Teologia

quarta-feira, 2 de março de 2016

RECADO AOS JOVENS ADVENTISTAS



Ricardo André

Vivemos em meio a uma sociedade altamente sexualizada ou erotizada. Somos diariamente bombardeados por sons e imagens a respeito de sexo em um volume nada diminuto. As bancas de jornais e revistas, os autdoors, novelas, comerciais de televisão apresentam  jovens modelos seminuas a fim de vender seus produtos, gêneros musicais, a exemplo do funk e o rock, os livros e revistas, tudo isso favorecem o desenvolvimento de pensamentos sensuais e levianos entre as pessoas. É na verdade o incentivo velado ao sexo livre.

Hoje, mais do que no passado, muita coisa é armazenada na mente da juventude, tornando-se uma fonte de perigosas tentações. Quando pensamos no fato de que Deus precisa de jovens puros e incontaminados, uma grande preocupação nos invade a alma: Pode um jovem ser puro nestes dias? Poderá Deus contar com jovens limpos de mãos e puros de coração, a fim de que Sua Obra seja concluída?

Cremos que muitos jovens estão cooperando na grande empreitada de salvar pecadores. Existem, entretanto, alguns jovens que não podem ainda ser usados pelo poder do Espírito Santo, por conta de estarem contaminados pelo lixo do mundo. Se você for um destes, procure a pureza de vida. Como Deus precisa de jovens limpos!

É sabido por todos que somos o que pensamos e o que fazemos, apesar de muitas vezes não nos darmos conta de tudo isso. E o que somos é o que Deus leva em conta. Devemos, portanto, ter muito cuidado com a qualidade de nosso pensamentos. Vivemos numa época difícil porque, como já dissemos, o que vemos, ouvimos e lemos quase sempre nos alimenta com pensamentos não compatíveis com o modelo de vida estabelecido para os filhos de Deus.

Queridos jovens, vocês, sabem que o que pensamos determina o ato; o ato dá origem ao hábito; este produz o caráter, e o caráter traça o destino. Por isso que as Sagradas Escrituras aconselham: “Finalmente, irmãos, tudo o que for verdadeiro, tudo o que for nobre, tudo o que for correto, tudo o que for puro, tudo o que for amável, tudo o que for de boa fama, se houver algo de excelente ou digno de louvor, pensem nessas coisas” (Filipenses 4:8, NVI).

O texto de Paulo apresenta um grande desafio para o cristão. Aquilo que programamos em nossos computadores é o que iremos tirar de volta. Assim também, aquilo que colocamos em nossa mente é o que irá nortear a nossa vida. Jesus falou: “O homem bom tira coisas boas do bom tesouro que está em seu coração, e o homem mau tira coisas más do mal que está em seu coração, porque a sua boca fala do que está cheio o coração" (Lucas 6:45, NVI). Como podemos falar coisas boas, se nosso coração está cheio de ódio, ressentimentos, ira, amarguras? E como também podemos pensar coisas boas se esse mesmo coração está atolado de sentimentos malévolos. O que irá acontecer com aqueles que desperdiçam o tempo em frente de uma televisão vendo violência, crimes, homicídio e sexo? Tudo o que evoca pureza, nobreza de caráter, preparação para o Céu, salvação em Cristo devem ocupar nossa mente.

Pela contemplação seremos transformados. A televisão está formando, plasmando as pessoas de amanhã. Crianças e adultos estão gastando horas e horas diariamente em violência, sexo, dramas, que estão penetrando as avenidas da alma e sendo registrados na mente. Esta programação dificultará o estudo da Palavra de Deus. O tempo gasto irá destruir o diálogo da oração.

Diz a Senhora Ellen G. White: Se os pensamentos forem maus, maus também serão os sentimentos, você de preocupar-se com a fonte de seus pensamentos combinados, constituem o caráter moral” (Mensagens aos Jovens, p. 92).

Ora, se o caráter moral é decorrente da combinação de pensamentos e de sentimentos, você deve preocupar-se com a fonte de seus pensamentos. Observe, por exemplo, algumas fontes de pensamentos impuros, as quais devemos evitá-las:

1) ROMANCES.

Os romances de amor são perigosos por duas razões, pelo menos. Em primeiro lugar, o conteúdo se estriba, via de regra, em situações que configuram malícia, sensualidade, esperteza, ciúme, inveja, crime, imoralidade, entre outros. Em segundo, fundamenta-se na fantasia sexual, o que é prejudicial à saúde mental. A intenção de muitos autores de romances de amor é provocar excitamento, tensão e profunda reação emocional nos leitores. A propósito, citemos mais um trecho de Ellen G. White: “Milhares existem hoje nos asilos de alienados, cuja mente se desequilibrou em razão da leitura de romances, que dá em resultado os castelos no ar e o sentimentalismo amoroso” (Idem, p. 290).

2) NOVELAS.

As novelas de hoje traduzem o esgoto da sociedade. Revelam o que há de mais vil neste século de impiedade. À semelhança dos romances, as novelas exploram a fantasia e a indecência, a imoralidade e a pornografia, pois tais coisas estão intimamente ligadas à natureza carnal. Não podemos olvidar que a grande batalha de Satanás agora é pelo terreno da mente humana, especialmente pelo controle da mente dos juvenis e jovens. Como cristãos, deveríamos evitar tudo aquilo que tem contribuído para a degeneração e corrupção da nossa mente.

O que dizer do sensualismo fora de contexto, do chamado “amor livre”; do sexo sem compromisso, das inúmeras traições nos triângulos amorosos que filmes e especialmente as novelas “pregam” todos os dias em milhões de lares? Não se esqueça de que somos transformados diariamente por aquilo que contemplamos.

Sabem o que mais me preocupa? Tenho visto muitos adventistas debruçados na TV assistindo novelas, negligenciando seu relacionamento com Deus e com sua família. Eu e minha família fizemos nossa opção há alguns anos atrás: não assistimos novela s em nossa casa. Vocês não podem imaginar o quanto tem sido importante para nosso crescimento como cristãos e como casal.

3) CENAS DA VIDA REAL.

O próprio cenário da vida real é uma fonte de maus pensamentos. O comportamento das pessoas nas ruas e avenidas, nos lares e na escola e em quaisquer outros lugares, é corolário daquilo de que está cheia a mente, ou seja, de maus pensamentos.

4) A MÚSICA.

A música rock é reconhecidamente um estilo musical diabólico. O ritmo foi criado pelo próprio Satanás e seus demônios, e tem o poder subliminar de controlar a mente dos ouvintes. Estudiosos do estilo afirmam claramente que o rock é sempre carregado de referências a atos sexuais de todos os tipos, desperta a libido e encoraja a fornicação entre os jovens. Eles também acreditam que o Rock incentiva o ódio, a rebeldia, o abuso de drogas, suicídio e todas as "coisas de Satanás".

Percebendo não ser tão fácil arrastar jovens adventistas para um "Rock in Rio", a artimanha de Satanás tem sido criar nos jovens o gosto pela música popular, a exemplo das músicas pop gospel, rock gospel, gospel românticos, entre outros, através da pressão massificante, e depois, sutilmente ou abertamente, introduzindo-a na Igreja. Cada dia mais o Hinário Adventista está sendo posto de lado. Em muitas igrejas adventistas ele não é mais usado, no seu lugar são usados os DVD’s “Adoradores” e outros do mesmo gênero, contendo músicas com forte apelo emocional, barulhentas, características das músicas carismáticas. Com isso, a igreja vai perdendo paulatinamente sua identidade musical e de adoração. O processo se intensifica rapidamente, mas não nos esqueçamos de que este gosto é a tragédia da maioria da juventude.

A ânsia de produzir algo novo tem levado vários compositores adventistas a criar formas musicais híbridas, amalgamadas com elementos da música popular para alcançarem maior aceitação entre os jovens. Outros têm procurado fazer arranjos, e por vezes, na realidade nada mais fizeram que o desarranjo de introduzir ritmos dançantes característicos da música popular e sua atmosfera sonora no que Deus inspirou outros a escreverem. Desse modo, a linha de distinção entre o sacro e o profano tem caído na penumbra e obscurecido o discernimento.

Quando nalguma igreja ou nas casas de eventos os presentes contemplam cantores com microfones na mão, e ouvem os sons amplificados de guitarras e baterias na marcação de ritmos balanceados pedindo movimento, e vozes meio "assopradas", ou com “pigarrinho”, quase entoando com voltinhas e garganteios em síncopes e descompassos as palavras de alguma "mensagem musical sacra", com expressões faciais e trejeitos copiados de algum mestre que seja ídolo do momento para "comunicar melhor", podem ter a certeza de que não estão em presença de Música Sacra, e sim de música popular autêntica.

Muitos cristãos adventistas, mesmo pastores, se acostumaram a conviver com música popular religiosa no lar, na escola e na igreja. Não querem se indispor com algum compositor ou cantor; temem tornarem-se antipáticos aos jovens, a algum administrador, evangelista ou líder J.A. Às vezes não sabem, não conhecem, e acabam também desenvolvendo o gosto e se esquecem da responsabilidade. São verdadeiros “Arões” modernos "flexíveis servidores de ocasião”, como afirma Ellen G. White (Patriarcas e Profetas, pág 331). O líder Arão é o líder sem autoridade, deixa o povo fazer o que quer, e ainda ajuda o povo a fazer o bezerro de ouro.

É, todavia, dever de quem lidera, saber que música é aceitável e qual não; jamais diminuir a importância do assunto; entender que o gosto nem sempre é guia seguro; e, sobretudo, saber que “pais cristãos e líderes da Igreja prestam um grande desserviço aos jovens quando obscurecem a distinção entre a música aceitável e a não aceitável, e toleram uma baixa qualidade de música e apresentação dentro do contexto da igreja, ‘a fim de manter os jovens na igreja’”.

Instrumentos percussivos, estilos e ritmos mundanos inundam de tal forma a música adventista, chamada de "música jovem", que, em geral não se pode mais hoje em dia fazer a distinção entre o que seja música mundana ou música da igreja, sob o pretexto de que "os jovens gostam desse tipo de música". Se eles gostam e colocam o prazer em primeiro lugar, a satisfação pessoal que todos podem obter da música, reafirmam exatamente o perigo existente. Na admoestação de Paulo, ele diz que as pessoas, nos últimos tempos, seriam amigas dos prazeres (II Timóteo 3:4). Paulo também diz que um dos característicos dessa irreverência, é que "teria a forma de piedade" (II Timóteo 3:5). Não há dúvida de que muitos de nós estamos sendo envolvidos pelos laços do maligno no próprio campo de música e louvor. O entretenimento e o prazer, atualmente, são os fatores determinantes na escolha das músicas! A juventude gosta de curtir o som, os aparelhos e os efeitos de som e de luz.

Realmente, quando ouvimos textos piedosos da Bíblia serem cantados com este tipo de música, somos facilmente embalados pela música e, assim enganados, não percebemos o nosso comprometimento com a música e o estilo mundanos. Existe, entretanto o verdadeiro prazer espiritual, que provém de um louvor reverente e que glorifica e dignifica a Deus. Mas este prazer carnal que o abuso do ritmo, da bateria e da orquestração de boate criam, precisa ser identificado prontamente e retirado do meio do corpo de Cristo – a sua Igreja, que deve ser pura, sem mancha, nem ruga, santa e sem defeito (Efésios 5:27).

Aqui não se trata de ser conservador ou liberal. É questão de princípios e de discernimento para não se confundir leve com trivial, alegre com vulgar, animado com excitante, sacro com popular. A liberdade com que Cristo liberta não tem nenhuma relação com a liberdade existencialista na derrubada de todos os padrões e princípios estabelecidos, a qual permeia a música popular.

Os Beatles usavam correntinhas no pescoço, com símbolos de Satanás e agora estamos deixando que ritmos de "rock", usados por eles, por Elvis Presley (de vida mundana e comprometidos com droga, com Satanás e com o mundo) sejam a nossa linguagem musical na igreja!...

Satanás deve estar dando umas boas gargalhadas com a nossa inocência. Com isto estamos desobedecendo à palavra de Deus, que nos exorta: "Não deis lugar ao diabo" (Efésios 4:27). Pior que isto, podemos estar "obedecendo a espíritos enganadores e a ensinos de demônios" (I Timóteo 4:1). Pedro era um discípulo de Cristo, no entanto pensava que fazia um bem para Jesus quando disse: "Tem compaixão de ti, Senhor; isso de modo algum te acontecerá", quando Jesus dizia que seria morto. Mas Jesus, voltando-se, disse a Pedro: "Arreda! Satanás; tu és para mim pedra de tropeço" (Mateus 16: 22 e 23). Ele era um discípulo, mas estava seguindo o ensino do demônio.

É bem possível que muitos de nós pensemos estar fazendo um bem para Cristo e para Sua Igreja, quando usamos um tipo de música comprometedora, contaminada pelo mundanismo ou quando queremos abandonar a música nitidamente religiosa (como as músicas do Hinário Adventista), simplesmente por ser "tradicional" ou "ultrapassada". Não estaremos nós na realidade sendo verdadeiras pedras de tropeço para o evangelho e não estaremos nós sendo enganados e contribuindo para o entronamento do "príncipe das trevas"?

Em 1900, da Austrália, a Sra. White escreveu uma carta ao Pastor Haskell na qual fala que Deus lhe revelou que um pouco antes da terminação da graça "demonstrar-se-á tudo quanto é estranho. Haverá gritos com tambores, música e dança". “É melhor nunca ter o culto do Senhor misturado com música do que usar instrumentos músicos para fazer a obra que, foi me apresentado em janeiro último, seria introduzida em nossas reuniões campais. A verdade para este tempo não necessita nada dessa espécie em sua obra de converter almas". "O Espírito Santo nada tem a ver com tal confusão de ruído e multidão de sons como me foram apresentadas em janeiro último. Satanás opera entre a algazarra e a confusão de tal música, a qual, devidamente dirigida, seria um louvor e glória a Deus". Essas coisas que aconteceram no passado hão de ocorrer no futuro. Satanás fará da música um laço pela maneira por que é dirigida. Deus convida Seu povo, que tem a luz diante de si na Palavra e nos Testemunhos, a ler e considerar, e dar ouvidos. Instruções claras e definidas têm sido dadas a fim de todos entenderem. Mas a comichão do desejo de dar origem a algo novo dá em resultado doutrinas estranhas, e destrói largamente a influência dos que seriam uma força para o bem, caso mantivessem firme o princípio de sua confiança na verdade que o Senhor lhes dera". (Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, livro 2, Págs. 36-38).

Será que certas músicas na igreja não estão abrindo as portas para o pleno cumprimento dessa profecia? Cabe a cada adventista vigiar para que não seja a sua igreja que a cumpra.

Ninguém se iluda. A maneira estropiada, esdrúxula, sacudida, ritmada e sem preparo como às vezes o canto é conduzido, "não é nenhum crédito para a verdade, nenhuma honra para Deus" (Evangelismo, pág. 506).

Que conselhos daríamos a você, jovem? Na tentativa de ajudá-lo, eis uma pequena lista:

1) Freio nos olhos.

Procure, pela graça de Deus, fechar os olhos quando estiver diante de coisas e cenas inconvenientes. Isso requer exercício, mas acima de tudo, oração: “Vigiem e orem para que não caiam em tentação. O espírito está pronto, mas a carne é fraca" (Mt 26:41, NVI).

A irmã Ellen White afirmou: “Deveis tornar-vos fiéis sentinelas de vossos olhos, de vossos ouvidos e de todos os sentidos se quereis controlar vossa mente e evitar pensamentos vãos e corruptos que mancham a alma. Só o poder da graça pode realizar esta obra desejável” (O Lar Adventista, p. 401).

2) Não dar asas ao pensamentos

Você sabe muito bem que o pensamento voa rapidamente. Se você lhe der corda, ele irá longe, e às vezes, longe demais. Referimo-nos aqui, aos maus pensamentos. Devemos dominá-los e não ser dominados por eles. Por isso, não lhe demos asas.

3) Ler bons livros.

Quando foi a última vez que pegou um livro e o leu de capa a capa? A literatura sadia revigora os pensamentos, fortalece a mente e promove a formação do caráter. É o acesso a leitura de bons livros que possibilita ao indivíduo o crescimento intelectual. Atualmente, poucos jovens leem bons livros. Contentam-se com os com livros de baixa qualidade. Existem livros que alimentam o espírito enchendo-o de verdade e de desejos de fazer o bem. Existem outros, pelo contrário, que o degradam. Os livros, como os alimentos, não estão todos ao mesmo nível. É tão importante saber escolher bem!

Mais uma vez nos valemos de um pensamento de Ellen White: “Abandonai os rios das baixadas, e buscai as águas puras do Líbano. Não podereis andar na luz de Deus enquanto sobrecarregardes o espírito com um montão de substância que ele não pode digerir” (Testemunhos Seletos, vol. 3, p. 189).

4) Escolher a Música adequada para Adoração

Quando entramos em um supermercado ou vamos em um banco. Quando passamos pelo quarto de um adolescente, logo notamos a presença da música. Não podemos fugir dela. Da suave à irritante, do rock à ritmada, do clássico ao popular - a música está por toda parte. Ela é quase onipresente.

Mas, temos a possibilidade de fazer uma escolha? Creio que sim. Com base nos princípios constantes na Palavra de Deus e do Espírito de Profecia podemos escolher a música que ouvimos e oferecemos ao Senhor. Eis alguns dos princípios da música sacra celestial:

1) “(...) Acordes musicais perfeitos, suaves e melodiosos. O cântico dos anjos não irrita os ouvidos. É macio, melodioso e sem esforço físico” (Ellen G. White. Mensagens Escolhidas, Vol. 3, p. 333).
2) “As notas longamente puxadas e os sons peculiares, comuns no canto de óperas, não agradam aos anjos. Eles se deleitam em ouvir os simples cantos de louvor entoados em tom natural. Os cânticos em que cada palavra é pronunciada claramente em tom harmonioso, são os que os anjos se unem a nós para cantar. Eles tomam o estribilho entoado de coração com o espírito e o entendimento.” (Ellen G. White, Evangelismo, p. 510-511).

3) “Entre os anjos não há exibições musicais tais como: movimentação física, voz áspera e estridente, uso de todo o poder e volume de voz que é possível. Isso não traz nenhuma melodia para aqueles que a ouvem na terra ou no céu. Essa maneira não é aceitável a Deus“ (Ellen G. White. Mensagens Escolhidas, Vol. 3, p. 333).

4) “O coro dos anjos não apresenta notas estridentes e gesticulações” (Ellen G. White. Manuscrito 5, 1874).

5) “Deus não se agrada de algaravia [confusão de vozes; algo difícil de compreender] e dissonância” (E. G. White. Conselhos Sobre a Música, IAE, SP, 1989, p. 23).

6) Quando os salvos se reunirão no céu: “Os anjos dirigentes desferirão o tom, e então todas as vozes se alçarão em louvor grato e feliz, e todas as mãos deslizarão habilmente sobre as cordas da harpa, originando uma música melodiosa, com acordes ricos e perfeitos” (Ellen G. White. Primeiros Escritos, p. 288-289). “Seus dedos não corriam pelas cordas descuidosamente, mas faziam vibrar diferentes cordas para produzir diferentes acordes... majestosa e perfeita música do Céu” (Ellen G. White. Visões do Céu, p.182).

7) “Depois dos anjos dirigentes, todas as mãos deslizam com maestria sobre as cordas da harpa, tirando-lhes uma música suave em ricos e melodiosos acordes. Diante da multidão está a cidade santa. Jesus abre as portas e a angélica multidão entra por elas, enquanto a música prorrompe em arrebatadora melodia” (Ellen G. White. O Grande Conflito, C. P. B. Tatuí, SP, 27ª ed. 1981, p. 651); “Todo o Céu estava esperando para saudar o Salvador à Sua chegada às cortes celestiais. Ao ascender, abriu Ele o caminho, e a multidão de cativos libertos à Sua ressurreição O seguiu. A hoste celestial, com brados de alegria e aclamações de louvor e cântico celestial, tomava parte na jubilosa comitiva.” (Ellen G. White. O Desejado de Todas as Nações, p. 833).

8) “Por entre o agitar dos ramos de palmeiras, os redimidos derramam um cântico de louvor, claro, suave e melodioso; todas as vozes apreendem a harmonia até que reboa pelas abóbadas do Céu...” (Ellen G. White. Visões do Céu, p. 180).

9) A música deve ser suave e pura (Educação, p. 167).

10) Os tons são claros e suaves (Test. V9, 143).

11) Tons como a melodia dos pássaros (Evangelismo, p. 510)

4) Ler a Bíblia Diariamente

Estar em contato com a Palavra de Deus, é estar em comunhão com ideias elevadas e sublimes. “A grandeza de seus temas, a nobre simplicidade de suas declarações, a beleza de suas imagens, despertam e elevam os pensamentos como nada mais o faz. Nenhum outro estudo poderá transmitir tal poder mental como faz o esforço para se compreenderem as verdades estupendas da revelação. A mente, elevada assim em contato com os pensamentos do infinito, não poderá deixar de expandir-se e fortalecer-se” (Ellen G. White, Educação, p. 124). Em lugar de perder tempo com histórias que não edificam, gaste tempo lendo as mais belas histórias já publicadas (a Bíblia!) e alimentando-se em oração e comunhão com Deus.
Aproveite esta liberdade religiosa! E encha sua mente, seu espírito e alma de coisas que edificam.

5) Orar.

O que é oração? É “a respiração da alma”, diz Ellen G. White em Obreiro Evangélicos, p. 254. “É a chave nas mãos da fé para abrir o celeiro do Céu, onde se acham armazenados os ilimitados recursos da Onipotência”, e “é o abrir do coração a Deus como a um amigo” (Ellen G. White, Caminho a Cristo, p. 93-95). Portanto, a oração é um diálogo com Deus. E, nesse diálogo, a mente humana se alimenta de ideias límpidas e excelsas. O orar em si já é uma prática de bons pensamentos. Mas, acima de tudo, é o meio pelo qual você pode receber força do Alto para vencer as inclinações pecaminosas. Por meio da oração, você pode fecha os olhos a muita coisa má.

Queridos jovens, não seja sua cabeça uma caixa de lixo, e sim, um relicário de inestimáveis tesouros, ou seja, de pensamentos puros e incontaminados. Abandonem os rios das baixadas, e busque as águas puras do Líbano.






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