O QUE É A NOSSA VIDA?
Ricardo
André
“Os anos de nossa vida
chegam a setenta, ou a oitenta para os que têm mais vigor; entretanto, são anos
difíceis e cheios de sofrimento, pois a vida passa depressa, e nós voamos!
Ensina-nos a contar os nossos dias para que o nosso coração alcance sabedoria.”
(Salmo 90: 10 e 12, NVI).
Segundo Moisés, o
provável autor deste Salmo, nosso tempo médio de vida é de 70 anos. Em alguns
casos, pode chegar a 80, ou até mais, dependendo do vigor físico. O que ele
está querendo nos ensinar, através deste texto, é que, mesmo que vivamos 80
anos ou mais, a vida é curta, se comparada com a eternidade de Deus. No fim do verso
10, do Salmo 90, Moisés diz: “A vida passa depressa, e nós voamos!” Davi
diz a mesma coisa com outras palavras: “O homem é como um sopro; os seus dias,
como a sombra que passa” (Sl 144:4).
Refletindo nestas
palavras, vemos que a nossa vida realmente é fugaz e passa muita depressa aqui
na terra. Ontem éramos crianças, hoje já somos jovens, adultos e assim por
diante.
Eram aproximadamente
18h48 do dia 17 de julho de 2007 quando o Airbus A320 da TAM (hoje Latam), que
vinha do aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, tentou pousar no aeroporto
de Congonhas, em São Paulo. A manobra para o pouso não foi bem sucedida: o avião
desgovernado não conseguiu parar, atravessou a pista e bateu contra um prédio
de cargas da própria, que ficava em frente ao aeroporto paulistano. Com o
choque, o avião acabou explodindo e pegando fogo. Aquele acidente provocou a
morte de 199 pessoas, 12 delas em solo. Aquele foi o maior acidente da aviação
brasileira, que neste ano (2025) completa 18 anos. E,
de alguma forma, mudou a história de milhares de amigos e familiares que
conviveram com a tragédia.
Que noite horrível!
Todas aquelas pessoas que embarcaram no avião naquele final de tarde não sabiam
que aquela seria sua última noite. Partiram, provavelmente cheios de
expectativa pelos bons negócios e trabalhos que iriam realizar, pelo reencontro
com os familiares, pelos momentos felizes que iam passar... porém acabaram na
sepultura. Quão efêmera é a nossa vida! Quão rápidos passam nossos dias aqui na
Terra.
Essa efemeridade de
nossa vida é provada cada dia. Recordo emocionado, por exemplo, o dia do falecimento
da minha amada mãe. Em junho de 2004, recebi um telefonema
de minha irmã Roberlane Cordeiro, informando-me que nossa mãe ficou muito
doente e que estava hospitalizada, que eu precisava ir ao Cabo de Santo
Agostinho, Pernambuco se quisesse vê-la ainda com vida.
No dia 20 de junho,
viajei ao Cabo de Santo Agostinho/PE para ver minha mãe, que se encontrava em coma
no Hospital São Sebastião. Fui ao hospital vê-la nos dias 22 a 24. Ela não mais
se movia nem falava. Ao vê-la naquele leito do hospital definhando e inerte
tive a certeza de que minha mãe guerreira e batalhadora, e que amava muito
estava bem próximo de encerrar sua vida aqui. A certeza de que aquela
indesejada despedida estava chegando aumentava a cada dia de internação. Eu não
queria que ela partisse, mas, no fundo, eu sabia que não sairia mais daquele
hospital com vida. No dia 25, fui pela tarde ao hospital
novamente. Quando cheguei lá, sentei ao lado do seu leito, peguei em sua mão,
desabei. Uma colega de infância e
vizinha nossa chamada Adma tentou me consolar, mas não consegui segurar. Chorei
copiosamente. Eu queria orar, mas o que devia pedir? Então clamei: Senhor,
salva minha mãe! Tenha misericórdia dela! Senti que a misericórdia do Senhor se
estendeu sobre nós. Isso não mudaria minha dor, mas me ajudaria a suportá-la.
Imaginando que ela
ficaria mais tempo naquele estado de coma, decidi voltar para minha casa, em
Lagarto, Sergipe. Tomei o ônibus à meia-noite do dia 24 de junho, na Rodoviária
do Recife. Ao chegar em casa, na manhã do dia 25, minha esposa, Ana Claudia, me
deu a pior notícia que já recebi: Minha mãe tinha morrido. Ela morreu na
madrugada do dia 24 para 25 de junho de 2004, enquanto viajava de volta para
Lagarto. Não tinha mais como voltar para o Cabo de Santo Agostinho para
acompanhar o velório. A dor de não ter podido participar do velório de mamãe
foi uma experiência extremamente dolorosa e angustiante. A sensação de
impotência e a tristeza de não estar presente para prestar minhas últimas
homenagens e buscar consolo nos rituais de despedida foram avassaladoras. Ela
faleceu aos 53 anos de idade, e nesse ano completa 21 anos de sua morte.
O tricampeão mundial da
Fórmula 1, Ayrton Senna, citado na Revista Veja, edição especial de 03 de março
de 1994, disse em outubro de 1991: “Eu sou feliz! Serei plenamente feliz,
talvez, se chegar com sabedoria aos 60 anos. De qualquer forma, ainda tenho
muita vida pela frente!” Que lástima que não chegou aos 60 anos como almejara!
Morreu aos 34 anos. E nós, caros amigos? Que certeza temos que alcançaremos 60,
70 ou 80 anos de idade? Alguns conseguem até mais, porém, com dores, sofrimento
... de um corpo que decai diariamente.
Será que compreendemos
realmente quão passageira é a nossa vida? Muitas vezes, ao caminhar pelas ruas
do Recife (PE) quando vou a passeio, olhando as pessoas correndo de um lado
para o outro, me faço a pergunta: Será que pensam na eternidade? O que será que
estão buscando: honra, poder, fama, posição, prazer, fortuna? O homem moderno
age muitas vezes como se essa busca fosse a única razão para viver, como se a
vida fosse apenas um eterno presente. Não obstante saberem
que a morte é inevitável, algumas pessoas parecem viver como se fossem eternas.
Essa
visão de vida pode levar a uma preocupação excessiva com a imagem e a
acumulação de bens, negligenciando outros aspectos importantes da vida. Nas
palavras da escritora cristão norte americana Ellen White, “(...) No
empreendimento da vida eterna (...) procedem com tanta indiferença como se não
fossem agentes morais, como se outro estivesse jogando a partida da vida por
eles” (Ellen G. White, Testemunhos
Seletos [CPB, 1984], vol. 1, p. 158).
Mas de acordo com a
Palavra de Deus nossa vida é apenas um vapor, como a névoa que passa, como o
orvalho da manhã que se dissipa com os raios de sol. Nossa vida é tênue e
frágil, como a neblina da manhã. O relógio eterno não para! Cada badalada
significa um passo mais perto da eternidade. O patriarca Jó afirmou: “Meus dias
correm mais depressa que a lançadeira do tecelão” (Jó 7:6, NVI).
Diante dessa realidade,
precisamos fazer a mesma oração de Moisés: “Ensina-nos a contar os nossos dias
para que o nosso coração alcance sabedoria.”
O
QUE SIGNIFICA "CONTAR OS NOSSOS DIAS"?
A Bíblia Sagrada fala
da necessidade de se contar dias. Contar ciclos, anos, fases. Contar com um
propósito. Com uma finalidade especifica: Adquirir um coração sábio. E aponta
que essa ação traz como consequência a sabedoria.
No Salmo 90:12, Moisés
pede para que Deus o ensine a contar o seu dia de uma maneira que ele alcançasse
um coração sábio, ou seja, estava pedindo a Deus sabedoria para viver de uma
forma que ele soubesse aproveitar cada momento de sua vida naquilo que é útil
(devemos orar assim também). Ele não queria apenas viver seus dias de forma
aleatória ou sem sentido, mas sim investi-los de forma significativa e
produtiva. Moisés queria ter uma vida de qualidade, uma vida que agradasse ao
Senhor. Nesse sentido, Moisés não está apenas a pedir que contemos os dias como
um mero registro temporal, mas a perceber a finitude da nossa vida, a sua
importância e o propósito que Deus tem para ela. É como se estivéssemos a
refletir sobre o valor de cada instante, aproveitando-o ao máximo e buscando o
que realmente importa. Esta peça poética de Moisés concede
preciosas lições a todos os que perceberam que somos mal orientados se não
buscarmos instrução do Senhor Deus. Sobre isso, Ellen White oferece-nos os
seguintes conselhos: “Só se pode viver esta vida uma vez” (Filhas de Deus, p. 150). “A vida é misteriosa e sagrada. É a
manifestação do próprio Deus, fonte de toda a vida. Preciosas são as
oportunidades que ela encerra, e devem ser zelosamente aproveitadas. Uma vez
perdidas, desaparecem para sempre” (A
Ciência do Bom Viver [CPB, 2015], p. 397).
O tempo é um dom
sagrado de Deus para cada um de nós. Devemos considera-lo tão precioso quanto a
própria vida. Não existimos fora do tempo e não podemos estendê-lo, encurtá-lo
nem recuperá-lo. A única coisa que podemos e devemos fazer é definir nossas
prioridades e administrar nossa vida da melhor maneira possível dentro do tempo
que Deus nos concede. Como devemos aproveitar a vida? Permitam este coroa de 52
anos lhes dar algumas sugestões e dicas:
1) Tenha a consciência
de que o tempo passa rápido e a vida voa.
2) Entenda que nunca é
tarde para aprender a viver com sabedoria.
3) Viva um dia de cada
vez, semana após semana, mês após mês, ano após ano.
4) Aproveite as
oportunidades que aparecem hoje e que podem não voltar amanhã.
5) Fique do lado do bem
e faça o bem cada dia.
6) Saiba que você não
tem controle sobre o total de seus dias na Terra.
7) Cultive uma atitude
de gratidão e reconhecimento pelas bênçãos em sua vida. Isso pode ajudá-lo a
valorizar seus dias e a encontrar alegria nas pequenas coisas.
8) O mais importante:
Lembra-se de Deus, nosso Criador para O adorar, amar e servir. O sábio Salomão,
consciente da brevidade da vida aconselha, de forma maravilhosa e pertinente, a
todas as pessoas a lembrarem-se de Deus nos dias da juventude. Ele diz:
“Lembre-se do seu Criador nos dias da sua juventude, antes que venham os dias
difíceis e antes que se aproximem os anos em que você dirá: "Não tenho
satisfação neles” (Ec 12:1, NVI). Lembrar-se de Deus é lembrar-se de que Ele
nos ama supremamente, que Ele nos ama com cada fibra do Seu Ser, e como
resposta a esse amor entregamos a nossa vida a Ele em nossa tenra idade, em
nossa juventude, a fim de que tenhamos uma velhice mais feliz. Lembrar-se do
Criador é algo urgente na vida de qualquer ser humano, é algo que não pode ser
protelado, não pode ser deixado para depois. Algo que não é para a velhice, mas
que precisa ser experimentado ainda “nos dias da tua mocidade”.
A juventude é o tempo
áureo da vida, quando são tomadas as grandes decisões. A decisão mais
importante que um jovem, moço ou moça, possa tomar é dar o coração a Deus. Isso
não quer dizer que Deus não aceita a pessoa com idade avançada. O Senhor Jesus
está sempre disposto a aceitar o pecador penitente, a qualquer tempo e com
qualquer idade. Quanto melhor, porém, é decidir-se por Cristo na juventude, de
maneira que se possa dedicar ao Seu serviço toda uma vida de utilidade.
O
QUE É TER UM CORAÇÃO SÁBIO?
Estas palavras têm um
paralelo na mensagem de Paulo: “Por
essa razão, desde o dia em que o ouvimos, não deixamos de orar por vocês e de
pedir que sejam cheios do pleno conhecimento da vontade de Deus, com toda a
sabedoria e entendimento espiritual” (Cl 1:9, NVI). Se Deus nos ensina clara e
inconfundivelmente Sua vontade, não ficaremos mais presos à cegueira que baseia
suas decisões no acaso de loteria. Infinitamente melhor é escolher sob a
direção daquele que conhece o futuro tão plenamente como o passado (Rm 8:14).
Sabedoria quer dizer inteligência que enxerga bem, além do horizonte desta vida
curta e insegura. Escolher de acordo com a orientação bíblica permite ao servo
ecoar as palavras do famoso missionário David Brainerd no limiar da morte.
"Não teria vivido a minha vida diferentemente do que vivi por nada neste
mundo". Jim Elliot, inspirado pela sabedoria de Brainerd, foi morto por
uma lança dos aucas, grupo indígena do Equador, em 1956. Disse o mártir:
"Não é tolo quem deixa o que não se pode reter para alcançar o que não se
pode perder". A frase nos incentiva a priorizar a busca pelo que é
verdadeiramente valioso, o que é eterno, em detrimento de coisas passageiras,
que não têm valor duradouro, a exemplo dos valores espirituais, bem como pela
busca de um significado mais profundo na vida, em vez de nos concentrarmos em
bens materiais ou em relacionamentos que, por fim, também se esgotam. É um
convite a viver de forma mais consciente e a buscar o que é realmente
importante e eterno.
O coração sábio é
aquele que, ao entender a brevidade da vida, busca o que tem valor eterno,
presta atenção para aquilo que é de maior importância para
nós. É um coração que se entrega à
vontade de Deus, que se dedica ao serviço aos outros, que se importa com o
reino de Deus e que espera pela promessa da salvação. Coração sábio é aquele
que nos leva a utilizar nossa vida como preparativo para a vida eterna.
Esta vida deve ser a
escola que nos educa para a eternidade. Esta é a mensagem central deste salmo.
Ao compreendermos que a vida é um sopro que logo se extingue, devemos aplicar
cada minuto naquilo que realmente tem valor – o preparo para a eternidade.
O apóstolo Pedro nos
orienta exatamente nesse sentido: “Para que, no tempo que lhe resta, não viva
mais para satisfazer os maus desejos humanos, mas sim para fazer a vontade de
Deus.” (1Pd 4:2, NVI).
Certa vez Jesus disse
que “[...] a vida de um homem não consiste na quantidade dos seus bens” (Lc
12:15, NVI). Há pessoas que só vivem em função de coisas materiais. Fazem de
tudo para ficarem ricas e possuírem bens materiais (matam, roubam, mentem,
fazem coisas absurdas).
Lembrem-se: “Não
acumulem para vocês tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem destroem, e
onde os ladrões arrombam e furtam. Mas acumulem para vocês tesouros no céu,
onde a traça e a ferrugem não destroem, e onde os ladrões não arrombam nem
furtam” (Mt 6:19-20, NVI). “Porque as riquezas não duram para sempre [...]” (Pv
27:24).
Deus não se impressiona
com a riqueza de uma pessoa, por mais rica que ela seja. Mas o que impressiona
Deus é ter uma vida de temor da sua Palavra. Se a riqueza fosse algo mais
importante na vida de homem, as pessoas que possuem um poder aquisitivo bem
elevado não se suicidavam (vemos isso em jornais). Olha! Não há nada de errado
de nós termos dinheiro e bens materiais. Pois também devemos usufruir do ganho
do nosso trabalho quando é feito com honestidade.
“Assim, descobri que o
melhor e o que vale a pena é comer, beber, e desfrutar o resultado de todo o
esforço que se faz debaixo do sol durante os poucos dias de vida que Deus dá ao
homem, pois essa é a sua recompensa. E, quando Deus concede riquezas e bens a
alguém, e o capacita a desfrutá-los, a aceitar a sua sorte e a ser feliz em seu
trabalho, isso é um presente de Deus” (Ec 5:18-19, NVI).
Podemos ter sim. Só não
podemos colocar essas coisas como prioridade em nossa vida.
A nossa vida aqui na
terra é muito pouca em relação à eternidade. Por isso temos que fazer a escolha
certa, pois as nossas escolhas determinam a nossa eternidade. Salomão foi um
homem que possuiu tudo aquilo que ele queria nesta terra e mesmo assim não
conseguiu se satisfazer. E no final de sua vida chegou a seguinte conclusão:
vaidade, vaidade, tudo é vaidade. E disse mais:
“De tudo o que se tem
ouvido, o fim é: Teme a Deus e guarda os seus mandamentos; porque este é o dever
de todo homem” (Ec 12:13)
É isto que consiste a
vida de um homem: Temer a Deus!
A fala de Paul
McCartney, um dos integrantes da famosa banda os Beatles é emblemática e
reforça aquilo que estamos defendendo. Note o que ele disse: “Acho que
estávamos meio exaustos espiritualmente. Éramos os Beatles, o que era
maravilhoso. Mas acho que havia aquele sentimento de ‘É ótimo ser famoso, é
incrível ser rico - mas qual o sentido disso?’” (Site Rolling
Stone Brasil, 28 de junho de 2019). Paul descreve
a época em que era membro dos Beatles como "maravilhosa",
reconhecendo o impacto e a alegria que a banda proporcionou. Reconhece que,
apesar de ser famoso e rico, a questão principal era encontrar um propósito
mais profundo e significativo para a vida, que transcenda a riqueza e a fama. Sua fala revela um
sentimento de vazio que, segundo Paul, era comum entre os membros da banda. Ele
menciona que, embora a fama e a riqueza fossem positivas, a questão central
era: "mas para que serve tudo isso?"
É uma ilusão achar que
se pode ser feliz divorciado de Deus, viver sem desenvolver a espiritualidade.
Uma pessoa alienada de Deus possui um vazio na alma. O ser humano procura
preencher esse vácuo se atirando nas aventuras mais extravagantes. Tenta fazer
carreira, planeja sua vida até nos mínimos detalhes e busca segurança de todas
as formas. Mas em seu coração continua infeliz. O caminho para uma vida plena
de felicidade e alegria se chama Jesus Cristo e consiste naquilo que Ele
realizou na cruz por nós, que é o perdão dos pecados. “Pois o Reino de Deus não
é comida nem bebida, mas justiça, paz e alegria no Espírito Santo.” (Rm 14:17)
Viver em comunhão com Deus significa ser feliz.
Que saibamos aproveitar
o nosso pouco tempo de vida aqui na terra com aquilo que é mais importante e
precioso, para podermos escutar do Senhor:
“As coisas que o olho
não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem são as que
Deus preparou para os que o amam” (1Co 2:9)
CONCLUSÃO
Em um mundo que se
concentra na correria e no imediatismo, o Salmo 90:12 nos convida a parar e a
refletir sobre a importância de cada instante. A vida é curta, mas pode
ser vivida com propósito se nos entregarmos à sabedoria de Deus e buscarmos um
coração sábio. Que possamos, todos, aprender a "contar nossos
dias" e alcançar um coração sábio que enxergue a vida com uma perspectiva
eterna, buscando o que é verdadeiramente importante: a glória de Deus e a
salvação das almas.
Caro leitor, nada nesta
vida se compara com o que Deus tem preparado para nós! Viva com qualidade. Viva
na presença do Senhor. Estamos preparados para a eternidade? Confiamos em
Jesus, nosso Salvador, que nos pode levar para o reino eterno e nos dar uma
vida eterna? Devemos ter garantido o nosso seguro de vida com Jesus. Ora, se a
vida é efêmera e a gente não sabe por quanto tempo estaremos vivos, se
desconhecemos o que nos sucederá amanhã, é mister que tomemos a importante
decisão pessoal de servir a Jesus hoje. Precisamos entregar a nossa vida a
Cristo sem reserva e incondicionalmente hoje.
Oração:
Pai,
sabemos que o tempo voa. Passa muito rápido! E as vezes não sabemos aproveitar
cada dia que nos ofereces. Por favor, Senhor, ensina-nos a contar os nossos
dias! Em nome de Jesus, amém!
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