Ellen
G. White
Vemos,
todavia, Aquele que, por um pouco, tendo sido feito menor que os anjos, Jesus,
por causa do sofrimento da morte, foi coroado de glória e de honra, para que,
pela graça de Deus, provasse a morte por todo homem. Hebreus 2:9.
Deus criou o homem puro
e santo. Mas Satanás o desencaminhou, pervertendo seus princípios e corrompendo
sua mente, voltando seus pensamentos para uma direção errada. Seu objetivo era
tornar o mundo inteiramente corrompido.
Cristo percebeu o
temível perigo em que o homem se achava, e decidiu salvá-lo, sacrificando-Se a
Si mesmo. Para que Ele pudesse realizar o Seu amoroso propósito para com a
humanidade, Ele Se tomou osso dos nossos ossos e carne da nossa carne. “Visto,
pois, que os filhos têm participação comum de carne e sangue, destes também
Ele, igualmente, participou, para que, por Sua morte, destruísse aquele que tem
o poder da morte, a saber, o diabo, e livrasse a todos que, pelo pavor da
morte, estavam sujeitos à escravidão por toda a vida. … Por isso mesmo, convinha
que, em todas as coisas, Se tomasse semelhante aos irmãos, para ser
misericordioso e fiel Sumo Sacerdote nas coisas referentes a Deus e para fazer
propiciação pelos pecados do povo. Pois, naquilo que Ele mesmo sofreu, tendo
sido tentado, é poderoso para socorrer os que são tentados.” Hebreus 2:14, 15,
17-18.
Por intermédio do
Espírito Santo um novo princípio de poder espiritual e mental seria trazido ao
homem, o qual, associado à divindade, se tornaria um com Deus. Cristo, o
Redentor e Restaurador, santificaria e purificaria a mente do homem, tornando-a
uma força capaz de atrair outras mentes para Si. É Seu propósito, através do
poder santificador e enobrecedor da verdade, dar aos homens nobreza e
dignidade. Ele deseja que os Seus filhos revelem o Seu caráter, exerçam Sua
influência, para que outras mentes sejam atraídas em harmonia com a Sua mente.
Por causa de nossa
culpa, Cristo poderia ter-Se afastado de nós. Em vez de distanciar-Se, porém,
ele veio habitar conosco, cheio de toda a plenitude da divindade, para ser um
conosco, para que por meio de Sua graça pudéssemos alcançar a perfeição.
Através de uma morte vergonhosa e sofrimento Ele pagou o preço de nossa
redenção.
Assombro-me ao ver que
cristãos professos não compreendem os recursos divinos, que não veem a cruz
mais claramente como sendo o meio de perdão e absolvição, como o meio de
colocar o orgulhoso e egoísta coração do homem em contato direto com o Espírito
Santo, a fim de que as riquezas de Cristo possam ser incutidas na mente, e que
o instrumento humano possa ser adornado com as graças do Espírito, para que
Cristo seja louvado àqueles que não O conhecem.
Refletindo a Cristo
[MM, 1986], p. 9.
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