Teologia

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

GENUÍNA FELICIDADE: COMO ALCANÇÁ-LA?



Prof. Ricardo André

Alcançar a felicidade tem sido um dos grandes sonhos dos seres humanos. Filmes e livros são escritos sobre lugares paradisíacos, sobre paraísos que não chegam ao nosso alcance; parece que seres humanos dariam todas as suas possessões para descobrir essa fórmula mágica.
Mas, ela está ao nosso alcance. A única coisa que temos que fazer é voltar para Deus, dar meia-volta em nossa vida e entregarmos tudo nas mãos do nosso Salvador. Vejamos três passos para a “verdadeira felicidade”.

1) Sentir que somos perdoados por Deus

Para isso é preciso seguir alguns passos: reconhecer nossos pecados, arrependermo-nos do pecado, confessarmos os pecados, restituir onde lesamos nosso próximo e aceitarmos o perdão que Cristo nos oferece. As Sagradas Escrituras nos asseguram: “Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1 Jo 1:9).

Note caro leitor, que Deus não só nos perdoa os pecados, mas também promete purificarmos de toda a injustiça. Ele faz isso com base na Sua morte na Cruz do Calvário. Lá, em carne, Jesus morreu pelos pecados do mundo (Gál. 3:13). Mas sabemos realmente o que isso significa? O que significa é que, na Cruz, os seus pecados – qualquer que sejam eles, e não importa quanto dano tenham causado, já foram punidos (Isaías 53). Quer dizer que a penalidade legal – diante de Deus – cada ato ofensivo e feio que você tenha cometido já foi completamente pago, agora e para sempre (Rm 3:25). Significa que se você roubou, a penalidade divina para esse pecado já foi atendida; significa que se você cometeu assassinato, a justiça de Deus a respeito desse ato horrível já foi satisfeita; significa que se você mentiu, enganou ou seduziu o cônjuge do seu melhor amigo (ou a filha) – a justa ira de Deus sobre esses pecados foi atendida pela morte de Jesus (1 Pd 2:24). Significa que embora você ainda tenha que lidar com as consequências imediatas legais, morais, sociais e relacionais desses pecados (que podem ser devastadoras), se você se rendeu em fé e obediência ao Senhor, nunca vai ter que enfrentar a ira de Deus por seus pecados. O juízo final por esses pecados? Sim, porque todos nós vamos comparecer diante do trono do juízo de Cristo (Rm 14:10), mas não de Sua ira, porque Jesus já a enfrentou por você na Cruz.

Significa que suas mentiras, seus enganos, seus pensamentos imundos já foram castigados na Cruz. No grande dia do Juízo, Ele apaga tão completamente nossos pecados que é como se nunca tivéssemos pecado. Nosso registro fica limpo. Poucos dias apenas depois que Pedro praguejou e negou conhecê-Lo, Jesus o indicou como líder na igreja cristã. Hoje Cristo é igualmente fiel em esquecer-Se dos nossos pecados. Ele lança todas as nossas iniquidades “nas profundezas do mar” (Miq. 7:19), afastando-as de nós “como o Oriente está longe do Ocidente” (Sal. 103:12, NVI).

Mas, é necessário que haja arrependimento. Enquanto gostarmos do pegado, não podemos ser perdoados. A Bíblia diz que “O que encobre as suas transgressões nunca prosperará, mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia) (Provérbios 28:13). Que maravilhoso Salvador!

A escritora cristã Ellen G. White, escreveu: “Ao ver a enormidade do pecado, ao se ver como realmente é, não se entregue ao desespero. Foi para salvar os pecadores que Cristo veio. Não somos nós os que devemos reconciliar a Deus conosco, mas – ó maravilhoso amor! – Deus em Cristo está ‘reconciliando consigo o mundo’. II Cor. 5:19. Está procurando atrair, por Seu terno amor, o coração dos Seus filhos erradios.. Nenhum pai terrestre poderia ser tão paciente com as faltas e os erros de seus filhos como o é Deus com os que busca salvar” (Caminho a Cristo, p. 35).

2) Viver uma nova vida

Para isto temos que nascer da água e do Espírito (Jo 3:3, 5). “Nascer do Espírito” é a transformação radical da vida operada pelo Espírito Santo no coração humano de uma maneira imperceptível, transformando nossa vida à semelhança de Cristo, nosso Salvador. A Bíblia afirma: “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo” (2 Coríntios 5:17). Nascer do Espírito é viver com Cristo, caminharmos lado a lado com Jesus tendo um padrão de vida que é regido por Deus. Permitir que Seu Espírito penetre nosso coração e comece a obra de burilar, cortar, lapidar, purificar as arestas de nosso mau caráter, que muitas vezes ferem nosso semelhante. É uma obra monumental... e somente Deus pode ajudar-nos. “Quando a graça divina toma posse do coração, vê-se que devem ser crucificadas as herdadas e cultivadas tendências para o mal”. (Caminho a Cristo, p. 68).

3) Guardar a Lei de Deus

Aquele cidadão que não obedece às leis de trânsito está sempre com problemas. Se ignorarmos as leis da Natureza, sofremos as consequências. Se esquecermos de cuidar da nossa saúde, padeceremos toda a vida. Como poderiam os dez mandamentos ser diferentes? Por que homens e mulheres não obedecem aos princípios que regem o Universo? Está ao nosso alcance as dez regras para a felicidade: A Lei dos Dez mandamentos. Ela é o fundamento para a felicidade de toso os seres humanos. Ela  não é a causa, mas o resultado de nossa salvação pela graça. É a graça de Cristo que nos habilita a guardá-la por amor. (Ef. 2:8-10; Jo 14:15)

Os filhos de Deus dos últimos dias serão caracterizados porque têm “a fé paciência dos santos e guardam os mandamentos de Deus” (Ap 14:12). Outrossim, Jesus nos diz: “Se guardardes os Meus mandamentos, permanecereis no meu amor; assim com também Eu tenho guardado os mandamentos de Meu Pai, e no Seu amor permaneço” (Jo 15:10).

Decidamos hoje, caro leitor, respeitar a vontade de Deus manifesta nos Dez Mandamentos. Assim sendo, seremos felizes.



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