Teologia

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

O SEGREDO DA FELICIDADE



Ricardo André

Todas as pessoas querem ser felizes. Multidões, como náufragos da esperança, buscam encontrar a felicidade, mas, desafortunadamente, na maioria das vezes, encontram o infortúnio e a desesperança. Por quê? Porque as pessoas buscam a felicidade em coisas e nos lugares errados.

A felicidade não está no dinheiro nem nas posses materiais. J. White, financista e milionário inglês, depois de uma existência tumultuosa, se suicidou. Deixou uma carta explicando as razões de sua decisão: “Um dia se sucede ao outro com parecida monotonia, e cada indivíduo tem os mesmos desejos – mais dinheiro, mais prazeres e menos trabalho. (...) Minha cabeça delira (...) vejo toda a loucura de minha vida. (...) Basta!”

Um milionário no Texas confessou isto: “Pensei que com o dinheiro pudesse comprar a felicidade, mas acabei miseravelmente decepcionado”.

Eu costumo dizer que dinheiro traz conforto e luxo, mas nem sempre isso demonstra ou de fato é felicidade real. Em alguns casos é possível ver que nem mesmo o dinheiro pode trazer saúde, paz de espírito e alegria desmaterializada.

A felicidade não está nos prazeres. Certo senhor foi consultar um psiquiatra e lhe disse: “Doutor, sinto-me vencido, sozinho e infeliz. O senhor poderá me ajudar? O médico especialista lhe receitou que fosse a um espetáculo de um famoso circo, visse e ouvisse um palhaço extraordinário que tinha a fama de fazer rir os mais tristes e desanimados deste mundo. O consultante respondeu em suspiros de desespero: “Ah, doutor! Eu sou este palhaço!”. Definitivamente, a felicidade não está nos bailes, cinemas e teatros. A taça que embriaga a alma traz na manhã seguinte a ressaca e o remorso.

A felicidade não está na beleza. Marilyn Monroe, o grande mito de Hollywood, apesar de sua singular beleza, não passou de uma sombra inquieta, carente de paz interior. Com 25 pílulas de Nembutal, pôs fim a uma existência atribulada por devastadoras neuroses.

A felicidade também não está no ceticismo. David Hume (1711-1776), sentindo sobre o seu corpo enfermo as garras frias da morte, declarou: “Estou assustado e confundido ao ver a triste solidão que minha filosofia produziu. Onde estou? Para onde vou? Tantas perguntas me confundem e começo a perceber que estou em condições deploráveis, envolto em trevas densas e impenetráveis”.

Mas onde então se encontra a felicidade? A resposta é simples e inequívoca: SÓ EM JESUS. Ele prometeu: “(...) mas outra vez vos verei, e o vosso coração se alegrará, e a vossa alegria ninguém vo-la tirará” (João 16:22).

Uma vida com Cristo tem sido e continua sendo a maior fonte de alegria – o segredo de uma existência feliz. A escritora cristã Ellen G. White afirmou: “O amor difundido por Cristo em todo o ser, é umpoder vitalizante. (...) Liberta a alma da culpa e da dor, da ansiedade e do cuidado que consomem as forças vitais. Vêm com ele serenidade e compostura. Implanta na alma uma alegria que coisa alguma terrestre pode destruir”. (A Ciência do Bom Viver, p. 156).

Santo Agostinho afirmou: “Poderemos procurar tudo o que quisermos, prazeres, venturas, mas a felicidade só encontramos com Cristo”.

Então, podemos concluir: quando não temos uma vida regrada de acordo com a vontade de Deus, não seremos felizes realmente. Esse vazio existente no nosso coração, só Jesus pode preencher, com Sua glória.
Nada que o mundo nos proporciona, por mais que pareça ser bom, vai nos trazer felicidade. Pode até nos trazer, porém é uma felicidade passageira, que só acontece durante um determinado limite de tempo.
Por isso, quem busca experiências no mundo, continuará buscando em vão, porque nunca vai se sentir totalmente satisfeito. A verdadeira felicidade consiste em ter Cristo no coração e andar com Ele diariamente.

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