Teologia

sábado, 5 de novembro de 2016

VIVENDO COM CERTEZA EM TEMPOS DE AFLIÇÃO



Ricardo André

Vivemos num mundo cheio de problemas e sofrimento, que afetam de algum modo a todos, inclusive os filhos de Deus. Estes podem estar sobrecarregados por causa de: 1) Problemas Familiares. A rotina de uma casa em conflito é um dos motivos que mais tem sobrecarregado as pessoas. Relacionamento conjugal incompatível, pais e filhos, genros, noras, sogros e sogras. Alguns dos que leem estas palavras podem testemunhar isso. 2) Problemas Financeiros. As preocupações advindas de uma crise financeira é simplesmente assoladora, principalmente quando não há recursos para se efetuar os pagamentos básicos. Daí surgem as pressões, perde-se o sono e a sobrecarga se multiplica. 3) As doenças e a morte. Tantas são as moléstias que assolam o mundo e o filho de Deus não está imune a estas coisas. A Bíblia descreve a morte como um inimigo da humanidade. Deus nos conta que o último dos nossos inimigos a ser derrotado é a morte (I Co 15:26). A Bíblia ensina que a morte entrou no mundo por causa da desobediência de Adão e Eva. Em Romanos 5:12, escreveu Paulo: "Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram." Deus tomou providências para que o homem comesse da árvore da vida e vivesse para sempre. Quando o homem desobedeceu a Deus, foi privado deste privilégio. Ver Gênesis 3:22 e 23. Depois do pecado todos morrem. 4) Problemas Espirituais. São pessoas que não sabem a origem de tantos problemas e sensações estranhas. Aparentemente não tem motivos, mas na verdade existe uma ação maligna que tira o vigor, desestimula, enfraquece a alma e desvia alguns de Cristo.

Histórias de tragédia e tribulação, dificuldades e provas, pontuam as páginas das Escrituras. De José a Jeremias e de Jó a João Batista, essas crônicas falam de tribulações que afetavam os servos de Deus. Mesmo o Messias, a esperança de Israel, cuja promessa e presença permeiam a Bíblia, é descrito como servo sofredor — um homem de dores e experimentado em trabalhos (Isaías 53:3).

Assim, não é surpreendente que as Escrituras falem do “dia de tribulação”, “tempo” ou “tempos de tribulação” mais de 20 vezes. Através destas referências aos tempos de tribulação, a Bíblia conta uma história particular. O tema é: “Um tempo de aflição qual nunca houve”. A história começa com a sorte de uma mulher chamada Vasti, cujo significado do seu nome era  “a desejável, a amada” que foi sumariamente rejeitada por seu marido e continua com as aventuras de uma meninazinha chamada Ester.

A vida não foi fácil para Ester. Se alguma vez ouviu a suave voz de sua mãe ou sentido seu abraço gentil, não foi por muito tempo. Privada de pai e mãe, ela não teve um genitor presente que se deleitasse em sua conversa infantil, ou se alegrasse com seu crescimento e progresso. Sentimento de perda, separação e pesar eram bastante familiares a essa filha do infortúnio.

O futuro também teria sido negro para Ester se não fosse seu primo mais velho, Mardoqueu. Ele a levou para sua casa e assumiu o papel de pai substituto, enquanto ela crescia sob seu teto rumo à feminilidade. Mal sabiam eles que um dia Ester seria designada pelo Deus de Israel para liderar Seu povo em meio a um tempo de aflição tal qual nunca houve.

Depois que Assuero mandou sua esposa embora, a rainha Vasti; ele procurou uma nova esposa para se tornar rainha. O palácio organizou um concurso onde as mulheres do reino foram convidadas à irem até Susã com o propósito de que uma delas preenchesse o lugar de Vasti. Ver Ester 2:1-4. Ester, que foi criada por Mardoqueu seu primo, um dos cativos que também foi levado de Jerusalém por Nabucodonosor, ganhou o concurso. Ester 2:5-7. Ester, após obter a graça primeiro; de “Hegai, guarda das mulheres", Ester 2:9, depois a graça "de todos que a viram", Ester 2:15 e por fim, e mais importante, a graça do próprio rei, Ester 2:17, ganhou a competição e tornou-se rainha do império medo-persa, que se estendia do norte do Sudão até a Índia. Um fato curioso é que Ester não revelou a ninguém que era judia, conforme a ordem dada por Mardoqueu. Então ninguém, nem mesmo o rei sabia qual era a nacionalidade e religião de Ester.

Em Ester 3:1-5, a trama da história começa a se desenrolar. Mordecai, um judeu, seguindo o mandamento contra a idolatria, recusou curvar-se diante de Hamã, um mero homem. Furioso, Hamã procurou uma forma de se vingar daquilo que considerou uma desfeita. Por seus atos, de certa forma, Mordecai estava testemunhando em meio àqueles pagãos sobre o Deus verdadeiro. Os historiadores nos dizem que seu marido Xerxes ou Assuero não estava inteiramente à altura das exigências administrativas do império. Dependente da sabedoria dos outros, ele tendia a aceitar conselho de qualquer fonte disponível. Então a punha em prática com pouca análise ou ponderação. Assim o rei caiu vítima das maquinações astutas de Hamã, seu oficial favorito, que o levou a baixar um decreto e fixar a data de sua execução. Por esse decreto, não somente o primo de Ester, Mardoqueu, por quem Hamã se sentia desprezado, mas também todos os judeus das 127 províncias do império seriam mortos.

Uma missão ousada

Os judeus já haviam sofrido antes. A escravidão egípcia fora penosa. Um faraó impiedoso reduziu Israel a um bando de escravos servis e ignorantes. Perseguidos por suas carruagens até a beira do mar, quase foram destruídos; mas sobreviveram. Eles suportaram o cativeiro babilônico. Seus bens foram pilhados e queimados, seu templo e cidade destruídos, e seu país ocupado por outro povo. Mas se mantiveram vivos. Porém, nada em seu passado se igualava à severidade da conspiração de Hamã. Essa era uma “limpeza étnica”, o extermínio sistemático de toda uma nação, um genocídio do qual não haveria livramento.

Quando a conspiração de Hamã se tornou conhecida, Mordecai expressou visivelmente sua dor, usando o único ritual religioso judaico mencionado no livro de Ester: “Vestiu-se de pano de saco, cobriu-se de cinza, e saiu pela cidade, chorando amargamente em alta voz” (Et 4:1, NVI). Nesse ínterim, Ester se preparava para viver à altura da acusação de Hamã. Ela se tornaria uma transgressora judia da lei real persa ao entrar heroicamente na presença do rei sem convite, como parte de um plano para anular a trama de Hamã.

Mardoqueu era o responsável em encontrar uma saída. Certamente Ester era uma ótima possibilidade e foi por isso que Mardoqueu pediu a ela. Mas o fato de ele ter pedido à sua prima, não significa que sua confiança estava nela. Sempre esteve em Deus. Veja sua resposta à relutância de Ester: "Não imagines no teu íntimo que por estares na casa do rei, escaparás só tu entre todos os judeus. Porque, se de todo te calares neste tempo, socorro e livramento de outra parte sairá para os judeus, mas tu e a casa de teu pai perecereis; e quem sabe se para tal tempo como este chegaste a este reino?" Ester 4:13-14. Encorajada por Mardoqueu, Ester se ergue em defesa de seu povo e parte numa perigosa missão de salvamento. Ela disse: “Vai, ajunta a todos os judeus que se acharem em Susã, e jejuai por mim, e não comais nem bebais por três dias, nem de dia nem de noite, e eu e as minhas servas também assim jejuaremos. E assim irei ter com o rei, ainda que não seja segundo a lei; e se perecer, pereci.” Ester 4:16.

Há muitas incertezas. Ela precisa estar sozinha na presença do rei. Não haverá mediador; nenhum advogado para defendê-la. Será que Ester fez o possível a fim de preparar-se para esse momento? Será ela bem-sucedida? Ela sabe que é a esposa preferida do rei. Com suas próprias mãos, Xerxes já pusera uma coroa em sua cabeça e lhe dera um lugar ao lado direito do trono. Mas será que o rei a aceitará nessa ocasião? Cheia de pressentimentos, Ester luta com a dúvida e o conflito íntimo. Esse era seu tempo de tribulação tal como nunca houve. Ela sabe que pode sobreviver somente se sua defesa for mais forte do que o maior desafio. Ela reúne seus recursos:

   a) Possível acesso direto ao rei.

   b) Apoio pessoal do primo Mardoqueu.

   c) Apoio da comunidade e orações dos judeus que jejuavam.

   d) Sua própria fé no Deus de Israel.

Assim, Ester vai ao encontro do rei. Ela faz o percurso até o salão de audiência com passos medidos, com a esperança de Israel brotando do coração e os princípios de sua fé perpassando em seu cérebro. “Mas a salvação dos justos vem do Senhor; Ele é a sua fortaleza no tempo da angústia” (Salmo 37:39). “O Senhor é bom, uma fortaleza no dia da angústia, e conhece os que confiam nEle” (Naum 1:7). “Ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; ainda que falhe o produto da oliveira, e os campos não produzam mantimento; ainda que o rebanho seja exterminado da malhada e nos currais não haja gado, todavia eu me alegrarei no Senhor: exultarei no Deus de minha salvação. O Senhor Deus é minha força. Ele fará os meus pés como os da corça, e me fará andar sobre os meus lugares altos” (Habacuque 3:17-19).

Quando o rei viu a rainha Ester no pátio, agradou-se dela e estendeu-lhe o cetro de ouro. O rei a admitiu e aceitou o convite dela para um banquete. Ester então tomou a dianteira no drama enfrentado pelos exilados judeus em toda a Pérsia. Nessa história, Ester mostrou abnegação e heroísmo (Et 4:16), tato (Et 5:8) e coragem (Et 4:6).

“Por intermédio da rainha Ester, o Senhor efetuou um poderoso livramento em favor de Seu povo. Numa ocasião em que parecia que ninguém poderia salvá-lo, Ester e as mulheres associadas a ela, por meio de jejum, oração e ação imediata, enfrentaram a questão e trouxeram salvação a seu povo.

“O trabalho das mulheres em conexão com a causa de Deus, nos tempos do Antigo Testamento, ensina lições que nos habilitam a enfrentar emergências na obra de Deus hoje. Talvez não sejamos levados a uma situação tão crítica e notória como o povo de Deus no tempo de Ester. Muitas vezes, porém, mulheres convertidas podem desempenhar parte importante em posições mais humildes” (Comentários de Ellen G. White, Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, v. 3, p. 1290, 1291).

Vitória para o povo de Deus

A trama termina com uma vitória retumbante para Ester e o povo de Deus. Seu temor cede lugar ao regozijo e o jejum se transforma em contentamento. Uma festa anual é estabelecida, fixando para sempre o triunfo na memória de Israel.

Mas há algo faltando nesse livro. Onde está o capítulo contando que o homem de Deus, o profeta, entrou na cidadela de Susa usando um cinto de couro e uma capa de pelos de camelo? Onde está o olhar penetrante e o dedo ossudo apontando diretamente para o rei? Onde está o relato de sua mensagem que diz: “Assim diz o Senhor...” Onde está o registro da visão que Xerxes teve quando não podia dormir? Não há uma grande imagem e uma pedra cortada sem mãos para ele, nem mesmo uma pequena imagem?

Onde estava Deus quando Seu povo provou “um tempo de angústia qual nunca houve”? Curiosamente, não há menção dEle em parte alguma dos dez capítulos do livro de Ester. Isso realmente não é tão surpreendente, pois Deus sempre parece oculto em tempos de tribulação e Sua presença muito distante. Quanto maior a tribulação, menos capazes somos de vê-Lo. Quando maior a prova, mais lutamos para confiar no Senhor e crer em Sua infalível providência.

Parecia que Ester e os judeus de seu tempo não usufruiriam de uma especial intervenção divina para socorrê-los durante sua grande prova. Tiveram de apoiar sua fé na história, no registro do trato de Deus com eles no passado e em sua herança, e nas divinas provisões em que poderiam suster-se no presente. Essas sempre estariam disponíveis ao povo de Deus durante os séculos de aparente indiferença e silêncio divino. O livro de Ester está na Bíblia para nos encorajar nesse sentido.

Conhecemos um pouco da doutrina bíblica sobre a soberania de Deus onde afirma que Deus é Todo Poderoso. Ele está no controle completo de todas as coisas; do passado, presente e futuro e tudo o que acontece não foge do Seu conhecimento. A doença, por exemplo, é uma manifestação de dois grandes males; moral e natural. O mal moral é a desumanidade do homem para com o homem. O mal natural é composto de coisas como; catástrofes naturais e doenças físicas. Tanto um como outro tem a sua origem no pecado. E quer, queiramos ou não, temos que conviver com a presença do câncer do pecado até a volta de Cristo.

Quando Adão pecou, ele condenou toda a humanidade a sofrer as consequências do pecado, uma das quais é a doença. Em Romanos 8:20-22 lemos: "Pois ela foi submetida à futilidade, não pela sua própria escolha, mas por causa da vontade daquele que a sujeitou, na esperança de que a própria natureza criada será libertada da escravidão da decadência em que se encontra para a gloriosa liberdade dos filhos de Deus. Sabemos que toda a natureza criada geme até agora, como em dores de parto."

Enquanto aqui estamos Deus usa a doença e outros males para realizar o Seu propósito soberano, para glorificar a Si mesmo e para exaltar o Seu santo nome. Quando Deus deseja, Ele cura doenças. Jesus passou por Israel curando toda sorte de doenças e enfermidades, ver Mateus 4:23, e até mesmo ressuscitou Lázaro de entre os mortos. E, quando Deus permite sofrimentos como método de disciplina, Ele tem o propósito de salvar. Carecemos, como Ester, José, João Batista, Jó e tantos outros personagens bíblicos, de não perdermos a fé em face do sofrimento, das provas.

“O coração mais feliz é o que tem a Cristo como seu hóspede constante. O lar mais feliz é aquele em que a bondade é o princípio dominante. (...) Na oficina em que se manifesta a presença celeste de Cristo, os obreiros serão os mais dignos de confiança, os mais fiéis, e os mais eficientes. São ali vistos o temor e o amor de Deus”.  (Ellen G. White, Carta 48, 1897).

“Não há, neste mundo conforto nem felicidade sem Jesus. Reconheçamo-Lo como nosso Amigo e Salvador. (...) Há nEle encantos incomparáveis. Oh! possamos nós viver neste breve período de graça, de maneira tal que reinemos com Ele por todas as eras infindas da eternidade!” (Ellen G. White, The Youth’s Instructor, 12 de Fevereiro de 1903).

Caro amigo leitor, há muitas pessoas e crentes que o seu sorriso esconde suas lágrimas, e a maquiagem esconde a sua dor. Assim como Deus interviu na vida de Seu povo no tempo de Ester, Ele quer lhe ajudar também, Ele quer confortar e curar o seu coração. Independente da dor que você carrega, converse com Deus, entregue-se a Ele e confie nele, como Ester e Mordecai. Quando sofremos, Deus sofre conosco e isso é maravilhoso. Veja este texto: “Nosso Pai celestial sofre juntamente com Seus filhos. Deus sente simpatia com o mundo de miséria.” (Ellen G. White, Educação, 263).

E possível que tenhamos que conviver com alguns de nossos problemas até ao fim da nossa vida. E, possivelmente, não entenderemos bem a razão do nosso sofrimento, “Portanto, nada julgueis antes de tempo, até que o Senhor venha, o qual também trará à luz as coisas ocultas das trevas, e manifestará os desígnios dos corações; e então cada um receberá de Deus o louvor.” I Coríntios 4:5, mas quando tudo estiver restaurado, reconheceremos que Deus tinha razão em tudo que acontece na nossa vida.  Portanto, em meio às tribulações da vida podemos confiar na maravilhosa promessa da Bíblia: “Mas, nos dias desses reis, o Deus do céu levantará um reino que não será jamais destruído; e este reino não passará a outro povo; esmiuçará e consumirá todos esses reinos, mas ele mesmo subsistirá para sempre.” Daniel 2:44

“Mas os santos do Altíssimo receberão o reino, e o possuirão para todo o sempre, e de eternidade em eternidade.” Daniel 7:18. Este é o reino de Deus que vai ser estabelecido por ocasião da volta de Jesus. Quando a trombeta de Deus soar, por ocasião da vinda de nosso Senhor, os que morreram em Cristo ressuscitarão e os vivos serão transformados e subirão ao céu com Deus e os anjos. Eis o texto: “Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor.” I Tessalonicenses 4:16,17.

O livro Patriarcas e Profetas resume muito bem sobre o reino final: “O grande plano da redenção tem como resultado trazer de novo o mundo ao favor de Deus, de maneira completa. Tudo que se perdera pelo pecado é restaurado. Não somente o homem é redimido, mas também a Terra, a fim de ser, a eterna habitação dos obedientes. Durante seis mil anos, Satanás tem lutado para manter posse da Terra. Agora se cumpre o propósito original de Deus ao criá-la. “Os santos do Altíssimo receberão o reino, e possuirão o reino para todo o sempre, e de eternidade em eternidade”. Daniel 7:18”. (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, 243).

Depois do milênio, que começa por ocasião da volta de Jesus (Ap 201-5), quando Deus criar Novos Céus e Nova Terra, todo o universo estará em perfeita harmonia, pois na terra já não reinará o pecado (Ap 21:1-5). Apenas uma lembrança vai permanecer: “Nosso Redentor sempre levará os sinais de Sua crucifixão. Em Sua fronte ferida, em Seu lado, em Suas mãos e pés, estão os únicos vestígios da obra cruel que o pecado efetuou. O grande conflito terminou. Pecado e pecadores não mais existem. O Universo inteiro está purificado. Uma única palpitação de harmonioso júbilo vibra por toda a vasta criação. DAquele que tudo criou emanam vida, luz e alegria por todos os domínios do espaço infinito. Desde o minúsculo átomo até ao maior dos mundos, todas as coisas, animadas e inanimadas, em sua serena beleza e perfeito gozo, declaram que Deus é amor.” (Ellen G. White, O Grande Conflito, 674, 678).

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