Teologia

domingo, 15 de junho de 2014

MARIA, MÃE DE JESUS E A REVELAÇÃO BÍBLICA



Ricardo André

Introdução

A 13 de maio de 1917 no vale da Cova da Iria, perto de Fátima em Portugal, três crianças viram dois flashes de luz intensa, então uma senhora, mais brilhante que o sol, disse-lhes ter vindo do céu. Revelou-lhes então os três segredos que incluíam a conversão da Rússia. O que se passa com Maria? Por que dois bilhões de “Aves Marias” são rezadas diariamente? Por que é que 500 000 peregrinos assistem às comemorações de aniversário da aparição de N. Srª de Fátima em Portugal, cada ano? Por que é que 10 milhões de peregrinos viajam para Guadalupe para rezar a Virgem?

Por que é que o Papa João Paulo II em 1999, designou a Virgem Maria – N. Srª de Guadalupe – como a “Estrela da Nova Evangelização das Américas”? E o que dizer de milhares de milagres, aparições, visões, estátuas que choram e ícones que sangram que estão acontecendo por  todo o mundo? É realmente ela? O que nos diz a Bíblia sobre tudo isso?

Tanto católicos como protestantes concordam que a Bíblia é a Palavra de Deus. Porém, o que difere e separa ambos é o valor autoritativo atribuído a Bíblia. Para os protestantes a Bíblia é a única regra de fé e prática (Sola Scriptura). Enquanto que para os católicos a Bíblia deve ser acrescida da Tradição e o Magistério da Igreja. Note o que afirmam essas obras católicas:

“A Sagrada Escritura é a Palavra de Deus enquanto redigida sob a moção do Espírito Santo. Quanto à Sagrada Tradição , ela ‘transmite integralmente aos sucessores dos apóstolos a Palavra de Deus. Daí resulta que a Igreja, à qual estão confiadas a transmissão e a interpretação da Revelação, ‘não deriva a sua certeza a respeito de tudo o que foi revelado somente da Sagrada Escritura. Por isso, ambas devem ser aceitas e veneradas com igual sentimento de piedade e reverência”. Catecismo da Igreja Católica, p. 35 (Edições Loyola, SP, 2000).

“Quando os católicos obedecem ao Magistério da Igreja, eles têm absoluta certeza de cumprir a vontade de Deus; mesmo quando estão exercendo práticas que não estão claramente ensinadas na Bíblia, como por exemplo: a devoção ao Sagrado coração de Jesus, a devoção do santo Rosário, etc. ” – Pe. Vicente , Respostas da Bíblia às Acusações dos “crentes” a Igreja Católica, p. 31.

Outro ponto divergente entre o Catolicismo e o Protestantismo é a Mariologia, o “estudo sobre a virgem Maria”. Católicos e Protestantes creem que Jesus nasceu de uma virgem chamada Maria. Ambos creem que Maria foi uma piedosa Mulher que recebeu o título de bendita entre as mulheres (Lc 1:28). Entretanto, quando o catolicismo sai dos limites dos relatos bíblicos e parte para as tradições da igreja, cria-se um abismo intransponível. Pois para os protestantes é bem mais confiável se ater aos conselhos de S. Paulo: “...Para que em nós aprendais a não ir além do que está escrito...” (I Cor. 4:6)

Mariologia Católica
Um história (ou melhor estória) contada pela Tradição  sem o respaldo da Bíblia. Há seis Marias mencionadas na Bíblia. Mas a que nos interessa é Maria, a mulher escolhida por Deus e altamente favorecida, a virgem – “a mãe da humanidade de Jesus”.

Algumas “teologias” ou “dogmas marianas” ensinados pelo Catecismo inspirados na Tradição e no Magistério da Igreja.

Maria, “Mãe da Igreja”
Para os católicos Maria é a mãe da Igreja cristã. Este dogma foi proclamado pelo Papa Paulo VI em 21 de novembro de 1964.

“A Igreja... Torna-se também ela Mãe por meio da palavra de Deus que ela recebe na fé, pois pela pregação e pelo Batismo ela gera para a vida nova e imortal os filhos concebidos pelo Espírito Santo e nascidos de Deus”. – Catecismo da Igreja Católica, p. 143

Não há no Novo Testamento nenhuma menção de Maria como sendo a “mãe da igreja”. Paulo afirma que a Nova Jerusalém é a verdadeira mãe da Igreja (Gl 4:26).
A Igreja Cristã tem o seu fundamento, não em Maria, mas em Jesus Cristo, nos apóstolos e nos profetas (Ef 2:20; Mt 16:18, 19).

2) Maria, Mãe de Deus

Foi no Concílio de Éfeso reunido na Basílica da Theotokos,  em 431 AD, que Maria foi pela primeira vez chamada de “mãe de Deus” (Theotokos).

“A Igreja confessa que Maria é verdadeiramente Mãe de Deus (Theotókos)”.  Catecismo..., p. 140.

“Maria é verdadeiramente “Mãe de Deus”, visto ser a Mãe do Filho Eterno de Deus feito homem, que é Ele mesmo Deus”. – Idem, p. 143

O curioso desta história é que Éfeso era a cidade-sede do culto a deusa Diana, mencionada em Atos 19. Esta deusa era conhecida como a “Magna Mater” (grande mãe) ou mãe dos deuses. Um título de uma deusa pagã foi atribuído a virgem Maria (Revelação do Apocalipse, p. 26).
É um disparate afirmar que Maria é a mãe de Deus. Como pode Deus ter mãe? Falando de Melquisedeque como figura de Cristo, o autor de Hebreus afirma: “Sem pai, sem mãe, sem genealogia, não tendo princípio de dias nem fim de vida, mas sendo feito semelhante ao Filho de Deus, permanece sacerdote para sempre” (Hb 7:3).

Jesus nunca chamou Maria de Mãe (Mc 3:31-35: Jo 2:4; 19:26, 27). A Bíblia ensina que Maria foi mãe da humanidade de Jesus, do corpo físico de Jesus, visto que Jesus tinha pré-existência eterna (Jo 1:1-3; 8:56-58; Fp 2:5-11; Cl 2:10; Ap 22:13), o que passar disto, no dizer de Cristo, ‘vem do maligno’.

3) Maria, “Imaculada Conceição

Segundo este dogma Maria nasceu sem pecado original. E há aqueles que defendem que ela não cometeu pecado durante toda a vida. Este dogma foi anunciada em 08 de dezembro de 1854 pelo Papa Pio IX.

“Ao longo dos séculos, a Igreja tomou consciência de que Maria, “cumulada de graça” por Deus, foi redimida desde a concepção. É isso que confessa o dogma da Imaculada conceição, proclamado em 1854 pelo Papa Pio IX: ‘A beatíssima Virgem Maria, no primeiro instante de sua Conceição, por singular graça e privilégio de Deus onipotente, em vista dos méritos de Jesus Cristo, Salvador do gênero humano, foi preservada imune de toda mancha do pecado original’”.- Catecismo..., p. 138.

A New Catholic Encyclopedia (1967, vol. VII, p. 378-381) reconhece com respeito a origem dessa crença:

“(...) A Imaculada Conceição não é ensinada explicitamente nas Escrituras. (...) Os mais primitivos Pais da Igreja consideravam Maria como santa, mas não absolutamente sem pecado. (...) É impossível precisar uma data quando essa crença se tornou um artigo de fé, mas, parece que, por volta do 8º e do 9º século, se tornou de aceitação geral. ...[Em 1854, o Papa Pio IX definiu o dogma] que sustenta que ‘a Santíssima Virgem Maria foi preservada de toda a mácula do pecado original no primeiro instante de sua conceição’”.

Esta crença foi confirmada pelo Concílio do Vaticano II (1962-1965). Esta posição foi combatida por muitos teólogos da Igreja, tais como Crisóstomo Eusébio, Ambrósio, Anselmo e até mesmo pelos maiores papas: Gregório, o Grande e Inocêncio III.

O ensino bíblico é claro: “Todos pecaram...” (Rm 3:23; 5:12; I Jo 2:22-24. A Bíblia relata que, segundo requeria a Lei de Moisés, 40 dias depois do nascimento de Jesus, Maria ofereceu no Templo em Jerusalém, uma oferta pelo pecado para se purificar da impureza. Ela também herdara o pecado e a imperfeição de Adão. (Lv 12:1-8; Lc 2:22-24).

4) Maria, “Eterna Virgem”

A Bíblia afirma que Maria era virgem quando se achou grávida do Espírito Santo (Mt 1:18-25; Lc 1:26-38). Neste ponto, católicos e protestantes estão em harmonia. Todavia, o Catolicismo advoga a “Virgindade  Perpétua de Maria.”

“O aprofundamento de sua fé na maternidade Virginal levou a Igreja a confessar a virgindade real e perpétua de Maria, mesmo no parto do Filho de Deus feito homem”. (Catecismo..., p. 141)

A Bíblia “Pão Nosso”, versão católica com Imprimatur do Cardeal D. Paulo Evaristo Arns, arcerbismo metropolitano de São Paulo (04.10.1982), traduz Mateus 1:25, assim: “E não a conheceu até que deu a luz um filho, e nele pôs o nome de Jesus”.
Na nota do roda-pé, comenta: “a expressão até que de per si nada afirma e nada nega a respeito do futuro. Quer apenas afirmar que a concepção de Jesus não houve relações conjugais. Não se afirma aqui, portanto, a virgindade perpétua de Maria, mas esta decorre do resto do evangelho e da Tradição da Igreja”, pág. 1179.

Esta nota reconhece que embora “nada afirme” e “nada negue”, admite que este texto não apoia categoricamente, a doutrina da Virgindade Perpétua de Maria. Doutrina esta atribuída à Tradição da Igreja Católica. Pois no “resto do Novo Testamento”, nada encontramos para consubstanciar esta fábula.

Mateus 1:25, afirma que José não a conheceu (no sentido de ter tido relações sexuais) até que Jesus nasceu. Não fala sobre o permanecer virgem após o parto como diz o credo católico.

Segundo o Prof. Pedro Apolinário, mestre em línguas bíblicas pela Andrews University (EUA), opina sobre Mateus 1:25: “Segundo nossa sintaxe, as palavras até que pressupõem o fim de uma situação e o início de uma outra contrária”. – Leia e Compreenda Melhor a Bíblia, 58.

A Família de Jesus.

Um outro ponto relacionado à “Virgindade Perpétua” é a problemática da família de Jesus. Teve Maria filhos além de Jesus? Quem eram então os “irmãos” e “irmãs” de Jesus? Três pontos de vistas têm sido mantidos:

a) Eram parentes de Jesus, uma vez que era um costume chamar parentes e amigos íntimos de irmãos.

b) Eram irmãos de Jesus literais, filhos de José e Maria.

c) Eram filhos somente de José e não de Maria, visto que José era viúvo quando casou com Maria.

Os Adventistas do Sétimo Dia tem optado pela terceira posição. O Comentário Bíblico ASD sugere algumas evidências:

·        O fato de que Jesus confiou Sua mãe aos cuidados de João indica que os irmãos e irmãs de Jesus não eram propriamente filhos de Maria (Jo 19:26, 27). Se Maria tivesse outros filhos, não teria sentido João levar Maria para sua própria casa (v. 27). Este verso mostra que João foi preencher uma lacuna deixada por Jesus. João deveria ser seu novo filho.

·        Que os irmãos de Jesus eram mais velhos. A atitude deles tentando repreendê-Lo com severidade e procurando interferir em Sua conduta (Jo 7:3, 4). Tais atitudes somente seriam cabíveis a irmãos mais velhos, segundo o costume da época.

Este posicionamento é endossado pelo Espírito de Profecia. Ellen G. White afirma: “Seus irmãos, como eram chamados os filhos de José, tomavam o lado dos rabinos. Insistiam em que a tradição deveria ser atendida, como se fossem ordens divinas. (...)Tudo isso desgostava os irmãos. Sendo mais velhos que Jesus, achavam que Ele devia estar sob sua direção”. – DTN, págs. 86, 87.

Esses irmãos de Jesus, mais tarde vieram a crer nEle e estavam entre aqueles que viram a ascensão de Jesus e foram batizados com o Espírito Santo no Pentecostes (At 1:14).

5) A Assunção de Maria

Dogma em que Maria ascendeu ao Céu de forma corpórea. O Papa Pio XII, conhecido como o “papa mariano”, em 1º de novembro de 1950 fez o pronunciamento de que o corpo de Maria ressuscitou da sepultura logo depois que morreu, que o seu corpo e alma se reuniram e que ela foi elevada e entronizada como “Rainha do Universo”. Quem não aceitasse este dogma estava totalmente desviado da fé divina e católica.

“Finalmente, a Imaculada Virgem, preservada imune de toda mancha da culpa original, terminado o curso da vida terrestre, foi assunta em corpo e alma à glória celeste. E para que mais plenamente estivesse conforme a seu Filho, Senhor dos senhores e vencedor do pecado e da morte, foi exaltada pelo Senhor como Rainha do Universo”. (Catecismo..., p. 273)

O fato dos católicos admitirem que Maria morreu, os teólogos católicos defrontam-se com uma questão desagradável e espinhosa, pois temos aqui uma clara contradição com a doutrina da Imaculada Conceição (Maria nasceu sem pecado). Se Maria nasceu sem pecado por que então morreu?

O ensino da Bíblia está isento de tal confusão. Em parte alguma ela ensina – ou mesmo sugere – que Maria foi produto da “imaculada conceição”. Maria morreu porque estava sujeita ao estigma do pecado (Rm 3:23; 6:23; 5:12).

5.1. Onde Está Maria?

Na sepultura, aguardando a 1ª ressurreição, junto com milhares de outros cristãos fiéis (Jo 5:28, 29; I Cor. 15:51, 52). Está dormindo em estado de absoluta inconsciência (I Tes. 4:13, 14; Ecles. 9:5, 6). Não poderá voltar a este mundo, a não ser no dia da ressurreição (Jó 7:9; II Sam. 12:23).

6) Maria como Intercerssora

Os católicos creem na intercessão dos santos, dos anjos e também de Maria.
“Esta maternidade de Maria na economia da graça perdura ininterruptamente, a partir do consentimento que ela fielmente prestou na anunciação, que sob a cruz resolutamente manteve, até a perpétua consumação de todos os eleitos. Assunta aos céus, não abandonou este múnus salvífico, mas, por sua múltipla intercessão, continua a alcançar-nos os dons da salvação eterna. (...) Por isso, a bem-aventurada Virgem Maria é invocada na Igreja sob os títulos de advogada, auxiliadora, protetora, medianeira”. (Catecismo..., pp. 273, 274).

Segundo a Bíblia só há um intercessor entre Deus e os homens – Jesus Cristo. (I Tm 2:5; Jo 14:6; At 4:12; Hb 9:15; I Jo 2:1; Rm 8:34 e Hb 7:25).

João 2 é usado pelos católicos para afirmar que o primeiro milagre de Jesus foi realizado devido a intercessão de Maria. Esta ideia é falsa, incorreta. A Bíblia não diz que os noivos ou qualquer outra pessoa pediram algo a Maria ou mesmo a Jesus. Maria apenas descreve a situação embaraçosa: “Não tem vinho” (v. 3).

A resposta de Jesus não foi nada complacente: “Mulher que tenho eu contigo?” (Mostrando que as Suas atitudes e ações se davam dentro de um plano divino, e não deveriam ser ditados por ninguém – nem mesmo Sua mãe).

Um fato curioso é que não foi apenas Maria que tentou ditar as atitudes de Jesus, os Seus irmãos também o fizeram (Jo 7:3-8). De imediato Ele não atende a Maria como não atendeu aos Seus irmãos. Em seguida, Maria aconselha a cumprir as orientações de Jesus (Jo 2:5). Jesus realizou o milagre, não porque Maria “pediu”, mas porque chegou a Sua “hora” – o momento apontado por Deus que Ele inicie o Seu ministério de milagres.

A palavra “hora” no evangelho de João representa um tempo designado por Deus para que as coisas acontecessem (Jo 2:4; 7:30; 8:20; 12:23; 13:1; 17:1; 19:30). Os atos da vida de Jesus foram determinados, não por Maria ou qualquer outra pessoa, mas pelo próprio Deus, o Pai.

7) Maria, digna de Adoração

Segundo o Catecismo, Maria deve ser venerada através de imagens e lembrada pelas “Aves Marias”.

“A Santíssima Virgem ‘é legitimamente honrada com um culto especial pela Igreja. Com efeito, desde remotíssimos tempos, a bem-aventurada Virgem é venerada sob o título de “Mãe de Deus” este culto encontra sua expressão nas festas litúrgicas dedicadas à Mãe de Deus e na oração mariana, tal como o Santo Rosário, ‘resumo de todo o Evangelho’”. (Catecismo..., pp. 274, 275).

“O Papa Benedito XV (1914-1922) disse que achava que Maria sofreu junto com seu Filho e que junto com Ele, ela remiu a raça humana. Este posicionamento foi sancionado pelo Papa Pio XI, em 1923” – Loraine Boettner, Catecismo Romano, p. 125.

A Bíblia é bem clara que só Deus é digno de adoração (Mt 4:10; Sl 95:6; 29:2; Fl 2:10; Êx 20:3; Jo 4:23,24; Ap 4:10; 4:14; 11:16; 19:4; 14:7).

8) Milagres e Aparições
Os grandes centros católicos do mundo onde Maria “realiza” mais milagres são: Lourdes/França (aparições), Fátima/Portugal (aparições), e Aparecida do Norte/Brasil (milagres).

A lógica bíblica nos diz que, se Maria está na sepultura dormindo, aguardando a ressurreição, é conclusivo que tais aparições e milagres nada tem que ver com ela. Muito menos com Jesus Cristo. Se não é Deus o autor de determinado ato, a Bíblia revela que Satanás está por trás desta encenação religiosa (Ap 16:13-15; Mt 24:24; II Cor. 11:13-15). Não é difícil a Satanás aparecer como Maria ou até mesmo como o Senhor Jesus. A fé verdadeira não se fundamenta em aparições ou milagres (Jo 20:29; Hb 11:1).

Conclusão

Lamentavelmente Maria tem ocupado o lugar de Jesus na Igreja e nos corações de milhões de católicos. Estejamos certos de que ao dizer tudo isso não pretendemos desrespeitar Maria. Indubitavelmente, Maria foi uma mulher exemplar – alguém cuja fé é digna de ser imitada. Ela prontamente aceitou a responsabilidade e privilégio de se tornar mãe de Jesus, com todas as provações e sacrifícios que isso acarretaria (Lc 1:38; 2:34,35). Junto com José, criou Jesus na sabedoria piedosa (Lc 2:51, 52). Ficou com Jesus durante o sofrimento dEle na cruz (Jo 19:25-27). E como seguidora fiel, obedientemente permaneceu em Jerusalém e vivenciou o derramamento do Espírito Santo no Pentecostes (At 1:13, 14; 2:1-4).

Um conceito deturpado de Maria não honra ao Criador nem a Maria. Devemos tratar os católicos com amor e carinho e levá-los a conhecer a Jesus (Jo17:3; 8:32, 36). Lembremos que o povo de Deus, em sua maioria ainda está em Babilônia.

“Apesar das trevas espirituais e afastamento  de Deus prevalecentes nas igrejas que constituem Babilônia, a grande massa dos verdadeiros seguidores de Cristo encontra-se ainda em sua comunhão”. Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 389.

Cabe a nós levar a verdade presente a todos os filhos do Senhor, que se acham abertos para recebê-la e chamá-los a sair de Babilônia (Ap 18:4).

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