Teologia

segunda-feira, 23 de maio de 2016

NO RANKING DOS LIVROS E AUTORES MAIS LIDOS





Livro missionário e a escritora Ellen White são citados na nova edição da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil

A Bíblia continua no topo da lista dos livros mais lidos no Brasil. É o que mostra a pesquisa Retratos da Leitura no Brasil 2015, divulgada pelo Instituto Pró-Livro na última quarta-feira, 18 de maio. O livro sagrado foi citado como “gênero” que costuma ser mais lido por 42% dos entrevistados. Na quarta edição do levantamento, entre as obras mais citadas também aparece uma publicação adventista: o livro A Única Esperança, de autoria do pastor Alejandro Bullón. Impressa pela Casa Publicadora Brasileira, a literatura é a 18ª do ranking (clique aqui para ver a lista).



Segundo dados da CPB, desde que foi lançado, em 2013, até o fim do ano passado, já foram vendidos 16,7 milhões de cópias. Além disso, em 2014, milhões de exemplares da obra foram distribuídos gratuitamente em todo o país por meio do projeto Impacto Esperança.

Mais citados

Na relação de autores mais citados (veja a lista aqui), a nova pesquisa também traz o nome de Ellen White. Ela figura na 10ª posição entre os 15 da lista.

A escritora norte-americana, uma das pioneiras do adventismo, é um dos autores com títulos mais vendidos pela Casa Publicadora Brasileira. Para se ter uma ideia, nos últimos 5 anos a editora adventista comercializou mais de 35 milhões de exemplares de seus livros. Somente no ano passado, o livro O Grande Conflito, um de seus clássicos, teve 189,9 mil unidades vendidas.

Embora as publicações de caráter religioso ainda continuem ocupando bastante espaço entre os leitores, a pesquisa indicou maior concentração dessa preferência entre públicos com mais idade e nível de escolaridade mais baixo. No que diz respeito à leitura da Bíblia, por exemplo, o maior percentual de leitores se concentra no grupo que têm 70 anos ou mais. No caso de outras literaturas religiosas, a maior parte dos leitores (35%) está na faixa etária dos 50 aos 69 anos.



De acordo com o levantamento encomendado ao Ibope, o interesse por esse gênero também diminui à medida em que o grau de escolaridade aumenta. “Quanto maior é o nível de escolaridade do respondente, maiores são as menções a ‘atualização cultural ou conhecimento geral’. Por outro lado, menores são as menções a motivações para leitura ligadas a ‘motivos religiosos’ entre os respondentes com maior nível de escolaridade”, revela a pesquisa.

Maior número de leitores

A 4ª edição da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil mostra que houve um aumento de 6% no número de leitores entre 2011 a 2015. A metodologia do levantamento considera como leitor aquele que leu, totalmente ou em partes, pelo menos um livro nos últimos três meses.

Os novos dados do Instituto Pró-livro indicaram que o brasileiro leu, em média, 2,54 livros nos três meses anteriores à pesquisa. Já a média do último quinquênio foi de 4,6 por habitante no ano.

Para os responsáveis pelo levantamento, uma das explicações para a leve melhora nos indicadores de leitura no Brasil é o aumento na escolaridade registrado no período. O percentual de analfabetos ou de pessoas que não frequentaram a escola caiu de 9%, em 2011, para 8%, em 2015, apesar de o número de pessoas que afirmaram não estar estudando ter passado de 68%, em 2011, para 73%, no ano passado.

Márcio Tonetti é Editor associado da Revista Adventista


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