÊNCIA POR MEIO DAS RESERVAS GENÉTICAS
A borboleta monarca é
um bom exemplo de biologia porque todas as observações podem ser comprovadas.
Esse incólume ciclo de vida é seqüenciado a partir de um lote de ácido
desoxirribonucléico (DNA) e pode ser observado em 60 dias. O ovo da borboleta
monarca tem formato ovóide e cerca de um milímetro de comprimento. Em três dias
se choca, e aparece uma lagarta que tece um casulo em torno de si mesma, do
qual eclode uma borboleta em seguida. Ela tem a habilidade de voar, migrar,
comer, acasalar, e procriar. Logo após a conclusão de suas funções reprodutivas
tanto macho como fêmea desidratam e morrem.
2.
RESERVA GENÉTICA SEQÜENCIAL ÚNICA
O ciclo de vida da
borboleta monarca ensina que dentro do ovo aparentemente inerte estão todas as
instruções genéticas para formar uma lagarta de dezesseis patas e uma borboleta
de seis patas. Não houve manifestação física da lagarta quando ela era um ovo,
como também não houve manifestação física da borboleta quando ela era uma
lagarta. Houve uma morfologia manifestada, embora estivessem não-manifestadas
nas reservas genéticas do organismo estruturas transicionais meticulosamente
planejadas e morfologias diferentes. Observar tais transformações notáveis em
60 dias ensina uma importante lição sobre reservas genéticas. Essas
transformações incrivelmente complexas, que nenhum engenheiro humano pode
copiar, podem ser chamadas de reserva genética sequencial. Elas ocorrem somente
em ordens rigorosas para alcançar a maioridade e não ocorrem novamente. Todo
organismo complexo as possui. Alguns não se transformam de dezesseis patas para
seis patas, outros não se transformam de andarilhos a voadores, mas as
transformações para a maturidade não são menos notáveis. Todo ser vivo
pluricelular deve crescer e se desenvolver a partir de um ovo ou semente para
uma configuração adulta e isso exige contínuas alterações estruturais e
funcionais que são planejadas, organizadas, coordenadas, controladas e
comandadas em nível molecular, além da compreensão humana. Nós não sabemos como
o DNA faz isso, mas sabemos que tal mega-engenharia não poderia não ter sido
feita irracionalmente como pretende a evolução. Há outros tipos de reservas
genéticas.
3.
RESERVA GENÉTICA CÍCLICA PRECISA E PONTUAL
No verão, a raposa do
ártico possui pelo cinza, e mimetiza com a tundra. Nesse momento já está contido
em sua reserva genética o pelo branco que ela vestirá no inverno. O pelo branco
da raposa no inverno se confunde com a neve, mas sua reserva genética ainda
contém o pelo cinza para o próximo verão. Semelhantemente, a ptármiga-da-rocha
recebe de sua reserva genética a plumagem marrom-avermelhada sarapintada
exibida no verão, depois, no outono, um cinza-amarronzado, e em seguida, branca
no inverno. Árvores se cobrem de folhas e flores na primavera, de frutos no
verão, que em seguida caem no outono. Pássaros aninham e erguem-se robustos na
primavera e no verão, para migrar no outono. Essas periodicidades veem da
reserva genética cíclica do DNA dos organismos e ocorrem repetidamente em seu
ciclo de vida com pontualidade e precisão. A raposa tem pelo branco para a
primeira nevasca, não última, e cinza para o primeiro descongelamento, não para
uma semana ou um mês depois. E nunca cresce pelo vermelho, verde, laranja ou
azul por tentativa e erro como propõem forçosamente os processos aleatórios. Se
essa reserva genética cíclica não funcionasse com precisão ou pontualidade, ela
não sobreviveria sequer uma estação.
4.
RESERVA GENÉTICA DE ESTÍMULO PRECISO E PONTUAL
Exercícios no calor
estimulam a reserva genética a sintetizar proteínas resistentes ao calor, que
permitem a atividade em um ambiente quente. Padrões de atividade estimulam
novas proteínas para os filamentos contráteis de actina e miosina do músculo. A
hipertrofia dos músculos esqueléticos e a bradicardia são estimulados pelo
treinamento, e a atrofia dos músculos esqueléticos e a taquicardia pelo sono.
Uma concentração aumentada de células vermelhas do sangue e de
2,3-difosfo-glicerídeo é estimulada por passagens rápidas em elevadas
altitudes, e são perdidas pelo retorno ao nível do mar. Novas artérias
coronárias colaterais são sintetizadas em dois meses para suprir as artérias
bloqueadas. Novas células ósseas são estimuladas por fraturas, e novas
cicatrizes por escoriações, cortes e lágrimas. Esses são alguns dos inumeráveis
exemplos da reserva genética do DNA manifestados pelos estímulos que são
desenvolvidos dentro de cada forma de vida. Eles devem ser estimulados em uma
questão de horas, não milhões de anos. Não podem ser incorporados pela evolução
porque o organismo não pode testar o que é necessário até determinado evento, e
ele não sobreviverá a menos que a necessidade seja satisfeita imediatamente.
Uma evolução irracional não pode planejar, ou organizar, ou coordenar, ou
comandar, ou controlar mutações, porque é irracional. O que é irracional é
simples (ao extremo) e não pode compreender ou agir naquilo que é complexo ao
extremo: vida e sobrevivência.
5.
TODAS AS RESERVAS GENÉTICAS FUNCIONAM SIMULTANEAMENTE
Da concepção à morte, o
DNA dos seres vivos disponibiliza, de acordo com a necessidade, todas as
reservas genéticas e não há interferência entre elas. Por exemplo, os seres
vivos devem estimular simultaneamente as proteínas necessárias para resistir ao
calor e à altitude conforme se escala uma montanha ao meio-dia, assim como as
proteínas necessárias para resistir o severo frio da noite. Sempre de antemão,
as abundantes reservas genéticas podem manifestar a si mesmas em qualquer
padrão apropriado e a qualquer momento. Elas fornecem para cada ser vivo os
notáveis arranjos dos mecanismos morfológicos, funcionais, e comportamentais
para encontrar pontualmente e precisamente as variabilidades de qualquer
ambiente e sobreviver aos extremos. E acertam logo na primeira tentativa. Não o
fazem por mágica ou repetição cega através de supostos milhões de anos, como a
inversa superstição evolucionista nos faria acreditar. Se a raposa do ártico
teve de evoluir seu pelo branco para a primeira nevasca por acaso, ela não
teria sobrevivido por um dia. Igual a qualquer forma de vida precisaria de
versatilidade, precisão, e pontualidade de todas as suas reservas genéticas a
partir da concepção ou nunca teria sobrevivido mesmo para ter nascido.
6.
REAÇÕES, ADAPTAÇÕES, ACLIMATAÇÃO, E ACLIMATIZAÇÃO, SÃO EVOLUÇÃO OU PROJETO?
Se alguém fizer
exercícios físicos, a velocidade de seu coração aumentará e isso é chamado de
resposta. Se uma pessoa treinar por semanas com aquele mesmo exercício, então a
velocidade dos batimentos cardíacos será menor que a resposta inicial. Essa
desaceleração dos batimentos cardíacos para o mesmo exercício pode ser chamada
de adaptação. Se tal resposta modificada é estimulada por fatores ambientais,
então isso pode ser denominado aclimatação. Se for resposta a uma mudança
ambiental, então pode ser chamada de aclimatização. Chamar quaisquer destas de
evolução é um engano porque a resposta imediata é um atributo da configuração
fisiológica para aquele momento proveniente do DNA. De um estoque de reservas
genéticas despertadas no DNA, aquela configuração dinamicamente controla as
novas necessidades e permanece em andamento. Aquelas reservas sintetizarão as
novas e adequadas proteínas, quer o estímulo seja interior, como o exercício,
quer seja exterior como o clima, ou alguma coisa do tipo no ambiente. Adequando
as quatro respostas, os evolucionistas não apenas nos enganam, mas também
complicam o que é na realidade muito simples. O projeto toma cuidado com
qualquer coisa. A evolução não tem nada a fazer e é por isso que a biologia a
tem eliminado.
7.
ESPECIAÇÃO, MICRO E MACRO-EVOLUÇÃO ACONTECEM NA BIOLOGIA REAL?
Qualquer um pode
observar notáveis variações na biologia. Todos os irmãos e irmãs são
diferentes. Mesmo gêmeos idênticos têm diferentes impressões digitais e
comportamentos. O Chihuahua não é uma espécie diferente. “Especiação” e “microevolução”
são tentativas de adequar a imensa variabilidade da biologia. Todos os
Chihuahuas são diferentes, mas nenhum jamais evoluirá para um gato ou raposa ou
qualquer outro ser. Desse modo, “macroevolução” como uma extensão da microevolução
é uma fraudulenta distorção que nunca foi observada porque é uma fantasia
invertida, como grama comendo vacas.
8.
A VIDA DESCRITA CIENTIFICAMENTE
Como todos podem
observar, a Primeira Lei da Biologia é minor vita ex vita, vida surge somente
de vida e sempre com menor vitalidade. A Biologia está sob a jurisdição das
leis do universo, diz a propaganda evolucionista, não obstante. A Primeira Lei
do Universo é natura semper scalas descendent, a natureza sempre decresce, isto
é, degenera. Portanto, degeneração, nunca evolução, é a implacável, inescapável
lei do universo. A verdadeira natureza do universo, e consequentemente da
biologia, é a degeneração, o exato oposto da mascarada evolução intrometida nas
escolas públicas e livros universitários de biologia como ciência.
A história de cada
indivíduo em cada geração é a mesma para a população, mas em uma escala menor.
O indivíduo é concebido com grande vitalidade, e progressivamente degenera-se
aquela vitalidade até a morte. Assim como nenhum indivíduo pode viver para
sempre, nenhuma população pode viver para sempre. Todos os seres vivos
individualmente são fixos e mortais.
Dos poluentes
ambientais que causam desordens genéticas, as populações perdem sua vitalidade
até não conseguirem gerar descendentes viáveis. Esse é o advento da extinção.
Contrariamente, a superstição evolucionista nos livros-texto de biologia é uma
fantasia multi-invertida porque não somente ensina que a vida pode surgir como
o carro vulcânico, mas que a vida e o carro podem aperfeiçoar a si mesmos para
sempre como fictícias máquinas motoras eternas.
9.
CONCLUSÃO
Como vemos, a biologia
é a melhor explicação da vida. É a mais completa, mais observável, e a mais verificável
com experimentos. Não há necessidade de empregar qualquer das desnecessárias,
ilusórias, multi-invertidas, e inobserváveis complexidades da superstição
evolutiva. A Biologia elimina completamente a Evolução.
REFERÊNCIA
Mastropaolo, Joseph.
The Rise and Fall of Evolution, A Scientific Examination. 2003, pp. 115-123.
Manuscrito em revisão.
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O Dr. Joseph
Mastropaolo é professor adjunto de Fisiologia do ICR. Este artigo foi publicado
no boletim Acts & Facts do Institute for Creation Research, em sua edição
de fevereiro de 2004, com o título "Biology Confronts Evolution".
Tradução do texto de
Daniel Ruy Pereira.
FONTE: ABPC (Associação
Brasileira de Pesquisa da Criação)
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