Teologia

domingo, 7 de fevereiro de 2021

COMO SUPERAR A DOR DA PERDA DE UM ENTE QUERIDO?

Pr. Mark Finley

Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados. Mat. 5:4.

Embora não haja uma receita rápida que dê solução para a excruciante dor causada por uma perda irreparável, conselheiros cristãos dão pelo menos três princípios fundamentais que podem apressar a cura emocional. Ei-los:

1. Desabafe. Encontre alguém com quem você possa falar de seus sentimentos. Tristeza é sempre a resposta natural a uma perda. No Antigo Testamento, perdas trágicas eram normalmente acompanhadas por choro e lamentos dramáticos. Na sociedade moderna, demonstrações públicas de pesar geralmente são vistas como impróprias. Porém, encontrar um ombro amigo no qual chorar, expressar a dor e compartilhar sentimentos são partes vitais no processo de superação.

2. Entenda o ciclo do pesar. Poucas semanas após o 11 de setembro de 2001, falei com uma mulher que perdera esposo naquele dia. Ela mencionou que inicialmente negara o fato. Não queria acreditar que o marido estava em um dos aviões que caíram e ficou irada com a companhia aérea. Então, foi abatida pelo desânimo. Negação, desânimo e, muitas vezes, culpa são emoções normais nessas circunstâncias. Tais emoções nem sempre vêem na mesma ordem, mas, geralmente, elas emergem. Se estivermos preparados, poderemos lidar com elas assim que aparecerem.

3. Aceite a realidade. Nem sempre Deus interfere para impedir o mal, mas Ele ainda está no controle. Vivemos em um mundo onde coisas ruins acontecem a pessoas boas. Na guerra entre o bem e o mal ocorrem muitas baixas. Embora ainda permita que o mal siga seu curso, Ele está em meio ao sofrimento. Está presente para consolar os que choram, para animar os desanimados, fortalecer os fracos e para dar esperança ao desalentado.

Em meio à dor, pela fé, podemos segurar a Sua mão, deixar que Sua luz penetre a escuridão que nos envolve, e que Suas promessas tragam alento ao nosso coração. Podemos, sim, esperar por dias melhores.

 

Mark Finley, Sobre a Rocha [MD 2006], p. 59.

 

 

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