Ricardo
André
Era a hora nona quando
Jesus clamou em alta voz: “Está consumado!” (João 19:30) Então inclinou a
cabeça e morreu. A hora nona eram três horas da tarde, o momento exato em que
os sacerdotes ofereciam o cordeiro no templo, mas a morte de Jesus na cruz foi
o sacrifício real. Era Ele o Cordeiro de Deus (Jo 1:29) para o qual apontavam
todos os antigos sacrifícios realizados na santuário terrestre.
Quando os soldados
foram para quebrar as pernas das três vítimas da crucifixão para apressar-lhes
a morte, Jesus já estava morto (Jo 19:33). Os guardas esmagaram as pernas dos
ladrões, mas como Jesus estava morto, não tocaram em Suas pernas (v. 36),
cumprindo assim a profecia: “Ele lhe guarda todos os seus ossos; nem sequer um
deles se quebra” (Salmos 34:20).
Cristo morreu como
conquistador, dirigindo a Seu Pai o poderoso brado: “Está consumado!” Que
palavra de irrevogável certeza! No grego bíblico, esta é uma só palavra: Tetelesmai!
A escritora cristã Ellen G. White afirma que “os anjos se alegraram quando estas
palavras foram proferidas, pois o grande plano da redenção estava sendo triunfantemente
executado. Houve alegria no Céu de que os filhos de Adão pudessem agora,
mediante uma vida de obediência, ser elevados finalmente à presença de deus.
Satanás foi derrotado, e sabia que seu reino estava perdido” (História da Redenção,
p. 227).
Cristo, cuja sabedoria
é inesgotável, cujos recursos são ilimitados, cuja graça é inesgotável, declara
que a transação mais significativa dos tempos e da eternidade está completa.
Jesus concluiu a obra que viera fazer. No Calvário, Ele não deixou nada
faltando, a fim de completar as provisões para a salvação de todo o mundo,
tornando assim possível a salvação de todos os que estiverem dispostos a crer e
receber a Cristo como Redentor. Deus tinha feito provisão para tirar os pecados
do mundo. O Salvador deu Sua vida por aqueles que não O conheciam ou mesmo O
odiavam. Os pecadores podem ser salvos se buscarem a salvação em Jesus, o
Cordeiro de Deus. Aqui está o evangelho eterno. Deus não minimiza ou ignora o
pecado. Longe disso. Se alguém deseja saber o que Deus pensa do pecado, olhe
para cruz. Só na cruz podemos ver como o pecado realmente é terrível, porque
foi necessário algo tão tão extremo, tão incrível como a cruz para expiá-lo.
Nada revelou tanto o horror e a gravidade do pecado como a cruz, onde Deus, “em
Cristo” (2 Co 5:19), sofreu as consequências mais graves do pecado a
fim de não termos que sofrê-las por nós mesmos. A separação entre a humanidade
e Deus, causada pelo pecado, foi tão séria que levou Deus a impor o castigo do
pecado sobre Si mesmo a fim de nos salvar do pecado, para nos reconciliar com
Deus.
Caro leitor, nunca devemos esquecer que “Deus estava em Cristo” na cruz, suportando em Si mesmo a penalidade do pecado. O pecado é tão mau que a cruz foi necessária para nos salvar dele. A dívida que nós tínhamos diante de Deus por causa dos nossos pecados era tão grande que só o próprio Deus a poderia pagar. Deus odeia o pecado, mas ama o pecador. O Calvário Julgou o pecado e destruiu-lhe o poder no Universo para sempre.
Caro leitor, nunca devemos esquecer que “Deus estava em Cristo” na cruz, suportando em Si mesmo a penalidade do pecado. O pecado é tão mau que a cruz foi necessária para nos salvar dele. A dívida que nós tínhamos diante de Deus por causa dos nossos pecados era tão grande que só o próprio Deus a poderia pagar. Deus odeia o pecado, mas ama o pecador. O Calvário Julgou o pecado e destruiu-lhe o poder no Universo para sempre.
A cruz revela, ao mesmo
tempo, o perdão e o amor eterno de Deus. O Brado triunfante de Cristo ainda
ressoa através do Universo: “Está consumado!” O poder do pecado e da morte
acabou. Cristo realizou um sacrifício expiatório pleno e completo na cruz. A
porta para a cidade de Deus está aberta para aqueles que estão desapontados com
a vida, consigo mesmos, com as filosofias do mundo, com esforços e tristezas.
Através daquela porta aberta, Deus convida a todos para que se acheguem ao
Calvário e olhem verdadeiramente para Jesus. Caro leitor, quando passarmos a
amá-Lo, nossa vida nunca mais será a mesma. Ele nos dá uma alegria que nada
poderá arrebatar. E isso é uma ótima notícia!
Como responderemos a
esse amor tão grande? Que Deus nos poupe de uma resposta superficial e apática
à maior de todas as intervenções já feitas em nosso lugar, para o nosso bem
eterno. Como disse o matemático e engenheiro escocês James Watts: “Amor
maravilhoso, tão divino, requer minha vida, meu ser, meu tudo”.
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