Ricardo
André
Vivemos em meio a uma
sociedade altamente sexualizada ou erotizada. Somos diariamente bombardeados
por sons e imagens a respeito de sexo em um volume nada diminuto. As bancas de
jornais e revistas, os autdoors, novelas, comerciais de televisão
apresentam jovens modelos seminuas a fim
de vender seus produtos, gêneros musicais, a exemplo do funk e o rock, os
livros e revistas, tudo isso favorecem o desenvolvimento de pensamentos
sensuais e levianos entre as pessoas. É na verdade o incentivo velado ao sexo
livre.
Hoje, mais do que no
passado, muita coisa é armazenada na mente da juventude, tornando-se uma fonte
de perigosas tentações. Quando pensamos no fato de que Deus precisa de jovens
puros e incontaminados, uma grande preocupação nos invade a alma: Pode um jovem
ser puro nestes dias? Poderá Deus contar com jovens limpos de mãos e puros de
coração, a fim de que Sua Obra seja concluída?
Cremos que muitos
jovens estão cooperando na grande empreitada de salvar pecadores. Existem,
entretanto, alguns jovens que não podem ainda ser usados pelo poder do Espírito
Santo, por conta de estarem contaminados pelo lixo do mundo. Se você for um
destes, procure a pureza de vida. Como Deus precisa de jovens limpos!
É sabido por todos que
somos o que pensamos e o que fazemos, apesar de muitas vezes não nos darmos
conta de tudo isso. E o que somos é o que Deus leva em conta. Devemos,
portanto, ter muito cuidado com a qualidade de nosso pensamentos. Vivemos numa
época difícil porque, como já dissemos, o que vemos, ouvimos e lemos quase
sempre nos alimenta com pensamentos não compatíveis com o modelo de vida
estabelecido para os filhos de Deus.
Queridos jovens, vocês,
sabem que o que pensamos determina o ato; o ato dá origem ao hábito; este
produz o caráter, e o caráter traça o destino. Por isso que as Sagradas
Escrituras aconselham: “Finalmente, irmãos, tudo o que for
verdadeiro, tudo o que for nobre, tudo o que for correto, tudo o que for puro,
tudo o que for amável, tudo o que for de boa fama, se houver algo de excelente
ou digno de louvor, pensem nessas coisas” (Filipenses 4:8, NVI).
O texto de Paulo
apresenta um grande desafio para o cristão. Aquilo que programamos em nossos
computadores é o que iremos tirar de volta. Assim também, aquilo que colocamos
em nossa mente é o que irá nortear a nossa vida. Jesus falou: “O
homem bom tira coisas boas do bom tesouro que está em seu coração, e o homem
mau tira coisas más do mal que está em seu coração, porque a sua boca fala do
que está cheio o coração" (Lucas 6:45, NVI). Como podemos falar
coisas boas, se nosso coração está cheio de ódio, ressentimentos, ira,
amarguras? E como também podemos pensar coisas boas se esse mesmo coração está
atolado de sentimentos malévolos. O que irá acontecer com aqueles que
desperdiçam o tempo em frente de uma televisão vendo violência, crimes, homicídio
e sexo? Tudo o que evoca pureza, nobreza de caráter, preparação para o Céu,
salvação em Cristo devem ocupar nossa mente.
Pela contemplação
seremos transformados. A televisão está formando, plasmando as pessoas de
amanhã. Crianças e adultos estão gastando horas e horas diariamente em
violência, sexo, dramas, que estão penetrando as avenidas da alma e sendo
registrados na mente. Esta programação dificultará o estudo da Palavra de Deus.
O tempo gasto irá destruir o diálogo da oração.
Diz a Senhora Ellen G.
White: Se os pensamentos forem maus, maus também serão os sentimentos, você de
preocupar-se com a fonte de seus pensamentos combinados, constituem o caráter
moral” (Mensagens aos Jovens, p. 92).
Ora, se o caráter moral
é decorrente da combinação de pensamentos e de sentimentos, você deve
preocupar-se com a fonte de seus pensamentos. Observe, por exemplo, algumas
fontes de pensamentos impuros, as quais devemos evitá-las:
1)
ROMANCES.
Os romances de amor são
perigosos por duas razões, pelo menos. Em primeiro lugar, o conteúdo se
estriba, via de regra, em situações que configuram malícia, sensualidade,
esperteza, ciúme, inveja, crime, imoralidade, entre outros. Em segundo,
fundamenta-se na fantasia sexual, o que é prejudicial à saúde mental. A
intenção de muitos autores de romances de amor é provocar excitamento, tensão e
profunda reação emocional nos leitores. A propósito, citemos mais um trecho de
Ellen G. White: “Milhares existem hoje nos asilos de alienados, cuja mente se
desequilibrou em razão da leitura de romances, que dá em resultado os castelos
no ar e o sentimentalismo amoroso” (Idem, p. 290).
2) NOVELAS.
As novelas de hoje
traduzem o esgoto da sociedade. Revelam o que há de mais vil neste século de
impiedade. À semelhança dos romances, as novelas exploram a fantasia e a
indecência, a imoralidade e a pornografia, pois tais coisas estão intimamente
ligadas à natureza carnal. Não podemos olvidar que a grande batalha de Satanás
agora é pelo terreno da mente humana, especialmente pelo controle da mente dos
juvenis e jovens. Como cristãos, deveríamos evitar tudo aquilo que tem
contribuído para a degeneração e corrupção da nossa mente.
O que dizer do
sensualismo fora de contexto, do chamado “amor livre”; do sexo sem compromisso,
das inúmeras traições nos triângulos amorosos que filmes e especialmente as
novelas “pregam” todos os dias em milhões de lares? Não se esqueça de que somos
transformados diariamente por aquilo que contemplamos.
Sabem o que mais me
preocupa? Tenho visto muitos adventistas debruçados na TV assistindo novelas,
negligenciando seu relacionamento com Deus e com sua família. Eu e minha
família fizemos nossa opção há alguns anos atrás: não assistimos novela s em
nossa casa. Vocês não podem imaginar o quanto tem sido importante para nosso
crescimento como cristãos e como casal.
3) CENAS DA VIDA REAL.
O próprio cenário da
vida real é uma fonte de maus pensamentos. O comportamento das pessoas nas ruas
e avenidas, nos lares e na escola e em quaisquer outros lugares, é corolário
daquilo de que está cheia a mente, ou seja, de maus pensamentos.
4)
A MÚSICA.
A música rock é
reconhecidamente um estilo musical diabólico. O ritmo foi criado pelo próprio
Satanás e seus demônios, e tem o poder subliminar de controlar a mente dos
ouvintes. Estudiosos do estilo afirmam claramente que o rock é sempre carregado
de referências a atos sexuais de todos os tipos, desperta a libido e encoraja a
fornicação entre os jovens. Eles também acreditam que o Rock incentiva o ódio,
a rebeldia, o abuso de drogas, suicídio e todas as "coisas de
Satanás".
Percebendo não ser tão
fácil arrastar jovens adventistas para um "Rock in Rio", a artimanha
de Satanás tem sido criar nos jovens o gosto pela música popular, a exemplo das
músicas pop gospel, rock gospel, gospel românticos, entre outros, através da
pressão massificante, e depois, sutilmente ou abertamente, introduzindo-a na
Igreja. Cada dia mais o Hinário Adventista está sendo posto de lado. Em muitas
igrejas adventistas ele não é mais usado, no seu lugar são usados os DVD’s “Adoradores”
e outros do mesmo gênero, contendo músicas com forte apelo emocional,
barulhentas, características das músicas carismáticas. Com isso, a igreja vai
perdendo paulatinamente sua identidade musical e de adoração. O processo se
intensifica rapidamente, mas não nos esqueçamos de que este gosto é a tragédia
da maioria da juventude.
A ânsia de produzir
algo novo tem levado vários compositores adventistas a criar formas musicais
híbridas, amalgamadas com elementos da música popular para alcançarem maior
aceitação entre os jovens. Outros têm procurado fazer arranjos, e por vezes, na
realidade nada mais fizeram que o desarranjo de introduzir ritmos dançantes característicos
da música popular e sua atmosfera sonora no que Deus inspirou outros a
escreverem. Desse modo, a linha de distinção entre o sacro e o profano tem
caído na penumbra e obscurecido o discernimento.
Quando nalguma igreja
ou nas casas de eventos os presentes contemplam cantores com microfones na mão,
e ouvem os sons amplificados de guitarras e baterias na marcação de ritmos
balanceados pedindo movimento, e vozes meio "assopradas", ou com
“pigarrinho”, quase entoando com voltinhas e garganteios em síncopes e descompassos
as palavras de alguma "mensagem musical sacra", com expressões
faciais e trejeitos copiados de algum mestre que seja ídolo do momento para
"comunicar melhor", podem ter a certeza de que não estão em presença
de Música Sacra, e sim de música popular autêntica.
Muitos cristãos
adventistas, mesmo pastores, se acostumaram a conviver com música popular
religiosa no lar, na escola e na igreja. Não querem se indispor com algum
compositor ou cantor; temem tornarem-se antipáticos aos jovens, a algum
administrador, evangelista ou líder J.A. Às vezes não sabem, não conhecem, e
acabam também desenvolvendo o gosto e se esquecem da responsabilidade. São verdadeiros
“Arões” modernos "flexíveis servidores de ocasião”, como afirma Ellen G.
White (Patriarcas e Profetas, pág 331). O líder Arão é o líder sem autoridade, deixa o povo fazer o que quer, e ainda ajuda o povo a fazer o bezerro de ouro.
É, todavia, dever de quem
lidera, saber que música é aceitável e qual não; jamais diminuir a importância
do assunto; entender que o gosto nem sempre é guia seguro; e, sobretudo, saber
que “pais cristãos e líderes da Igreja prestam um grande desserviço aos jovens
quando obscurecem a distinção entre a música aceitável e a não aceitável, e
toleram uma baixa qualidade de música e apresentação dentro do contexto da
igreja, ‘a fim de manter os jovens na igreja’”.
Instrumentos percussivos,
estilos e ritmos mundanos inundam de tal forma a música adventista, chamada de
"música jovem", que, em geral não se pode mais hoje em dia fazer a
distinção entre o que seja música mundana ou música da igreja, sob o pretexto
de que "os jovens gostam desse tipo de música". Se eles gostam e
colocam o prazer em primeiro lugar, a satisfação pessoal que todos podem obter
da música, reafirmam exatamente o perigo existente. Na admoestação de Paulo,
ele diz que as pessoas, nos últimos tempos, seriam amigas dos prazeres (II
Timóteo 3:4). Paulo também diz que um dos característicos dessa irreverência, é
que "teria
a forma de piedade" (II Timóteo 3:5). Não há dúvida de que muitos
de nós estamos sendo envolvidos pelos laços do maligno no próprio campo de
música e louvor. O entretenimento e o prazer, atualmente, são os fatores
determinantes na escolha das músicas! A juventude gosta de curtir o som, os
aparelhos e os efeitos de som e de luz.
Realmente, quando
ouvimos textos piedosos da Bíblia serem cantados com este tipo de música, somos
facilmente embalados pela música e, assim enganados, não percebemos o nosso
comprometimento com a música e o estilo mundanos. Existe, entretanto o
verdadeiro prazer espiritual, que provém de um louvor reverente e que glorifica
e dignifica a Deus. Mas este prazer carnal que o abuso do ritmo, da bateria e
da orquestração de boate criam, precisa ser identificado prontamente e retirado
do meio do corpo de Cristo – a sua Igreja, que deve ser pura, sem mancha, nem
ruga, santa e sem defeito (Efésios 5:27).
Aqui não se trata de
ser conservador ou liberal. É questão de princípios e de discernimento para não
se confundir leve com trivial, alegre com vulgar, animado com excitante, sacro
com popular. A liberdade com que Cristo liberta não tem nenhuma relação com a
liberdade existencialista na derrubada de todos os padrões e princípios
estabelecidos, a qual permeia a música popular.
Os Beatles usavam
correntinhas no pescoço, com símbolos de Satanás e agora estamos deixando que
ritmos de "rock", usados por eles, por Elvis Presley (de vida mundana
e comprometidos com droga, com Satanás e com o mundo) sejam a nossa linguagem
musical na igreja!...
Satanás deve estar
dando umas boas gargalhadas com a nossa inocência. Com isto estamos
desobedecendo à palavra de Deus, que nos exorta: "Não deis lugar ao
diabo" (Efésios 4:27). Pior que isto, podemos estar "obedecendo a
espíritos enganadores e a ensinos de demônios" (I Timóteo 4:1). Pedro era
um discípulo de Cristo, no entanto pensava que fazia um bem para Jesus quando
disse: "Tem compaixão de ti, Senhor; isso de modo algum te
acontecerá", quando Jesus dizia que seria morto. Mas Jesus, voltando-se,
disse a Pedro: "Arreda! Satanás; tu és para mim pedra de tropeço" (Mateus
16: 22 e 23). Ele era um discípulo, mas estava seguindo o ensino do
demônio.
É bem possível que
muitos de nós pensemos estar fazendo um bem para Cristo e para Sua Igreja,
quando usamos um tipo de música comprometedora, contaminada pelo mundanismo ou
quando queremos abandonar a música nitidamente religiosa (como as músicas do
Hinário Adventista), simplesmente por ser "tradicional" ou
"ultrapassada". Não estaremos nós na realidade sendo verdadeiras
pedras de tropeço para o evangelho e não estaremos nós sendo enganados e
contribuindo para o entronamento do "príncipe das trevas"?
Em 1900, da Austrália,
a Sra. White escreveu uma carta ao Pastor Haskell na qual fala que Deus lhe
revelou que um pouco antes da terminação da graça "demonstrar-se-á tudo quanto
é estranho. Haverá gritos com tambores, música e dança". “É melhor nunca
ter o culto do Senhor misturado com música do que usar instrumentos músicos
para fazer a obra que, foi me apresentado em janeiro último, seria introduzida
em nossas reuniões campais. A verdade para este tempo não necessita nada dessa
espécie em sua obra de converter almas". "O Espírito Santo nada tem a
ver com tal confusão de ruído e multidão de sons como me foram apresentadas em
janeiro último. Satanás opera entre a algazarra e a confusão de tal música, a
qual, devidamente dirigida, seria um louvor e glória a Deus". Essas coisas
que aconteceram no passado hão de ocorrer no futuro. Satanás fará da música um
laço pela maneira por que é dirigida. Deus convida Seu povo, que tem a luz
diante de si na Palavra e nos Testemunhos, a ler e considerar, e dar ouvidos.
Instruções claras e definidas têm sido dadas a fim de todos entenderem. Mas a
comichão do desejo de dar origem a algo novo dá em resultado doutrinas
estranhas, e destrói largamente a influência dos que seriam uma força para o
bem, caso mantivessem firme o princípio de sua confiança na verdade que o
Senhor lhes dera". (Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, livro 2, Págs.
36-38).
Será que certas músicas
na igreja não estão abrindo as portas para o pleno cumprimento dessa profecia?
Cabe a cada adventista vigiar para que não seja a sua igreja que a cumpra.
Ninguém se iluda. A
maneira estropiada, esdrúxula, sacudida, ritmada e sem preparo como às vezes o
canto é conduzido, "não é nenhum crédito para a verdade, nenhuma honra para Deus"
(Evangelismo, pág. 506).
Que conselhos daríamos
a você, jovem? Na tentativa de ajudá-lo, eis uma pequena lista:
1)
Freio nos olhos.
Procure, pela graça de
Deus, fechar os olhos quando estiver diante de coisas e cenas inconvenientes.
Isso requer exercício, mas acima de tudo, oração: “Vigiem e orem para que não caiam
em tentação. O espírito está pronto, mas a carne é fraca" (Mt 26:41, NVI).
A irmã Ellen White
afirmou: “Deveis tornar-vos fiéis sentinelas de vossos olhos, de vossos ouvidos
e de todos os sentidos se quereis controlar vossa mente e evitar pensamentos
vãos e corruptos que mancham a alma. Só o poder da graça pode realizar esta
obra desejável” (O Lar Adventista, p. 401).
2)
Não dar asas ao pensamentos
Você sabe muito bem que
o pensamento voa rapidamente. Se você lhe der corda, ele irá longe, e às vezes,
longe demais. Referimo-nos aqui, aos maus pensamentos. Devemos dominá-los e não
ser dominados por eles. Por isso, não lhe demos asas.
3)
Ler bons livros.
Quando foi a última vez
que pegou um livro e o leu de capa a capa? A literatura sadia revigora os
pensamentos, fortalece a mente e promove a formação do caráter. É o acesso a
leitura de bons livros que possibilita ao indivíduo o crescimento intelectual. Atualmente,
poucos jovens leem bons livros. Contentam-se com os com livros de baixa
qualidade. Existem livros que alimentam o espírito enchendo-o de verdade e de
desejos de fazer o bem. Existem outros, pelo contrário, que o degradam. Os
livros, como os alimentos, não estão todos ao mesmo nível. É tão importante
saber escolher bem!
Mais uma vez nos
valemos de um pensamento de Ellen White: “Abandonai os rios das baixadas, e buscai as
águas puras do Líbano. Não podereis andar na luz de Deus enquanto
sobrecarregardes o espírito com um montão de substância que ele não pode
digerir” (Testemunhos Seletos, vol. 3, p. 189).
4) Escolher a Música adequada
para Adoração
Quando entramos em um
supermercado ou vamos em um banco. Quando passamos pelo quarto de um
adolescente, logo notamos a presença da música. Não podemos fugir dela. Da
suave à irritante, do rock à ritmada, do clássico ao popular - a música está
por toda parte. Ela é quase onipresente.
Mas, temos a
possibilidade de fazer uma escolha? Creio que sim. Com base nos princípios
constantes na Palavra de Deus e do Espírito de Profecia podemos escolher a
música que ouvimos e oferecemos ao Senhor. Eis alguns dos princípios da música
sacra celestial:
1) “(...) Acordes musicais
perfeitos, suaves e melodiosos. O cântico dos anjos não irrita os ouvidos. É
macio, melodioso e sem esforço físico” (Ellen G. White. Mensagens Escolhidas,
Vol. 3, p. 333).
2) “As notas longamente puxadas e os
sons peculiares, comuns no canto de óperas, não agradam aos anjos. Eles se
deleitam em ouvir os simples cantos de louvor entoados em tom natural. Os
cânticos em que cada palavra é pronunciada claramente em tom harmonioso, são os
que os anjos se unem a nós para cantar. Eles tomam o estribilho entoado de
coração com o espírito e o entendimento.” (Ellen G. White, Evangelismo, p. 510-511).
3) “Entre os anjos não há exibições
musicais tais como: movimentação física, voz áspera e estridente, uso de todo o
poder e volume de voz que é possível. Isso não traz nenhuma melodia para
aqueles que a ouvem na terra ou no céu. Essa maneira não é aceitável a Deus“
(Ellen G. White. Mensagens Escolhidas, Vol. 3, p. 333).
4) “O coro dos anjos não apresenta
notas estridentes e gesticulações” (Ellen G. White. Manuscrito 5, 1874).
5) “Deus não se agrada de algaravia
[confusão de vozes; algo difícil de compreender] e dissonância” (E. G. White.
Conselhos Sobre a Música, IAE, SP, 1989, p. 23).
6) Quando os salvos se
reunirão no céu: “Os anjos dirigentes desferirão o tom, e então todas as vozes se
alçarão em louvor grato e feliz, e todas as mãos deslizarão habilmente sobre as
cordas da harpa, originando uma música melodiosa, com acordes ricos e
perfeitos” (Ellen G. White. Primeiros Escritos, p. 288-289). “Seus dedos não
corriam pelas cordas descuidosamente, mas faziam vibrar diferentes cordas para
produzir diferentes acordes... majestosa e perfeita música do Céu” (Ellen G.
White. Visões do Céu, p.182).
7) “Depois dos anjos dirigentes,
todas as mãos deslizam com maestria sobre as cordas da harpa, tirando-lhes uma
música suave em ricos e melodiosos acordes. Diante da multidão está a cidade
santa. Jesus abre as portas e a angélica multidão entra por elas, enquanto a
música prorrompe em arrebatadora melodia” (Ellen G. White. O Grande Conflito,
C. P. B. Tatuí, SP, 27ª ed. 1981, p. 651); “Todo o Céu estava esperando para
saudar o Salvador à Sua chegada às cortes celestiais. Ao ascender, abriu Ele o
caminho, e a multidão de cativos libertos à Sua ressurreição O seguiu. A hoste
celestial, com brados de alegria e aclamações de louvor e cântico celestial,
tomava parte na jubilosa comitiva.” (Ellen G. White. O Desejado de Todas as
Nações, p. 833).
8) “Por entre o agitar dos ramos de
palmeiras, os redimidos derramam um cântico de louvor, claro, suave e
melodioso; todas as vozes apreendem a harmonia até que reboa pelas abóbadas do
Céu...” (Ellen G. White. Visões do Céu, p. 180).
9) A música deve ser
suave e pura (Educação, p. 167).
10) Os tons são claros
e suaves (Test. V9, 143).
11) Tons como a melodia
dos pássaros (Evangelismo, p. 510)
4) Ler a Bíblia
Diariamente
Estar em contato com a
Palavra de Deus, é estar em comunhão com ideias elevadas e sublimes. “A
grandeza de seus temas, a nobre simplicidade de suas declarações, a beleza de
suas imagens, despertam e elevam os pensamentos como nada mais o faz. Nenhum
outro estudo poderá transmitir tal poder mental como faz o esforço para se
compreenderem as verdades estupendas da revelação. A mente, elevada assim em
contato com os pensamentos do infinito, não poderá deixar de expandir-se e
fortalecer-se” (Ellen G. White, Educação, p. 124). Em lugar de perder
tempo com histórias que não edificam, gaste tempo lendo as mais belas histórias
já publicadas (a Bíblia!) e alimentando-se em oração e comunhão com Deus.
Aproveite esta
liberdade religiosa! E encha sua mente, seu espírito e alma de coisas que
edificam.
5) Orar.
O que é oração? É “a
respiração da alma”, diz Ellen G. White em Obreiro Evangélicos, p. 254. “É a chave nas mãos da fé para abrir o
celeiro do Céu, onde se acham armazenados os ilimitados recursos da Onipotência”,
e “é o abrir do coração a Deus como a um amigo” (Ellen G. White, Caminho
a Cristo, p. 93-95). Portanto, a oração é um diálogo com Deus. E, nesse
diálogo, a mente humana se alimenta de ideias límpidas e excelsas. O orar em si
já é uma prática de bons pensamentos. Mas, acima de tudo, é o meio pelo qual
você pode receber força do Alto para vencer as inclinações pecaminosas. Por
meio da oração, você pode fecha os olhos a muita coisa má.
Queridos jovens, não
seja sua cabeça uma caixa de lixo, e sim, um relicário de inestimáveis
tesouros, ou seja, de pensamentos puros e incontaminados. Abandonem os rios das
baixadas, e busque as águas puras do Líbano.
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