Teologia

quinta-feira, 26 de junho de 2014

A EFEMERIDADE DA VIDA



Ricardo André

A expectativa de vida, também chamada de esperança de vida ao nascer, consiste na estimativa do número de anos que se espera que uma pessoa possa viver. Atualmente, a expectativa de vida da população brasileira é de 72,5 anos, sendo que as mulheres vivem, em média, 76 anos e os homens, 69 anos.

Os países que apresentam as maiores expectativas de vida do planeta, são: Japão: 86,3 anos; Mônaco: 85 anos; França: 84,5 anos; Espanha: 84,3 anos; Suíça: 84,2 anos; Itália: 83,9 anos; Austrália: 83,9 anos; Islândia: 83,5 anos; Liechtenstein: 83,5 anos e a Suécia: 83,2 anos. Não obstante esses países apresentarem uma elevada esperança de vida, a existência humana é muito curta e efêmera. Quão rápidos passam nosso dias aqui na Terra! Parece que nos damos conta disso, apenas quando somos surpreendidos pela notícia da morte de alguém, próximo de nós.

Essa efemeridade de nossa vida é provada cada dia. Recordo, por exemplo,  a morte de minha mãe. No dia 25 de junho completou uma década de seu falecimento, aos 53 anos de idade. Será que compreendemos realmente quão passageira é a nossa vida? Muitas vezes, ao caminhar pelas ruas do centro de Recife, olhando as pessoas correndo de um lado para o outro, me faço a pergunta: Será que pensam na eternidade? O que será que estão buscando: honra, poder, fama, posição, prazer, fortuna? O homem pós-moderno age muitas vezes como Pionius, de Esmirna, que disse: “Não estamos sujeito à morte, mas à vida. O paraíso que buscamos não é aquele das ruas de ouro, mas dos sacos de ouro. Nossos alvos são temporais e não eternos. O céu que buscamos é aquele da segurança financeira, com conforto e folga como um dos marcos da vida. Não queremos nem pensar na morte”.

“(...) No empreendimento da vida eterna (...) procedem com tanta indiferença como se não fossem agentes morais, como se outro estivesse jogando a partida da vida por eles” (Ellen G. White, Testemunhos Seletos, vol. 1,  p. 158).

 Mas de acordo com a Palavra de Deus nossa vida é apenas um vapor, como a névoa que passa, como o orvalho da manhã que se dissipa com os raios de sol. Nossa vida é tênue e frágil, como a neblina da manhã. O relógio eterno não para! Cada badalada significa um passo mais perto da eternidade. O patriarca Jó afirmou: "Os meus dias são mais velozes do que a lançadeira do tecelão" (Jó 7:6).


O grande herói da Fórmula 1, Ayrton Senna, citado na Revista Veja, edição especial de 03 de março de 194, disse em outubro de 1991: “Eu sou feliz! Serei plenamente feliz, talvez, se chegar com sabedoria aos 60 anos. De qualquer forma, ainda tenho muita vida pela frente!” Que lástima que não chegou aos 60 anos como almejara! Morreu aos 34 anos. E nós, caros amigos? Que certeza temos que alcançaremos 60, 70 ou 80 anos de idade? Alguns conseguem até mais, porém, com dores, sofrimento ... de um corpo que decai diariamente.

Querido leitor, estamos preparados para a eternidade? Confiamos em Jesus, nosso Salvador, que nos pode levar para o reino eterno e nos dar uma vida eterna? Devemos ter garantido o nosso seguro de vida com Jesus. Ora, se a vida é efêmera e a gente não sabe por quanto tempo estaremos vivos, se desconhecemos o que nos sucederá amanhã, é mister que tomemos a importante decisão pessoal de servir a Jesus hoje. Precisamos entregar a nossa vida a Cristo sem reserva e incondicionalmente hoje.


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