Teologia

sexta-feira, 6 de junho de 2014

SÁBADO: UM DIA ESPECIAL DE DESCANSO E ADORAÇÃO AO CRIADOR



Ricardo André

O sábado é um dia especial, diferente. Por quê? Ele, como os demais dias, tem 24 horas e apresenta sol ou chuva, frio ou calor. O que então, o torna diferente dos outros dias?

As Sagradas Escrituras revelam que ao final da criação em seis dias, Deus separou o sétimo dia, como o sábado do Senhor e colocou nele uma tríplice distinção para que fosse um indestrutível monumento comemorativo: “E abençoou Deus o dia sétimo, e o santificou; porque nele descansou de toda a Sua obra, que Deus criara e fizera” (Gn 2:1-3). Gênesis deixa nítido que o próprio Deus colocou no sábado, o sétimo dia, três grandes distinções: 1) Ele descansou; 2) Ele santificou; 3) Ele descansou.

Descansou, não porque estivera cansado, pois a Bíblia afirma que Deus não se cansa (Is 28:10). Descansou para comemorar a criação e dar exemplo ao homem de que, todo aquele dia deveria ser de descanso e adoração ao Criador. Santificou ou tornou santo, separado entre os demais dias da semana, para der dedicado exclusivamente a Deus. Abençoou-o, tornando-o bendito e feliz. “A bênção sobre o sétimo dia subentendia que, dessa forma, ele era declarado objeto especial do favor divino e um dia que traria bênçãos a Suas criaturas” (Comentário Bíblico Adventista, vol. 1, p. 203). Assim o sábado deve ser para nós um dia alegre, de feliz comunhão com Deus, agradável e cheio de amor.

Uma das verdades mais profundamente arraigadas da Bíblia é que no jardim do Éden, em um mundo perfeito, criado por um Deus perfeito, o sétimo dia foi separado do restante da semana e santificado. É maravilhoso saber que o próprio Deus “descansou” no sétimo dia. Isso mostra a seriedade com que esse dia deve ser considerado, porque o próprio Deus descansou nele!

Ao descansar, abençoar e santificar esse dia, Deus também ordenou que todos O imitassem na observância do mesmo. Quando assim fizermos, estaremos reconhecendo que Deus é o Criador e O homenageando como tal. Deus nos ordena: “Lembra-te do dia de sábado, para santificá-lo. Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra: Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus: nele não farás nenhuma obra, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o teu estrangeiro que está dentro tuas portas: Porque em seis dias o Senhor fez os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há, e ao sétimo dia descansou: portanto abençoou o Senhor o dia do sábado, e o santificou” (Êx 20:8-11, KJV). Portanto, cada sétimo dia é uma dia especial que Ele “abençoou e santificou”.

Lamentavelmente o inimigo de Deus, Satanás, induz os homens a desprezarem o mandamento do sábado, e o resultado é que existem homens e mulheres que negam a existência de deus e buscam no evolucionismo a origem da vida. Chegando ao absurdo de admitir que os macacos deram origem aos seres humanos. A escritora cristã, Ellen G. White, escreveu: “Tivesse sido o sábado universalmente guardado, os pensamentos e afeições dos homens teriam sido dirigidos ao Criador como objeto de reverência e culto, jamais tendo havido idólatra, ateu, ou incrédulo” (O Grande Conflito, p. 438).

Nesse mandamento, Deus declara que em seis dias criou os céus, ao mar e a Terra e tudo que nele há. Nada é obra do acaso, tudo foi criado por Ele.

O sábado é o dia reservado por Deus para que O encontremos e O adoremos. Para que observemos o desabrochar da flor e a frondosa árvore da mata. Para que paremos e ouçamos o canto dos passarinhos e contemplemos o cintilar das estrelas. Ao fazê-lo, espontaneamente brotará de nossos lábios um cântico de louvor ao Criador.

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