Ricardo
André
No fim da história
deste mundo de pecado, Jesus virá outra vez aqui. Ele prometeu que voltaria, e
Sua Palavra não falha. Ele disse: “Não se turbe o vosso coração; credes em
Deus, crede também em mim. Na casa de
meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito; vou
preparar-vos lugar. E, se eu for e vos
preparar lugar, virei outra vez, e
vos tomarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também” (Jo
14:1-3). Veja, Jesus prometeu levar-nos
para o lugar que nos preparou nas mansões de Seu Pai. João descreve nossa nova
habitação: “Ouvi uma voz forte que vinha do trono, a qual disse: — Agora a
morada de Deus está entre os seres humanos! Deus vai morar com eles, e eles
serão os povos dele. O próprio Deus estará com eles e será o Deus deles. Ele
enxugará dos olhos deles todas as lágrimas. Não haverá mais morte, nem
tristeza, nem choro, nem dor. As coisas velhas já passaram” (Ap 21:3, 4, NTLH).
O mesmo Jesus real que
nasceu como bebê em Belém, cresceu e Se tornou homem entre a raça humana, curou
os enfermos, morreu na cruz do Calvário, ressurgiu ao terceiro dia, ascendeu ao
Céu vai retornar. “[...]Galileus, por que vocês estão olhando para o céu? Este
mesmo Jesus, que dentre vocês foi elevado ao céu, voltará da mesma forma como o
viram subir" (Atos 1:11, NVI). Esse fantástico acontecimento inundará o
céu de grande glória e fulgurante resplendor. No centro da majestosa nuvem
aparecerá Cristo como Rei dos reis e Senhor dos senhores em triunfo e
majestade. Sua glória excederá toda nossa imaginação (Ap 1:7; Mt 24:31).
Falando desse glorioso
evento, Ellen G. White escreveu: “Surge logo no Oriente uma pequena nuvem
negra, aproximadamente da metade do tamanho da mão de um homem. É a nuvem que
rodeia o Salvador, e que, a distância, parece estar envolta em trevas. O povo
de Deus sabe ser esse o sinal do Filho do homem. Em solene silêncio fitam-na
enquanto se aproxima da Terra, mais e mais brilhante e gloriosa, até se tornar
grande nuvem branca, mostrando na base uma glória semelhante ao fogo consumidor
e encimada pelo arco-íris do concerto. Jesus, na nuvem, avança como poderoso
vencedor. Agora, não como "Homem de dores", para sorver o amargo
cálice da ignomínia e miséria, vem Ele vitorioso no Céu e na Terra para julgar
os vivos e os mortos. "Fiel e verdadeiro", Ele "julga e peleja
em justiça." E "seguiram-nO os exércitos no Céu". Apoc. 19:11 e
14. Com antífonas de melodia celestial, os santos anjos, em vasta e inumerável
multidão, acompanham-nO em Seu avanço. O firmamento parece repleto de formas
radiantes - milhares de milhares, milhões de milhões. Nenhuma pena humana pode
descrever esta cena, mente alguma mortal é apta para conceber seu esplendor.
"A Sua glória cobriu os céus" e a Terra encheu-se do Seu louvor. E o
Seu resplendor era como a luz." Hab. 3:3 e 4. Aproximando-se ainda mais a
nuvem viva, todos os olhos contemplam o Príncipe da vida. Nenhuma coroa de
espinhos agora desfigura a sagrada cabeça, mas um diadema de glória repousa
sobre a santa fronte. O semblante divino irradia o fulgor deslumbrante do Sol
meridiano. "E no vestido e na Sua coxa tem escrito este nome: Rei dos reis
e Senhor dos senhores." Apoc. 19:16” (Ellen G. White, O Grande Conflito,
p. 640, 641).
As Sagradas Escrituras
dizem que, quando esse glorioso evento ocorrer, haverá duas classes de pessoas:
aquelas que se esconderão nas covas e cavernas da terra por estarem
despreparadas para encontrá-Lo, e aquelas que olharão para cima e dirão com
alegria: "Eis que Este é o nosso Deus, em quem esperávamos, e Ele nos
salvará; este é o Senhor, a quem aguardávamos: na Sua salvação exultaremos e
nos alegraremos." Isa. 25:9. Este é o cântico de triunfo que sairá dos
lábios dos santos de todos os tempos quando Cristo surgir nas nuvens dos céus.
Para os infiéis de
todas as camadas sociais a volta de Jesus em glória e majestade será um dia de
terror, de trevas, de destruição (Is 13:9 e 10; Joel 2:1 e 2; Amós 5:18-20). Eles
pedirão apavorados que as rochas e montanhas caiam sobre si a fim de se
esconderem “da face Daquele que Se assenta no trono e da ira do Cordeiro” (Ap
6:16). Serão destruídos “com o sopro de sua boca e destruirá pela manifestação
de sua vinda” (2 Tessalonicenses 2:8, NVI). A execução do juízo final de Deus
para destruir o pecado e os pecadores impenitentes é chamada de “Sua obra
estranha” (Is 28:21). Porém, para os fiéis, que se ampararam na graça salvadora
de Jesus, será um dia de alegria e de felicidade, pois receberão a tão almejada
vida eterna. "Porquanto Deus enviou o Seu Filho ao mundo, não para que
julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por Ele. Quem nEle crê não é
julgado; o que não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito
Filho de Deus" (Jo 3:17,18).
Caro amigo leitor, onde
estaremos quando Ele voltar? Em qual grupo estaremos? A maneira como vivemos
hoje determinará em que grupo nos encontraremos amanhã. Poderemos estar entre
os que se esconderão "nas cavernas e nos penhascos" e clamarão
"aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós, e escondei-nos da face dAquele
que Se assenta no trono, e da ira do Cordeiro". Ap. 6:15 e 16, ou
poderemos estar entre os que encontrarão o Senhor em paz. A escolha é nossa. Agora
é o único tempo que dispomos para decidir onde passaremos a eternidade. Agora é
o tempo oportuno. Jesus convida: “Vinde a Mim” (Mt 11:28). Atenderemos o Seu
convite, dizendo: “Eu venho como estou”? Se fizermos dEle o Senhor do nosso
coração, nós O receberemos alegremente por ocasião de Seu retorno à Terra, e
viveremos para sempre com Jesus e todos os remidos no mundo do amanhã. Falando
da nova Terra, Ellen White diz: “Nessas pacíficas planícies, ao lado daquelas
correntes vivas, o povo de Deus, durante tanto tempo peregrino e errante,
encontrará um lar” (O Grande Conflito, p. 675).
A presença permanente
de Deus na Nova Terra assegurará a libertação da dor, da morte, da tristeza e
do sofrimento que experimentamos nesta vida, que são consequências do pecado.
Com a erradicação do pecado, “as primeiras coisas” terão passado. Essa é a
grande esperança que nos foi prometida em Cristo, uma esperança selada com Seu
sangue (Ap 21:1-5). Creia, portanto, no Senhor da esperança e receba-O como
Salvador e Senhor da sua vida.
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