Ranko
Stefanovic*
Análise minuciosa de um
dos mais difíceis capítulos da Bíblia
No ano passado [2013], a
renúncia do papa Bento XVI e a eleição do seu sucessor, papa Francisco, ocuparam
generosos espaços na mídia e na internet. As notícias publicadas despertaram
entre os estudantes das Escrituras um renovado interesse na enigmática profecia
de Apocalipse 17:9-11, resultando no surgimento de algumas inventivas propostas
de interpretação.
Apocalipse 17 descreve
uma besta com sete cabeças (v. 3). Subsequentemente, um anjo intérprete explica
a João o revelador que essas cabeças representam sete reis consecutivos dos quais
“cinco já caíram, um ainda existe, e o outro ainda não surgiu” (v. 10). Quando
ele vier, permanecerá “durante pouco tempo”. Junto ao oitavo rei, a besta será
levada à destruição (v. 11).
Durante as últimas
décadas, alguns intérpretes adventistas têm associado essas sete cabeças ou
reis aos sete papas sucessivos desde 1929 – ano em que o Tratado de Latrão
reconheceu a cidade do Vaticano como um estado soberano independente. Durante
algum tempo, João Paulo II, pontífice de 1978 a 2005, foi considerado o último
papa. Entretanto, sua morte motivou uma reinterpretação dessa profecia. O fato
de que Bento XVI tenha sido o sétimo papa eleito desde 1929 e seu pontificado tenha
durado relativamente pouco tempo (cerca de oito anos) tem levado alguns a
associá-lo ao sétimo rei. Assim, o recém-eleito papa Francisco é visto como o
último papa no ofício, antes que chegue o fim.
De onde vieram tais
ideias? Podemos afirmar que, infelizmente, elas não resultam de cuidadoso
estudo do texto bíblico, mas de manchetes noticiosas passadas e atuais, que têm
sido pervertidas em predições bíblicas sensacionalistas. Fatos históricos e
textos bíblicos foram criativamente distorcidos a fim de que pudessem ser ajustados
a uma preestabelecida interpretação, carente do apoio de qualquer evidência
textual.
Na realidade, o ponto
de vista de que a cura da ferida mortal papal ocorreu em 1929 é somente uma suposição,
não um fato histórico. O fato de haver sido concedido ao papado um estado
pequeno, soberano e independente, dificilmente pode ser visto como cumprimento
dessa profecia, cujo escopo é de amplitude mundial, conforme descrito em Apocalipse
13:11-18. Embora o ano de 1929 possa ser marcado como o início da cura da
ferida mortal, o fato de que tenham se passado 84 anos desde o Tratado de
Latrão contradiz qualquer evidência que apoie a visão de que a ferida mortal
papal tenha sido curada.
Além disso, a aplicação
do “pouco tempo” (Ap 17:10) de governo do sétimo rei aos oito anos do papado de
Bento XVI ignora o ainda menor período de pontificado do papa João Paulo I,
falecido 34 dias depois de assumir o trono em 1978. Muitas outras
inconsistências ajudam a concluir que essa adaptação da profecia bíblica é
espúria e inconclusiva.
Portanto, convido você
a se unir a mim em uma análise mais atenta e um esforço para descobrirmos o significado
do que Deus tencionou com essa enigmática passagem.
A
prostituta e a besta
Apocalipse 17 é
composto de duas partes: 1) A visão (vs 1-6), na qual João o revelador observa
uma mulher que é descrita como uma prostituta cavalgando a besta; e 2) a audição
(vs 6-18), na qual o anjo intérprete explica a João o significado da visão da
prostituta e a besta na qual ela está montada.
Durante a visão, João
foi convidado a testemunhar o julgamento da grande prostituta que “está sentada
sobre muitas águas”, enganando os habitantes da Terra (vs 1, 2). Essa mulher é
subsequentemente identificada como “Babilônia, a grande: a mãe das prostitutas”
(v. 5). Nas Escrituras hebraicas, o símbolo de uma prostituta se refere ao povo
de Deus em apostasia (Is 1:21; Jr 3:1; Ez 16; 23; Os 3; 4). A descrição da prostituta
em Apocalipse 17 mostra que ela representa uma entidade que no passado foi fiel
a Deus, antes de se alinhar com o oponente do povo de Deus e Seu remanescente
fiel no tempo do fim. Assim, Babilônia é um nome corporativo para uma entidade apóstata
no tempo do fim.
É importante notar que,
inicialmente, a prostituta é mencionada como sentada “sobre muitas águas” (v.
1). Entretanto, quando João realmente a vê, ela aparece “montada em uma besta
vermelha”. Isso não devia causar surpresa, devido a uma característica
literária que aparece regularmente no livro (ver Ap 5:5, 6). Portanto, as águas
e a besta são dois símbolos que representam a mesma realidade. De acordo com
Apocalipse 17:5, as águas sobre as quais a prostituta foi vista simbolizam os
poderes civis, seculares e políticos do mundo. Jeremias 51:13 mostra que
“muitas águas” se refere ao rio Eufrates. Assim como a antiga Babilônia
dependia do rio Eufrates para sua existência, no tempo do fim, Babilônia
espiritual também dependerá dos poderes civis, seculares e políticos do mundo
para reforçar seus planos e propósitos.
Além disso, a besta
permanece como símbolo de um poder ou sistema político. O fato de que a
prostituta esteja sentada ou cavalgue sobre a besta mostra que esse sistema
religioso terá controle sobre os poderes políticos mundiais no tempo do fim.
Assim, a profecia mostra que, no tempo do fim, haverá uma união
político-religiosa, quando os poderes políticos da Terra se unirão ao sistema
religioso apostatado chamado Babilônia.
Três
fases da besta
Na segunda parte do
capítulo, João é descrito como estando grandemente surpreso ao ver a prostituta.
Ele reconhece nela a mulher que havia fugido para o deserto a fim de escapar da
perseguição do dragão durante o período profético dos 1.260 anos na Idade Média
(Ap 12:13, 14). Em resposta ao assombro de João, o anjo intérprete promete
descobrir o “mistério” da prostituta e da besta escarlate que a leva, bem como
sua função no tempo do fim (Ap 17:7).
João descreve a besta
como “era e já não é. Ela está para subir do Abismo” (V. 8). Essa identificação
da besta remete ao título divino “que era, que é e que há de vir” (Ap. 4:8).
Assim, essa identificação descreve a besta como uma paródia de Deus.
Entretanto, essa fórmula tripartite também mostra que a besta tem passado através
de três fases de existência. Por sua vez, isso liga a besta escarlate de Apocalipse
17 à besta do mar em Apocalipse 13 (Ap 13:1; 17:3).1
Primeira fase: a besta
“era”. Em outras palavras, existiu no passado. O “era” dessa fase se refere a
suas atividades durante o período profético de 1.260 dias ou anos (Ap 13:5). O ano
538 a.D. marcou o início desse período profético, quando a igreja da Europa
ocidental, liderada pelo papado romano, estabeleceu-se como poder eclesiástico
e dominou o mundo ocidental ao longo da Idade Média. Em nosso tempo,
caracterizado pela tolerância religiosa, tais afirmações podem ser consideradas
dissonantes e incorretas; mas a realidade presente não pode apagar os fatos
históricos.
Em seguida, a besta
chegou à fase “não é” de sua existência, em 1798, quando em resultado dos
eventos da Revolução Francesa ela foi mortalmente ferida (Ap 13:3). Isso
significou o fim do poder político opressor da igreja. A besta desapareceu durante
algum tempo do cenário do mundo; porém, sobreviveu.
Em terceiro lugar, com
a cura da ferida mortal, a besta ressurgirá para a vida cheia de ira contra o
povo fiel de Deus. Assim, a profecia nos mostra que o sistema
político-religioso que dominou o mundo durante a Idade Média será revitalizado
no tempo do fim e dominará o mundo à semelhança do que fez no passado. Essa restauração
da besta encherá os habitantes do mundo com respeito e admiração (Ap 13:8;
17:8).
Portanto, Apocalipse 17
descreve claramente a besta do capítulo 13 no tempo em que sua ferida mortal
tem sido curada. Sobre essa besta ressurgida, João vê a prostituta Babilônia do
tempo do fim sentada. Assim, o sistema religioso do tempo do fim que
desempenhará um papel-chave no conflito final é uma continuação do sistema
político-religioso que injuriou e oprimiu o povo de Deus durante o período
profético dos 1.260 anos na Idade Média.
O Apocalipse nos diz
que a religião mais uma vez dominará e controlará a política, como aconteceu no
passado, embora seja por pouco tempo. Entretanto, há uma notável diferença
entre seu poder durante o período medieval e o tempo do fim. Enquanto a besta
que surgiu do mar, representando a igreja medieval, era um poder político
religioso, a besta escarlate ou vermelha é exclusivamente um poder político.
Esses dois são distintos no tempo do fim.
Sete
cabeças
Isso nos leva ao nosso
texto-chave de Apocalipse 17:9-11: “Aqui se requer mente sábia. As sete cabeças
são sete montanhas sobre as quais está sentada a mulher. São também sete reis.
Cinco já caíram, um ainda existe, e o outro ainda não surgiu; mas, quando
surgir, deverá permanecer durante pouco tempo. A besta que era, e agora não é,
é o oitavo rei. É um dos sete, e caminha para a perdição.”
O texto abre com um
chamado à sabedoria (“mente sábia”) como pré-requisito para compreender o significado
das cabeças da besta. A sabedoria requerida por João nesse texto é a mesma
sabedoria mencionada em conexão com o número da besta (Ap 13:18). Essa
sabedoria se refere ao discernimento espiritual que somente pode ser comunicado
pelo Espírito Santo, não por meio de brilhantismo mental ou habilidade intelectual
(Tg 1:5). Somente através dessa sabedoria divinamente comunicada o fiel será
capaz de discernir o verdadeiro caráter do poder satânico nesse tempo do fim.
Avançando em nosso
estudo, podemos ver que a besta tem sete cabeças como o dragão vermelho
(Satanás) de Apocalipse 12:3. A existência da besta permanece inseparável de
suas sete cabeças. Ao longo da História, a besta somente tem governado e sido ativa
através das atividades de suas cabeças. Quando uma delas recebe um golpe
mortal, toda a besta morre (cf Ap 13:12-14). Isso nos leva à necessidade de
analisar mais atentamente o que essas cabeças representam.
“As sete cabeças são
sete montanhas sobre as quais está sentada a mulher” (Ap 17:9). Encontramos aqui
um novo símbolo adicionado. Primeiramente, somos informados de que a mulher
está sentada “sobre muitas águas” (v. 1); então, sobre “uma besta vermelha” (v.
3). Agora, o anjo explica que ela realmente está sentada sobre sete montanhas. As
águas, a besta e as colinas são diferentes símbolos dos poderes políticos, seculares
e civis (cf. v. 15), os quais proverão apoio popular para Babilônia, como
sistema religioso apostatado no tempo do fim. Devemos ter em mente que o
Apocalipse não trata com personalidades individuais, sejam elas do passado ou presente,
mas de sistemas e poderes do mundo – políticos ou religiosos.
A palavra grega oros
significa “montanha”, não “colina”, como alguns tradutores sugerem, a fim de mostrar
que a cidade de Roma, situada sobre sete colinas, é aqui identificada. Porém,
desde que as sete montanhas em Apocalipse 17 são contínuas, elas não podem ser
interpretadas literalmente. No Antigo Testamento, montanhas frequentemente
representam poderes ou impérios mundiais (Jr 51:25; Ez 35:2-5; Dn 2:35). Por
exemplo, o reino de Judá no Antigo Testamento é frequentemente referido como
Monte Sião (Sl 48:1-3; Is 29:8).
O anjo não se refere a
montanhas literais, considerando que imediatamente ele explica a João que essas
sete montanhas realmente representam “sete reis” (Ap 17:9, 10). Porém, isso não
pode ser interpretado como reis individuais, pelo menos por três razões.
Primeira, já estabelecemos que o Apocalipse não trata com personalidades
individuais, mas com sistemas. Segunda, esses sete reis são igualados a sete
montanhas – símbolo de reinos ou impérios. Terceira razão, no Antigo
Testamento, “reis” é outra expressão para reinos ou impérios (Dn 2:37-39;
7:17).
Impérios
sucessivos
Tendo como base a
evidência bíblica, a interpretação que faz maior sentido é aquela segundo a
qual as sete montanhas, sobre as quais a Babilônia prostituta está sentada, significam
os sete impérios sucessivos que dominaram o mundo ao longo da História e por
meio dos quais Satanás trabalhou em oposição a Deus.2 Esses impérios
tinham traços comuns de controle político-religioso e coerção, utilizados para
causar dano ao povo de Deus e persegui-lo.
Como o anjo explica a
João da perspectiva de seu tempo, cinco desses reinos caíram, um existe e o
sétimo somente apareceria no futuro. Conforme anteriormente mencionado, esse
texto tem gerado muitas interpretações especulativas, principalmente por causa
da falha dos intérpretes em notar que o significado desses reinos sucessivos
foi explicado a João no contexto de seu próprio tempo, não do nosso. Em nenhum
lugar do texto é indicado que João tenha sido transportado a outro tempo. O
anjo simplesmente explica o que ele já tinha visto anteriormente na visão.
Portanto, a chave para
decodificar o significado dessas sete cabeças está no sexto reino, que é
descrito como “existe”. Isso se refere ao tempo de João. Esse apóstolo viveu no
tempo da sexta cabeça – o Império Romano.
Os cinco que já haviam
caído foram impérios que governaram o mundo e causaram prejuízo ao povo de Deus,
antes do tempo de João: 1) O Egito foi o poder que escravizou e oprimiu Israel,
buscando destruí-lo; 2) A Assíria destruiu e dispersou as dez tribos de Israel;
3) Babilônia destruiu Jerusalém e exilou Judá; 4) A Pérsia quase aniquilou os
judeus no tempo de Ester; 5) A Grécia oprimiu e tentou destruir os judeus por meio
de Antíoco Epifânio. O sétimo reino que ainda não havia chegado se refere ao
papado medieval que, da perspectiva do tempo de João, se manifestaria no
futuro, depois da queda do Império Romano.
Posteriormente, o anjo
explicou a besta vermelha ou escarlate como parte da fase do oitavo reino, o
poder mundial que deve surgir no tempo do fim. Porém, é uma das sete cabeças
previamente notadas. Embora essa oitava cabeça seja uma das sete anteriores, é
considerada um novo poder. Qual dos sete? Muito provavelmente a sétima cabeça,
que foi mortalmente ferida, mas reviveu depois que a ferida foi curada.
Esse sétimo poder
reaparecerá como a oitava cabeça no tempo do fim e exercerá a mesma autoridade exercida
durante a Idade Média. Durante o tempo da oitava cabeça, a besta escarlate
carrega a prostituta Babilônia. Vivemos agora no tempo da sétima cabeça, pois a
oitava ainda não adquiriu seu poder. Entretanto, ela aparecerá no cenário
mundial no tempo do fim e imporá seu governo aos habitantes da Terra.
“Pouco
tempo”
Interpretações errôneas
prevalecentes da frase: “deverá permanecer durante pouco tempo” têm dito que o
oitavo papa governará pouco tempo. O termo adjetival grego para a expressão
temporal “pouco tempo” aqui utilizada é oligon,
que significa “um tempo curto” ou “pouco tempo”. Essa palavra é diferente de micron usada no Apocalipse para indicar
brevidade de tempo (Ap 6:11; 20:3). Em contraste, oligon não indica extensão de
tempo, mas é usada no sentido qualitativo. Por exemplo, Apocalipse 12:12
estabelece que, tendo sido expulso do Céu, Satanás compreendeu que tinha apenas
“pouco tempo” [oligon kairon]. Esse “pouco tempo” não se refere à extensão de
tempo, pois milhares de anos já são transcorridos desde a expulsão de Satanás
do Céu. Essa é outra forma de dizer que o tempo de Satanás é limitado, igual à
pessoa sentenciada à morte que compreende lhe restar apenas “pouco tempo”,
apesar do fato de que a execução possa demorar muitos anos.
Esse mesmo significado
para a palavra oligon também é encontrado em Apocalipse 17:10. Portanto, que o
sétimo poder deve permanecer “durante pouco tempo” não significa extensão do
tempo, curto período de existência, mas é uma forma diferente de dizer que a
existência desse poder é determinada por Deus e que ele terá seu fim, à
semelhança do caso de Satanás em Apocalipse 12:12. O sétimo poder receberia uma
ferida mortal: um evento que aconteceu na Revolução Francesa em 1798.
Advertência
Essa breve análise
mostra que as sete cabeças sucessivas da besta de Apocalipse 17 representam
sete reinos ou impérios que existiram na História, em vez de reis individuais. Cinco
existiram antes do tempo de João, o sexto foi Roma (de acordo com o tempo de
João) e o sétimo foi o papado medieval que viria no futuro, da perspectiva do
tempo de João. Essa compreensão tem como base a análise cuidadosa do texto, alicerçada
sobre princípios de interpretação bíblica. A ideia de que as sete cabeças se
referem a indivíduos, representados pelos sete papas desde 1929, não está de
acordo com o texto. Essa interpretação é especulativa e sobreposta ao texto
bíblico.
O Apocalipse adverte
contra acrescentar ou remover palavras da profecia do livro (Ap 22:18, 19). O
livro de Apocalipse é a Palavra de Deus dada por meio de Cristo (Ap 1:2). Falsificar
profecias do Apocalipse gera consequências de longo alcance – perdição eterna.
Àqueles que acrescentarem palavras às profecias do livro Deus acrescentará as
pragas ali descritas. Essa falsificação tem que ver com distorcer e interpretar
erroneamente as profecias apocalípticas, com o propósito de adaptá-las aos
propósitos de alguém. Também está relacionada à imposição de ideias e pontos de
vista especulativos não atestados pelo texto.
No trato com as
profecias do Apocalipse, devemos deixar que a Bíblia interprete a si mesma.
Devemos ser cuidadosos para não especular além do que a profecia nos revela. Toda
interpretação fundamentada em notícias da mídia ou eventos atuais com o
propósito de causar sensacionalismo popular é especulativa e subjetiva. Essas
interpretações nunca resultam em fortalecimento da fé nas profecias. Na
verdade, enfraquecem a confiança nelas. Apropriadamente entendidas, as
profecias do Apocalipse têm objetivos práticos: ensinar-nos como viver hoje e
nos preparar para o futuro. Uma compreensão correta da profecia também nos
inspirará e motivará a fim de alcançar outras pessoas com a mensagem do
evangelho.
Referências:
1. Para se ter uma
visão diferente, ver Ekkhardt Mueller, “The Best of Revelation 17: A Suggestion”,
Journal of Seminary 10. Nº 1 (2007), p. 38-40.
2. William Johnsson,
“The Saints’ EndTime Victory Over the Forces of Evil”, em Symnposium on Revelation
– Book 2, Daniel and Revelation Committee Series 7 (Silver Spring, MD: Biblical
Research Institute, 1992), p. 17.
*Ranko
Stefanovic, é professor no Seminário Teológico da
Universidade Andrews
FONTE:
Revista
Ministério, MAR-ABR 2014, p. 24-27.
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