Teologia

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

MUDANÇA DO SÁBADO PARA O DOMINGO



por Ricardo André

As Sagradas Escrituras mostram claramente que o único dia chamado de Dia do Senhor, é o sábado. No livro de Isaías 58:13, Deus o chama de “meu santo dia”. Em parte alguma da Bíblia há registro retirando a santidade do sábado e colocando-a sobre outro dia. O sábado é sinal entre Deus e o povo que Lhe pertence (Êx 31:17; Ez 20:12, 20). O quarto Mandamento da Lei de Deus localiza de forma inequívoca o dia de culto como sendo o sétimo dia: “Lembra-te do dia de sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR, teu Deus (...)” (Êx 20:8-11). Foi estabelecido para o bem e felicidade da humanidade (Mc 2:27). Cristo e Seus apóstolos guardaram o sábado (Lc 4:16, 31; 23:52-56; At 16:13; 17:2).

Em contrate com o culto ao Sol praticado pelas nações ao redor do Israel antigo, o apóstolo Paulo é visto prestando culto no sábado. Isso ocorreu 23 anos após a ressurreição de Cristo. Fica assaz evidente que o primeiro dia da semana não tomou o lugar do sétimo, nesse período. Essa mudança não se encontra na Bíblia e deve ter ocorrido algum tempo depois, o que significa que ela não recebeu autoridade da Palavra de Deus. Em nenhuma parte das Escrituras há o registro de qualquer mudança relativa ao dia de culto. No entanto, houve uma mudança. No presente estudo veremos como o sétimo dia foi mudado do sábado para o domingo.

Na Bíblia, o primeiro dia da semana, ao qual chamamos de Domingo, é mencionado somente oito vezes. As quatro primeiras são: Mateus 28:1, Marcos 16:1-2, Lucas 24:1, João 20:1. Estas passagens dizem a mesma coisa sobre o mesmo assunto: que as mulheres foram ao sepulcro, no primeiro dia da semana para ungir o corpo de Jesus.  Em nenhuma delas há qualquer referencia à santidade do Domingo ou a santidade do dia da ressurreição de Cristo.

Jesus guardou o Sábado até na morte. Morreu na Sexta, descansou no Sábado, e ressuscitou no Domingo. As outras passagens são as seguintes: Marcos 16:9. Fala que Cristo ressuscitou no primeiro dia da semana e que apareceu para Maria Madalena.  Neste texto também, nada há referente à santidade desse dia.

Em João 20:19, é-nos dito que os discípulos estavam trancados em casa, com MEDO dos Judeus.  Vale acrescentar que eles estavam reunidos desde Sexta-feira. Eles também temiam ser presos e julgados. Não era uma reunião religiosa.

O texto de Atos 20:7 é a primeira passagem que menciona uma reunião religiosa no primeiro dia da semana, o domingo. Paulo estava em Trôade há sete dias e iria partir para continuar sua viagem no dia seguinte, a fim de dar as últimas mensagens.  Por isso, convocou a reunião com os Cristãos.  Não existe nada neste verso sobre a santidade do Domingo ou coisa que se assemelhe a isso.  Era uma reunião religiosa, como a que hoje fazemos aos Domingos à noite, às Terças ou Quartas-feiras. O fato de nos reunirmos nesse dia não o torna mais ou menos santo.  A Bíblia fala que os discípulos se reuniam todos os dias no templo, mas isso não significava que todos os dias tornaram-se santos por causa das reuniões diárias dos discípulos. O que torna um dia santo é o ato de Deus santificar, e a Bíblia fala que o dia que Deus santificou foi o sábado (Gn 2:1-3).

O verso de I Coríntios 16:2 diz que o primeiro dia da semana era o dia destinado à separação das coisas que iriam ser doadas aos necessitados. Note que o apóstolo ia de casa em casa fazer a coleta. Não era um dia de reunião, nem era considerado sagrado.

Então, como vemos, não há nada nessas oito citações bíblicas que contenha algum mandamento indicando a guarda do primeiro dia no lugar do Sábado.
Não há nada que fale da santidade do dia da ressurreição ou que deveríamos guardar o Domingo de alguma forma. E também não há nada que anule qualquer um dos Dez Mandamentos.

Então, repito a pergunta:

Se Jesus tivesse a intenção de mudar algum dos mandamentos, será que Ele não teria dito isso claramente? Teria ele se “esquecido” de um assunto desta importância e deixado a ordem apenas nas entrelinhas?

Se acreditamos na Bíblia como fonte de toda verdade sobre Deus e Sua vontade (Jo 17:17), chegamos à conclusão de que nada foi dito ou escrito no sentido de provocar uma mudança do dia de guarda do sétimo dia, O SÁBADO, para o primeiro dia, O DOMINGO.

Além do mais, Cristo afirmou categoricamente que sua Lei não mudaria, e que Ele veio cumpri-la mas não revogá-la.

“Não penseis que vim revogar a Lei ou os profetas; não vim para revogar, vim para cumprir.” Porque em verdade vos digo: até que o céu e a terra passem, nem um i ou um til jamais passará da Lei, até que tudo se cumpra.” (Mateus 5:17,18).

Então, chegamos a uma pergunta crucial: Quem, quando, como, e com que autoridade mudou o Santo Dia do Senhor do Sábado para o Domingo?

Como ocorreu a Mudança?

O sábado era fielmente observado pelos cristãos após a morte de Cristo. Mas em poucos séculos houve uma rápida deterioração da fé.  Não há evidências claras de como e exatamente quando foi dado o passo para que a celebração anaul da ressurreição, realizada no domingo, passasse a ser uma celebração semanal de culto no domingo. Sabemos que ela ocorreu em Roma. Por volta de 155 d.C., Justino Mártir disse:

“É no dia chamado domingo, todo aquele que vive em nossas cidades ou no campo reúnam-se em um lugar, (...) o domingo é o dia em que realizamos nossas assembleias comuns, porque é o primeiro dia da semana, no qual Deus (...) fez o mundo; e Jesus Cristo, nosso Salvador, no mesmo dia ressuscitou dos mortos”. Our Firm Foundation, p. 649.

O próximo passo importante no drama ocorreu em 200 d.C., quando o Papa Victor buscou reforçar a observância anual do dia da ressurreição. Ele ordenou a todos os bispos que excomungassem todo aquele que não seguisse o plano de celebrar a festa da ressurreição. A observância do domingo foi o veículo que o bispo de Roma empregou em sua tentativa de conseguir o controle da igreja. A influência de Roma, contudo, era ainda muito limitada, pois em 450 d.C., Sócrates, o habilidoso historiador da igreja, escreveu:

“Pois embora a maioria de todas as igrejas no mundo celebre os mistérios sagrados do sábado, a cada semana, os cristãos de Alexandria e de Roma, devido a algumas tradições antigas, deixaram de fazê-lo”.

As “tradições antigas” eram, indubitavelmente,  a ênfase que os papas Sixtus e Victor colocaram na honra ao domingo.

No ano de 274 depois de Cristo, o Imperador romano Aureliano adotou o culto ao Sol como religião oficial. O imperador instituiu o primeiro dia da semana, o Domingo, como o venerável dia do Sol, ou DIES SOLIS no Latim.

Ainda hoje, em algumas línguas, o domingo mostra suas origens: SUNDAY (em Inglês) e SOONTAG (em Alemão) querem dizer “Dia do Sol”.  Sábado em Hebraico quer dizer “descanso”.

O imperador romano, Constantino, foi o responsável por conciliar o paganismo e o cristianismo. Ele se tornara o pontífice entre o paganismo e o cristianismo. Ele soldou ambas partes e, ao assim proceder, elevou o dia do Sol acima do sábado.  Em 321, ele baixou um decreto obrigando a todos os que viviam sob seus domínios a honrar o dia do Sol:

“No dia venerável do Sol, que os juízes e o povo das cidades, bem como os comerciantes, repousem e fechem todas as suas oficinas. Aos moradores dos campos, envolvidos com a agricultura, porém, conceda-se atender, livre e desembaraçadamente, aos cuidados da lavoura” (Philip Schaff, History of the Christian Church, vol. 3, p. 1902).

Convém lembrar que, desde aproximadamente o ano 100 D.C, a religião Cristã era veementemente perseguida por Roma, e que centenas de milhares perderam suas vidas defendendo e provando sua fé diante dos leões e das labaredas de fogo.

Esta perseguição só teve fim com a “conversão” do imperador Constantino ao Cristianismo. Esta “conversão” política tinha o claro objetivo de apaziguar as perseguições, bem como o de conceder poder à ascendente e poderosa religião Cristã.  Nessa ocasião, muitos dos costumes da religião oficial de Roma, o culto ao Sol, foram mescladas ao Cristianismo com o objetivo de atingir mais facilmente os pagãos. Um desses costumes foi a guarda do Domingo junto com a do Sábado, ou seja, a criação do nosso final de semana.

Tiveram origem, a partir dessa data, várias festas religiosas, que utilizaram motivos e datas pagãos, para converter os incrédulos, mais facilmente, como por exemplo: A Páscoa Cristã no lugar do ritual de fertilidade;  o Natal de Jesus no lugar do sostício de outono.

Vários concílios e leis cada vez mais condenavam o sábado e exaltavam o domingo. Assim, a instituição pagã tornou-se o domingo cristão. Cerca de 40 anos mais tarde, a Igreja Cristã, já mais poderosa e organizada, através de seus Bispos, realizou o Concílio de Laodicéia, onde, oficialmente e sem nenhuma intervenção Divina, mudou o Santo dia de guarda do Sábado para o Domingo:

“Os cristãos não devem judaizar, ou estar ociosos no sábado, mas trabalharão nesse dia; o dia do Senhor (Domingo), entretanto, honrarão especialmente, e, como cristãos, não devem, se possível, fazer qualquer trabalho nele. Se, porém, forem achados judaizando, serão separados de Cristo.” (Cânon 29, do Concílio de Laodicéia, em 364 d.C.).

Este surpreendente decreto nos apresenta duas verdades:  A primeira é que, ao contrário do que muitos afirmam, o sábado era observado e honrado pelos cristãos até o quarto século depois de Cristo.  Se não fosse o caso, não haveria necessidade de um decreto para desobrigá-lo.

A segunda verdade é que não houve qualquer base bíblica para a mudança do dia de adoração. O objetivo aqui era que os cristãos não fizessem nada que lembrasse o Judaísmo, ou seja, o povo que matou o Senhor Jesus Cristo.  Este ato revela o grande sentimento antissemita vigente na época, e a ânsia, a qualquer preço, de distinguir os cristãos desse povo.  Notem que a ordem do concílio é guardar o Domingo “se possível”, enquanto é bem enérgico  em dizer que quem guardar o Sábado “será separado de Cristo”.

Como vemos, a mudança foi gradativa do Sábado verdadeiro para o Domingo.  Foi também forçada e sem qualquer base nas Escrituras.  Veja o que disse o Cardeal Gibbons, arcebispo de Baltimore e primaz da Igreja Católica nos Estados Unidos:

“Podereis ler a Bíblia de Gênesis ao Apocalipse, e não encontrareis uma única linha que autorize a santificação do Domingo. As escrituras ordenam a observância religiosa do Sábado, dia que nós nunca observamos.”  (Faith of our fathers, Pg. 89, 1896).

Nunca foi da vontade de Deus que sua Santa Lei fosse revogada e reescrita, embora esses atos humanos já fossem previstos tanto no Novo, como no Velho Testamento:

“Eu sei que, depois da minha partida, entre vós penetrarão lobos vorazes, que não pouparão o rebanho. E que, dentre vós mesmos, se levantarão homens falando coisas pervertidas para arrastar os discípulos atrás deles” (Atos 20.29-30).

“Todo aquele que nega o Filho, esse não tem o Pai; aquele que confessa o Filho tem igualmente o Pai. Permaneça em vós o que ouvistes desde o princípio. Se em vós permanecer o que desde o princípio ouvistes, também permanecereis vós no Filho e no Pai.” (I João 2.23-24).

A Igreja Católica reconhece ter mudado o sábado

“A Igreja (Católica) declara, naturalmente, ter sido a mudança (do sábado para o domingo) um ato seu, (...) e o ato é um sinal de sua autoridade eclesiástica em assuntos religiosos.”[Mr. H. F. Thomas, chanceler do Cardeal James Gibbons, numa carta escrita em novembro de 1895 em resposta a uma consulta sobre se a Igreja Católica se atribui à mudança do sábado.]

Eusébio de Cesaréia, célebre bispo da Igreja Católica, considerado o pai da história eclesiástica, e bajulador e biógrafo de Constantino, afirma:

“Todas as coisas, sejam quais forem, que era dever fazer no sábado, estas nós as transferimos para o dia do Senhor (domingo).” Em Commentary on the Psalms, citado em Robert Cox, Literature of the Sabbath Question, vol. 1, pág. 361.]-

“Não o Criador do Universo, em Gênesis 2:1 a 3; mas a Igreja Católica pode reivindicar para si a honra de haver outorgado ao homem um repouso a cada sete dias.”[S.D. Mosna, Storia della Domenica, 1969, págs. 366 e 367.]

“Deus simplesmente concedeu à Sua Igreja (Católica) poder para dispor qualquer dia ou dias que achar apropriado(s) como dia(s) sagrado(s). A Igreja escolheu o domingo, primeiro dia da semana e, no decurso dos anos, adicionou outros como dias sagrados.”[Vicent J. Kelly, Forbidden Sunday and Feast-Day Occupations, pág. 2.]

Afirmação extraída do órgão oficial do Cardeal James Gibbons, o Catholic Mirror, de 23 de novembro de 1893:

“A Igreja (Católica)... em virtude de sua divina missão, mudou a solenidade do dia de sábado para o domingo.”[Reimpresso pelo Catholic Mirror como um folheto, The Christian Sabbath, págs. 29 a 32.]

“A Igreja Católica, por sua própria infalível autoridade, criou o domingo como dia santificado para substituir o sábado, da velha lei.”[Extraído de Kansas City Catholic, de 9 de fevereiro de 1893.]

O bispo Jeremias Taylor, em seu Ductor Dubitantium, escreve: “O domingo não foi colocado em lugar do sábado... o domingo tornou-se meramente de origem eclesiástica. Ele não foi introduzido em virtude do quarto mandamento, pois os cristãos guardaram por mais de trezentos anos o dia que estava neste mandamento.”

“Em parte nenhuma figura o domingo como dia do Senhor... Nós, católicos romanos, guardamos o domingo em lembrança da ressurreição de Cristo, e por ordem do chefe da nossa Igreja, que preceituou tal ordem do sábado ser do Antigo Testamento, e não obrigar mais no Novo Testamento.” (Padre Júlio Maria, em Ataques Protestantes, pág. 81).

“Temos feito a mudança do dia sétimo para o primeiro, do sábado para o domingo, sob a autoridade da única sagrada católica e apostólica Igreja de Cristo.”[Bishop Seymour, em Why We Keep Sunday.]-A obra do Rev. Peter Geierman, C. SS. R., The Convert's Catechism of Catholic Doctrine, recebeu em 25 de janeiro de 1919 a “bênção apostólica” do Papa Pio X.

Com referência ao assunto da mudança do sábado, diz o citado catecismo:

“Pergunta: ‘Qual é o dia de repouso?’

“Resposta: ‘O dia de repouso é o sábado.’

“Pergunta: ‘Por que observamos o domingo em vez do sábado?’

“Resposta: ‘Observamos o domingo em lugar do sábado porque a Igreja Católica, no Concílio de Laodicéia (364 A. D.), transferiu a solenidade do sábado para o domingo.”[2ª ed., pág. 50. Obra que está à venda nesse site católico: <http://tiberriver.com/…/fu…/home.viewItem/SKU/1893/index.htm>

Pergunta: ‘Que dia da semana a Bíblia manda santificar?’

“Resposta: ‘O sábado. Eis as passagens da Bíblia [o autor cita a seguir Ex. 20:8-11; 31:14-15; Dt. 5:12-14; Hb. 9:4].’

“Pergunta: ‘Mas a Bíblia manda observar o domingo no lugar do sábado?’

“Resposta: ‘Não.’

“Pergunta: ‘Quem mudou o dia do Senhor do sábado para o domingo?’

“Resposta: ‘A Igreja Católica.’

“Pergunta: ‘Mas os protestantes observam o descanso no domingo?’

“Resposta: ‘Então, neste ponto, seguem a tradição católica.’”[Cônego Hugo Bressane de Araújo, em Perguntas e Respostas, pág. 22 e 23.]-An Abridgment of Christian Doctrine, do Rev. Henry Tuberville, D.D., de Douay College, França (1649), contém estas perguntas e respostas:

“Pergunta: ‘Como podeis provar que a Igreja (Católica) possui poder de ordenar festas e dias santos?’

“Resposta: ‘Pelo próprio ato de mudança do dia de descanso para o domingo, o qual todos os protestantes aceitam; e portanto, contradizem-se positivamente, observando estritamente o domingo, e violando a maioria dos outros dias de festas ordenados pela Igreja (Católica).’”[Pág. 58.]

Rev. Stephan Keenan, Arcebispo de New York, em sua obra A Doctrinal Catechism, afirma quanto à mudança do sábado:

“Pergunta: ‘Tendes alguma outra maneira de provar que a Igreja (Católica) tem o poder de instituir dias de guarda por preceito?’

“Resposta: ‘Se ela (Igreja Católica) não tivesse esse poder, não poderia ter feito aquilo em que todas as modernas religiões com ela concordam: não poderia ter substituído a observância do sábado do sétimo dia, pela observância do domingo, o primeiro dia da semana, uma mudança para a qual não existe autoridade nas Escrituras.’”[Pág. 174.]

“O Decálogo preceitua guardar os sábados e não os domingos. Foi a Igreja Católica... que transmudou os dias.” [Padre Etiene Ignace Brasil, em O Culto das Imagens, pág. 45.]

O Rev. Thomas H. Morer, erudito clérigo, cita um papa como havendo dito: “Lembrem-se todos os cristãos de que o sétimo dia foi consagrado por Deus, recebido e observado, não somente pelos judeus, mas por todos os outros que pretendiam adorar a Deus, embora nós, tenhamos mudado o Seu sábado para o domingo.”[Em Discourse in Six Dialogues on the Name, Notion, and Observation of the Lord's Day, pág. 281 e 282.]

Conclusão

O que Deus diz sobre cultos que não estejam em conformidade com sua lei? Jesus afirmou: “Em vão me adoram; as doutrinas que ensinam não passam de ordenanças humanas’. E assim abandonais o mandamento de Deus, apegando-vos às tradições dos homens”. E acrescentou-lhes: “Sabeis sempre encontrar um meio de negligenciar os mandamentos de Deus, com o propósito de estabelecerdes a vossa própria tradição!” (Mc 7:7-9, VKJ).

A observância do domingo está estabelecida na tradição – em mandamentos de homem. Cristo disse claramente que era em vão que O adoravam, seguindo tradições impostas aos homens pelos líderes judeus. Ele não confiava na tradição. Similarmente, a observância do domingo é tradição de homens e, portanto, não é aceitável a Deus.

Lemos em Romanos 6:16: “Não sabeis que DAQUELE A QUEM VOS OFERECEIS COMO SERVOS PARA OBEDIÊNCIA, DESSE MESMO A QUEM OBEDECEIS SOIS SERVOS, seja do pecado para a morte ou da obediência para a justiça?  Podemos escolher entre obedecer a Deus ou ao homem, aos mandamentos de Deus ou aos mandamentos de uma igreja. Podemos escolher guardar o primeiro dia, o domingo, a contrafação, ou o sétimo dia, sábado, o verdadeiro. Nossa escolha do dia de culto indica a quem escolhemos como senhor

Afinal, o que é melhor: obedecer a Deus ou aos homens? A Bíblia responde com clareza:

“Então, Pedro e os demais apóstolos afirmaram: Antes, importa obedecer a Deus do que aos homens” (At 5:29)

Em I Samuel 15:22, afirma-se que obedecer a Deus é melhor. É a única escolha lógica

Caro amigo leitor, a Bíblia revela que a vida eterna é concedida àquele que aceitam a Jesus como Senhor e Salvador da vida e Lhe obedecem: “ Tendo sido aperfeiçoado, tornou-se o Autor da SALVAÇÃO ETERNA PARA TODOS OS QUE LHE OBEDECEM” (Hb 5:9). A grande questão é: A quem você irá obedecer? Guarde o sábado e estará obedecendo a Cristo; se guardar o domingo estará obedecendo ao ser humano. Nosso Senhor Jesus disse: “Se me amais, guardareis os meus mandamentos” (Jo 14:15). Jesus mostrou Seu amor por nós ao morrer no Calvário. Mostraremos nosso amor a Ele ao sermos leais e obedientes. Que dia você irá guardar? Por que não escolher o mesmo dia que Jesus guardou?

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