Teologia

sábado, 21 de abril de 2018

SINAL DA PROXIMIDADE DO FIM DA HISTÓRIA DO MUNDO


por Ricardo André

Introdução:

Dois dias antes da morte de Jesus (Mateus 26:1-2), quando saíam do templo de Jerusalém, os Seus discípulos chamaram-Lhe a atenção para a magnífica estrutura daquele formidável edifício. Ele então lhes respondeu, afirmando que daquela monumental construção não ficaria pedra sobre pedra que não fosse derribada. Esta declaração lhes causou espanto e surpresa. Confusos, eles arrazoavam entre si sobre qual poderia ser o significado das palavras do Mestre, que eles não conseguiam penetrar. Pouco depois, Jesus e seus discípulos chegaram ao monte das Oliveiras. Como Jesus fez muitas vezes quando se dispunha a ensinar às pessoas, Jesus se sentou. Um a um, os discípulos ao redor dEle, armaram-se de coragem e perguntaram: “Dize-nos, quando acontecerão essas coisas? E qual será o sinal da tua vinda e do fim dos tempos?” (Mt 24:3, NVI).

Em sua resposta Jesus combinou os dois eventos: a destruição de Jerusalém e o fim do mundo. Mas os colocou em uma correta perspectiva. Possivelmente, eles não estavam preparados e nem iriam compreender a demora e tudo que estava relacionado com os eventos futuros e, por isso, não separou os eventos, imediatos e futuros, que antecederão a Sua vinda. Portanto, no capítulo 24 de Mateus, Ele enumerou os sinais ou os acontecimentos que precederiam a destruição de Jerusalém e a Sua vinda, isto é, a Sua vinda para reinar. A destruição de Jerusalém prefigurava a destruição deste sistema de coisas que será ocasionada pelo grande dia de Deus no tempo do fim, quando Jesus vier destruir os ímpios e trasladar Seu povo confiante.

Do mesmo modo que advertiu os discípulos do que poderiam esperar antes da queda de Jerusalém, Jesus nos deu alguns vislumbres dos eventos e situações que podem ser esperados antes que Ele volte. Quer habilitar-nos a conhecê-Lo e a confiar nEle, para que, como as cinco virgens prudentes e os dois homens que usaram as boas novas com outros e a saudá-Lo com alegria no dia de Sua voltar.

I. Sinais de Aviso Gerais antes da Destruição de Jerusalém

A escritora cristã Ellen G. White descortina em sua obra prima O Grande Conflito os acontecimentos relacionados com estas tragédias que aconteceram no passado e que acontecerão no futuro, no fim do mundo. Com base na obra A História dos Judeus, de Henry Hart Milman, conta o que ocorreu em Jerusalém nos dias que antecederam sua destruição.

“Apareceram sinais e prodígios, prenunciando desastre e condenação: Ao meio da noite, uma luz sobrenatural resplandeceu sobre o templo e o altar. Sobre as nuvens, ao pôr-do-sol, desenhavam-se carros e homens de guerra reunindo-se para a batalha. Os sacerdotes que ministravam à noite no santuário, aterrorizavam-se com sons misteriosos; a terra tremia e ouvia-se multidão de vozes a clamar: “Partamos daqui!” A grande porta oriental, tão pesada que dificilmente podia ser fechada por uns vinte homens, e que se achava segura por imensas barras de ferro fixas profundamente no pavimento de pedra sólida, abriu-se à meia-noite, independente de qualquer agente visível. Durante sete anos um homem esteve a subir e descer as ruas de Jerusalém, declarando as desgraças que deveriam sobrevir à cidade” (O Grande Conflito, p. 29, 30).

II. Sinal de Aviso Especial (Lc 21:20, 21)

Mesmo em meio à desolação, o Senhor procura livrar todos os que querem ser salvos. Jesus disse aos Seus discípulos que fugissem antes que a abominação (a destruição de Jerusalém) fosse posta: “Quando virem Jerusalém rodeada de exércitos, vocês saberão que a sua devastação está próxima. Então os que estiverem na Judéia fujam para os montes, os que estiverem na cidade saiam, e os que estiverem no campo não entrem na cidade. Pois esses são os dias da vingança, em cumprimento de tudo o que foi escrito” (Lucas 21:20-22, NVI). A primeira tentativa romana de tomar Jerusalém foi feita pelo general Céstio Galo. Ele sitiou a cidade no ano 66 d. C. Por razões desconhecidas, “quando a cidade estava a ponto de cair”, diz Flavio Josefo, “retirou seu exército e os soldados judeus o perseguiram”.

Ellen G. White afirma: “Os sitiados, perdendo a esperança de poder resistir, estavam a ponto de se entregar, quando o general romano retirou suas forças sem a mínima razão aparente” (Idem, p. 30). Nesse momento, a saída da cidade ficou totalmente viável e os cristãos aproveitaram a oportunidade para fugir. Diz Ellen G. White:

“Os acontecimentos foram encaminhados de tal maneira que nem judeus nem romanos impediriam a fuga dos cristãos. Com a retirada de Céstio, os judeus, fazendo uma surtida de Jerusalém, foram ao encalço de seu exército que se afastava; e, enquanto ambas as forças estavam assim completamente empenhadas em luta, os cristãos tiveram ensejo de deixar a cidade” (Idem).

O Comentário Bíblico Adventista informa que todos os cristãos judeus que fugiram de Jerusalém foram para “Pela, uma cidade no sopé a leste do rio Jordão, cerca de 30 km ao sul do mar da Galileia” (CBA, v. 5, p. 533).

Destruição de Jerusalém pelo general romano Tito. Na primavera do ano 70 d. C., ocorre novamente o cerco a Jerusalém sob o comando do general romano Tito. Quando isso aconteceu, voltaram as atrocidades da guerra. Fome, ódio, rancores, traições, sofrimentos, paixões; toda sorte de desgraças humanas e demoníacas entraram em ação. Flavio Josefo informa o caso de Maria, filha de Eleazar, uma mulher rica que vivia na Peréia. O cerco a apanhou em Jerusalém. Sofreu a fome de maneira tão desastrosa, que assou a metade de seu bebê de peito e o comeu. Por causa da fome, muitas pessoas saíram da cidade procurando algo para comer. Foram tomados prisioneiros e crucificados em frente da cidade, para aterrorizar seus habitantes e forçá-los a se rederem. Tomaram 95 mil prisioneiros naquele dia.

Ellen G. White afirma: “Nenhum cristão pereceu na destruição de Jerusalém. (...) O sangue corria como água pelas escadas do Templo. (...) O morticínio, do lado de dentro, era até mais terrível do que o espetáculo visto fora. Homens e mulheres, velhos e moços, rebeldes e sacerdotes, os que combatiam e os que imploravam misericórdia, eram retalhados em indiscriminada carnificina. O número de mortos excedeu ao dos matadores. Os legionários tiveram de trepar sobre os montes de cadáveres para prosseguir na obra de extermínio.” (...) No cerco e morticínio que se seguiram, pereceram mais de um milhão de pessoas; os sobreviventes foram levados como escravos, como tais vendidos, arrastados a Roma para abrilhantar a vitória do vencedor, lançados às feras nos anfiteatros, ou dispersos por toda a Terra como vagabundos sem lar. (...) (Idem, p. 30, 33 e 35).

Duplo sentido de Mateus 24. Cristo misturou Sua descrição da destruição de Jerusalém com a dos eventos prevalecentes no mundo antes de Sua segunda vinda. “A profecia que Ele proferiu era dupla em seu sentido: ao mesmo tempo em que prefigurava a destruição de Jerusalém, representava igualmente os terrores do último grande dia” (Idem, p. 25).

Há um impressionante paralelismo entre os sinais que precederam a destruição de Jerusalém e os sinais que indicam a proximidade do fim do mundo. Vejamos:

Na destruição de Jerusalém, uma luz sobrenatural surgiu no céu a meia noite. Na destruição do mundo, trevas sobrenaturais veio ao mundo ao meio dia, no dia 19 de maio de 1780. Esse fenômeno assustou os moradores do Norte dos EUA. As pessoas relataram uma “Grande Escuridão”. O Sol sumiu quase de repente e o meio-dia transformou-se em meia-noite. Tudo ficou escuro e tenebroso. Na destruição de Jerusalém surgiu desenhos espetaculares nas nuvens. Na destruição do mundo, o correu a maior chuva de meteoros de toda história, no dia 12 de novembro de 1833. Durante horas, literalmente milhares de “estrelas cadentes” caíram a cada minuto.

Foi como se todo o céu estrelado estivesse desabando. As testemunhas estavam principalmente da costa leste do país até o sul da Flórida. Na destruição de Jerusalém, ocorreu tremores de terra. Na destruição do mundo, ocorreu o terremoto de Lisboa, em 1 de novembro de 1755. Destruiu Lisboa e atingiu três continentes. Foi apontado pelo geólogo J. Nurse como o maior terremoto da História. Esses três fenômenos anunciam a chegada do tempo do fim. Eles são o cumprimento da profecia do profeta Joel: “O sol se tornará em trevas, e a lua em sangue; antes que venha o grande e terrível dia do Senhor” (Joel 2:31, NVI). Jesus também profetizou esses sinais cósmicos, ao dizer: "Imediatamente após a tribulação daqueles dias ‘o sol escurecerá, e a lua não dará a sua luz; as estrelas cairão do céu, e os poderes celestes serão abalados’” (Mateus 24, NVI). E João, no Apocalipse, declarou, ao contemplar em visão as cenas que anunciam o dia de Deus: “Observei quando ele abriu o sexto selo. Houve um grande terremoto. O sol ficou escuro como tecido de crina negra, toda a lua tornou-se vermelha como sangue, e as estrelas do céu caíram sobre a terra como figos verdes caem da figueira quando sacudidos por um vento forte” (Apocalipse 6:12,13, NVI). Na destruição de Jerusalém, ocorreu o milagre do portal oriental, que abriu-se sozinha a meia noite. Na destruição do mundo, surge os movimentos neopentecostais operando milagres. Na destruição de Jerusalém, aparece um homem desconhecido pregando sete anos a destruição vindoura. Na destruição do mundo, surge o Remanescente Fiel, pregando a Tríplice Mensagem Angélica (Ap. 14:6-12), há 174 anos. Na destruição de Jerusalém Deus deu um aviso especial: o cerco de Jerusalém pelo general Céstio Galo. Na destruição final do mundo, Deus também nos deu um aviso especial: O decreto dominical (Ap 13:11-18).

III. Cerco de Jerusalém e o Decreto Dominical: Sinais Especiais de saída das cidades

Para além do fim de Jerusalém e da nação judaica, Deus deu um sinal para Seu povo que estarão vivendo os últimos dias da história desse mundo. Ao verem esse sinal, o fiel povo de Deus deveria sair das grandes cidades, por conta da intolerância religiosa prevalecente nessa época. Note o que diz Ellen G. White:

“Como o cerco de Jerusalém pelos exércitos romanos era o sinal de fuga para os cristãos judeus, assim o arrogar-se nossa nação o poder no decreto que torna obrigatório o dia de repouso papal será uma advertência para nós. Será então tempo de deixar as grandes cidades, passo preparatório ao sair das menores para lares retirados em lugares solitários entre as montanhas” (Testemunhos Seletos, v. 2, p. 166).

“O grupo dominical está se fortalecendo em suas falsas pretensões, e isso significará opressão aos que decidem observar o sábado do Senhor. (…) Devemos ter o cuidado de não nos colocarmos no lugar em que se torne difícil a nós e nossos filhos guardarmos o sábado. (Vida no Campo, pág. 30).

Agora, prestemos bastante atenção nesta outra citação de Ellen G. White, pois nele está contido um sinal relevante do fim dos tempos.

“Por um decreto que visará impor uma instituição papal em contraposição à lei de Deus, a nação americana se divorciará por completo dos princípios da justiça. Quando o protestantismo estender os braços através do abismo, a fim de dar uma das mãos ao poder romano e a outra ao espiritismo, quando por influência dessa tríplice aliança a América do Norte for induzida a repudiar todos os princípios de sua Constituição, que fizeram dela um governo protestante e republicano, e adotar medidas para a propagação dos erros e falsidades do papado, podemos saber que é chegado o tempo das operações maravilhosas de Satanás e que o fim está próximo” (Idem, p. 151).

Consideremos alguns pontos:

1) “Por um decreto que visará impor uma instituição papal em contraposição à lei de Deus...”

Esta predição de Ellen G. White está em consonância com a profecia de Apocalipse 13:15-17:

“Foi-lhe concedido também dar fôlego à imagem da besta, para que a imagem da besta falasse, e fizesse que fossem mortos todos os que não adorassem a imagem da besta. E fez que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e escravos, lhes fosse posto um sinal na mão direita, ou na fronte, para que ninguém pudesse comprar ou vender, senão aquele que tivesse o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome”.

Note que o recebimento da marca da besta acontece em torno de um culto falso. Aqueles que se submeterem a essa nova ordem religiosa serão impedidos de comprar e vender e finalmente serão mortos. No futuro bem próximo os Estados Unidos da América do Norte emitirão um decreto que obrigará a todos guardarem o domingo (o falso sábado) e daí as outras nações do mundo seguirão os EUA.

Há mais de cem anos, Ellen White escreveu: “O sábado será a pedra de toque da lealdade, pois é o ponto da verdade especialmente controvertido. Quando sobrevier aos homens a prova final, será traçada a linha divisória entre os que servem a Deus e os que não O servem. Ao passo que a observância do sábado falso em conformidade com a lei do Estado, contrária ao quarto mandamento, será uma declaração de fidelidade ao poder que se acha em oposição a Deus, a guarda do verdadeiro sábado, em obediência à lei divina, é uma prova de lealdade para com o Criador. Ao passo que uma classe, aceitando o sinal de submissão aos poderes terrestres, recebe o sinal da besta, a outra, preferindo o sinal da obediência à autoridade divina, recebe o selo de Deus. [...] Como o sábado se tornou o ponto especial de controvérsia por toda a cristandade, e as autoridades religiosas e seculares se combinaram para impor a observância do domingo, a recusa persistente de uma pequena minoria em ceder à exigência popular, fará com que esta minoria seja objeto de execração universal” (O Grande Conflito, p. 605, 615).

Nesse tempo quem guardar o domingo receberá o sinal da besta. E, receber o sinal da besta significará estar perdido para sempre. Os servos fiéis de Deus não aceitarão esta imposição.  Eles irão proclamar em alta voz que o sábado do sétimo dia é o único dia de descanso instituído por Deus desde a Criação e que a guarda do domingo, o primeiro dia, é o sinal da autoridade da “besta”, que reivindica a sua autoria e que é o sinal de sua autoridade. Serão considerados “fundamentalistas religiosos”, extremistas e fanáticos, nocivos à paz mundial. Mas a Bíblia Sagrada os chama de “sábios entre o povo”, aqueles que ensinarão a muitos (Daniel 11:33; 12:3), e que por esta razão serão perseguidos, presos e assassinados (Daniel 11:33 e 12:7; e Apocalipse 13:7 e 15; 14:13). É o que diz a profecia do Apocalipse 13:11-18. Ellen G. White apenas torna essa profecia apocalíptica mais clara.

“Quando a América, o país da liberdade religiosa se aliar com o papado, a fim de dominar as consciências e impelir os homens a reverenciar o falso sábado, os povos de todos os demais países do mundo hão de ser induzidos a imitar-lhe o exemplo” (Eventos Finais, pág. 118). Todos os governos da Terra seguirão o exemplo dos Estados Unidos e também honrarão o papado.

A apostasia nacional da nação americana será seguida de uma ruína nacional. “Quando a nossa nação (americana), em suas assembleias legislativas, promulgar leis que restrinjam a consciência das pessoas quanto aos seus privilégios religiosos, impondo a observância do domingo e exercendo poder opressor contra os que guardam o sábado do sétimo dia, a Lei de Deus será, para todos os efeitos, invalidada em nosso país, e a apostasia nacional será seguida de ruína nacional” (Eventos Finais, pág. 117).

Hoje, nos EUA, as portas ainda estão abertas para se pregar o evangelho publicamente e em particular através de todos os meios disponíveis. Porém, nos bastidores, movimentos estão trabalhando para amenizar a crença na mensagem cristã. A maioria dos estados americanos já possuem leis dominicais, de um tipo ou de outro, e em seus estatutos. O tempo em que esse decreto vai acontecer está mais próximo do que nós imaginamos. Forças ocultas estão trabalhando incansavelmente nos bastidores da vida, para obrigar-nos a prestar culto ao deus deste mundo.

Nunca houve tanta pressão sobre o governo para impor leis religiosas. Muitos líderes de Igreja e políticos estão unificados sobre o assunto muito debatido de legislar o domingo como dia de descanso. Hoje, grandes esforços estão sendo feitos para ganhar influência nos círculos executivo e legislativo do governo federal dos Estados Unidos, a fim de promulgar leis para a observância do domingo como um dia nacional de descanso. O impulso não é abertamente religioso, mas é redigida em uma preocupação com o bem-estar da família americana. Esta atividade está sendo repetido em outras partes do mundo, bem sob o mesmo pretexto.

Os fundamentalistas protestantes uma vez insistiram na separam entre igreja e estado. Agora, organizações religiosas estão pedindo por regulamentos morais apoiados pelo governo. Em cumprimento à profecia vemos a América do Norte começar a ceder seu poder político para impor a religião ao povo.

Veja abaixo um comentário que o teólogo Roy A. Anderson faz sobre esse assunto:

“Com a decisão da Suprema Corte dos Estados Unidos em 1961, declarando que são constitucionais leis estaduais que obriguem o fechamento do comércio aos domingos, foi dado um grande passo para a “santificação do domingo”. Os protestantes por muitos anos têm procurado deliberadamente a imposição do domingo em legislação religiosa, e indiretamente, como legislação social. Ultimamente a voz dos católicos tem sido também ouvida, de modo que protestantes e católicos unam suas forças no sentido de prover um ambiente legal mais favorável para a observância do domingo. Esta decisão prepara caminho para mais e estreitas leis estaduais e finalmente uma lei nacional” (As Revelações do Apocalipse, p. 160, 161).

Há poucos anos, a chamada Moral Majorit (Maoria Moral), um grupo religioso que tentou controlar a política americana, tinha na sua agenda uma ênfase na observância do dia do Senhor (o domingo para eles). Atualmente, um movimento semelhante, a Christian Coalition (Coalizão Cristã), fundada e presidida pelo líder religioso Pat Robertson, tenta influenciar sobretudo o partido republicano. Pat Robsertson é autor do livro intitulado “A Nova Ordem Mundial”. Nele ele afirma:

“Os escravos das galés forçados a trabalhar sete dias na semana se tornam não melhores do que bestas de carga. Grandes civilizações surgem quando o povo pode descansar, pensar e receber inspiração de Deus. Que estupidez de nossa sociedade recusar reconhecer a sabedoria de Deus”. Desde que a exaltação e promessa de recompensa vem da adoração e descanso de um dia, eu decidi tornar meus domingos de acordo com o modelo bíblico” (Citado em Sunday’s Coming [O Domingo Está Chegando], p. 86).

Pat Robertson fala de adoração sem se importar se o dia de adoração é ou não o dia indicado por Deus, e com isso adota um falso sábado, o domingo.

“Mas e aqueles que não adoram no domingo, como os Muçulmanos, Judeus e os Adventistas do Sétimo Dia? David M. Barney, da Trinity Episcopal Church em Concord, MA (EUA), deu sua resposta à seguinte pergunta: “Em vista destas duas considerações, os direitos das minorias e o mandamento da guarda do sábado, que base nós temos para adotar o domingo como uma lei?” Ele respondeu: “Na América, o domingo permanece como o dia comum de descanso para qualquer alternativa. Naturalmente  ele  é  adotado  pela maioria dos cristãos, mas outras comunidades religiosas ou não religiosas, têm que se adaptar, gostem ou não. Eu não posso imaginar uma lei que tenha dois ou mais dias de descanso. Desde que temos que escolher um dia de modo que toda comunidade desfrute juntos, não vejo outra alternativa senão o domingo.” (G. Edward Reid, Sundays‟s Coming, pág. 87).

A Christian Coalition of América-CC (Coalisão Cristã da América), a Christian Churches Together-CCT (Igrejas Cristãs Juntas) e a Catholic Campaign for América-CCA (Campanha Católica Pela América) desenvolveram uma agenda de dez itens para a América, que eles desejam implementar a nível federal e de Estado por meio de leis. Essas intenções de emendas foram recentemente ajustadas, na Fuller Theological Seminary, em primeiro de março de 2007. A maioria deles visam defender princípios que são importantes para os cristãos, tais como casamentos apenas entre homens e mulheres, orações públicas, referências a Deus no voto da aliança, assim como em moedas e notas de dinheiro, integridade judicial, o direito de andar armado, etc. Mas, ironicamente, o sétimo item dessa lista de dez pontos, diz: 'Ao longo de toda terra, um dia nacional de descanso será honrado por governos, indústrias manufatureiras e comércios em geral'.

O Site da Campanha presidencial de Obama apoia a Lei Dominical. Veja que interessante relato abaixo encontrado no site da campanha de Barack Obama, no ano de 2008. Vale ressaltar aqui que não se trata de nenhuma manifestação oficial do então presidente dos EUA. Reproduzimos o texto para mostrar como os argumentos para a imposição das leis dominicais são reais, sutis, ardilosos e como eles podem ser facilmente aceitos, especialmente amparados na questão ecológicas, econômica e social.

“Conservação de energia e América Globalizada

 “Houveram muitas mudanças nos últimos 100 anos. Não temos visto apenas as atividades das gangues crescerem juntamente com os crimes, mas também o temos no consumo de energia. A outra alteração que eu percebi foi a revogação das “Leis Dominicais” em todo os Estados Unidos.

“Originalmente, as leis dominicais foram instauradas para se certificar de que as pessoas não tivessem de escolher entre o trabalho e a igreja. Muitas vezes, a nobreza se utilizaria de atrativos financeiros para os religiosos chefes de famílias, afim de obrigá-los a trabalhar, para assim aumentar seus próprios ganhos financeiros. Isso foi injusto para com aqueles que precisavam de dinheiro, que temiam perder os seus próprios meios de apoio, e que sem uma lei proibindo as pessoas de trabalhar (embora não creio que se aplicava a você trabalhar para o seu próprio negócio), seriam mais sobrecarregadas.

“Eu tenho que perguntar se não haviam mais benefícios com isso. Em primeiro lugar, em as empresas não sendo abertas, os seus filhos não teriam para onde ir para entretenimento. Pais teriam pelo menos 1 dia que poderiam passar com a família e amigos sem ter de alinhar trabalho horários. Diminuição do uso do gás em toda o quadro. Menos crime (uma vez que os pais estão em casa aos domingos, não há nenhuma razão para não manter os olhos neles.) Menos pessoas sem teto implorando na rua (Uma vez que não existem pessoas para pedir). Menos Polícia seria necessária (em todo caso… Eles poderiam trabalhar na base do “Chame se necessário” para que eles também pudesse ser capazes de passar algum tempo com a família). Vizinhos teriam tempo para se conhecerem uns aos outros. Quão bem você conhece seus vizinhos agora? Vocês tiveram alguns churrascos? Agora, eu suponho que a maioria das pessoas que podem ter churrascos, saem apenas com pessoas de “colarinho branco”, independentemente do bairro onde vive. Nosso horário de trabalho pode determinar com que classe você se relaciona e endurecer ainda mais as divisões”.

“Então, talvez devêssemos considerar adotar uma lei dominical. Nem para restringir as pessoas de trabalhar, mas para dar liberdade para aqueles que não podem escolher. E imagine os impostos em dólares que seriam economizados?

“Problema é, que não acredito que isso seria aceitável, em Washington e estados que cobram um imposto sobre o rendimento. Essa é a verdadeira razão pela qual as leis dominicais foram abolidas. As pessoas poderiam ser forçados a trabalhar mais dias, alguns trabalhadores a tempo parcial sem seguros” (https://my.barackobama.com/page/community/post/Tritium/gG5ngR).

Ellen G. White afirmou: “A fim de assegurar popularidade e sua aprovação, os legisladores se renderão aos reclamos de leis dominicais. Mas os que temem a Deus não podem aceitar uma instituição que viole um preceito do decálogo. Neste campo se travará o último grande conflito na controvérsia entre a verdade e o erro. E nós não somos deixados em dúvida quanto ao desfecho” (Profetas e Reis, p. 606).

Hoje o EUA procura dominar o mundo com a finalidade de obter vantagens comerciais e por isso defendem a globalização. Existe um grupo que tenta impor um governo único no mundo que é conhecido como “Nova Ordem Mundial”. Mas Deus já havia predito tudo isso. E isto também é um sinal de que estamos vivendo nos últimos dias. Hoje os EUA conquista poder político e militar sobre o planeta, mas em breve emitirá um decreto para impor a santificação do domingo, fazendo assim uma imagem à besta que subiu do mar.

No dia 31 de maio de 1998, o extinto papa João Paulo II escreveu uma carta pastoral denominada de “Dies Domini”, contendo 30 páginas. Nela, ele faz um apelo para a guarda do domingo. Em vários países do mundo essa carta foi debatida. Será que não estamos vivendo nesses dias críticos em que os poderes religiosos estão tentando estabelecer essa lei dominical?

Desde que o Papa João Paulo II emitiu sua Carta Pastoral Dies Domini, uma preocupação paira no ar quanto ao que nos reserva o futuro, pois o documento papal apela a que os cristãos influenciem seus legisladores a estabelecerem legislação civil que favoreça uma mais fiel observância do domingo. Mudando de orientação ao que tradicionalmente a Igreja Católica ensinava, o histórico documento apela ao imperativo moral do mandamento do sábado. Sem hesitação, João Paulo aplica ao domingo a bênção e santificação do sétimo dia por ocasião da Criação: “O domingo é o dia de descanso porque é o dia “abençoado” por Deus e “santificado” por Ele, posto à parte para ser, entre eles, o Dia do Senhor (Dies Domini, parágrafo 14). A tentativa do Papa em tornar o domingo a “extensão” e plena “expressão” do significado do sábado (Idem, parágrafo 17), é muito engenhosa, mas falta apoio bíblico e histórico a tal interpretação pela simples razão de que o domingo não é o sábado, pois ambos os dias diferem em autoridade, significado e experiência.

Falando no dia final de sua visita de três dias a Áustria, em 9 de setembro de 2007, o papa alemão Bento XVI, apresentou um forte chamado a toda a cristandade a reviver a santidade e a observância do Domingo como uma prática de suma importância para o mundo religioso.

“Dê a alma o descanso necessário do domingo, e devolvei ao domingo sua alma indispensável”, repetiu o papa diante de uma multidão de mais de 40.000 pessoas molhadas pela chuva.

Bento declarou que o Domingo, que segundo ele disse, tem sua origem como “o dia do início da criação” era “também a celebração semanal da igreja da festa da criação.” Admoestando contra o permitir que caiamos no mal de considerar o domingo como simplesmente parte do fim de semana, o papa declarou que as pessoas devem manter o foco espiritual durante o primeiro dia da semana, pois se não o tempo de descanso e folga será simplesmente tempo mal gasto e perdido.

A observância do domingo, admoestou, não é meramente um “preceito” para ser guardado de forma casual, mas uma “necessidade primordial” para todo o mundo (http://g1.globo.com/Noticias/0,,MUI101265-5602,00.html).

12 de agosto de 2015, o Papa Francisco em uma de suas catequeses relacionado com a família, numa visita a Molise, no sul da Itália, condenou a preguiça, o trabalho e o comércio aos domingos, que em sua opinião deve ser um dia de festa, mas sagrado, uma vez que foi abençoado por Deus depois da Criação (http://www.apocalipsenews.com/religiao/papa-francisco-propoe-observancia-mais-rigorosa-do-domingo/).
“Talvez seja a hora de nos perguntarmos se trabalhar aos domingos é uma liberdade verdadeira” – afirmou o papa Francisco. O que rende apenas uma nota num jornal secular não passa despercebido em nosso radar profético. Para aqueles que vigiam na madrugada da história, qualquer afirmação mais assertiva de Roma é digna de atenção. De fato, a declaração do papa não se trata apenas de uma frase solta no ar, de um anseio ou uma opinião pessoal, mas de uma posição institucional em favor do restabelecimento de uma instituição essencialmente romana, o domingo.

A declaração é emblemática, pois fala sobre o momento atual, sobre um dia de descanso e sobre liberdade, conceitos de enorme peso no panorama escatológico, conforme entendemos. Logicamente, o papa não tinha as profecias em vista ao fazer sua declaração, mas a lógica por trás de sua fala não deixa de ter implicações profundas para o bom entendedor.

Seja como for, o empenho dos últimos três papas em promover esse reavivamento pela observância do domingo como o sábado do sétimo dia recebeu apoio de líderes da Igreja Católica. Por exemplo, em 27 de outubro de 2002, a agência noticiosa SIR, da Alemanha, informou que o cardeal Karl Lehmann, Arcebispo de Mainz e presidente da Conferência de Bispos da Alemanha, falou numa conferência chamada “O Sétimo Dia: História do Domingo”. Ele descreveu o evento como uma “ocasião extraordinária para refletir novamente sobre o domingo e os perigos que o ameaçam”. Ao identificar o domingo com o sábado bíblico, Lehmann, à semelhança dos papas, tenta tornar a observância dominical o imperativo moral do mandamento do sábado.

Esse apelo papal à força do poder civil para promover a guarda do domingo pode representar os primeiros passos para situações de intolerância já vivenciada no passado. Afinal, os que defendem a guarda do domingo no meio protestante têm tudo para “comprar” a ideia do Vaticano e dar um apoio “ecumênico” a tais iniciativas. Mas, os cristãos adventistas estudiosos da Bíblia já preveem essas dificuldades para os tempos finais, quando poderes religiosos e civis se unirão contra o remanescente, “os que guardam os mandamentos de Deus e têm a fé de Jesus” (Ap 14:12).

2) “Quando o protestantismo estender os braços através do abismo, a fim de dar uma das mãos ao poder romano e a outra ao espiritismo...”

O protestantismo estenderá os braços e se ligará ao poder romano e ao espiritismo. O espiritualismo nasceu no Oeste de Nova York, na cidade de Rochester, em 1848, através das irmãs Fox. Foi através das médiuns americanas que o espiritismo se espalhou pelo mundo. Através do movimento Nova Era, está penetrando no Cristianismo, tanto protestante quanto católico.

E atualmente, através dos filmes (grande parte deles feitos nos EUA), dramas e novelas, o espiritismo chega aos lares                por meio da televisão. Nunca o espiritismo foi tão divulgado como atualmente. Esse assunto está presente    nos livros, revistas, filmes, programas, vídeos-games e disponível para todos os gostos e faixa etária.

3) “(...) Adotar medidas para a propagação dos erros e falsidades do papado (...)”.

O Pr. Nelson Luchi em seu livro “Nova era no Contexto profético” diz na página 24:

“Em 1959, no seminário, me preparando para ser um padre, achava impossível a união da minha santa madre igreja com protestantes e espíritas. Hoje é notícia nos jornais. Apocalipse 16:13-14 predissera essa união há mais de 1900 anos.”
Quando tudo isso acontecer “podemos saber que é chegado o tempo das operações maravilhosas de Satanás e que O FIM ESTÁ PRÓXIMO.”

“Quando nossa nação (EUA) abjurar os princípios de seu governo de tal forma que vote uma lei dominical, nesse próprio ato o protestantismo dará a mão ao papado” (Ellen G. White, Testemunhos Seletos, p. 318).
IV. Conclusão

Como podemos ver estamos muito próximo do fim. O mundo se prepara para o desfecho final. Quando for emitido o decreto dominical (um decreto para a guarda do domingo) nos Estados Unidos da América estaremos a um passo da volta de Jesus.

Jesus afirmou: “Quando começarem a acontecer estas coisas, levantem-se e ergam a cabeça, porque estará próxima a redenção de vocês” (Lucas 21:28, NVI). Os sinais preditos por Jesus e Seus apóstolos estão se cumprindo dramaticamente em nossos dias. Isto nos indica que a agonizante noite de dor e morte está para terminar, já se vislumbram os alvores radiantes do Novo Mundo oferecido por Jesus a todos os que amam a Sua vinda.

Ellen G. White disse: “A passos furtivos aproxima-se o dia do Senhor; mas os homens supostamente grandes e sábios não conhecem os sinais da vinda de Cristo e do fim do mundo” (Testemunhos Seletos, v. 3, p. 13).

Caro amigo leitor, precisamos estar atentos aos sinais e preparados para o encontro com o nosso Deus. Permaneça firme ao lado do Senhor e você vai subir com Ele para o eterno lar. “Porque, ainda dentro de pouco tempo, aquele que vem virá e não tardará.” Hebreus 10:37.

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