Ricardo
André
Todas as pessoas querem
ser felizes. Multidões, como náufragos da esperança, buscam encontrar a
felicidade, mas, desafortunadamente, na maioria das vezes, encontram o infortúnio
e a desesperança. Por quê? Porque as pessoas buscam a felicidade em coisas e
nos lugares errados.
A felicidade não está
no dinheiro nem nas posses materiais. J. White,
financista e milionário inglês, depois de uma existência tumultuosa, se
suicidou. Deixou uma carta explicando as razões de sua decisão: “Um dia se
sucede ao outro com parecida monotonia, e cada indivíduo tem os mesmos desejos –
mais dinheiro, mais prazeres e menos trabalho. (...) Minha cabeça delira (...)
vejo toda a loucura de minha vida. (...) Basta!”
Um milionário no Texas
confessou isto: “Pensei que com o dinheiro pudesse comprar a felicidade, mas
acabei miseravelmente decepcionado”.
Eu costumo dizer que
dinheiro traz conforto e luxo, mas nem sempre isso demonstra ou de fato é
felicidade real. Em alguns casos é possível ver que nem mesmo o dinheiro pode
trazer saúde, paz de espírito e alegria desmaterializada.
A felicidade não está
nos prazeres. Certo senhor foi consultar um
psiquiatra e lhe disse: “Doutor, sinto-me vencido, sozinho e infeliz. O senhor
poderá me ajudar? O médico especialista lhe receitou que fosse a um espetáculo
de um famoso circo, visse e ouvisse um palhaço extraordinário que tinha a fama
de fazer rir os mais tristes e desanimados deste mundo. O consultante respondeu
em suspiros de desespero: “Ah, doutor! Eu sou este palhaço!”. Definitivamente,
a felicidade não está nos bailes, cinemas e teatros. A taça que embriaga a alma
traz na manhã seguinte a ressaca e o remorso.
A felicidade não está
na beleza. Marilyn Monroe, o grande mito de
Hollywood, apesar de sua singular beleza, não passou de uma sombra inquieta,
carente de paz interior. Com 25 pílulas de Nembutal, pôs fim a uma existência
atribulada por devastadoras neuroses.
A felicidade também não
está no ceticismo. David Hume (1711-1776), sentindo
sobre o seu corpo enfermo as garras frias da morte, declarou: “Estou assustado
e confundido ao ver a triste solidão que minha filosofia produziu. Onde estou?
Para onde vou? Tantas perguntas me confundem e começo a perceber que estou em
condições deploráveis, envolto em trevas densas e impenetráveis”.
Mas onde então se
encontra a felicidade? A resposta é simples e inequívoca: SÓ EM JESUS. Ele
prometeu: “(...) mas outra vez vos verei, e o vosso coração se alegrará, e a vossa
alegria ninguém vo-la tirará” (João 16:22).
Uma vida com Cristo tem
sido e continua sendo a maior fonte de alegria – o segredo de uma existência
feliz. A escritora cristã Ellen G. White afirmou: “O amor difundido por Cristo em
todo o ser, é umpoder vitalizante. (...) Liberta a alma da culpa e da dor, da
ansiedade e do cuidado que consomem as forças vitais. Vêm com ele serenidade e
compostura. Implanta na alma uma alegria que coisa alguma terrestre pode
destruir”. (A Ciência do Bom Viver, p. 156).
Santo Agostinho
afirmou: “Poderemos procurar tudo o que quisermos, prazeres, venturas, mas a
felicidade só encontramos com Cristo”.
Então, podemos
concluir: quando não temos uma vida regrada de acordo com a vontade de Deus,
não seremos felizes realmente. Esse vazio existente no nosso coração, só Jesus
pode preencher, com Sua glória.
Nada que o mundo nos
proporciona, por mais que pareça ser bom, vai nos trazer felicidade. Pode até
nos trazer, porém é uma felicidade passageira, que só acontece durante um
determinado limite de tempo.
Por isso, quem busca
experiências no mundo, continuará buscando em vão, porque nunca vai se sentir
totalmente satisfeito. A verdadeira felicidade consiste em ter Cristo no
coração e andar com Ele diariamente.
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