Teologia

sábado, 27 de junho de 2015

A IGREJA ADVENTISTA LANÇA NOTA SOBRE A DECISÃO DA SUPREMA CORTE DOS EUA DE LEGALIZAR CASAMENTO HOMOSSEXUAL



por Ricardo André

Na última sexta-feira (26), a Suprema Corte dos Estados Unidos, numa votação apertada, aprovou, por cinco votos contra quatro, a legalização do casamento homossexual em todo o país. O casamento tem sido uma instituição central na sociedade desde os tempos antigos, afirmou o tribunal, “mas ele não está isolado das evoluções no direito e na sociedade”. Ao excluir casais do mesmo sexo do casamento, explicou, nega-se a eles “a constelação de benefícios que os estados relacionaram ao casamento”.

O tribunal acrescentou: “O casamento encarna um amor que pode perdurar até mesmo após a morte”. “Estaria equivocado dizer que estes homens e mulheres desrespeitam a ideia de casamento… Eles pedem direitos iguais aos olhos da lei. A Constituição lhes concede este direito”, ressaltou.



Milhões de pessoas em Washington e no mundo inteiro comemoram a decisão histórica da Suprema Corte americana, inclusive pelo Presidente Barack Obama, que mesmo antes dessa decisão, em 2012, já tinha manifestado ostensivamente apoio ao casamento entre pessoas do mesmo sexo. Aqui no Brasil, muitas pessoas adotaram as cores do arco-íris em seus perfis nas redes sociais demonstrando apoio a decisão dos EUA.

Após a decisão da Suprema Corte, a Igreja Adventista do Sétimo Dia nos EUA, emitiu nota oficial, esclarecendo a posição da mesma em relação à decisão. A nota da Divisão Norte Americana deixa claro que a decisão não muda a posição da instituição em relação ao casamento. A despeito da decisão da Suprema Corte, a igreja mantém sua crença fundamental de que o casamento foi divinamente estabelecido no Éden. As Sagradas Escrituras declaram: “Por essa razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e eles se tornarão uma só carne” (Gn 2:24, NVI). Por todas as Escrituras, este padrão heterossexual é afirmado. A Bíblia não faz acomodação para a atividade ou relacionamentos homossexuais. Atos sexuais fora do círculo do casamento heterossexual são proibidos (Lv 18:5-23, 26; Lv 20:7-21; Rm 1:24-27; 1Co 6:9-11). Jesus Cristo reafirmou a intenção da criação divina: “Vocês não leram que, no princípio, o Criador ‘os fez homem e mulher’ e disse: ‘Por essa razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e os dois se tornarão uma só carne?’ Assim, eles já não são dois, mas sim uma só carne” (Mt 19:4-6, NVI). Por essas razões, os Adventistas do Sétimo Dia são opostos às práticas e relacionamentos homossexuais. É importante salientar que essa posição é a defendida pela Igreja em nível mundial. A nota diz o seguinte:

“A Suprema Corte dos EUA, na sexta-feira, 26 de junho, lançou sua decisão pela legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo em todo o país.

“Mesmo com a decisão do Supremo Tribunal, a Igreja Adventista mantém a sua crença fundamental de que o casamento foi divinamente estabelecido no Éden e confirmado por Jesus como união vitalícia entre um homem e uma mulher.

“Embora a Igreja respeite as opiniões de quem possa ser diferente, ela vai continuar a ensinar e promover a sua convicção baseada na Bíblia do casamento entre um homem e uma mulher.

“A Igreja Adventista do Sétimo Dia acredita que todas as pessoas, independentemente de raça, gênero e orientação sexual são filhos de Deus e devem ser tratadas com civilidade, compaixão e amor semelhante ao de Cristo”.

Com informações de http://www.adventistreview.org/



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