Teologia

domingo, 18 de agosto de 2019

QUANDO JESUS VOLTAR ONDE ELE VAI TE ENCONTRAR?


Ricardo André

No fim da história deste mundo de pecado, Jesus virá outra vez aqui. Ele prometeu que voltaria, e Sua Palavra não falha. Ele disse: “Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim.  Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito; vou preparar-vos lugar.  E, se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos tomarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também” (Jo 14:1-3).  Veja, Jesus prometeu levar-nos para o lugar que nos preparou nas mansões de Seu Pai. João descreve nossa nova habitação: “Ouvi uma voz forte que vinha do trono, a qual disse: — Agora a morada de Deus está entre os seres humanos! Deus vai morar com eles, e eles serão os povos dele. O próprio Deus estará com eles e será o Deus deles. Ele enxugará dos olhos deles todas as lágrimas. Não haverá mais morte, nem tristeza, nem choro, nem dor. As coisas velhas já passaram” (Ap 21:3, 4, NTLH).

O mesmo Jesus real que nasceu como bebê em Belém, cresceu e Se tornou homem entre a raça humana, curou os enfermos, morreu na cruz do Calvário, ressurgiu ao terceiro dia, ascendeu ao Céu vai retornar. “[...]Galileus, por que vocês estão olhando para o céu? Este mesmo Jesus, que dentre vocês foi elevado ao céu, voltará da mesma forma como o viram subir" (Atos 1:11, NVI). Esse fantástico acontecimento inundará o céu de grande glória e fulgurante resplendor. No centro da majestosa nuvem aparecerá Cristo como Rei dos reis e Senhor dos senhores em triunfo e majestade. Sua glória excederá toda nossa imaginação (Ap 1:7; Mt 24:31).

Falando desse glorioso evento, Ellen G. White escreveu: “Surge logo no Oriente uma pequena nuvem negra, aproximadamente da metade do tamanho da mão de um homem. É a nuvem que rodeia o Salvador, e que, a distância, parece estar envolta em trevas. O povo de Deus sabe ser esse o sinal do Filho do homem. Em solene silêncio fitam-na enquanto se aproxima da Terra, mais e mais brilhante e gloriosa, até se tornar grande nuvem branca, mostrando na base uma glória semelhante ao fogo consumidor e encimada pelo arco-íris do concerto. Jesus, na nuvem, avança como poderoso vencedor. Agora, não como "Homem de dores", para sorver o amargo cálice da ignomínia e miséria, vem Ele vitorioso no Céu e na Terra para julgar os vivos e os mortos. "Fiel e verdadeiro", Ele "julga e peleja em justiça." E "seguiram-nO os exércitos no Céu". Apoc. 19:11 e 14. Com antífonas de melodia celestial, os santos anjos, em vasta e inumerável multidão, acompanham-nO em Seu avanço. O firmamento parece repleto de formas radiantes - milhares de milhares, milhões de milhões. Nenhuma pena humana pode descrever esta cena, mente alguma mortal é apta para conceber seu esplendor. "A Sua glória cobriu os céus" e a Terra encheu-se do Seu louvor. E o Seu resplendor era como a luz." Hab. 3:3 e 4. Aproximando-se ainda mais a nuvem viva, todos os olhos contemplam o Príncipe da vida. Nenhuma coroa de espinhos agora desfigura a sagrada cabeça, mas um diadema de glória repousa sobre a santa fronte. O semblante divino irradia o fulgor deslumbrante do Sol meridiano. "E no vestido e na Sua coxa tem escrito este nome: Rei dos reis e Senhor dos senhores." Apoc. 19:16” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 640, 641).

As Sagradas Escrituras dizem que, quando esse glorioso evento ocorrer, haverá duas classes de pessoas: aquelas que se esconderão nas covas e cavernas da terra por estarem despreparadas para encontrá-Lo, e aquelas que olharão para cima e dirão com alegria: "Eis que Este é o nosso Deus, em quem esperávamos, e Ele nos salvará; este é o Senhor, a quem aguardávamos: na Sua salvação exultaremos e nos alegraremos." Isa. 25:9. Este é o cântico de triunfo que sairá dos lábios dos santos de todos os tempos quando Cristo surgir nas nuvens dos céus.

Para os infiéis de todas as camadas sociais a volta de Jesus em glória e majestade será um dia de terror, de trevas, de destruição (Is 13:9 e 10; Joel 2:1 e 2; Amós 5:18-20). Eles pedirão apavorados que as rochas e montanhas caiam sobre si a fim de se esconderem “da face Daquele que Se assenta no trono e da ira do Cordeiro” (Ap 6:16). Serão destruídos “com o sopro de sua boca e destruirá pela manifestação de sua vinda” (2 Tessalonicenses 2:8, NVI). A execução do juízo final de Deus para destruir o pecado e os pecadores impenitentes é chamada de “Sua obra estranha” (Is 28:21). Porém, para os fiéis, que se ampararam na graça salvadora de Jesus, será um dia de alegria e de felicidade, pois receberão a tão almejada vida eterna. "Porquanto Deus enviou o Seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por Ele. Quem nEle crê não é julgado; o que não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus" (Jo 3:17,18).

Caro amigo leitor, onde estaremos quando Ele voltar? Em qual grupo estaremos? A maneira como vivemos hoje determinará em que grupo nos encontraremos amanhã. Poderemos estar entre os que se esconderão "nas cavernas e nos penhascos" e clamarão "aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós, e escondei-nos da face dAquele que Se assenta no trono, e da ira do Cordeiro". Ap. 6:15 e 16, ou poderemos estar entre os que encontrarão o Senhor em paz. A escolha é nossa. Agora é o único tempo que dispomos para decidir onde passaremos a eternidade. Agora é o tempo oportuno. Jesus convida: “Vinde a Mim” (Mt 11:28). Atenderemos o Seu convite, dizendo: “Eu venho como estou”? Se fizermos dEle o Senhor do nosso coração, nós O receberemos alegremente por ocasião de Seu retorno à Terra, e viveremos para sempre com Jesus e todos os remidos no mundo do amanhã. Falando da nova Terra, Ellen White diz: “Nessas pacíficas planícies, ao lado daquelas correntes vivas, o povo de Deus, durante tanto tempo peregrino e errante, encontrará um lar” (O Grande Conflito, p. 675).

A presença permanente de Deus na Nova Terra assegurará a libertação da dor, da morte, da tristeza e do sofrimento que experimentamos nesta vida, que são consequências do pecado. Com a erradicação do pecado, “as primeiras coisas” terão passado. Essa é a grande esperança que nos foi prometida em Cristo, uma esperança selada com Seu sangue (Ap 21:1-5). Creia, portanto, no Senhor da esperança e receba-O como Salvador e Senhor da sua vida.


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