Teologia

sexta-feira, 7 de junho de 2024

NAUFRÁGIOS NA FÉ: COMO EVITÁ-LOS?

Ricardo André

Texto bíblico: “Conservando a fé e a boa consciência, que alguns colocaram de lado e naufragaram na fé. E entre esses foram Himeneu e Alexandre, os quais entreguei a Satanás, para que aprendam a não blasfemar” (1 Timóteo 1:19, 20, BKJ Fiel 1611).

INTRODUÇÃO:

Queremos nessa mensagem refletir sobre a importância de mantermos nossa fé e uma boa consciência. O apóstolo Paulo, ao escrever a Timóteo, nos dá uma orientação poderosa e nos alerta sobre os perigos de não preservar esses valores essenciais em nossa caminhada cristã.

Quando o apóstolo Paulo escreveu sua primeira Epístola a Timóteo, os naufrágios de embarcações eram muito comuns. O Novo Testamento registra pelo menos quatro experiências de Paulo com naufrágios (2 Co 11:25 e Atos 27). O quarto naufrágio sofrido por Paulo, conforme Atos 27, ocorreu quando ele era levado preso para ser julgado em Roma. No barco que afundou, havia além de cargas, 276 pessoas! (At 27:37). Porém, o pior tipo de naufrágio é o “naufrágio na fé”. Paulo menciona dois indivíduos específicos, Himeneu e Alexandre, que naufragaram na fé, ou seja abandonaram a fé e defendiam ideias espúrias contrárias as Sagradas Escrituras, causando agitação na igreja de Éfeso. Quem eram Himeneu e Alexandre? Há poucas informações a respeito desses dois homens na Bíblia. O que se sabe é que ambos eram membros da igreja em Éfeso, e que rejeitaram uma boa consciência e como resultado disso, eles naufragaram na fé (v. 19), ou seja abandonaram a Cristo e as verdades do evangelho. Himeneu é citado mais adiante como um dos que “se desviaram da verdade", pois pregava que a ressurreição já havia ocorrido (2Tm 2.17-18). “Provavelmente, o mestre de doutrinas falsas” (Comentário Bíblico Adventista, v. 7, p. 299). Já Alexandre era um empresário crente que trabalhava com bronze, ele era rebelde e havia criado muitos problemas, não aceitava conselhos nem admoestações do apóstolo Paulo: “Alexandre, o caldeireiro, me fez muito mal; o Senhor lhe recompense segundo as suas obras. Tu, guarda-te também dele, porque ele resistiu muito às nossas palavras. (2 Tm, 4:14,15).

Paulo utiliza a metáfora de um naufrágio para descrever a queda espiritual daqueles que rejeitam a fé e a boa consciência. Assim como um naufrágio é uma destruição total de uma embarcação, a perda da fé pode levar a uma ruína espiritual completa.

Com poucas palavras, mas incisivas, o apóstolo descreve o destino desses dois homens, dizendo: “os quais entreguei a Satanás, para que aprendam a não blasfemar”. Confesso que quando li o versículo 20, a declaração “os quais entreguei a Satanás” foi chocante. E fui pressionado a procurar o significado dessa ideia. O que significa ser entregue a Satanás? É uma frase aterrorizante: entregue a Satanás. É incrível pensar que alguém seria entregue ao próprio diabo. De acordo com o Comentário Bíblico Adventista, “essa expressão se refere à remoção da igreja e era a última medida de disciplina que a comunidade da igreja poderia aplicar a um membro ofensor. Como o transgressor havia rejeitado um ou mais dos fundamentos da fé cristã, por seus próprios atos ele se havia separado do espírito e do corpo da igreja. Neste mundo só existem dois reinos espirituais, o de Deus e o de Satanás. A pessoa que renuncia a servir ao reino de Deus, automaticamente se coloca a serviço do reino de Satanás. A igreja não faz essa transferência, apenas ratifica a escolha feita pelo pecador” (v. 7, p. 299).

Que triste capítulo na história de pessoas que poderiam ter experimentado os Planos de Deus.

I – O NAUFRÁGIO DE DUDLEY M. CANRIGHT

Ao longo da história da Igreja de Deus, centenas de pessoas tragicamente foram engolfados pelas ondas violentas do mar da incredulidade. Perderam a confiança na genuinidade do adventismo, apartaram-se dos caminhos de Deus e naufragaram em sua experiência cristã, tornando-se, inclusive, inimigos da igreja. Entre esses encontramos Dudley M. Canright (1840-1919).

D. M. Canright tornou-se adventista do sétimo dia em 1859, depois de ter ouvido a pregação do pastor Tiago White no estado de Nova Yorque. Em 1961, “já se havia iniciado na obra ministerial com notável entusiasmo e evidente êxito. [...] Seus talentos naturais e o afã de exercer um ministério proficiente, projetaram-no como um dos mais respeitados pregadores no círculo ministerial adventista em seus dias” (Enoch de Oliveira, A Mão de Deus ao Leme [Tatuí, SP: CPB 1988], p. 181).

Caringht “foi um trabalhador incansável, um escritor prolífico e talvez o evangelista mais bem-sucedido da denominação no auge do seu ministério. Faltava-lhe, porém, estabilidade emocional. Em pelo menos quatro ou cinco ocasiões, durante as décadas de 1870 e 1880, ele abandonou o pastorado; algumas vezes, deixou de observar o sábado, sendo necessária a intervenção de Tiago White e George Butler para ajudá-lo” (Enciclopédia Ellen G. White [Tatuí, SP: CPB 2018], p. 369).

Em 1871, Ellen G. White recebeu uma visão do Senhor, contendo uma mensagem dirigida a Caringht e sua esposa Lucrécia, denunciando algumas de suas falhas de caráter. Mas, Ellen White somente apresentou-lhe a mensagem por meio de uma carta, dois anos depois, em 1873, quando os dois casais estavam juntos em um período de repouso num sítio em uma região montanhosa. (Idem, p. 182).

Ellen White intitulou a carta de “A um Jovem Pastor e Esposa”. Num trecho ela afirma: “Na visão que me foi dada, [...] foi-me mostrada sua vida passada. Vi que desde criança tem sido autoconfiante, teimoso e obstinado e tem seguido a própria vontade. [...] Você aceitou a verdade de Deus e a amou, e ela fez muito por você, mas não realizou toda a transformação necessária para o aperfeiçoamento de um caráter cristão” (Testemunhos Para a Igreja, v. 3, p. 304, 305).

Essas e outras observações mencionadas na carta, foram consideradas por Caringht demasiadamente severas e ofensivas. Por conta disso, desenvolveu e guardou ressentimentos contra Ellen White. Ele nunca aceitou bem ser repreendido. Depois desse episódio, viveu vários períodos de vacilações em sua carreira cristã.

Em 15 de outubro de 1880, Ellen White escreveu uma nova carta para Caringht, com o título “Apelo A D. M. Caringht”. Com palavras duras e sem rodeios, ela o censurou, dizendo: “Sempre tivestes o desejo de poder, da popularidade, e isto é uma das razões de vossa presente situação. [...] Quisestes ser muita coisa, e fizestes uma ostentação e um ruído no mundo, e em resultado disso, vosso sol certamente se porá em obscuridade” (Mensagens Escolhidas [Tatuí, SP: CPB 1986], v. 2, p. 163).

Em janeiro de 1887, decidiu abandonar a Igreja Adventista e se tornou membro da Igreja Batista. “No período em que foi realizada a Assembleia Geral de 1888, Canright estava escrevendo seu livro “Seventh-Day Adventism Renounced” (Adventismo do Sétimo Dia Renunciado), no qual apresentava Ellen White como falsa profetisa, bem como empregando argumentos falaciosos tentou demonstrar que as crenças adventista eram falsas. Ele lutaria contra Ellen White e a IASD pelo restante da vida. Por mais estranho que possa parecer, ele compareceu ao funeral dela. De acordo com o irmão dele, Dudley ficou 'em pé ao lado do esquife da Sra. White, com uma mão apoiada no braço do irmão e a outra no caixão. Com lágrimas nos olhos, disse: 'Morreu uma nobre cristã' (Enciclopédia Ellen G. White, p. 370).

“Sua ex-secretária, entretanto, em um livro escrito 50 anos após sua morte, descreve-o vivendo intermitentes períodos de angústia e aflição, quando então, perplexo, repetia: ‘Sou um homem perdido! Perdido! Perdido!’” (Carrie Johnson, I Was Caringht’s Secretary, p. 134, 135. Citado em A Mão de Deus ao Leme [Tatuí, SP: CPB 1988], p. 186).

Seus últimos anos de vida foram muitos difíceis e melancólicos. Sofreu bastante humilhações, dificuldades financeiras e o ostracismo. Teve uma de suas pernas amputadas como resultado de um acidente. Inválido, viu sua saúde deteriorar-se rapidamente. No dia 12 de maio de 1919, após muitas aflições e desenganos, Caringht faleceu. “As palavras – “o vosso sol se porá em obscuridade”, cumpriram-se com assombrosa precisão” (A Mão de Deus ao Leme [Tatuí, SP: CPB 1988], p. 187).

I – MANTENDO A FÉ

Himeneu, Alexandre e Caringht são exemplos de pessoas que rejeitaram a boa consciência e, consequentemente, se desviaram da fé, praticando a blasfêmia. Como eles centenas de professos cristãos estão naufragando na fé. O navio da fé dessas pessoas se estilhaçaram nas rochas ocultos sob a água. Um dos problemas mais sérios que preocupam a nossa igreja é justamente o das apostasias. Isto inclui, até certo ponto, membros que faltam sistematicamente aos cultos e aqueles que se dissociam completamente da igreja. A frase “abandonei a igreja, mas não deixei Deus” tornou-se o lema de milhares de pessoas que se autointitulam “desigrejadas”, composta por crentes em Jesus que preferem permanecer separados do corpo de Cristo. Há diversos fatores que levam as pessoas a naufragarem na fé. Fatores como imaturidade espiritual, desavenças entre irmãos, descrédito com a liderança e discordâncias doutrinárias encabeçam a lista de motivos pelos quais as pessoas abandonam a igreja.

No tempo em que Paulo escreveu, um naufrágio era algo descoberto muito tempo depois pelo fato do navio nunca chegar ao destino. Os naufrágios raramente eram súbitos, mas sim o resultado de anos de infiltrações e descuido do barco. O porão ia enchendo de água e, de repente, o navio não podia mais flutuar. Similarmente, a apostasia não acontece da noite para o dia. O processo é muito lento. Uma pequena mudança aqui, uma pequena concessão ali, um pouco menos de rigidez, a fim de acompanhar o momento, ou para ser relevante, ou para se adequar melhor às tendências da sociedade e da cultura. Pouco a pouco, passo a passo e, depois de algum tempo, um cristão poderá está fazendo coisas que, talvez em alguns anos atrás considerava com horror. Não obstante os valores serem eternos e inegociáveis, muitos de nós estamos negociando princípios, quando vamos às compras antes mesmo do pôr do sol durante o sábado e consideramos isto correto. Alguns se sentem livres para assistir aulas na sexta-feira à noite, fazer uma prova no sábado. Outros não veem problemas no uso de joias, a falta de modéstia e os estilos ‘sexy’. Outros veem matéria pornográfico na internet mesmo sabendo que esse pecado habitual destrói a força de vontade e a vida espiritual. Outros assistem programas de televisão sem selecionar os conteúdos, adotam a dança, o sexo antes do casamento e a música rock. Aceita-se o consumo moderado de bebidas alcoólicas e abandoná-lo não é uma condição requerida para o batismo. O destino de qualquer pessoa, que não guardar com zelo e cuidado as sagradas verdades e princípios que lhe foram dadas pelo Senhor é o naufrágio na fé.

A pergunta de capital importância é: Como evitar o caminho da apostasia e preservar a fé no Senhor? A Bíblia diz que pode prevenir um naufrágio. O texto de Paulo afirma no próprio verso 19 que Timóteo deveria manter duas coisas: fé e boa consciência. A construção é curiosa, pois o texto afirma que rejeitando a boa consciência pode-se naufragar na fé. A boa consciência é um coração puro e uma vida íntegra diante de Deus e dos homens. Paulo exorta Timóteo a manter uma consciência limpa, pois ela é vital para um testemunho eficaz e para a nossa paz interior.

a) Como manter a fé?

A vida moderna, cada dia mais neurotizante, está destruindo um dos maiores recursos de que o cristão jamais deve prescindir, sob pena de perecer espiritualmente. Referimo-nos à meditação bíblica diária. Sem dúvida, a comunhão e uma experiência genuína e autêntica com Deus ajudam os crentes a prosseguir na caminhada cristã.

Estudo da Palavra: Sobre a importância da meditação diária, Ellen White escreveu: “Todos quantos se acham sob as instruções de Deus precisam da hora tranquila para comunhão com o próprio coração, com a natureza e com Deus. [...] Quando todas as outras vozes silenciam e, em sossego, esperamos diante Dele, o silêncio da alma torna mais distinta a voz de Deus” (A Ciência do Bom Viver [CPB 2015], p.58). Ela ainda escreveu: “Que o estudante mantenha a Bíblia sempre consigo. Tendo oportunidade, leia um texto e medite nele. Enquanto caminha, aguarda uma condução ou espera alguém, deve aproveitar a oportunidade para obter algum pensamento precioso extraído do tesouro da verdade” (Educação [CPB 2021], p. 135, 136).

Portanto, precisamos de “hora tranquila” a cada dia para alimentar nossa fé através do estudo e meditação nas Escrituras Sagradas. Precisamos separar alguns momentos para um recolhimento no qual nosso único interlocutor seja Deus. A fim de examinarmos, então, nosso próprio comportamento, a consciência e a vida espiritual.

Não há nada que ajude a evitar apostasias como o estudo da Bíblia e a oração particular. Se cada um estudasse a Bíblia e a lição da Escola Sabatina todos os dias, receberia ensinamentos inestimáveis. A irmã White escreve: “Muitos se afastarão da fé e darão ouvidos a espíritos sedutores. 'Patriarcas e Profetas' e 'O Grande Conflito' são livros especialmente adaptados aos recém-chegados à fé, para que possam ser estabelecidos na verdade.” (Evangelismo, p. 264).

Outro aspecto fundamental é a solidez doutrinária da Igreja Adventista. Lamentavelmente, temos visto cada vez mais adventistas “analfabetos doutrinário”, que conhecem de forma superficial as crenças adventistas.  Se você não sabe no que crê, então crerá naquilo que os outros lhe dizem para crer. Portanto, precisamos separar um tempo para o estudo profundo das crenças adventistas. Isso permite que solidifiquemos a fé e desejemos permanecer ligados ao corpo de Cristo. É coisa monótona para muitos; mas resolve!

Oração: A comunicação constante com Deus fortalece nossa confiança Nele. Através da oração, derramamos nosso coração diante do Senhor e recebemos Sua paz e direção. O apóstolo Paulo, um dos gigantes do cristianismo, apelou aos tessalonicenses: “orai sem cessar” (1 Ts 5:15). O mesmo conselho se estende também a nós. Ellen White escreveu: “A oração é uma necessidade, pois é a vida da alma. [...] É a comunhão pessoal com Deus que sustenta a vida espiritual” (Educação [CPB 2021], p. 184).

Dois grandes perigos estão a ameaçar o povo que aguarda a volta de Jesus. O primeiro são as orações esporádicas, bissextas. Orar esporadicamente é ceder terreno ao inimigo. “Entre os perigos destes últimos dias, a única segurança dos jovens reside numa crescente vigilância e oração” (Ellen G. White, Mensagens aos Jovens [CPB 2007], p. 247). O segundo são as orações mecânicas, surradas, que não exercem ligação alguma entre a alma e Deus. Não há comunicação porque aquele que ora não está em sintonia com o Céu.

Por esta e outras razões, muitos estão naufragando na fé. Nossas células espirituais estão perecendo em face do “gás carbônico” do mundanismo. É necessário, pois, que respiremos o oxigênio do Céu, e isto de manhã, ao meio dia e à noite, pelo menos. O ideal, porém, é estarmos continuamente conectados com o Altíssimo. Em relação a isso, Ellen White escreveu: “Enquanto empenhados em nosso trabalho diário, devemos erguer a alma ao Céu em oração. Essas silenciosas petições ascendem como incenso perante o trono da graça; e o inimigo é confundido” (Mensagens aos Jovens [CPB 2007], p. 249).

Comunhão com outros: Estar em comunhão com outros crentes também nos ajuda a fortalecer nossa fé. Sobre isso, o apóstolo Paulo dá-nos um importante conselho, que tem uma aplicação no tempo em que vivemos: “Não deixemos de nos congregar, como é costume de alguns. Pelo contrário, façamos admoestações, ainda mais agora que vocês veem que o Dia se aproxima” (Hb 10:25, NAA). Ellen G. White afirmou que “os cânticos de louvor, a oração, a palavra ministrada pelos embaixadores do Senhor, são os meios que Deus proveu para preparar um povo [...] para aquela reunião sublime à qual coisa alguma que contamine poderá ser admitida” (Testemunhos Seletos, v. 2, p. 491). O cristianismo nunca é uma experiência solitária. De fato, as Escrituras Sagradas desconhecem cristianismo fora do corpo de Cristo. A igreja é um corpo, e juntos nos edificamos e encorajamos, fortalecemos e somos fortalecidos. Assim como a mão, o olho ou o pé não podem existir independentemente dos outros membros, não podemos “viver” a vida cristã sozinhos. Os relacionamentos também desempenham um papel decisivo. Jovens que têm amigos na igreja tendem a permanecer mais firmes na fé. A amizade permite que a comunhão com Deus e os conhecimentos doutrinários sejam ecoados em outras pessoas. Além disso, sentir-se parte de um grupo e se identificar com ideais comuns funciona como uma liga que nos prende a Cristo e à igreja.

Escolher tornar-se um “desegrejado” por conta de desavença com outro crente ou por discordar da administração da igreja não é a melhor escolha tampouco melhor caminho. É perder as bênçãos da adoração. Mesmo com falhas e defeitos, a igreja ainda é um lugar de refúgio, cura e relacionamentos duradouros. É na comunhão dos crentes que a graça de Deus é experimentada e compartilhada. Assim, esse “edifício” que hoje está em construção, formado por um exército de pecadores salvos pela graça, muito em breve chegará triunfante ao Céu e terá o privilégio de se unir à família celestial.

Testemunho: Cristo nos chamou para proclamar as boas novas de salvação a todas as pessoas (Mt 28:18-20). “Seja qual for a vocação de uma pessoa na vida, seu primeiro interesse deve ser ganhar almas para Cristo” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p, 822). Quem testemunha da fé nunca a abandona. Não dá para sentir permanentemente a paz de Jesus Cristo se eu não disser a outros. Quer ter a vida eterna? Diga a todos. Jesus pede que façamos discípulos. Discipulado é oferecer o que foi recebido de Jesus, projetando a vida Dele em outra vida. Não é simplesmente prepara alguém para o batismo, mas para o Céu. Envolve compartilhar os ensinos da Bíblia, mas desenvolver a fé do novo discípulo. Ajudando aos outros chegarem no céu, estou eu caminhando na mesma direção. Quando testemunho além de ajudar pessoas a se salvarem, estou trazendo salvação para mim mesmo.

Uma vida que dedica a primeira hora do dia para Deus, que desenvolve seus relacionamentos e tem o foco na missão é uma vida que não abandonará a igreja, Jesus e a salvação.

Fomos comissionados por Deus para pregar as verdades do evangelho eterno (Jo 14:6, 7). Combatê-las é incorrer num grave erro que põe em risco nossa vida espiritual, o risco de “naufragar na fé”, como foi a dolorosa experiência de muitos no passado (1Tm 1:19).

CONCLUSÃO:

Queridos irmãos e irmãs, somos chamados a manter nossa fé e uma boa consciência. Isso requer um compromisso diário com Deus, através do estudo da Sua Palavra, oração, comunhão com os outro e testemunho. Não permitamos que nossa fé naufrague por rejeitarmos uma boa consciência. Em vez disso, busquemos viver de forma íntegra e alinhada com a vontade de Deus, sabendo que Ele é fiel para nos sustentar em nossa caminhada cristã.

Permanecer na igreja é antes de tudo um sinal de permanência em Jesus. Para que isso seja uma realidade para você, tenha uma vida de comunhão, conheça profundamente as doutrinas que abraçou e mantenha relacionamentos verdadeiros na igreja. Esses fatores vão ajudar a ligar você a Deus e à Sua igreja.

Oremos para que o Senhor nos ajude a manter nossa fé firme e uma consciência pura, para a Sua glória e honra. Que eu e você alimentemos nossa mente dos valores de Deus. Que nossos ouvidos estejam atentos à direção do Espírito Santo e que possamos afirmar no final da vida como Paulo: Combati o bom combate, terminei a corrida, guardei a fé. (2 Tm 4:7).

 

 

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