Pedro
Apolinário
Marcos 7:15 – “Nada há
fora do homem que, entrando nele o possa contaminar; mas o que sai do homem é o
que o contamina.”
Marcos 7:19 – “Porque
não lhe entra no coração, mas no ventre, e sai para lugar escuso? E assim
considerou ele puros todos os alimentos.”
O objetivo deste
trabalho é esclarecer certas afirmações bíblicas, que por serem mal interpretadas,
são usadas em defesa de ensinamentos não sancionados pelas Escrituras Sagradas.
Para uma boa
compreensão deste assunto três princípios hermenêuticos devem ser relembrados:
1º) A Bíblia deve ser
seu próprio intérprete.
2º) O contexto quase
sempre ajuda a explicar o texto.
3º) Colocar os fatos
narrados em sua moldura histórica.
Para chegarmos ao exato
sentido do que Cristo quis dizer com a frase:
“Nada há fora do homem
que, entrando nele, o possa contaminar;” e a declaração de Marcos – “e assim
considerou ele puros todos os alimentos”, precisamos analisar outras passagens
bíblicas, que nos esclarecerão sobre o exato significado destas afirmativas. As
duas mais significativas seriam:
a) A experiência de
Pedro em Atos 10;
b) Os esclarecimentos
paulinos em Romanos 14.
Estaria Cristo com esta
declaração anulando ensinamentos do Velho Testamento? A classificação dos
animais em limpos e imundos agora deixaria de existir?
Peçamos a Deus que nos
esclareça a mente, para entendermos com clareza os sábios ensinamentos da Sua
Palavra.
Comentários Gerais
I.
A Experiência de Pedro com Cornélio.
Lucas nos relata a
experiência com certa pessoa de destacada posição social, da cidade de Cesaréia,
chamada Cornélio. São salientados os predicados que ornavam seu caráter:
piedosa e temente a Deus com toda a sua casa, dava muitas esmolas aos
necessitados e de continuo orava a Deus. Apesar destes atributos, ele
necessitava da orientação divina, para melhor compreender o seu plano para
conosco. Foi esta a razão que ao estar orando um anjo lhe indicou que devia
chamar a Pedro para lhe dar nova orientação.
Cristo, conhecendo que
Pedro não estava preparado para este mister, deu-lhe a visão do terraço, na
hora sexta (para nós ao meio-dia). Sendo a hora da refeição ele estava com fome
e ao estar esta sendo preparada, ele viu o céu aberto, do qual descia algo como
um grande lençol, repleto de animais próprios e impróprios para a alimentação,
Neste ínterim, ele ouve aquelas tradicionais palavras: “Levanta-te, Pedro; mata
e come” (Atos 10:13). Mas ele replicou com decisão e firmeza: “De modo nenhum,
Senhor, porque jamais comi coisa alguma comum e imunda.” (10:14). A voz
treplica: “Ao que Deus purificou não consideres comum.” (10:15).
O relato sem levar em
consideração o contexto, e a interpretação através do conjunto das Escrituras,
pode significar que não há alimentos imundos, já que Deus a todos purificou,
porém, todos sabemos, que através desta visão, Deus queria ensinar a Pedro a
não fazer distinção entre pessoas. Terminada a visão, ao Pedro estar
reflexionando sobre seu exato significado, aproximam-se os mensageiros de
Cornélio com o inusitado convite pana que fosse a sua casa. Iluminado pelo
Espírito Santo ele compreendeu o exato significado da visão.
Esta experiência de
Pedro nos científica de que ele teria recusado seguir àqueles gentios, se a
visão não lhe tivesse sido dada. A visão nos mostra ainda, que Deus se utiliza
de processos os mais variados, para nos ensinar suas preciosas lições.
A finalidade primordial
da visão foi ensinar-lhe que não deveria considerar a nenhum homem comum ou
imundo, pois todos são dignos de receber a salvação, Nada neste relato tem a
ver com a classificação bíblica de animais próprios e impróprios para nossa alimentação.
II.
O Problema de Consciência de Romanos 14.
Romanos 14 aparece na
Tradução Revista e Atualizada no Brasil com o título: “A Tolerância para com os
Fracos na Fé”. Aqueles que se opõem aos adventistas julgam encontrar em Romanos
14 poderosa escora para derribar a distinção bíblica entre animais limpos e
imundos e a observância do sétimo dia.
O renomado estudioso W.
Rand em seu Dicionario de la Santa Biblia, pág. 560 afirma:
“Segundo se depreende
da própria epístola, o motivo que teve Paulo para escrevê-la foram as
desinteligências que surgiam entre os conversos judeus e os conversos gentios,
não somente em Roma, mas em todas as partes. O judeu, quanto aos seus
privilégios, sentia-se superior ao gentio, o qual por sua vez, não reconhecia
tal superioridade, e se sentia desgostoso quando tal se lhe afirmava.”
Conforme o terceiro
princípio hermenêutico anteriormente citado seria bom destacar:
Com a expansão do
cristianismo pela Ásia Menor e Europa, o evangelho foi aceito por gentios e
judeus. Os judeus, mesmo após a sua aceitação do cristianismo, conservavam
resquícios da tradição judaica e princípios da lei cerimonial.
O Comentário Adventista
diz:
“De fato, os primeiros
cristãos não foram solicitados a deixarem repentinamente de comparecer às festas
judaicas anuais ou repudiarem de imediato, todos os ritos cerimoniais. . . O
próprio Paulo, após sua conversão, esteve em muitas festas, e conquanto
ensinasse que a circuncisão nada era, circuncidou a Timóteo, e concordou em
fazer um voto de acordo com estipulações do Antigo Código.”
Além da inoportunidade
destas festas e cerimônias dos judeus, o que mais agravava este estado de
coisas, era o fato dos judaizantes quererem impor aos gentios estas
observâncias. Os gentios não as aceitavam, com isso os judeus se irritavam,
tornando o ambiente carregado e comprometedor para a causa do evangelho. Dentre
estas pendências, destacava-se a carne sacrificada aos ídolos pelos pagãos.
Após seu oferecimento a Júpiter, Mercúrio, Diana e a outros deuses mitológicos
esta carne (bovina) era vendida, a preço módico, aos açougueiros, que a
colocavam com as outras carnes que vendiam. Os judaizantes eram totalmente
contrários à compra de carne no açougue, pelo fato de não saberem se ela tinha
ou não sido oferecida aos ídolos. Os cristãos gentios não eram tão escrupulosos
e criam que o oferecimento da carne aos ídolos não a contaminava.
O SDABC tecendo
considerações sobre Romanos 14:1, acentua:
“Débil na fé – Isto é,
aquele que tinha limitada compreensão dos princípios da justiça, ansioso por
salvar-se e disposto a fazer tudo quanto cria que dele se exigia. Contudo na
imaturidade de sua experiência cristã e provavelmente em decorrência de sua
crença e educação anteriores, ele procurava assegurar salvação pela observância
de certos preceitos e regulamentos, que na realidade não se exigiam dele. Para
ele tais preceitos assumiam a maior importância. Julgava-os absolutamente
necessários à salvação, e ficava escandalizado e confuso, ao ver outros
cristãos ao seu redor, sem dúvida mais amadurecidos e experientes, que não
partilhavam destes escrúpulos.”
Com respeito às carnes
sacrificadas aos ídolos, quem as julgasse imundas, não as deveria comer, embora
não devesse julgar aquele que assim o fizesse.
I Cor. 8 trata do mesmo
assunto e a sua leitura nos é mais elucidativa sobre este problema. O ponto
capital, tanto em Rom. 14 e I Cor. 8 é concluir que não havia mal nenhum em
comer carne sacrificada aos ídolos, mas se isto escandalizasse os irmãos fracos
era melhor evitar.
Paulo não visa com
estes relatos, determinar que espécie de alimento deve ser ingerido pelos
cristãos, como uma exegese errada poderia mostrar. O fulcro da questão nada tem
a ver com regime alimentar como todos os comentaristas reconhecem, mas
simplesmente um problema de consciência. Em outras palavras, recomenda que
aquele que é fraco na fé não deve ser desprezado pelos demais membros da
igreja, mas sim tratado com o mesmo amor cristão.
O exegeta Charles R.
Erdman em seu Comentário de Romanos, pág. 153 se expressa desta maneira:
“Aquele que é débil na
fé, que não aprende o pleno sentido da salvação pela graça, que pensa que
observar certas regras ou preceitos quanto ao alimento ou a ritos religiosas o
fará mais aceitável diante de Deus, deve ser recebido na Igreja, contudo, não
se deve com ele discutir a respeito desses escrúpulos por ele afagados. Uma
pessoa pode admitir que comer ou abster-se de certos alimentos sadios é matéria
de indiferença moral; outra pode crer que agradará mais a Deus se apenas se
alimentar de legumes.”
Paulo orienta a igreja
para o extermínio de partidos, a fim de que a igreja não se dividisse e os dois
grupos pudessem viver num espírito de tolerância e harmonia.
Estudo
do Contexto de Marcos 7:15 e 19
O evangelista começa o
capítulo sete nos informando, que um grupo de fariseus e escribas se aproximou
de Cristo para o interrogarem, porque os seus discípulos não seguiam preceitos
estabelecidos pela tradição humana.
O Talmud está repleto
de regras e regrinhas orientadoras de como o povo judeu devia comportar-se em
todas as circunstâncias da vida.
Os discípulos e Seu
Mestre orientavam-se por princípios elevados, porque advindos da palavra de
Deus, e não por regulamentos humanos, que naquele tempo eram conhecidos como
“Lei Oral” e “Tradição dos Anciãos”. Este comportamento díspar fez com que
surgissem conflitos entre eles. Por exemplo, uma destas divergências era quanto
a lavar as mãos, não por medidas higiênicas, mas como rito cerimonial.
Como bem nos esclarece
o comentaristas William Barclay em El Nuevo Testamento, vol. 3, pág. 179:
“Esta era a religião
para os fariseus e escribas. Rituais, cerimônias, regras e regulamentações como
estas era o que se considerava a essência do serviço de Deus. A religião ética
está imersa sob uma massa de tabus, regras e regulamentações.”
A resposta de Cristo é
um terrível libelo aos ensinamentos dos homens:
“Respondeu-lhes: Bem
profetizou Isaías, a respeito de vós, hipócritas, como está escrito: Este povo
honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim, E em vão me
adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens. Negligenciando o
mandamento de Deus, guardais a tradição dos homens.” Mar. 7:6-8.
A
Verdadeira Contaminação
Ao ventilar este ponto
negativo, totalmente farisaico, Jesus chamou a multidão para junto de Si e
disse: “Ouvi-me, todos vós, e compreendei.” Mar. 7:14.
Cristo lhes ensina o
que na realidade contaminava o homem. Através de uma linguagem figurada
procurou mostrar-lhes que o verdadeiro objetivo da religião, consistia em
libertar o cristianismo do legalismo. Apresentou-lhes o fato de que o coração é
a fonte de toda a contaminação. “Nada há, fora do homem, que entrando nele, o
possa contaminar, mas o que sai dele, isso é que contamina o homem.” Mar. 7:15.
Não há nenhuma
preocupação, neste relato, em apresentar provas de que este alimento é limpo ou
impuro, mas apresentar ao povo a necessidade de abandonar doutrinas, que são
preceitos dos homens, e seguirem a religião pura ensinada por Cristo.
O Comentário Expositivo
do Evangelho Segundo Marcos de J. C. Ryle, pág. 69, consigna:
“A pureza moral não
depende de lavar ou deixar de lavar, de manusear ou deixar de manusear, de
comer ou deixar de comer como queriam e ensinavam os escribas e fariseus.”
Jesus queria
adverti-los de que não valeria nada fazerem tremendos esforços se hão tivessem
o verdadeiro Deus. O resultado de lavar as mãos seria inútil, como o próprio
Cristo disse, se o coração estivesse inundado de lascívia, de prostituição,
furtos, homicídios, adultérios, avareza, malícia, dolo, inveja, soberba e
loucura. Mar. 7:21-22.
Purificando
Todos os Alimentos
Ao Deus estabelecer o
homem na Terra, indicou-lhes precisamente qual deveria ser sua alimentação. O
registro divino nos ensina que o homem devia comer os produtos do campo e das
árvores, ou seja: grãos, nozes e frutas.
Gênesis 1:29, declara:
“E disse Deus ainda: Eis que vos tenho dado todas as ervas que dão semente e se
acham na superfície de toda a terra, e todas as árvores em que há fruto que dê
semente; isso vos será para mantimento.”
Após o dilúvio, pela
escassez destes alimentos, permitiu-se ao homem a alimentação cárnea; porém, a
Bíblia é bastante clara na distinção entre animais próprios para a alimentação
e impróprios para este mister, de conformidade com Levítico 11. Neste capítulo
notaremos uma classificação de alimentos aprovados por Deus, isto é, alimentos
puros, e também uma série de alimentos considerados imundos. Esta classificação
é divina, transmitida a Moisés, para que por seu intermédio o povo de Israel a
praticasse e posteriormente todos os que pautassem a sua vida pelos princípios
da Palavra de Deus. Como Adventistas do Sétimo Dia, ou israelitas modernos,
cremos que esta classificação perdura, basta para isto aceitarmos o propósito
divino ao fazer esta distinção e considerarmos a Bíblia como um todo inspirada
por Deus.
O contexto geral do
capítulo sete de Marcos nos mostra que Jesus não está interessado em falar se
esta ou aquela comida é pura ou imunda, mas em ensinar ao povo judeu e a nós
como igreja cristã que o essencial é aceitarmos a Bíblia e não o que dizem os
homens em suas doutrinas erradas.
O SDABC corrobora as
afirmações anteriores ao declarar sobre Marcos 7:15 o seguinte: “Foi sempre, e
exclusivamente contra preceitos de homens (v. 7) que Jesus protestou em aguda
distinção do mandamento de Deus (v. 8), como se apresenta nas Escrituras.
Aplicar os versos 15-23 ao caso de alimentos puros e impuros é ignorar
completamente o contexto. Tivesse Jesus nessa ocasião eliminado a distinção
entre as carnes limpas e imundas e seria óbvio que Pedro não teria,
posteriormente, respondido como respondeu à idéia de comer alimentos impuros.”
“E
Assim Considerou Ele Puros Todos os Alimentos”
Esta declaração de
Marcos tem sido problemática para copistas, teólogos, exegetas e comentaristas:
Alguns têm declarado que
esta afirmação do verso 19, em grego: kayarizon panta ta brwmata – catharidzon
panta ta bromata não se encontrava no original de muitos manuscritos, sendo
portanto um acréscimo posterior.
O renomado exegeta
Bruce M. Metzger, com sua autoridade inquestionável, no livro A Textual
Commentary on the Greek New Testament pág. 95 ao tecer considerações sobre este
verso declara: o peso esmagador dos manuscritos nos convencem de que esta
afirmação foi escrita por Marcos. Diante da dificuldade do verbo purificar, muitos
copistas tentaram correções e melhorias. Metzger conclui: Muitos eruditos
modernos, seguindo a interpretação sugerida por Orígenes e Crisóstomo
consideram o verbo catharidzo, ligado gramaticalmente com “leguei” do verso 18
tomando assim o comentário do evangelista com as implicações das palavras de
Jesus concernentes às leis dietéticas judaicas.
Esta mesma ideia é
esposada pelo livro Consultoria Doutrinária da Casa Publicadora Brasileira,
págs. 130 a 132, das quais destacamos:
“Nalgumas Bíblias a declaração
final do versículo 19, parece fazer da instrução de Cristo, com o sentido de
que o processo da digestão e eliminação tem o efeito de ‘purificar todos os
alimentos’. O texto grego, porém, torna evidente que estas palavras não são de
Cristo, mas sim de Marcos, e constituem seu comentário sobre o que Cristo
queria dizer. Por conseguinte é necessário interpretar esta expressão sob o
aspecto das palavras ‘Então lhes disse’, do versículo 18. Destarte a última
frase do versículo 19 rezaria assim:'(Então lhes disse isto), purificando todos
os alimentos’ ou ‘considerando puros todos os alimentos’ – a saber, sem levar
em consideração se a pessoa que comia realizara ou não a ablução cerimonial
preceituada, Era essa a questão em debate (verso 2).
“Em segundo lugar,
convém notar que a palavra grega bromata, traduzida por alimentos, significa
simplesmente ‘o que se come’, e inclui todas as espécies de alimentos; jamais
distingue a carne dos animais de outras espécies de alimentos. Restringir as
palavras ‘considerou puros todos os alimentos’ aos alimentos cárneos e inferir
que Cristo aboliu a distinção entre as carnes limpas e imundas usadas como
alimento (ver Lev. 11), é desconhecer completamente o sentido do texto grego.
“Percebe-se, pois, que
o versículo 19 não foi acrescentado, mas que a expressão final deste versículo
não foi usada por Cristo, e sim, por Marcos, para indicar que a cerimônia de
lavar as mãos várias vezes antes de comer – não por limpeza, mas por formalidade
– nada tinha que ver com a salvação. Isto, no entanto, não quer dizer que se
deva comer com as mãos sujas, ou que se possam usar todas e quaisquer carnes de
animais, mesmo dos que foram proibidos em Lev. 11.”
Outra autoridade, não
menos destacada, Marvin R. Vincent, em Word Studies in the New Testament, vol.
l, pág. 201, afirma sobre Marcos 7:19:
“Cristo estava
enfatizando a verdade de que toda contaminação vem de dentro. Isto era em face
das distinções rabínicas entre alimentos limpos e imundos. Cristo declara que a
impureza levítica, como o comer sem lavar as mãos, é de pouca importância
quando comparada com a impureza moral. Pedro ainda sob a influência dos antigos
conceitos, não consegue entender a declaração e pede uma explicação (Mat.
15:15), que Cristo dá nos versos 18-20. As palavras ‘purificando todos os
alimentos’, não são de Cristo, mas do evangelho, explicando o significado das
palavras de Cristo; a Versão Revisada do Novo Testamento, portanto, traduz
corretamente ‘isto ele disse (em itálico), tornando limpos todos os alimentos.’
“Esta era a
interpretação de Crisóstomo, que diz em sua homília sobre Mateus: ‘Porém,
Marcos diz que ele disse estas coisas tornando puros todos os alimentos.’ Canon
Farrar refere-se a uma passagem citada de Gregório Taumaturgo: ‘E o Salvador,
que purifica todos os alimentos diz’ . . .”
Conclusão
Nada melhor do que
concluir este trabalho, com as oportunas palavras de J. C. Ryle, em seu
Comentário Expositiva do Evangelho Segundo Marcos, ao tecer considerações sobre
o capítulo sete de Marcos:
“Devemos pedir
diariamente o ensino do Espírito Santo, se quisermos adiantar-nos no
conhecimento das coisas divinas. Sem o Espírito Santo a inteligência mais
robusta e o raciocínio mais vigoroso pouco nos farão adiantar. Na leitura da
Bíblia e na atenção que prestamos à pregação da Palavra, tudo depende do
espírito com que lemos e ouvimos.
FONTE:
Apostila Explicação de Textos Difíceis da Bíblia.
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