Ricardo
André
Há mais de dois mil
anos Jesus Cristo desceu até nós! Ao lermos as palavras do apóstolo Paulo em Filipenses
2:5-11 podemos ver o escandaloso amor de Jesus por nós. Diz-nos o
texto: “Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus, que, embora sendo
Deus, não considerou que o ser igual a Deus era algo a que devia apegar-se; mas
esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo, tornando-se semelhante aos homens. E,
sendo encontrado em forma humana, humilhou-se a si mesmo e foi obediente até à
morte, e morte de cruz! Por isso Deus o exaltou à mais alta posição e lhe deu o
nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo
joelho, no céu, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus
Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai.
Jesus era Deus no mais
alto sentido. Deidade é a sua essência! (Jo 1:1-3).Vindo a este mundo hostil, impregnado
de pecado, renunciou ao Seu honrado lugar no Céu, pôs de lado sua divindade, “esvaziou-Se a Si mesmo”, tornando-Se homem, um ser
humano. “Assumiu a forma de servo”, humilhando-Se a Si mesmo, tornando-Se um
membro de nosso grupo, de nossa gente! Baixou da coroa de glória para a coroa
de espinhos, enfrentou o Getsêmani , foi preso, esmurrado esbofeteado, cuspido
e finalmente teve uma morte vergonhosa, a morte de Cruz para nos salvar. De
acordo com Isaías 53, Jesus foi obediente como um cordeiro que segue para o
matadouro! Ele era o Cordeiro de Deus (Jo 1:29).
Ellen G. White observa:
“Assumindo
a natureza humana, Cristo elevou a humanidade. Os homens caídos são colocados
na posição em que, mediante a conexão com Cristo, podem na verdade tornar-se
dignos do nome de filhos de Deus” (Caminho a Cristo, p. 15).
Os líderes religiosos
do Seu tempo julgaram mal a Sua missão. Um dos Seus doze discípulos O traiu e
Ele foi arrastado diante de autoridades religiosas e romanas. Seus onze discípulos
restantes O abandonaram. Em Seu julgamento, Pedro, um dos três discípulos de
Seu círculo mais próximo, negou tê-Lo conhecido. Os soldados romanos bateram em
Jesus e O fizeram carregar a própria cruz até cair exausto sob o peso. Quando
homens maus fincaram a cruz num buraco no chão, Jesus experimentou dor excruciante
enquanto os cravos rompiam os nervos de Suas mãos. Isaías descreve Sua dor
emocional e física: Ele foi “desprezado”, “rejeitado”, “oprimido”, “afligido”,
e “esmagado” (Is 53: 3-7).
Em acréscimo ao
sofrimento físico e emocional de Jesus, Deus, o Pai “fez cair sobre Ele a iniquidade
de todos nós”. Pense em experimentar o peso emocional dos pecados de
mais de 7 bilhões de pessoas que vivem na Terra hoje, e então acrescente o peso
dos pecados de todos os que já viveram. O senso de Sua separação de Deus, o Pai
levou-O a clamar: “Deus Meu, Deus Meu, por que Me desamparaste?” (Mt 27:46)Ele
morreu por nós, apagando um registro que nunca poderíamos saldar. Não haveria
outra forma de sermos salvos. Sua morte expiatória nos traz a vida eterna (Rm
3:23; 6:23)
O amor de Deus por nós
é um “tema
para a mais profunda meditação. O inigualável amor de Deus por um mundo que não
O amou” (Ellen G. White, Caminho a Cristo, p. 15).
José Ernesto Renán, um
historiador e filologista francês do século XIX, assim se expressou sobre
Jesus: “Que venham as grandes surpresas
do futuro, mas nunca se levantará e nunca se levantou outro como Jesus”.
Cristo fez tudo isso
por mim e por você – por todos. Suportou
tudo isso para que pudesse perdoar-nos os pecados, purificar-nos, apagar o seu
registro nos livros do Céu e, em lugar deles, transferir para nossa conta a Sua
vida justa. Podemos verdadeiramente alegrar-nos, pois Ele é “Nossa
Justiça”(Jr 23:5, 6), deixando-nos sem culpa. Que escandaloso ato de
amor! Em compensação deveríamos amar a Jesus, pois o amor gera amor.
Caro amigo leitor,
incline a cabeça agora mesmo em oração silenciosa e Lhe agradeça as boas novas
de Seu escandaloso ato de amor, de Seu quase inacreditável sacrifício.
Nenhum comentário:
Postar um comentário