Teologia

quinta-feira, 2 de novembro de 2017

QUEM TEM AS RESPOSTAS PARA OS DRAMAS E QUESTIONAMENTOS HUMANOS?

Ricardo André

Uma das principais características da pós-modernidade é a abertura para o sagrado. Isto se percebe nitidamente na multiplicação das religiões. Quando olhamos para o panorama religioso do mundo o que vemos é uma autêntica babel de religiões espalhada por todos os quadrantes do globo terrestre. Segundo o Instituto para o Estudo da Religião Americana, a cada ano surgem de 3 a 4 mil novas religiões em todo o mundo. Dessas, de mil a 2 mil não resistem nem um ano. Mesmo assim, estima-se que existam, hoje, algo entre 40 mil e 60 mil religiões. Esse número é ainda mais impressionante quando se analisa que no mundo todo existem apenas cerca de 20 religiões que podem ser consideradas globais, incluindo nesse grupo o próprio Cristianismo, além do Islamismo, Judaísmo, Budismo e Hinduísmo.

No Brasil, isto se percebe principalmente nos mais jovens, até porque, em virtude da enorme crise existencial que marca esta geração, têm procurado por Deus nas mais variadas religiões e filosofias orientais. Uma das marcas desse fenômeno religioso é o misticismo, a valorização excessiva do emocional e o abandono da razão. Parece contraditório que vivamos hoje quase que um retorno aos períodos mais primitivos da raça humana. Elementos das crendices religiosas mais elementares ganham espaço na religiosidade atual. O esoterismo, o neopaganismo, crença em Duendes, Gnomos, anjos cabalísticos, tarôs, horóscopos, cartomancia, quiromancia, entre outros, ganham espaço na espiritualidade do homem moderno.

Por outro lado, se verifica a banalização da fé e a mercantilização da graça. A graça já não é concedida por Deus, ela é conquistada por um baixo preço através da manipulação de jejuns, “correntes de orações,” “cultos de descarrego”, “cultos da conquista” das “novenas”, entre outros. A criatividade dos pregadores da “prosperidade” não tem limites. Tem sempre uma “noite” para cada necessidade. O que você quiser é só frequentar o culto certo, e Deus não tem escolha, tem que atender. A igreja já não é o lugar “aonde você vai para servir” ela se tornou a prateleira onde se vende bênçãos, milagres, curas, CDs, DVDs, livros de todo tipo, objetos ungidos e sagrados e todo tipo de bugigangas que alimentam a volúpia de alguns que enriquecem enquanto prometem prosperidade para os outros.

Diante dessa babel religiosa, milhares de pessoas acham-se confusas. Que direção devem tomar? Elas se consideram fora de controle, girando e inclinando-se para dentro de um futuro de desesperança. Muitas outras buscam freneticamente uma forma de conviver com alguma dificuldade pessoal ou problema familiar. Já entrou em contato com muitos serviços de ajuda, mas todos falharam. Os dramas humanos são inúmeros e diversos. O terrorismo, as drogas, a violência, a crise moral e ética, a decadência moral, o materialismo, o consumismo, a maldade, o dinheiro são alguns exemplos dos incompreensíveis dramas da humanidade. Uma enorme multidão de homens e mulheres de todas as classes sociais demonstram pelo menos uma coisa em comum: Desespero!

Infelizmente milhares de pessoas no afã de preencheram o vazio da alma, como também obterem respostas quando a quem seja Deus, tem sido envolvidos e ludibriados pelos ensinamentos equivocados das mais variadas religiões. Entretanto, com simplicidade e objetividade Jesus disse: “Eu Sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” (João 14:6).

Eis aí o problema do mundo. As pessoas desejam encontrar a religião que lhes satisfaça os anelos da alma em filosofias, e não encontram. O caminho da religião e da verdade não é uma filosofia, mas sim uma pessoa – Jesus. Ele é o caminho, ou seja, Ele não é apenas mais um caminho entre tantos outros, Ele é O Caminho que significa que é único e não há outro. Ele é o único caminho de retorno ao lar eterno. O homem pós-moderno errou o caminho e perdeu a direção, mas Jesus pode indicar a estrada rumo ao lar. Essa questão me faz lembrar do memorável discurso de Pedro perante o Sinédrio. Ele e João haviam sido presos por estarem apregoando a crença em Jesus. Agora, estavam sendo questionados: “Em nome de quem e com que poder vocês realizam todas essas coisas?” A resposta de Pedro foi direta: “Em nome de Jesus fazemos tudo”. E acrescentou: “E não há salvação em nenhum outro em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos” (Atos 4:12).

Jesus é o caminho verdadeiro que nos leva ao Pai, que nos leva à vida plena e eterna. Não existem santos, nem grandes homens, nem deuses, nem nada que os homens possam criar que possa levar alguém até Deus. Jesus tomou para si esse papel único e deixa isso muito claro: “ninguém vem ao Pai senão por mim” (João 14:6).

Caro amigo leitor, a reconfortante promessa de Jesus de que Ele é “o caminho, e a verdade e a vida” tem dado a mim e a minha família uma paz diária, esperança e um propósito e direção que nos conduziram realmente a um novo estilo de vida! Cristo não apenas conhece o caminho, Ele é o caminho. É o único caminho que faz sentido. Somente Ele tem a resposta para os dramas e questionamentos humanos. A escritora cristã Ellen G. White escreveu: “Só em Deus é que há socorro para nós. Não devemos esperar persuasões mais fortes, melhores oportunidades ou um temperamento mais santo. De nós mesmos nada podemos fazer. Temos de ir a Cristo exatamente como nos achamos” (Caminho a Cristo, p. 31). As religiões por mais que queiram jamais poderão preencher o vazio do coração humano. Jesus Cristo é o único caminho para a vida eterna. Seu convite para você e para mim hoje é: “Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome diariamente a sua cruz e siga-me” (Lucas 9:23, NVI). Essa é a direção certa a seguir.

Nosso compassivo Salvador conhece a direção certa para você e para mim hoje. Dê-Lhe sua mão agora mesmo. E aproprie-se da vida... na direção certa!



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