Prof.
Ricardo André
Alcançar a felicidade
tem sido um dos grandes sonhos dos seres humanos. Filmes e livros são escritos
sobre lugares paradisíacos, sobre paraísos que não chegam ao nosso alcance;
parece que seres humanos dariam todas as suas possessões para descobrir essa
fórmula mágica.
Mas, ela está ao nosso
alcance. A única coisa que temos que fazer é voltar para Deus, dar meia-volta
em nossa vida e entregarmos tudo nas mãos do nosso Salvador. Vejamos três
passos para a “verdadeira felicidade”.
1)
Sentir que somos perdoados por Deus
Para isso é preciso
seguir alguns passos: reconhecer nossos pecados, arrependermo-nos do pecado,
confessarmos os pecados, restituir onde lesamos nosso próximo e aceitarmos o
perdão que Cristo nos oferece. As Sagradas Escrituras nos asseguram: “Se
confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados
e nos purificar de toda injustiça” (1 Jo 1:9).
Note caro leitor, que
Deus não só nos perdoa os pecados, mas também promete purificarmos de toda a
injustiça. Ele faz isso com base na Sua morte na Cruz do Calvário. Lá, em
carne, Jesus morreu pelos pecados do mundo (Gál. 3:13). Mas sabemos realmente o
que isso significa? O que significa é que, na Cruz, os seus pecados – qualquer
que sejam eles, e não importa quanto dano tenham causado, já foram punidos
(Isaías 53). Quer dizer que a penalidade legal – diante de Deus – cada ato
ofensivo e feio que você tenha cometido já foi completamente pago, agora e para
sempre (Rm 3:25). Significa que se você roubou, a penalidade divina para esse
pecado já foi atendida; significa que se você cometeu assassinato, a justiça de
Deus a respeito desse ato horrível já foi satisfeita; significa que se você
mentiu, enganou ou seduziu o cônjuge do seu melhor amigo (ou a filha) – a justa
ira de Deus sobre esses pecados foi atendida pela morte de Jesus (1 Pd 2:24).
Significa que embora você ainda tenha que lidar com as consequências imediatas
legais, morais, sociais e relacionais desses pecados (que podem ser
devastadoras), se você se rendeu em fé e obediência ao Senhor, nunca vai ter
que enfrentar a ira de Deus por seus pecados. O juízo final por esses pecados?
Sim, porque todos nós vamos comparecer diante do trono do juízo de Cristo (Rm 14:10),
mas não de Sua ira, porque Jesus já a enfrentou por você na Cruz.
Significa que suas
mentiras, seus enganos, seus pensamentos imundos já foram castigados na Cruz. No
grande dia do Juízo, Ele apaga tão completamente nossos pecados que é como se
nunca tivéssemos pecado. Nosso registro fica limpo. Poucos dias apenas depois
que Pedro praguejou e negou conhecê-Lo, Jesus o indicou como líder na igreja
cristã. Hoje Cristo é igualmente fiel em esquecer-Se dos nossos pecados. Ele
lança todas as nossas iniquidades “nas profundezas do mar” (Miq. 7:19),
afastando-as de nós “como o Oriente está longe do Ocidente” (Sal. 103:12, NVI).
Mas, é necessário que
haja arrependimento. Enquanto gostarmos do pegado, não podemos ser perdoados. A
Bíblia diz que “O que encobre as suas transgressões nunca prosperará, mas o que as
confessa e deixa, alcançará misericórdia) (Provérbios 28:13). Que
maravilhoso Salvador!
A escritora cristã
Ellen G. White, escreveu: “Ao ver a enormidade do pecado, ao se ver
como realmente é, não se entregue ao desespero. Foi para salvar os pecadores
que Cristo veio. Não somos nós os que devemos reconciliar a Deus conosco, mas –
ó maravilhoso amor! – Deus em Cristo está ‘reconciliando consigo o mundo’. II
Cor. 5:19. Está procurando atrair, por Seu terno amor, o coração dos Seus
filhos erradios.. Nenhum pai terrestre poderia ser tão paciente com as faltas e
os erros de seus filhos como o é Deus com os que busca salvar” (Caminho a
Cristo, p. 35).
2)
Viver uma nova vida
Para isto temos que
nascer da água e do Espírito (Jo 3:3, 5). “Nascer do Espírito” é a
transformação radical da vida operada pelo Espírito Santo no coração humano de
uma maneira imperceptível, transformando nossa vida à semelhança de Cristo,
nosso Salvador. A Bíblia afirma: “Assim que, se alguém está em Cristo, nova
criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo” (2
Coríntios 5:17). Nascer do Espírito é viver com Cristo, caminharmos
lado a lado com Jesus tendo um padrão de vida que é regido por Deus. Permitir
que Seu Espírito penetre nosso coração e comece a obra de burilar, cortar,
lapidar, purificar as arestas de nosso mau caráter, que muitas vezes ferem
nosso semelhante. É uma obra monumental... e somente Deus pode ajudar-nos. “Quando
a graça divina toma posse do coração, vê-se que devem ser crucificadas as
herdadas e cultivadas tendências para o mal”. (Caminho a Cristo, p. 68).
3)
Guardar a Lei de Deus
Aquele cidadão que não obedece
às leis de trânsito está sempre com problemas. Se ignorarmos as leis da
Natureza, sofremos as consequências. Se esquecermos de cuidar da nossa saúde,
padeceremos toda a vida. Como poderiam os dez mandamentos ser diferentes? Por
que homens e mulheres não obedecem aos princípios que regem o Universo? Está ao
nosso alcance as dez regras para a felicidade: A Lei dos Dez mandamentos. Ela é
o fundamento para a felicidade de toso os seres humanos. Ela não é a causa, mas o resultado de nossa
salvação pela graça. É a graça de Cristo que nos habilita a guardá-la por amor.
(Ef. 2:8-10; Jo 14:15)
Os filhos de Deus dos
últimos dias serão caracterizados porque têm “a fé paciência dos santos e guardam
os mandamentos de Deus” (Ap 14:12). Outrossim, Jesus nos diz: “Se guardardes os
Meus mandamentos, permanecereis no meu amor; assim com também Eu tenho guardado
os mandamentos de Meu Pai, e no Seu amor permaneço” (Jo 15:10).
Decidamos hoje, caro
leitor, respeitar a vontade de Deus manifesta nos Dez Mandamentos. Assim sendo,
seremos felizes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário