O ECUMENISMO E A MÚSICA GOSPEL
Prof.
Sikberto Marks
Em 1885, Ellen White
predisse: “Quando o protestantismo estender os braços através do abismo, a fim
de dar uma das mãos ao poder romano e a outra, ao espiritismo; quando, por
influência dessa tríplice aliança, os Estados Unidos forem induzidos a repudiar
todos os princípios de sua Constituição, que fizeram deles um governo
protestante e republicano, e adotar medidas para a propagação dos erros e
falsidades do papado, podemos saber que é chegado o tempo das operações
maravilhosas de Satanás e que o fim está próximo” (Testemunhos Para a Igreja,
v. 5, p. 451).
Isso foi escrito num
tempo em que tal unidade era inconcebível. Nenhum analista político e
eclesiástico arriscaria supor tal tendência. Mas a profecia foi dada e os
adventistas creram nela, e pregaram. Hoje é uma realidade em plena
consolidação.
Aproveitamos para
ressaltar uma das estratégias para a união das igrejas: cooperar no que já é
comum entre as igrejas, isto é dito como “o que nos une” e dialogar, sem
pressa, no que há divergência isto é dito “o que nos separa”. Essa é uma
estratégia que deixa em situação muito difícil aquelas igrejas que decidem não
participar do ecumenismo e do diálogo inter-religioso. São vistas como não
querendo cooperar para a solução dos grandes problemas do planeta. O ecumenismo
é o movimento para unir todos os cristãos, e o diálogo inter-religioso para
unir todas as demais religiões com os cristãos. O objetivo amplamente divulgado
desses dois movimentos é salvar o planeta de seus grandes problemas, sociais,
políticos, econômicos e naturais. Ou se faz isso, ou o planeta não tem futuro.
Mas não se diz que no fundo, o objetivo mesmo é criar condições para que só
satanás, o dragão, seja adorado, e que se inviabilize a adoração a DEUS.
Enquanto babilônia tenta unir os cacos resultantes da confusão de línguas
mediante cooperação no que é comum, o povo de DEUS propõe ao mundo a solução
bíblica da entrega a CRISTO diante da iminente segunda vinda Sua para salvar a
todos quantos O aceitarem.
A estratégia ecumênica
coloca no centro da solução do problema a santificação do domingo. Esse dia
será então para unir a todas as famílias num único lugar, a missa e a
eucaristia. Assim todas as famílias do mundo receberão uma instrução para se
tornarem cidadãos de bem, via os ensinamentos dos religiosos.
Agora veja bem, há
sempre muito mais pontos em comum do que divergentes. Por exemplo, somos contra
as drogas, contra a violência, contra a criminalidade, contra a bebida
alcoólica, etc. Somos a favor dos cuidados preventivos da saúde, de uma vida
cheia de felicidade, de princípios saudáveis de convivência, da honestidade, do
amor ao próximo, e muito mais. Ora, tais coisas as outras igrejas também
possuem. Então a grande pergunta que o ecumenismo e o diálogo inter-religioso
fazem é: por quê não nos unirmos com as demais igrejas, formar logo uma grande
e ampla frente comum em busca da melhoria das condições de vida no planeta? E
aqueles pontos de divergência discutimos sem pressa, ao longo do tempo.
Que pontos seriam
esses, no nosso caso? Os Dez Mandamentos da Bíblia e não do catecismo, a
santificação do sábado e não do domingo, a mortalidade da alma como um ser
completo, por causa do pecado, e mais algumas coisas, não são muitas. As
igrejas protestantes, evangélicas, pentecostais, etc., com algumas exceções,
estão apoiando essa estratégia e inclusive patrocinando a elaboração de um
código de ética entre as igrejas mediante o qual se regulamentará a pregação do
evangelho, ou seja, a única igreja que poderá fazê-lo será a católica, que
alega ter toda a verdade. Portanto, ela sim, pode pregar, as outras não, pois
essas pregando, geram violência. E da violência é que o ecumenismo quer livrar
o mundo.
Isso que relatamos
acima, já são fatos. Não são especulações. Isso se notícia nos jornais. E quase
não pregamos sobre esses fatos, não é mesmo? Poucos de nós estamos atentos às
profecias para saber o que se passa ao nosso redor. Porém, está tudo previsto,
e hoje se torna realidade. Profetas e profecias não são muito bem vistos,
exceto se forem falsas.
E há ainda outro ponto
em comum, esse realmente muito sutil. É a música gospel, que se tornou a música
do ecumenismo e do diálogo inter-religioso. Muita atenção: é um ponto em comum
entre os protestantes, entre os pagãos e entre os mundanos. É um ponto comum entre
todas as tendências religiosas, está em todas elas, e está também no mundo. É
uma música que toca tanto nas igrejas quanto nas reuniões de dança, está em
todos os lugares, torna o planeta um lugar comum para um plano poderoso de
afastar seus habitantes de DEUS.
É o ponto comum do
mundo todo. O ritmo dessa música é utilizado tanto por cantores religiosos como
por grupos de rock, e todos os demais tipos e tendências de ritmos musicais.
Pega-se um ritmo qualquer, dá-se a ele uma letra religiosa e pronto, já é
gospel, isto é, evangélica. Veio para facilitar a unificação das igrejas, e
facilitar a entrada até de ateus nas igrejas, pois lhes satisfaz o gosto, e não
leva a CRISTO. Ela está em todos os lugares, é comum a todos os lugares e torna
todos os lugares igualmente atraentes à mente humana. Ela une o mundo em uma
única tendência de adoração, e essa adoração, pode crer, não é a DEUS.
É o ponto estratégico
comum mais poderoso, pois ele afeta não a razão, mas sim, os sentimentos, o
gosto e as reações e paixões físicas do corpo. Essa música tem por função
preparar membros de todas as igrejas para que, habituando-se a ela, tornem-se
suscetíveis a entrar em outras igrejas que não seja a sua, e ali adorar, não a
DEUS, mas ao senhor dessa música ecumênica, e facilmente afastar-se do
verdadeiro DEUS. É uma forma de massificar a cultura ecumênica pela paz e
segurança, tornando o mundo e o mundanismo como parecendo algo sagrado. É o
ponto em comum mais poderoso da estratégia do ecumenismo, pois exerce sua
influência sobre os sentimentos e o gosto das pessoas.
O grande conflito
iniciou no Céu por meio de um músico. E ele conseguiu enganar um em cada três
anjos. A batalha final terminará com muitos músicos exercendo impressionante
poder sobre as mentes de todas as pessoas do mundo. Muitos deles se tornarão os
piores inimigos da verdadeira adoração quando chegarem os dias de decidir que
sinal receber, se a marca do domingo, se o selo do sábado.
Preste atenção daqui
por diante: satanás está trabalhando para tornar impossível, sem fé, suportar a
pressão da não participação nos pontos comuns para unir o mundo sob seu
comando. Fará a todos pensarem que é para resolver os grandes problemas do
planeta, mas no secamento do rio Eufrates descobrirão o engano, perceberão que
adoraram o demônio.
Assim, ele tentará
impedir a proclamação da mensagem final sobre todas as nações, tribos e línguas
do planeta, e tentará inviabilizar a segunda vida de CRISTO. Mas a sacudidura,
e é só ela que poderá resolver o problema da música gospel ecumênica em nosso
meio, reverterá a tendência, e preparará a igreja de CRISTO para o grande e
poderoso alto clamor. Isso é um fato iminente, está bem próximo.
Esse comentário... foi
o mais difícil de ser escrito. De todos até agora escritos, esse foi o mais
realista, e que necessitou de muita coragem. A realidade desses dias requer que
isso seja dito de forma clara e direta. Os fatos se sucedem e o tempo é curto,
não dá mais para simplesmente fazer de conta que não é problema meu, ou coisa
assim. A sacudidura está se acentuando, e pessoas estão sendo colocadas em
situações para que tomem a decisão de sua vida para a eternidade, sempre
mortos, ou sempre vivos. Quero agradecer pelos e-mails que todos os dias
recebo, eles dão coragem para escrever o que nos tempos passados deixava por
isso mesmo.
Fonte: Adaptado de http://www.cristovoltara.com.br/arquivos_upload/20090109110149_L07-1-09.doc
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