OS HORRORES DOS PORÕES DA DITADURA CIVIL-MILITAR NO BRASIL: UMA REFLEXÃO BÍBLICA

Ricardo André 'Quantos morreram? Tantos quanto foram necessários', disse o coronel reformado Paulo Malhães sobre a ditadura, na última terça-feira (25/03) na Comissão Nacional da Verdade (CNV). Em depoimento de mais de duas horas, ele admitiu que torturou, matou e ocultou cadáveres de presos políticos que lutaram pelo retorno da democracia em nosso país. Disse ter torturado "uma quantidade razoável" de pessoas, ter matado “alguns” e confirmou ter mutilado corpos para impedir sua identificação caso fossem encontrados. "Naquela época não existia DNA. Quais são as partes que podem identificar um corpo? Arcada dentária e digitais", afirmou, explicando que portanto os dentes eram quebrados e o topo dos dedos, cortados. "Eu cumpri o meu dever. Não me arrependo", disse ele. Com essas declarações esse assassino tornou-se o novo símbolo da ditadura militar brasileira. Seu depoimento chocou o povo brasileiro ao admitir que torturou, ma...