Teologia

terça-feira, 4 de agosto de 2015

A HISTÓRIA E CRENÇAS DA IGREJA DE JESUS CRISTO DOS SANTOS DOS ÚLTIMOS DIAS



Ricardo André

A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, mais conhecida como Igreja Mórmon foi fundada por Joseph Smith Júnior, que nasceu em 25 de Dezembro de 1805, em Vermont, Estados Unidos da América. Ele era o quarto filho de Lucy Mack e Joseph Smith.

Joseph Smith Jr. afirmou que estava perturbado pelas diferenças entre as denominações do Cristianismo e perguntava-se qual seria a verdadeira. “Sua grande família encontrava-se no centro desse reavivamento religioso, desejando viver sua vida retamente, mas sem a certeza de qual das igrejas que competiam entre si era a certa para filiar-se. Os membros da família de Joseph seguiam diferentes igrejas, mas nenhum deles tinha certeza de que a sua era a verdadeira Igreja de Cristo” (http://www.mormon.org/por/joseph-smith). Em 1820, quando ele tinha 14 anos, ele foi para um bosque próximo da sua casa para orar a respeito disto e alegou que Deus, o Pai, e Jesus apareceram a ele e lhe disseram para não unir-se a qualquer daquelas igrejas denominacionais.

Três anos depois, em 21 de setembro de 1823, quando tinha 17 anos, um anjo chamado Moroni, que supostamente era filho de Mórmon, o líder de um povo chamado Nefitas, que tinha vivido na América, apareceu a ele e lhe disse que fora escolhido para traduzir o Livro de Mórmon que fora compilado pelo pai de Moroni perto do quarto século. O livro fora escrito em placas de ouro na língua do Egito Antigo e enterrado na colina de Cumora cerca de seis quilômetros de onde Joseph vivia em Palmyra, Nova York. Joseph Smith disse que em 22 de setembro de 1827 ele recebeu as placas e que o anjo Moroni o instruiu a iniciar o processo de tradução para o inglês. A tradução foi finalmente publicada 1830. Os ensinamentos nele inseridos, somadas às citadas visões, constituíram-se na base para o conteúdo do Livro de Mórmon. De acordo com o relato do próprio livro, ele foi escrito por muitos profetas antigos, pelo "espírito de profecia e revelação". Suas palavras, escritas originalmente em placas de ouro, foram resumidas por um profeta chamado Mórmon e por este motivo o livro tem este nome até hoje. As supostas placas de ouro foram arrebatadas para o Céu pelo anjo. Joseph afirmou que durante este processo de tradução, João Batista apareceu-lhe e ordenou-lhe que completasse o trabalho divino de restaurar a verdadeira igreja pela pregação do verdadeiro evangelho que, alegadamente, havia se perdido da Terra. 



O Livro de Mórmon é, supostamente, a história de um povo que veio viver no Meio-Leste da América do Norte. Ele cobre o período de 600 a.C. a 400 d.C. Fala acerca dos Jareditas, povo que originou-se na Torre de Babel e que veio para o centro da América, mas que pereceu por causa da sua própria imoralidade. Milhares de anos depois (segundo a obra) foram todos destruídos, exceto os lamanitas, que (de acordo com os relatos descritos na obra) são os principais antepassados dos índios americanos". Ele descreve, também, alguns judeus que fugiram da perseguição em Jerusalém e vieram para a América liderados por um homem chamado Nefi. Os judeus eram divididos em dois grupos conhecidos como Nefitas e Lamanitas, que lutavam entre si. Os Nefitas foram eliminados em 428 d.C. O Livro de Mórmon é o registro do líder Nefita, Mórmon, acerca da sua cultura, civilização e da aparição de Jesus aos americanos.

Estes registros teriam sido mantidos por profetas que viveram entre esses povos, até que Mórmon, um desses profetas, fez uma compilação desses anais num único volume, gravado em placas de metal. Moroni, filho de Mórmon, recebeu essas placas e acrescentou nas mesmas o seu próprio registro, e ocultou-as segundo orientação que acreditava ser divina.



Depois da publicação do Livro de Mórmon, a Igreja Mórmon começou a crescer. Devido ao fato da sua religião aceitar desvios do Cristianismo, como por exemplo, pluralidade de deuses, poligamia (dizem que Joseph teve diversas esposas), etc., a perseguição forçou-os a mudarem-se de Nova York para Ohio, depois para o Missouri, e finalmente para Nauvoo, Illinois. Depois de ser acusado de quebrar algumas leis em Nauvoo (por destruir uma gráfica que estava imprimindo uma publicação que alertava contra o mormonismo), Joseph e seu irmão Hyrum terminaram na cadeia. Depois, uma multidão invadiu a cadeia e matou Joseph e seu irmão.

Depois da sua morte, a igreja dividiu-se em dois grupos: um liderado pela sua viúva, que voltou para Independence, Missouri. Eles eram conhecidos como Reorganized Church of Jesus Christ of Latter-day Saints (A Igreja Reorganizada dos Santos dos Últimos Dias). Eles afirmavam ser a igreja verdadeira e permaneceram afirmando ter a sucessão legal da presidência da igreja que fora passada para o filho de Joseph Smith por ele mesmo. O outro grupo, liderado por Brigham Young, foi para Utah onde, em 1847, chegaram ao Lago Salgado e fundaram a cidade de Salt Lake City. Brigham teve 25 esposas e acumulou muita fortuna.

As Crenças dos Mórmons são Antibíblicas e Anticristãs

As crenças da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos dias (Mórmons) são um tanto curiosas. A maioria das doutrinas mais "estranhas" não é inicialmente ensinada aos possíveis futuros convertidos, mas deveriam ser. Pelo contrário, "elas serão ensinadas mais tarde, quando tiverem amadurecidos e forem capazes de aceitá-las.” A Igreja dos SDU tenta fazer com que suas doutrinas oficiais se pareçam com as doutrinas cristãs, porém, o significado que existe por trás desses termos está muito longe de ser cristão.

Brigham Young, o segundo profeta e presidente da Igreja dos Mórnon nos faz o seguinte convite: "Pegue a Bíblia. Compare-a com a religião da Igreja dos Santos dos Últimos Dias e veja se ela passará no teste." (Brigham Young, 18 de maio de 1873, Journal of Discourses, vol. 16, p. 46)

É exatamente isso que faremos aqui, faremos uma comparação entre a doutrina bíblica e a doutrina Mórmon. Esta comparação deixará muito claro que a Igreja de Jesus Cristo SUD não está em concordância com a Bíblia. Na verdade, o Mormonismo simplesmente usou as mesmas palavras usadas pelo Cristianismo e deu a elas um novo significado. Mas tendo um entendimento adequado do que o Mormonismo ensina realmente, você poderá ver além destes significados e será capaz de enxergar as verdadeiras diferenças entre o Cristianismo e o Mormonismo.

        
1) A Bíblia Sagrada

"Acreditamos que a Bíblia é a Palavra de Deus até onde sua tradução for correta; também cremos ser o Livro de Mórmon a palavra de Deus." (8 Regra de Fé).

"Vês, portanto, que depois de haver o livro passado pelas mãos da grande e abominável igreja, foram suprimidas muitas informações claras e preciosas do livro, que é o livro do Cordeiro de Deus" (1 Néfi 13:28).

“O livro dos Mórmons é mais correto do que a Bíblia,” (History of the Church, 4:461).

São ensinados a crer que a Bíblia Sagrada esteja repleta de erros, que nela se introduziram no processo de sua tradução. Creem também que Joseph Smith Júnior foi verdadeiro profeta de Deus, e que seus escritos tem a mesma autoridade que a Bíblia; quando seus escritos contradizem a Bíblia, aceitam-nos de preferência, pois foram revelados posteriormente aos dos tempos bíblicos, diminuindo desse modo a autoridade da Bíblia. Tenho observado que a Bíblia é de pouca importância para os SUD. Tudo o que, nela, discorda dos ensinamentos de Joseph Smith é de pronto considerado tradução errada. Entretanto, as Sagradas Escrituras do Velho e do Novo Testamentos são a Palavra de Deus inspirada, a autoridade final para nossa fé e vida, sem erros no original, infalível,  inspirada por Deus e toda suficiente (II Tim. 3:16-17; II Pedro. 1:20-21; Mat. 5:18). É autoridade em todos os assuntos que aborda. As Escrituras Sagradas são a infalível revelação de Sua vontade. Constituem o padrão de caráter, a prova da experiência, o autorizado revelador de doutrinas e o registro fidedigno dos atos de Deus na História (João 17:17; I Tess. 2:13; Heb. 4:12).

2) Deus

Quando o mórmon diz que acredita em Deus, não está falando do Deus verdadeiro, o criador de todas as coisas, aquele que sempre existiu. Ele quer dizer que acredita em um deus que já foi um homem em outro planeta, que seguiu as leis e ordenanças do deus daquele planeta até que foi exaltado à posição divina. E, para completar, ele tem uma esposa-deusa.

“Deus já foi como nós somos agora, é um homem exaltado, e está entronizado acima dos céus!!! Imaginávamos que Deus era Deus desde a eternidade. Mas vou refutar essa ideia e retirar o véu para que você possa ver,” (Ensinamentos do Profeta Joseph Smith, compilado por Joseph Fielding Smith, pp. 336; D&C 76:24; também D&C 93:21–22).

“Deus era um homem que veio de outro planeta,” (Mormon Doctrine, p. 321; Joseph Smith, Times and Seasons, vol. 5, p. 613-614; Orson Pratt, Journal of Discourses, vol. 2, p. 345; Brigham Young, Journal of Discourses, vol. 7, p. 333).

Deus sempre existiu e sempre irá existir (Deuteronômio 33:27, Salmos 90:2, 1 Timóteo 1:17) e que Ele não foi criado, mas é o Criador (Gênesis capítulo 1, Salmos 24:1, Isaías 37:16).

O Mormonismo ensina também que existem vários deuses. (Bruce McConkie, Mormon Doctrine, página 163; Teachings, páginas 348-349).

 “E eles (os deuses) disseram: ‘Que haja luz: e foi feita luz...’" (Livro de Abraão 4:3).
Buscando parecerem legítimos, eles até citam 1 Coríntios 8:5 para dizer que a Bíblia também ensina sobre a existência de vários deuses. 1 Coríntios 8:5 diz: "Pois, mesmo que haja os chamados deuses, quer no céu, quer na terra (como de fato há muitos "deuses" e muitos "senhores").  Eles dirão, "Veja, a Bíblia também ensina que existem muitos deuses."

Todavia, Ela diz que existem muitos "chamados deuses". Não diz que são realmente deuses. O texto apenas diz que são chamados de deuses. As Escrituras reconhecem a existência de falsos deuses (Gálatas 4:8). Além disso, a Bíblia absolutamente nega a existência de outros deuses.

 "Vocês são minhas testemunhas", declara o Senhor, " (...) Antes de mim nenhum deus se formou, nem haverá algum depois de mim". (Isaías 43:10).

 "Assim diz o Senhor, o rei de Israel, o seu redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro e eu sou o último; além de mim não há Deus (...) Não, não existe nenhuma outra Rocha; não conheço nenhuma". (Isaías 44:6,8).

 "Eu sou o Senhor, e não há nenhum outro; além de mim não há Deus" (Is 45:5).

"O Pai tem um corpo de carne e ossos tão tangível como o do homem..." (Doutrinas e Convênios 130:22).

“Deus possui forma humana,” (Joseph Smith, Journal of Discourses, vol. 6, p. 3). A Bíblia revela nitidamente que Deus é um espírito sem carne e ossos. (João 4.24; Lucas 24.39).

3) Trindade

Quando um mórmon diz que acredita na Trindade, não quer dizer que acredita na Trindade ortodoxa e histórica, na qual Deus existe em três pessoas. Trindade, para o mórmon, é uma posição exercida por três deuses distintos: o Pai, o Filho e o Espírito Santo.

"O fato de que esses são três indivíduos diferentes, fisicamente distintos um do outro, é demonstrado pela aceitação dos registros das intervenções divinas com o homem.” (James Talmage, Articles of Faith, p. 35).

A doutrina correta da Trindade é que existe somente um Deus, o qual tem existido por toda a eternidade (Dt 6:4-6; Isaías 43.11; 44.6, 8; 45.5). Este único Deus existe, simultaneamente, em três pessoas coeternas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo (Mat. 28:19; II Cor. 13:14; Efés. 4:4-6; I Pedro 1:2; I Tim. 1:17; Apoc. 14:7). Eles não são três deuses distintos, mas somente um Deus.

4) Salvação         

A salvação tem um duplo significado no Mormonismo:
"O primeiro propósito [da redenção] é assegurar igualmente a toda humanidade, a isenção da punição pela queda, oferecendo, assim, um plano de salvação geral. O segundo propósito é abrir um caminho para a salvação individual, pela qual a humanidade pode ter a segurança da remissão dos pecados pessoais." (James Talmage, Articles of Faith, p. 78-79).

“Uma das doutrinas mais falsas criada por Satanás e propagada pelo homem é aquela em que o homem é salvo somente pela graça de Deus; que confiar somente em Jesus Cristo é o necessário para a salvação,” ( Spencer W. Kimball, Miracle of Forgiveness, p. 206).

“Consiste em leis e ordenanças: 'Porque estes pecados são o resultado de atos individuais, é justo que o perdão destes dependa da submissão individual às condições pré-estabelecidas - 'obedecer às leis e ordenanças do evangelho." (Articles of Faith, p. 79)

A salvação em Jesus Cristo é pela graça e mediante a fé, conforme Efésios 2.8-10. Isto significa que não há nada que eu venha fazer para conseguir salvar-me. Se fosse assim, seria salvação pelas obras. A salvação (o perdão dos pecados) não é por meio do esforço pessoal. (Efésios 2.8; Romanos 4.5; Gálatas 2.21). É um presente gratuito que recebemos por causa da graça de Deus (Efésios 2.8; Romanos 6.23) e que não se pode fazer por merecer (Romanos 11.6). 

5) Batismo Pelos Mortos

“Batismo dos mortos,” (Doctrines of Salvation, vol. II, p. 141). É a prática de se batizar um ao outro no lugar de pessoas não-mórmons que já faleceram. Ensinam que aqueles que morrem sem ter sido batizados na Igreja dos Mórmons, terão oportunidade de ouvir a pregação da verdade no mundo dos espíritos; Muitos crerão, mas não terão ali oportunidade de se batizar para serem salvos. Portanto, os fiéis que ainda vivem, devem batizar-se em lugar de cada defunto cuja conversão deseja. Uma crença baseada na errada interpretação de I Coríntios 15:29. No Novo Testamento o batismo é sempre uma decisão pessoal denotando fé em Cristo, arrependimento do pecado e aceitação dos ensinos de Jesus Cristo (At 2:38-41; Mc 16:16; Mt 28:19, 20).

No Novo Testamento a salvação é baseada numa escolha pessoal. Ninguém pode preencher esse requisito por outrem (Ap 22:17; Sl 49:7).

Em I Coríntios 15:29,  o apóstolo Paulo argumentava a favor da ressurreição. Ele questiona: se os mortos não ressuscitam, por que, se batizam pelos mortos (tradução grega: em favor de,, ou por causa de)? Quando Cristo voltar, os mortos em Cristo serão ressuscitados, juntamente com eles, para encontrar o Senhor nos ares (I Ts 4:16, 17). Ser batizado como resultado da sua boa influência ou testemunho, pelo seu viver cristão, preparando-se, desta forma, para os encontrar na eternidade (Hb 11:39, 40).

As Escrituras ensinam que hoje é o dia da salvação e que não há outra oportunidade depois da morte. Veja 2 Co 6.2; Hb 927; Mc 16.15,16. Mais informações sobre esse tema clique aqui: http://averdade-emjesus.blogspot.com.br/search/label/Mormonismo?updated-max=2014-04-21T12:48:00-07:00&max-results=20&start=2&by-date=false

6)    Tornando-se Deus

“Depois que você se tornar um bom mórmon, terá a capacidade de tornar-se um deus,” (Teachings of the Prophet Joseph Smith, p. 345-347, 354.).

 “Então serão deuses, pois não terão fim; portanto serão de eternidade em eternidade, porque continuarão; então serão colocados sobre tudo, porque todas as coisas lhes serão sujeitas. Então serão deuses, porque terão todo o poder e os anjos lhes serão sujeitos,” (Doutrinas e Convênios 132:20).

7)    Céu

Os mórmons acreditam que existem três diferentes níveis ou reinos após a vida: o Reino Celestial, o Reino Terrestre e o Reino Telestial, além da escuridão exterior. Aonde os homens irão parar depende do que eles acreditam e fazem nesta vida mortal.

“Existem três níveis de céu: telestial, terrestre e celestial,” (Mormon Doctrine, p. 348).

8)    Diabo

“O Diabo nasceu em forma de espírito logo após Jesus 'na manhã da pré-existência,'" (Mormon Doctrine, p. 192).

“Jesus e Satanás são espíritos irmãos e nós todos nascemos, no céu, como irmãos deles,” p. 163).

“O povo da terra precisava de um plano de salvação. Jesus, então, ofereceu ao Pai um plano e Satanás ofereceu outro, mas o plano de Jesus é que foi aceito. Na verdade, o Diabo queria ser o salvador da humanidade e "vetar o domínio dos homens e destronar deus.” Mormon Doctrine, p. 193; Journal of Discourses, vol. 6, p. 8).

8)    Pré-existência

O Mormonismo ensina que cada pessoal existiu com Deus conscientemente no “Mundo dos Espíritos”, antes de nascer neste mundo.

“Primeiro fomos gerados como filhos espirituais no céu e, só depois, nascemos na Terra,” (Journal of Discourse, vol. 4, p. 218).

“O primeiro espírito que nasceu no céu foi Jesus,” (Mormon Doctrine, p. 129).

“O Diabo nasceu em forma de espírito logo depois de Jesus 'na manhã da pré-existência.'” (Mormon Doctrine, p. 192).

9)  A Autoridade e os Sacerdócios Mórmons

Como não bastasse os Mórmons afirmam ter a autoridade de exercer funções sacerdotais e, desta forma, ser a própria representação de Deus aqui na Terra. Todos os ofícios da Igreja Mórmon desenvolvem-se a partir dos sacerdócios.
            
Melquisedeque - o sacerdócio maior. Consiste em vários ofícios:

 Élder, setenta, sumo sacerdote, patriarca ou evangelista e apóstolo.
               
Aarônico - parte do sacerdócio de Melquisedeque.

Sacerdócio Aarônico - o sacerdócio menor

É sinônimo de sacerdócio levítico (D.&C. 107:1,6,10). Administra as ordenanças (D.&C. 107:13-14). Diácono, mestre e depois sacerdote.

De maneira simples e direta, a Bíblia contradiz o que os mórmons acreditam a respeito do sacerdócio.
1) O sacerdócio aarônico foi dado a Israel para prefigurar a morte de Cristo como sacrifício expiatório. O apóstolo Paulo explica que o sacerdócio foi mudado por ocasião da morte de Cristo. Foi mudado do sacerdócio levítico (aarônico), na Terra, para o sacerdócio de Melquisedeque, no Céu. Notemos: “Se fosse possível alcançar a perfeição por meio do sacerdócio levítico ( pois em sua vigência o povo recebeu a lei ), por que haveria ainda necessidade de se levantar outro sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque e não de Arão?” (Hebreus 7:11 e 12).

2) Quando Jesus expirou, cumpriu-se o propósito do sacerdócio aarônico (levítico), portanto ele terminou junto à cruz. O sacrificar animais não tinha mais valor nem sentido. Chegara ao fim, para sempre, o sacerdócio aarônico. Morrera o “Cordeiro de Deus (Jo 1:29), e não precisamos oferecer sacrifícios que para Ele apontem.

3) Sem o oferecimento de sacrifícios não há sacerdócio de espécie alguma. “Todo sumo sacerdote é constituído para apresentar ofertas e sacrifícios, e por isso era necessário que também este tivesse algo a oferecer” (Hebreus 8:3).

4) Jesus é o único Sumo Sacerdote segundo a ordem de Melquisedeque (Hebreus  3:1; 5:6,10; 6:20; 7:11,15,17,21,24,26; 8:1; 9:11).

"Onde Jesus, que nos precedeu, entrou em nosso lugar,  tornando-se sumo sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque." (Hebreus 6:20).
              
 "O que acabamos de dizer fica ainda mais claro quando aparece outro sacerdote semelhante a Melquisedeque, alguém que se tornou sacerdote, não por regras relativas à linhagem, mas segundo o poder de uma vida indestrutível."(Hebreus 7:15-16).

Enquanto Ele viver, a nenhum outro caberá esse sacerdócio. “Sou aquele que vive. Estive morto mas agora estou vivo para todo o sempre!(Ap 1:18). Queira ler, com atenção Hebreus 7:24: “mas, visto que vive para sempre, Jesus tem um sacerdócio permanente”. Quer dizer que quando os líderes mórmons pretendem passar o sacerdócio para outro, não transfere coisa alguma, pois nada têm para transferir. Unicamente Jesus tem o sacerdócio de Melquisedeque, e Ele tão-somente, o possuirá enquanto viver, e isto, graças a Deus, quer dizer perpetuamente.

5) Pedro, Tiago e João não transferiram para Joseph Smith o sacerdócio, pois eles próprios não se achavam deles investidos, e agora estão em seus sepulcros, aguardando a ressurreição dos justos, quando Jesus voltar (ITs 4:13-18).

6) Quando o apóstolo Paulo relacionou os diversos dons concedidos por Jesus à Sua igreja apostólica, não mencionou o sacerdócio. Note-se, por favor: “E ele designou alguns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas, e outros para pastores e mestres, com o fim de preparar os santos para a obra do ministério, para que o corpo de Cristo seja edificado” (Efésios 4:11,12).

10) O domingo como dia de guarda

Os mórmons acreditam que o primeiro dia da semana, o domingo, é o dia do descanso para os cristãos.

“(...) O domingo, ou o Dia do Senhor, é um período para adorarmos a Deus e descansar de nossas obrigações diárias. Depois de criar a Terra em seis dias, Deus reservou o sétimo dia como dia de descanso e lembrança. No domingo podemos desfrutar da companhia de nossos amigos e nossa família, visitar os doentes ou os solitários, passar mais tempo estudando as escrituras e ir à Igreja”.                                                 (http://www.mormon.org/por/mandamentos)


Todavia, de acordo com as Escrituras Sagradas, o bondoso Criador, após os seis dias da criação, descansou no sétimo dia e instituiu o sábado para todas as pessoas, como memorial da criação (Gên. 2:1-3). O quarto mandamento da imutável lei de Deus requer a observância deste sábado do sétimo dia como dia de descanso, adoração e ministério, em harmonia com o ensino e prática de Jesus, o Senhor do sábado (Êxo. 20:8-11; Lucas 4:16). O sábado é um dia de deleitosa comunhão com Deus e uns com os outros (Isa. 56:5 e 6; 58:13 e 14; Mat. 12:1-12;). É um símbolo de nossa redenção em Cristo, um sinal de nossa santificação, uma prova de nossa lealdade e um antegozo de nosso futuro eterno no reino de Deus (Êxo. 31:13-17; Ezeq. 20:12 e 20; Deut. 5:12-15; Heb. 4:1-11; Lev. 23:32; Mar. 1:32).

11) Imortalidade da Alma

Acreditam que cada indivíduo possui uma alma imortal e indestrutível, distinta do corpo, mas que o deixa no momento da morte. A Bíblia ensina que o salário do pecado é a morte (Rom. 6:23), que o homem é mortal (Ez 18:4, 20; Is 52:12). Mas Deus, o único que é imortal (I Tim. 6:15 e 16), concederá vida eterna a Seus remidos. Até aquele dia, a morte é um estado inconsciente para todas as pessoas (Ec. 9:5, 6; Sal. 146:3, 4; João 11:11-14). Quando Cristo, que é a nossa vida, Se manifestar, os justos ressuscitados e os justos vivos serão glorificados e arrebatados para o encontro de seu Senhor (Cl. 3:4; I Cor. 15:51-54; I Tess. 4:13-17; João 5:28, 29). A segunda ressurreição, a ressurreição dos ímpios, ocorrerá mil anos mais tarde (Apoc. 20:1-10).

12) A Igreja Mórmon ensina que o pecado de Adão era "um passo necessário no plano da vida e uma grande bênção para toda a humanidade" (Princípios do Evangelho, p. 31; Doutrinas de Salvação, Vol. 1, pp. 114, 11; Livro de Mórmon, 2 Néfi 2:25).Entretanto, A Bíblia ensina que a queda do homem foi um grande mal, e que através disso o pecado entrou no mundo, pondo todos os seres humanos debaixo da condenação e da morte (Rm 6:24). Assim, todos os seres humanos nascem com uma natureza pecaminosa, e serão julgados pelos pecados que cometem, individualmente (Ezequiel 18:1-20; Romanos 5:12-21).

Como você pode ver, o Mormonismo contradiz frontalmente com o que as Escrituras Sagradas ensinam. É por isso que eles precisam dizer que a Bíblia não é confiável. Quer dizer, não é confiável apenas quando discorda do Mormonismo. Esta é apenas uma amostra das inúmeras diferenças entre o Cristianismo e o Mormonismo. Como se vê, são doutrinas bem diferentes. Não é possível que Deus tenha sido criado e não criado ao mesmo tempo. Não é possível haver um Deus e muitos deuses ao mesmo tempo. A Trindade não pode ser um Deus em três pessoas e três deuses em um ofício denominado trindade, etc. Ambos os ensinos não podem ser, ao mesmo tempo, verdade.

O Mormonismo não é, visivelmente, uma representação bíblica do Cristianismo. O Mormonismo não é cristão, e os mórmons servem a um deus diferente do Deus dos cristãos - um deus que não existe.  Paulo fala sobre isso em Gálatas 4.8: "Antes, quando vocês não conheciam a Deus, eram escravos daqueles que, por natureza, não são deuses". Somente o Deus da Bíblia existe.  Não existem outros deuses.  O Mormonismo coloca a fé em um deus que não existe.

Caro amigo leitor, agora que se viu face a face com a maior mistificação religiosa de todos os tempos, não se sentirá responsável por advertir outros acerca deste insidioso engano? Aos nosso amigos mórmons declaramos, com toda a sinceridade, que os amamos, rogando-lhes que “se afastem dessas coisas vãs e se voltem para o Deus vivo” (Atos 14:15). Tomem a Bíblia toda como a Palavra de Deus. Estudem-na. Vivam por ela.



  

Nenhum comentário:

Postar um comentário