Maurício
Carlos da Silva Braga
O
testemunho de alguém que encontrou o evangelho segundo a Bíblia.
“E, como aos homens
está ordenado morrerem uma só vez, vindo depois o juízo, assim também Cristo,
oferecendo-se uma só vez para levar os pecados de muitos, aparecerá segunda
vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação”. Hebreus 9: 27, 28.
“No inicio de meus
estudos da Bíblia, ao me deparar pela primeira vez com esse texto bíblico,
fiquei muito pensativo, tentando encontrar uma interpretação que sintonizasse a
doutrina espírita com a Bíblia, mas, decepcionado e perplexo, descobri que esse
conflito era intransponível. A assertiva era muito taxativa: “aos homens está
ordenado morrerem uma só vez” Não há brechas ou interpretações: morrer uma só
vez! É incabível, portanto, a teoria da reencarnação, que pressupões inúmeras
mortes do homem.”
Por mais de 16 anos, o
advogado Maurício Braga frequentou uma instituição espírita. Tornou-se um
instrutor da doutrina.
Um dia, precisando de
subsídios para suas aulas religiosas, buscou a ajuda de alguém que realmente
conhecia a Bíblia.
Resultado: ele
encontrou a Cristo nas páginas sagradas da Palavra de Deus e hoje é um cristão
dedicado a pregar o evangelho aos seus ex-irmãos da fé.
Aqui, ele dá o seu
testemunho e mostra as crenças e os equívocos fundamentais do espiritismo. O
testemunho, não é um ataque desrespeitoso, é acima de tudo, um convite amigável
para um estudo sério da Bíblia e um posicionamento diante da verdade eterna. “A
Bíblia contém a verdade divina, lógica e imutável”, diz Maurício. Confira você
mesmo o evangelho original.
A
busca do Conhecimento
Ao longo demais de
dezesseis anos, eu frequentei uma instituição espírita chamada Seara Bendita,
de linha kardecista (seu iniciador foi Allan Kardec). O kardecismo difere de
outras linhas da umbanda e quimbanda. Embora essas denominações também creiam
que os espíritos sejam pessoas desencarnadas, elas tem atuação e objetivos
diferenciados e possuem alguns tipos de cerimônia ou rituais o que o kardecismo
não tem. No kardecismo há uma preocupação muito grande com o estudo do livro “O
Evangelho Segundo o Espiritismo” , assim como a doutrina espírita, codificada
em uma serie de livros, todos, de acordo com o espiritismo, “ditados por
espíritos” a Allan kardec (e outros).
Comecei a frequentar a
referida instituição porque entendi, num primeiro momento, que era uma doutrina
baseada na Bíblia. As palestras abordavam bastante os evangelhos (embora sob a
interpretação do espiritismo), assim como “o mundo dos espíritos” , dentro de
uma ótica de aparente “justiça divina”.
Fiz diversos cursos de
estudo da doutrina e, nos últimos três anos, já estava sendo expositor, ou
seja, dando aulas. A aula era composta de duas partes: a primeira (de uns vinte
minutos) era a parte evangélica, que tinha como base o livro “O Evangelho
Segundo o Espiritismo”; e a segunda (de uns quarenta minutos) era a parte
doutrinaria que abordava toda a explicação do que e o espiritismo, suas
características e aspectos, fundamentando-se nas centenas de livros
“psicografados” por dezenas de médiuns.
Ao longo daqueles
dezesseis anos, aprendi na instituição espírita e ensinava aos frequentadores
dos cursos o seguinte:
1.
As encarnações e reencarnações teriam por escopo o burilamento do ser humano ao
longo dos séculos. A cada reencarnação aprenderíamos um
pouco mais, nascendo ora como homem, ora como mulher, ricos e pobres, dotados
de maiores ou menores recursos de inteligência e situação socioeconômica, com
possibilidades variadas, enfim, caminhando dessa forma, em direção ao
aprimoramento de nosso espírito, que seria nossa real essência e corpo, ate
atingir a perfeição.
2.
Viveríamos em estados e mundos diferentes. O mundo
espiritual seria composto de esferas diversas, de acordo com padrões
vibracionais e estágios diferenciados de elevação ou atraso espiritual.
3.
Pela “lei do carma” (causa e efeito), sempre que tínhamos
um problema ou passávamos por sofrimentos, na verdade, estávamos resgatando, na
maior parte das vezes, um mal cometido em vidas passadas.
4.
O espiritismo seria o “Consolador” prometido por Jesus (João 14:16)
Pois bem, no inicio de
2000, fui designado para ministrar aulas da parte evangélica e senti que
elaborar os ensinamentos apenas com base no livro O Evangelho Segundo o
Espiritismo estava sendo insuficiente. Tentei robustecer as explicações com os
textos da Bíblia, mas tive um pouco de dificuldade de entender, por causa da
sua linguagem, que me parecia um tanto complexa.
Procurei então o
auxilio de alguns expositores mais antigos da instituição espírita (não
obstante o fato de que eu já contava com 16 anos de casa). Mas, com surpresa,
constatei que nenhum deles tinha conhecimento da Bíblia, ate porque, no seu
próprio dizer, não tinham o habito de lê-la e estudá-la. Estudavam apenas o
livro O Evangelho Segundo o Espiritismo.
Na época, eu sabia que
meu irmão Mauro Braga, era um profundo estudioso da Bíblia havia quatro anos,
pelo menos. Contatei-o para que me indicasse alguém que pudesse me dar estudos
bíblicos. Ele indicou um amigo e irmão da fé, Moisés, que passou a me dar
estudos bíblicos na minha casa. Isso durou uns quarenta dias. Depois, comecei a
frequentar a classe bíblica da Igreja Adventista do Tatuapé, onde meu próprio
irmão Mauro Braga dava aulas, como o faz ate hoje. Trata-se de uma classe
bíblica, onde ocorre o estudo da Palavra de Deus toda quarta-feira, das 08 as
09 horas, ao longo do ano inteiro.
Deixei muito claro,
desde o inicio, que queria estudos bíblicos com o objetivo aberto e determinado
de enriquecer minhas aulas na instituição espírita Seara Bendita, com o que
Moisés e Mauro concordaram. E importante frisar que eu me encontrava satisfeito
e plenamente convicto do espiritismo. Ou seja, não estava em busca de alguma
verdade nova ou algo que pudesse preencher qualquer vazio em mim. Meu interesse
era apenas completar minhas aulas.
Pois bem, desde os
primeiros estudos da Bíblia, sempre escutei atento e em silencio, não apenas
para evitar entrar em polêmicas ou questionamentos,mas também porque queria
estar afastado de qualquer conceito preconcebido. Tinha, com efeito, a intenção
sincera de ouvir, refletir e aprender, antes de pretender discordar de alguma
interpretação que destoasse dos fundamentos espíritas.
No entanto, após dois
meses de aulas, comecei a perceber conflitos entre os textos bíblicos e os
ensinamentos da doutrina espírita. Isso nada tinha haver com interpretação, mas
com a própria essência dos princípios. Sentia-me um tanto desconfortável, pois
era difícil compreender e aceitar a existência de tais conflitos. Afinal, não e
fácil abalar convicções formadas ao longo de dezesseis anos, calcadas na
certeza da plena sintonia entre o espiritismo e a Bíblia.
A princípio, tentei me
convencer de que a Bíblia teria uma linguagem figurada, agora complementada ou
explicada pela doutrina espírita. No entanto, as divergências, como eu disse,
atingiam o fundamento, o cerne, não comportando interpretações, mas
apresentando conceitos opostos. O que estaria certo?
Tive de refletir
bastante para chegar a seguinte conclusão: se a doutrina espírita estava
alicerçada na Bíblia, então ao derrubar a vigência das palavras da Bíblia como
fundamento da doutrina, isso derrubaria a própria doutrina. Seria como se
tirasse o chão de onde a casa estava construída. Já a recíproca não era
verdadeira, ou seja, renegar a doutrina espírita não implicava em abater a
Bíblia, mas, ao contrario, dar-lhe a perfeita aplicação.
O aprofundamento do
estudo da Bíblia me trazia uma clareza de fundamentos lógicos muito fortes, um
encadeamento perfeito dos planos e da justiça de Deus, plenamente delineados
por meio das profecias, que aniquilam a possibilidade da tese espírita.
Além disso, se mais de
95% das profecias já haviam se tornado realidade, com provas científicas, por
que os últimos 5% também não se realizariam? E, como veremos adiante, a
realização dos últimos 5% acaba de fulminar irremediavelmente a doutrina
espírita.
Convido você para
estudarmos juntos a Palavra de Deus e chegarmos a conclusão de onde esta a
verdade.
Confronto Com a Bíblia
A doutrina espírita
esta fundamentada em cinco princípios:
1) Reencarnação
2) Estado do homem após
a morte
3) Lei do carma
4) Médiuns
5) Evolução
Creio que o melhor
método é seguirmos os princípios básicos do espiritismo para confrontá-los com
os textos bíblicos Se os conceitos primordiais da doutrina espírita não
encontrarem base bíblica, principalmente no que tangem aos ensinamentos de
Jesus, então tal doutrina não tem como provir de Deus.
Reencarnação
De acordo com a
doutrina espírita, o espírito do homem seria imortal e a desencarnação seria o
desprendimento do espírito de seu corpo. Para o espiritismo, o corpo se
decompõe, enquanto o espírito se dirige as esferas do plano espiritual que
sejam adequadas ao seu estagio atual de desenvolvimento. Nessas esferas
vibracionais, o espírito passaria um período mais ou menos curto, de acordo com
a necessidade de aprendizado e preparação de sua nova encarnação. O objetivo
das reencarnações seria promover o burilamento do espírito, que, com as
experiências de varias vidas, iria evoluindo ate atingia a perfeição.
Logo de inicio, em
Gênesis, surge a primeira grande controvérsia, não somente do espiritismo mas
do próprio Universo. No inicio da criação, em dialogo com o homem, Deus disse
“De toda arvore do jardim comeras livremente, mas da arvore do conhecimento do
bem e do mal não comeras; porque, no dia em que dela comeres, certamente
morreras” Gn. 2:17
Em seguida,
referindo-se a esse mesmo dialogo, Satanás disse: “É certo que não morrereis.”
Gn. 3:4
Ora, se Deus afirma que
certamente (e não provavelmente) morreremos, quem pode contestar essa certeza?
Mas a pedra fundamental do espiritismo é de que não morreremos, mas apenas
desencarnaremos. Continuaremos vivos, encarnando e desencarnando,
indefinidamente, até atingirmos a perfeição!
Aqui devemos ressaltar
que a perfeição é um atributo exclusivo de Deus. E não se diga que o termo
“perfeição empregado pelo espiritismo é relativo ou figurado, pois não existe
perfeição parcial. Ou é ou não é perfeição.
Há então, como
claramente podemos ver, um sério conflito entre o que o espiritismo prega e as
palavras proferidas no principio por Deus. A afirmação “não morrereis” contém o
princípio da imortalidade da alma.
Em Ezequiel 18:4, a
Palavra do Senhor adverte que “a alma que pecar essa morrerá”.
Note-se que o profeta
não se refere ao corpo físico, mas especifica expressamente a alma, definindo-a
como mortal.
Quem é imortal então?
De acordo com a Bíblia, só Deus é imortal. Paulo diz, em I Timóteo 6:15 e 16,
que Deus é “o Único que possui imortalidade”.
Hebreus 9: 27 e 28 é
ainda mais contundente, quando trata do sacrifício de Jesus, dizendo que, de
uma só vez, com Sua morte, Ele pagou por nossos pecados: “E, como aos homens
está ordenado morrerem uma só vez, vindo depois o juízo, assim também Cristo,
oferecendo-se uma só vez para levar os pecados de muitos, aparecerá segunda
vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação”.
No inicio de meus
estudos da Bíblia, ao me deparar pela primeira vez com esse texto bíblico,
fiquei muito pensativo, tentando encontrar uma interpretação que sintonizasse a
doutrina espírita com a Bíblia, mas, decepcionado e perplexo, descobri que esse
conflito era intransponível. A assertiva era muito taxativa: “aos homens está
ordenado morrerem uma só vez” Não há brechas ou interpretações: morrer uma só
vez! É incabível, portanto, a teoria da reencarnação, que pressupões inúmeras
mortes do homem.
Pior ainda, para essa
teoria, quando analisamos a continuação do versículo: “vindo, depois disso, o
juízo”. Ora, como ampla e detalhadamente explicado na Bíblia, se após uma única
morte há um único juízo (em três fases), que definirá o destino de todas as
pessoas, então como se coadunar a tese de múltiplas mortes e reencarnações, até
que o espírito atinja a perfeição?
Pela doutrina espírita,
não há uma só morte, mas várias e indefinidas, assim como não há um só juízo,
mas vários, de certa forma, já que após cada desencarnação há uma definição do
novo destino ou da nova vida que o espírito vai seguir em direção a uma
almejada perfeição.
A prevalecer tal
entendimento, o ensino bíblico é praticamente inutilizado, do mesmo modo que o
próprio sacrifício de Jesus é anulado. Como explicar a promessa de Jesus de que
voltará uma segunda vez para resgatar os justos vivos e mortos?
Se a própria pessoa
pudesse pagar por seus pecados (através do “resgate”, ou lei do carma, em novas
reencarnações), como sugere o espiritismo, e se por suas obras crescesse até
adquirir o direito ao convívio com Deus por atingir a perfeição, então Jesus,
de acordo com essa tese, não quitou nossos pecados com Sua morte na cruz, não é
nosso intercessor único junto ao Pai e não virá nos buscar no dia da execução
do juízo, até porque nem juízo final haveria.
Se a tese do
espiritismo pudesse prevalecer, o santuário terrestre e, principalmente, o
celeste (imprescindível estudar esse assunto na Bíblia), com todo o seu
profundo significado de sacrifício de um ser inocente e puro (Jesus) para
saldar os pecados do homem (preconizando a primeira vinda de Jesus), viraria
uma “história de mentira”.
Quem estudar a Bíblia
verá com seus próprios olhos a profundidade, a verdade e a benção contidas nos
rituais do antigo santuário terrestre, criado por ordem expressa de Deus em
benefício da salvação do ser humano, como prenuncio de que só através de Jesus
encontraremos o perdão dos nossos pecados.
Há ainda a promessa de
Jesus de que ressuscitará os crentes no “último dia” (João 6:54), deixando
claro e expresso que haverá ressurreição e não reencarnação, bem como que
haverá um “último dia”, um ponto final em uma única existência. Isso novamente
lança por terra a possibilidade de reencarnações até a perfeição.
Uma vez mais, entre
tantas, Jesus é explícito: “Não vos maravilheis disto, porque vem a hora em que
todos os que se acham nos túmulos ouvirão a sua voz e sairão: os que tiverem
feito o bem, para a ressurreição da vida; e os que tiverem praticado o mal,
para a ressurreição do juízo” João 5:29
Denota-se, com profunda
ênfase, que haverá apenas uma ressurreição e apenas um juízo para cada pessoa.
É importante frisar que esses são ensinamentos do próprio Jesus Cristo, que se
encadeiam com todo o plano de salvação revelado na Bíblia. Daí a evidência da
farsa do espiritismo e sua premeditada, sutil e ardilosa intenção de
desviar-nos do plano de salvação engendrado para nós por nosso Criador. Mais
adiante veremos o que está escondido por trás dessa tragédia.
E a morte, o que é
então? Diz Eclesiastes 12:7: “e o pó volte para a terra como o era, e o
espírito volte a Deus que o deu.”
O corpo volta ao pó, e
o fôlego da vida retorna a Deus. O Criador apenas retira da pessoa a vida que
lhe havia emprestado ao nascer.
Tomemos uma lâmpada
perfeita, pronta para iluminar, como exemplo. Quando a eletricidade (energia)
chega a ela, produz luz. Desliguemos a corrente. O que acontece? A lâmpada se
apaga, pois ela não tem luz própria. Para onde foi a luz? Apagou-se. Não existe
mais. A energia voltou a usina geradora e a lâmpada vira um corpo inerte.
Pois bem, o ser humano
(alma) é como a lâmpada. Ele precisa de energia divina, ou seja, o fôlego da
vida para torná-lo alma (pessoa) vivente. Se essa energia é cortada, ele morre.
A luz se apaga. A alma vivente perece, não existe mais. O princípio luminoso
voltou à grande Usina Geradora, que é Deus (“e o espírito volte a Deus, que o
deu”).
Estado
do homem após a morte
Após a morte, segundo a
doutrina espírita, o espírito permaneceria num estado chamado de
“erraticidade”, onde ele ficaria imantado ao local ou esfera compatível com seu
estado de evolução. Tal doutrina ensina que existiriam, no plano espiritual,
cidades compostas de estruturas próprias e características para abrigar tais
espíritos desencarnados, que se preparam para as novas encarnações. De acordo
com sua necessidade de aprendizado e crescimento espiritual, receberiam
programações de vida, genes, potencialidades, enfim, para suportar as provas e
expiações por que teriam de atravessar em sua próxima vida (encarnação).
Vejamos o que a Bíblia
diz acerca do que fazem ou sabem os mortos:
“Pois os vivos sabem
que morrerão, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco têm eles daí
em diante recompensa; porque a sua memória ficou entregue ao esquecimento.
Tanto o seu amor como o seu ódio e a sua inveja já pereceram; nem têm eles daí
em diante parte para sempre em coisa alguma do que se faz debaixo do sol.” Ec.
9: 5-6
“Os mortos não louvam
ao Senhor, nem os que descem ao silêncio;” Sl. 115:17
A elucidação bíblica é
diametralmente oposta à doutrina espírita. Os mortos não sabem coisa alguma e
não ficam aguardando reencarnações. Eles tão-somente aguardam o dia da execução
do juízo, quando ressuscitarão para a vida ou para a condenação.
“Porque, se os mortos
não são ressuscitados, também Cristo não foi ressuscitado. E, se Cristo não foi
ressuscitado, é vã a vossa fé, e ainda estais nos vossos pecados. Logo, também
os que dormiram em Cristo estão perdidos. ICo 15:16-18
Aqui podemos constatar
claramente que a tese da reencarnação não encontra base bíblica, mas ao
contrário, contestação bíblica.
A Palavra de Deus
expressa que Cristo ressuscitou, e não que “reencarnou”. E ressuscitou para
voltar uma segunda vez, com o objetivo de resgatar, buscar os justos vivos e
mortos, como revela a Bíblia.
Essa passagem bíblica
pode explicar aos que não acreditam que, se não fosse possível a ressurreição
dos mortos quando da volta de Jesus, também não seria possível crer na
possibilidade da nossa salvação ou daqueles que morreram acreditando nessa
verdade.
O princípio da
“reencarnação” traz em seu interior a negação da verdade cristocêntrica. Este
talvez seja o seu maior e mais disfarçado perigo: pregar que o ser humano não
precisa de Cristo para se salvar, mas apenas de si próprio; que ele, por meio
das suas próprias obras, pode evoluir e chegar à perfeição; que Cristo não
resgatou nossos pecados, mas o próprio homem os resgata através das suas
reencarnações; que Cristo não é o caminho, a verdade e a vida, mas sim as
reencarnações o são!
Lei
do Carma
De acordo com a lei do
carma, também chamada de “causa e efeito”, todas as nossas ações ficariam como
que gravadas em nossa “ficha espiritual”, de forma que tudo o que passamos em
nossa vida atual seria resultado, direto ou indireto, de nossas ações em
supostas vidas anteriores. Nossas más atitudes gerariam consequências que
deveriam ser resgatadas. Exemplo: se um ser humano têm deficiência em uma das
mãos, seria provável consequência de mau uso de sua mão em vida anterior.
É de se crer que um
assunto tão importante e decisivo em nossa vida deveria ser objeto de abordagem
na Bíblia, até como forma de consolação para suportarmos nossas mazelas. E, com
efeito, o é, só que em sentido oposto, contrariando a lei do carma preconizada
pelo espiritismo.
Lemos em João 9:1-3 “E
passando Jesus, viu um homem cego de nascença. Perguntaram-lhe os seus
discípulos: Rabi, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego?
Respondeu Jesus: Nem ele pecou nem seus pais; mas foi para que nele se
manifestem as obras de Deus.”
Ora, esta seria uma
grande oportunidade para Jesus confirmar que a cegueira de nascença daquele
homem teria sido imposta por Deus como consequência de atos anteriores dele
próprio, até porque, aparentemente, não há causa para tal mal, já que veio
desde seu nascimento. No entanto, Jesus deixa claro que o inocente pode ser
atingido pelo pecado, sim, mas não por uma determinação de Deus.
Romanos 5:12 “Portanto,
assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte,
assim também a morte passou a todos os homens, porquanto todos pecaram.”
Deus perdoa o pecado
mas não elimina suas consequências.
Êxodo 34:7 “que usa de
beneficência com milhares; que perdoa a iniquidade, a transgressão e o pecado;
que de maneira alguma terá por inocente o culpado; que visita a iniquidade dos
pais sobre os filhos e sobre os filhos dos filhos até a terceira e quarta
geração.”
Gálatas 6:7 “Não vos
enganeis; Deus não se deixa escarnecer; pois tudo o que o homem semear, isso
também ceifará.”
Os males são consequência
do pecado e Deus apenas não interfere, porque Ele marcou um dia em que vai
intervir definitivamente e decisivamente: o dia do juízo final.
Médiuns
O que seriam os
médiuns, segundo o espiritismo?
Seriam os intermediários
entre os espíritos desencarnados e as pessoas.
Pela doutrina espírita,
todos seríamos médiuns, cada qual com seu dom, cujo estado de desenvolvimento
seria diversificado. As pessoas serviriam para intermediação de espíritos
diversos. O espiritismo chega a dizer que há quase uma necessidade, em certos
casos, de “desenvolver” esses dons ou essa mediunidade, mediante o estudo e o
trabalho nas casas espíritas.
Partindo da premissa
que a atuação dos médiuns serviria para interpretar ou traduzir o que os espíritos
nos têm a transmitir, e na hipótese de que complementassem, explicassem,
esclarecessem as mensagens celestes, lembrassem os ensinamentos do Mestre
Jesus, obviamente deviam receber toda bênção divina e ter um tratamento
específico na Bíblia.
Outra vez, assim
ocorre. Realmente, os médiuns têm um tratamento específico na Bíblia. Note que
em algumas versões a palavra “necromante” é traduzida como “médium”.
Levítico 19:31 ”Não vos
voltareis para os que consultam os mortos nem para os feiticeiros; não os
busqueis para não ficardes contaminados por eles. Eu sou o Senhor vosso Deus.”
Levítico 20:6 “Quanto
àquele que se voltar para os que consultam os mortos e para os feiticeiros,
prostituindo-se após eles, porei o meu rosto contra aquele homem, e o
extirparei do meio do seu povo.”
Levítico 20:6 “O homem
ou mulher que consultar os mortos ou for feiticeiro, certamente será morto.
Serão apedrejados, e o seu sangue será sobre eles.”
Deuteronômio 18: 10-12
“Não se achará no meio de ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua
filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro, nem
encantador, nem quem consulte um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem
consulte os mortos; pois todo aquele que faz estas coisas é abominável ao
Senhor, e é por causa destas abominações que o Senhor teu Deus os lança fora de
diante de ti.”
Isaías 8:19 ”Quando vos
disserem: Consultai os que têm espíritos familiares e os feiticeiros, que
chilreiam e murmuram, respondei: Acaso não consultará um povo a seu Deus? acaso
a favor dos vivos consultará os mortos?”
Como claramente se pode
depreender, se Deus abomina os médiuns dessa forma, obviamente é porque as
manifestações é porque as manifestações mediúnicas são provenientes do mal. Não
se discute, assim, a existência em si das manifestações mediúnicas, mas sim sua
origem e autoria.
Com efeito, não há uma
passagem na Bíblia sequer que seja silente quanto aos médiuns, mas todas atacam
frontalmente. Como aceitar então uma doutrina cuja prática depende de um
fundamento abominado expressamente por Deus?
Evolução
O espiritismo, como
visto, ensina que a morte não existe, que o espírito do homem é imortal e que
atravessa encarnações indefinidas em direção à perfeição.
A seguinte máxima do
espiritismo bem define sua forma de ver a evolução do espírito: “O espírito
nasce no mineral, dorme no vegetal, se agita no animal e acorda no homem.” Ela
dá a entender que o espírito usaria vestes de diferentes naturezas em suas
peregrinações evolucionistas.
Mas, em Eclesiastes,
nos defrontamos com a verdade incontestável de que os homens não são uma
encarnação em fase mais adiantada do que os espíritos dos animais, mas ambos
morrem uma só vez, retornando ao pé.
Eclesiastes 3:19-20
“Pois o que sucede aos filhos dos homens, isso mesmo também sucede aos brutos;
uma e a mesma coisa lhes sucede; como morre um, assim morre o outro; todos têm
o mesmo fôlego; e o homem não tem vantagem sobre os brutos; porque tudo é
vaidade. Todos vão para um lugar; todos são pó, e todos ao pó tornarão.”
A Bíblia é precisa em
esclarecer que o homem foi criado originalmente p[ara não morrer, mas para
viver eternamente na presença de Deus. Mas, com o pecado, vieram a dor, o
sofrimento e a morte.
Como por um homem o
pecado entrou no mundo, por um Homem (Jesus) o perdão veio ao mundo.
Basta primeiro crer em
Jesus e, após isso, seguir Seus passos, fazer Sua vontade, cumprir Seus
mandamentos, para viver eternamente com Deus.
Outras
Contradições
É importante abordarmos
alguns outros aspectos da doutrina espírita que contrariam a Bíblia.
Para começar, os livros
doutrinários do espiritismo ensinam que o diabo não existe, mas apenas
espíritos obsessores influenciando e causando o mal. O espiritismo tenta nos
induzir a um erro grosseiro, bastando lembrar que a Bíblia menciona centenas de
vezes a existência do diabo ou Satanás e seus demônios.
Como exemplo, citamos a
passagem em que os discípulos pedem a Jesus que explique a parábola do joio do
campo, e o Mestre esclarece, com todas as letras, cada uma das figuras
utilizadas na parábola. “E ele, respondendo, disse: O que semeia a boa semente
é o Filho do homem; o campo é o mundo; a boa semente são os filhos do reino; o
joio são os filhos do maligno; o inimigo que o semeou é o Diabo; a ceifa é o
fim do mundo, e os celeiros são os anjos.” Mateus 13:37-39
Ainda como demonstração
de absurdo dessa tentativa ilusória, é importante ler Mateus 4:1; 25:41; Lucas
4:2, 8-12; João 6:70; e:44; 13:2; Efésios 4:27; 6:11; II Timóteo 2:26; Tiago
4:7; I João 3:8; Judas 9; Apocalipse 2:10; 12:9
E nem se pense em dizer
que “diabo” e “Satanás” sejam “figuras imaginárias” ou “personagens
ilustrativos”, porque a Bíblia é muito vasta e explicativa acerca da origem do
pecado e todo o desenvolvimento do mal engendrado pelo anjo caído Lúcifer,
também chamado Satanás. O Antigo e o Novo Testamentos são ricos em demonstrar a
influência e o trabalho de Satanás como ser individual, existente e concreto,
mantenedor do mal e do sofrimento humano, auxiliado pelos outros anjos caídos,
os demônios.
Os anjos do bem e os
anjos do mal (demônios) não são “espíritos desencarnados”, como ensina a
doutrina espírita. Eles têm outra natureza. Na verdade, anjos são seres criados
por Deus, superiores ao homem em força e poder (II Pedro 2:11). Dotados de
livre-arbítrio como o homem, eram todos bons e muitos se tornaram maus segundo
as escolhas que fizeram.
O site da Federação
Espírita Brasileira, convidando o usuário a conhecer o espiritismo, faz uma
série de considerações que foram compiladas da doutrina espírita, merecendo
destaque alguns de seus pontos mais importantes:
Segundo os espíritas, o
espiritismo:
• É o conjunto de
princípios e leis revelados pelos espíritos superiores, contidos nas obras de
Allan Kardec.
• Revela conceitos
novos e mais aprofundados a respeito de Deus.
• Revela o que somos,
de onde viemos, para onde vamos, qual o objetivo da existência terrena, qual a
razão da dor e do sofrimento.
• É o Consolador
prometido, que veio, no devido tempo, recordar e complementar o que Jesus
ensinou.
Ora, a Bíblia contém
todas as leis reveladas por Deus, sejam de natureza física, espiritual ou
ética.
Quantos às leis
físicas, por exemplo, a Bíblia chega ao ponto de especificar os alimentos q
devemos ou não ingerir para ter saúde e bem-estar. Leia Levítico 11.
Quanto às leis
espirituais ou éticas, a maior, mais abrangente, imutável e eterna está em
Êxodo 20: Os dez Mandamentos. Note-se que os quatro primeiros tratam-se da
nossa relação com Deus, e os seis últimos da nossa relação com outras pessoas.
É importante lembrar
que a lei maior, apesar das vãs tentativas humanas, permanece inalteradas,
imutável e em plena vigência.
Assim é que Jesus disse
acerca do cumprimento da lei: “Não penseis que vim destruir a lei ou os
profetas; não vim destruir, mas cumprir. Porque em verdade vos digo que, até
que o céu e a terra passem, de modo nenhum passará da lei um só i ou um só til,
até que tudo seja cumprido. Qualquer, pois, que violar um destes mandamentos,
por menor que seja, e assim ensinar aos homens, será chamado o menor no reino
dos céus; aquele, porém, que os cumprir e ensinar será chamado grande no reino
dos céus. Pois eu vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e
fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos céus.” Mateus 5: 17-20
Em Lucas 16:17 “É,
porém, mais fácil passar o céu e a terra do que cair um til da lei.”
Está evidente, pois,
que não há lei nova a ser revelada. É pior ainda quando se altera a lei
original e verdadeira (como, por exemplo, a versão espírita sobre a origem e o
destino do ser humano através das reencarnações, em contradição com Hebreus 9:
27-28).
O que dizer então, de
“conceitos novos e mais aprofundados a respeito de Deus?” Deus fala de Si e por
Si. Ninguém mais. E somente na Bíblia! Ele é Eterno, Imutável, Único,
Onipotente. Quanta irreverência falar em conceitos “novos” a respeito de Deus!
Por fim, a alegação de
ser o “Consolador prometido por Jesus” é derrubada pela própria complementação
do texto inserido no site e nos fundamentos da doutrina espírita: “que veio no
devido tempo, recordar e complementar o que Jesus ensinou”. E destaquemos que
Jesus identificou o Consolador em João 14:26 “Mas o Consolador, o Espírito
Santo…” O Espírito Santo é parte da Divindade; é Deus, portanto!
Assim, não há que se
falar em “espíritos superiores”. Leiamos I Coríntios 2:11-13 “Pois, qual dos
homens entende as coisas do homem, senão o espírito do homem que nele está?
Assim também as coisas de Deus, ninguém as compreendeu, senão o Espírito de
Deus. Ora, nós não temos recebido o espírito do mundo, mas sim o Espírito que
provém de Deus, a fim de compreendermos as coisas que nos foram dadas gratuitamente
por Deus; as quais também falamos, não com palavras ensinadas pela sabedoria
humana, mas com palavras ensinadas pelo Espírito Santo, comparando coisas
espirituais com espirituais.” Esta passagem mostra que o Espírito Santo é o
próprio Espírito de Deus.
Agora vejamos o que
ensina I Coríntios 12:1-11 “Ora, a respeito dos dons espirituais, não quero,
irmãos, que sejais ignorantes. Vós sabeis que, quando éreis gentios, vos
desviáveis para os ídolos mudos, conforme éreis levados. Portanto vos quero
fazer compreender que ninguém, falando pelo Espírito de Deus, diz: Jesus é
anátema! e ninguém pode dizer: Jesus é o Senhor! senão pelo Espírito Santo.
Ora, há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo. E há diversidade de
ministérios, mas o Senhor é o mesmo. E há diversidade de operações, mas é o
mesmo Deus que opera tudo em todos. A cada um, porém, é dada a manifestação do
Espírito para o proveito comum. Porque a um, pelo Espírito, é dada a palavra da
sabedoria; a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência; a outro, pelo
mesmo Espírito, a fé; a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar; a outro a
operação de milagres; a outro a profecia; a outro o dom de discernir espíritos;
a outro a variedade de línguas; e a outro a interpretação de línguas. Mas um só
e o mesmo Espírito opera todas estas coisas, distribuindo particularmente a
cada um como quer.”
O Consolador é, assim,
Deus sob a forma do Espírito Santo. Fica definitivamente esclarecido que o
Consolador não é uma doutrina (o espiritismo) ou um conjunto de espíritos
(espíritos superiores, obecessores, ou de outras diversas escalas) mas, um só e
o mesmo: Espírito Santo (Deus).
Voltemos agora a João
14:26 11 “Mas o Consolador, o Espírito Santo a quem o Pai enviará em meu nome,
esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto eu vos
tenho dito.”
Complementando, lemos
em João 16:7-16 “Todavia, digo-vos a verdade, convém-vos que eu vá; pois se eu
não for, o Consolador não virá a vós; mas, se eu for, vo-lo enviarei. E quando
ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo: do pecado,
porque não creem em mim; da justiça, porque vou para meu Pai, e não me vereis
mais, e do juízo, porque o príncipe deste mundo já está julgado. Ainda tenho
muito que vos dizer; mas vós não o podeis suportar agora. Quando vier, porém,
aquele, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não
falará por si mesmo, mas dirá o que tiver ouvido, e vos anunciará as coisas
vindouras. Ele me glorificará, porque receberá do que é meu, e vo-lo anunciará.
Tudo quanto o Pai tem é meu; por isso eu vos disse que ele, recebendo do que é
meu, vo-lo anunciará. Um pouco, e já não me vereis; e outra vez um pouco, e
ver-me-eis.”
Jesus Cristo
expressamente identifica o Consolador e Sua missão. É o Espírito Santo, que tem
a missão de lembrar o que Jesus nos disse a respeito do pecado, da justiça e do
juízo. Nessa passagem, Jesus deixa claro que o Consolador não falaria de si
mesmo, ou seja, não traria leis e conceitos novos, mas diria tudo o que ouviu de
Jesus, anunciando o juízo que há de vir.
O espiritismo não pode,
portanto, ser o Consolador, na medida que, ao invés de lembrar o que Jesus
ensinou, contraria, muda, altera, cria conceitos e leis novas! Muito pior: o
espiritismo ensina que Jesus seria “um espírito muito evoluído”, governador do
planeta Terra”. Esta parte da doutrina é extremamente grave e antibíblica, pois
tenta reduzir o Filho de Deus à condição de mero “espírito evoluído”.
A Bíblia é por demais
expressa quando, inúmeras vezes, faz a declaração de que Jesus é Deus, parte da
Divindade e não meramente um “espírito evoluído”. “Eu e o Pai somos um.” Disse
Jesus (João 10:30)
Como poderia o
Consolador ser o espiritismo? É absurdo!
Quem poderia tentar
reduzir a divindade de Jesus, senão o inimigo, o diabo, Satanás?
Quem poderia ter
interesse em induzir-nos a pensar que por nossas próprias obras (reencarnações)
obteríamos a salvação e chegaríamos a uma imaginária e irreal “perfeição”
(perfeito só Deus), senão o inimigo, o diabo, Satanás?
Quem poderia engendrar
uma forma sutil de nos desviar do plano de salvação elaborado por Deus antes da
criação da humanidade, senão o inimigo, o diabo, Satanás? Esse plano foi
meticulosamente anunciado nos rituais do santuário e consumado na morte de Jesus
na cruz, evidenciando que o modo de salvação é a fé em Jesus. “Eu sou o
caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.” João 14:6.
Conclusão
O espiritismo é uma
doutrina sutilmente construída com o objetivo de desviar o ser humano do plano
de salvação, na medida em que nega Jesus como nosso único intercessor perante o
Pai (“Ninguém vem ao Pai senão por Mim”) e cria uma gama de “entidades
intercessoras” e “espíritos superiores”, personalidades inexistentes.
Suas premissas
aparentemente trariam conforto. Sua intenção é nos iludir com uma argumentação
irreal. Tenta nos levar a crer que não há problema de errarmos nesta vida, pois
teríamos inúmeras outras vidas (encarnações) para corrigirmos nossas faltas e
nos aprimorarmos espiritualmente em direção à perfeição. Se tal ideia fosse
verdadeira, não haveria razão para qualquer preocupação com a santificação
espiritual nesta vida.
Pela perspectiva
espírita, nossa fé em Jesus seria limitada ao vê-Lo como simples espírito muito
evoluído, e não como parte da divindade que Ele é. Dessa maneira, todo plano de
salvação, preparado com amor por Deus para nós, seria desvirtuado e milhares de
seres despencariam abismo abaixo, por se apegarem aos ensinos frágeis da
doutrina espírita, ao invés de se apoiarem nos braços fortes de nosso Mestre e
Salvador.
Naturalmente, o inimigo
encontrou uma forma sutil de iludir as pessoas, sem atacar frontalmente a
verdade cristocêntrica. Ele camufla a sua tese, adotando o evangelho como base
de sua doutrina, mas introduz interpretações contrárias ao contexto bíblico.
Note-se que ele não nos chama a falar de coisas mundanas, mas nos convida a
estudar o evangelho, só que à sua maneira, sob sua interpretação, com os seus
enganos, contrariando as Escrituras.
É uma estratégia, sem
dúvida, muito sagaz. Por isso mesmo, tem iludido multidões. O inimigo oferece
um cardápio variado de teses, seitas e religiões para todos os gostos e níveis
intelectuais nos dias atuais, mas o espiritismo é sua obra-prima.
Passei dezesseis longos
anos estudando, aprofundando-me e crendo, cada vez mais, estar no local certo.
Mas estava sinceramente errado. Hoje vejo “para que” trilhei por tantos anos
caminhos do espiritismo. Foi para que agora, com o estudo da Bíblia, eu pudesse
levar aos meus amigos o outro lado da moeda, aquele da realidade e da verdade,
desmistificando o erro. Fui preparado para falar sobre a doutrina espírita e
agora estou em condição de, com o auxílio do Espírito Santo, contestá-la.
A principal mensagem
que quero levar aos meus amigos espíritas é: “Estudem a Bíblia.” Como podem,
assim como eu fiz, acreditar num livro chamado Evangelho Segundo o Espiritismo,
se jamais estudaram o EVANGELHO, ou seja, o original que deu “base” ao
derivado?
Não precisam e nem
devem simplesmente acreditar no que falo aqui, mas precisam e devem estudar
(não apenas ler) a Bíblia. Após esse estudo, constatarão, como eu constatei,
que o espiritismo “torna” a Bíblia um livro supostamente figurado, fantasioso,
ultrapassado e até mentiroso. Mas tenho a certeza de perceberão, como eu
percebi, que a Bíblia contém uma verdade divina, lógica e imutável, que revela
ser o espiritismo uma doutrina irreal, fantasiosa e enganadora.
Espero sinceramente que
minha experiência e meu testemunho possam colaborar para a obra de nosso Pai.
Peço a Deus que me abençoe nessa nova fase de peregrinações, para levar essa
mensagem a todos quanto puder.
FONTE: Blog Sétimo Dia
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