Teologia

sábado, 30 de março de 2019

A TERNURA DE SEU AMOR


Roy Adams*

Estava em casa, sentado em meu escritório, olhando uma ave cardeal que se destacava com sua cor vermelha em contraste com o marrom-escuro dos galhos da árvore, começando a se recuperar do frio do inverno. Era de manhã e, por algum motivo, pensamentos de preocupação rondavam minha mente. E ali estava o cardeal recordando-me que o mesmo Deus que cuida dele, e que o veste tão vistosamente, também tem interesse por mim.

Na manhã seguinte o cardeal voltou. Mas antes de vê-lo, tinha percebido outra criatura ainda menor e também com penas, quase completamente camuflada entre os galhos marrons. Ressurgiram em mim os pensamentos do dia anterior sobre o inimaginável amor de Deus. Pensei em quão pequeno aquele cardeal parecia da minha janela, aproximadamente a 20 metros de distância, e como seria infinitamente menor (na realidade totalmente invisível) se eu estivesse voando em um avião a dez mil metros de altura. Então pensei quão excessivamente mais difícil seria ver o outro pássaro – o marrom. Apesar disso, Deus vê ambos através dos ilimitados anos-luz do espaço. E se importa com eles!

Jesus é Alguém que ama e cuida dessa maneira. Quando apresentou Sua mensagem às pessoas reunidas numa ladeira na Galileia, Ele lhes disse aquilo que colocaria em prática muito em breve em Sua própria vida: “Observem as aves do céu, não semeiam nem colhem nem armazenam em celeiros; contudo, o Pai Celestial as alimenta. Não têm vocês muito mais valor do que elas?” (Mateus 6:26).1

Os evangelhos estão repletos de ilustrações do terno amor de Jesus. Contudo, nos parágrafos seguintes, tenho espaço para expor apenas algumas delas.

Amor por uma mulher humilhada

A história está em João 8:1-11. Os homens que a arrastaram até a presença de Jesus disseram que a mulher tinha sido pega em adultério no momento do ato. Eles conheciam a ordem de Moisés. O grande profeta do Sinai havia dito que tais criminosos deveriam ser apedrejados em público. Qual é o Seu veredicto? Eles exigiam.

Jesus poderia ter se negado a responder, pois não fazia parte da instituição legal e não era revestido de poder com forças judiciais reconhecidas em algum Tribunal de Justiça Judaico. Então, por que foram até Ele? Teria sido totalmente apropriado para Ele não responder.

Mas não faria isso. Diante dEle, encolhendo-se de medo, estava uma mulher angustiada, com pesadelos de uma morte horrível dominando cada canto de sua torturada mente. Com o coração batendo fortemente, a pulsação acelerada, as lágrimas de vergonha escorrendo por sua face abatida, ela esperava que as pedras começassem a golpear seu frágil corpo a qualquer instante. Então, para seu horror, escuta dos lábios de Jesus o que certamente seria sua sentença de morte: “Aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire pedra” (verso 7, ARA).2 Sendo que considerava todos os seus acusadores como íntegros partidários da lei, que não haviam cometido falta alguma, ela acreditava que as palavras de Jesus selariam seu destino e resultariam em uma saraivada de pedras que a atingiriam fatalmente.

Ela assume uma posição de autoproteção, com o rosto entre as mãos (como eu a imagino) e com seu nível de ansiedade ao máximo. Os momentos de tensão passam lentamente. Predomina o silêncio. Ousando finalmente olhar para cima desde que se abaixou, se viu sozinha com Jesus. “Mulher, onde estão aqueles teus acusadores?”, perguntou Jesus, gentilmente. “Ninguém te condenou?” (verso 10, ARA). “Ninguém, Senhor”, ela respondeu.

“Nem eu tampouco te condeno”, Jesus disse. “Vai e não peques mais” (verso 11).

A mulher não saltou quando se retirou – talvez considerando aquela reação inapropriada para a situação. Nem gritou – isto teria sido inadequado para a cultura. Em vez disso, foi embora em silêncio, com o coração explodindo de alegria, as lágrimas escorrendo – eram lágrimas de alegria. Cada passo seu rejubilava com nova esperança. Ela pôde viver novamente, porque tinha estado face a face com o amor personificado – o mais terno amor sobre o qual, antes, desconhecia a existência.

Amor por um traidor orgulhoso

Jesus tinha um terno amor por todos os Seus discípulos (João 13:1). Em meio à tensão e confusão na noite de Sua traição no Getsêmani, Ele ainda os protegeu. “Se vocês estão me procurando”, Ele disse para os que estavam prontos para prendê-Lo, “deixem ir embora estes homens” (João 18:8).

A forma como lidou com Pedro disse muito, e retratou Seu amor por todos os outros. O orgulhoso discípulo prometera resolutamente apoiar Jesus naquela noite da prisão. “Ainda que todos te abandonem”, ele havia dito para Jesus, “eu nunca te abandonarei!” (Veja Mateus 26:31-33). Mas como as horas da noite passavam, ele vergonhosamente encolheu-se de medo sob os olhos acusadores de expectadores e negou, na mais forte linguagem, ter visto alguma vez um homem chamado Jesus. Quando pela terceira vez tentaram pressioná-lo, ele praguejou, jurando: “Não conheço esse homem!” (Mateus 26:74).

Naquele exato momento um galo cantou e o “Senhor voltou-se e olhou diretamente para Pedro” (Lucas 22:61). “Então Pedro se lembrou da palavra que o Senhor lhe tinha dito”... “Saindo dali, chorou amargamente” (versos 61 e 62).

Que mensagem, pela expressão de Jesus, foi enviada a Seu jactancioso discípulo? Aqui está a resposta encontrada em um livro clássico sobre a vida de Jesus: “Quando os degradantes juramentos acabavam de sair dos lábios de Pedro e o penetrante canto do galo lhe ressoava ainda no ouvido, o Salvador voltou-Se dos severos juízes, olhando em cheio ao pobre discípulo. Ao mesmo tempo os olhos de Pedro eram atraídos para o Mestre. Naquele suave semblante leu ele profunda piedade e tristeza; nenhuma irritação, porém, se via ali.”3

Extraordinário! Jesus dera a Pedro toda vantagem, todo privilégio, incluindo-o em seu círculo mais íntimo. O discípulo deveria ter conhecido melhor, deveria ter feito melhor. E Jesus tinha todo o direito de estar profundamente desapontado – e, realmente, Ele estava. Mas quando os olhos deles encontraram-se naquela noite no lugar do julgamento, o discípulo não viu raiva na face de Jesus, nenhum sinal de retaliação ou vingança.

“A vista daquele rosto pálido e sofredor, daqueles trêmulos lábios, daquele olhar compassivo e cheio de perdão, penetrou-lhe (Pedro) a alma como uma seta. Despertou-se a consciência. [...] Acudiram-lhe recordações em tropel. A terna misericórdia do Salvador, Sua bondade e longanimidade, Sua brandura e paciência para com os errantes discípulos – tudo lhe veio à memória. [...] Refletiu com horror em sua própria ingratidão, falsidade, perjúrio. Olhou uma vez mais para o Mestre, e viu sacrílega mão levantada para Lhe bater na face. Incapaz de suportar por mais tempo a cena, precipitou-se, coração quebrantado, para fora da sala [....]. Encontrou-se, enfim, no Getsêmani. [...] No próprio lugar em que Jesus derramara a alma em agonia perante o Pai, Pedro caiu sobre o rosto e desejou morrer.”4

O temor não é a forma efetiva de levar pessoas ao arrependimento; nem a repreensão, a vergonha e o amedrontamento. Pelo contrário, é o amor, amor puro, o terno amor de Cristo. Isto foi o que Pedro viu naquela noite nos olhos de Jesus. Isso foi o que sentiu naquele momento crítico. Isso foi o que quebrantou seu coração e isso é o que quebrantará também o nosso coração. Pode ocorrer a qualquer hora – durante um encontro religioso, numa aula de Física, enquanto você dirige para o trabalho ou lê sua Bíblia. Também pode ocorrer quando estiver sentado em seu escritório, olhando pela janela os cardeais. Seu terno amor não conhece barreiras nem fronteiras. Ele nos fala onde quer que estejamos e nos alcança aonde quer que formos.

Amor por uma solitária mulher de outra raça

Podemos ver a ternura do amor de Jesus na maneira em que lidou com as pessoas cujas vidas Ele tocou ao longo do caminho, sem levar em consideração sua raça ou origem étnica. Considere a mulher de Samaria, por exemplo (João 4:4-26). Ignorando a rigidez social, antes de tudo, Ele dedicou tempo para valorizá-la pelo o que realmente era – um ser humano criado à imagem de Deus. Deu-lhe atenção – isto a abalou – e até pediu-lhe um favor. Seu puro amor por ela tinha quebrado o gelo. Tudo que Ele podia ver diante de Si era uma valiosa mulher que precisava desesperadamente da graça que Ele queria oferecer. “Se você conhecesse o dom de Deus”, Ele disse a ela com Seu coração desejoso por seu bem-estar espiritual, “e quem lhe está pedindo água, você lhe teria pedido e ele lhe teria dado água viva” (João 4:10).

À medida que a conversa prosseguia, Jesus habilmente lidou com o problema emocional da diferença na adoração entre judeus e samaritanos e abordou, com a maior ternura possível, a situação delicada de sua vida social.

A mulher não era uma prostituta, pelo julgamento de João. Tinha vivido com cinco homens, mas eram “maridos”, Jesus disse (versos 17 e 18). Não sabemos a história dessa parte de sua vida, nem como e por que os maridos vieram e foram. Nem sabemos por que ela escolheu viver em um relacionamento aberto. Mas estava claro para Jesus que, por causa de tudo isso, ela estava pagando um alto preço, tendo se convertido numa pária na comunidade, fato evidenciado talvez (como alguns mostraram) pela solitária hora do dia que ela escolheu pegar sua água.

Jesus estava tão compenetrado na conversa com a mulher necessitada que perdeu o senso de tempo e esqueceu-se da fome que estivera sentindo. Seu comportamento mostrou a intensidade da Sua missão e também evidenciou um amor pessoal e terno. Alcançada por essa bondade, a mulher desejou a água que Ele tinha para dar, almejou a adoração espiritual que Ele descreveu e perguntou sobre o Messias. Quando o Messias vier, ela disse – eu acredito que com um brilho de expectativa em seus olhos que, de fato, ela possuía pela prolongada esperança pela Pessoa –, Ele nos contará tudo. Foi demais para Jesus! Quebrando Sua habitual reticência com relação a Sua identidade, disse-lhe claramente: “Eu sou o Messias! Eu que estou falando com você” (verso 26).

A mulher abandonou o cântaro de água após receber tão surpreendente revelação e correu de volta à cidade. A forma como falou a seus vizinhos deu testemunho sobre a terna maneira com a qual Jesus havia lhe tratado naquele dia. Considero significativo que, de todas as coisas que Ele falou a ela, foram os fatos dos quais sentia mais vergonha que ela mencionou: “Venham ver um homem que me disse tudo o que tenho feito. Será que ele não é o Cristo?” (verso 29).

Quem sabe, Jesus poderia trazer meu passado sórdido de tal maneira que por meio disso eu fosse atraído a Ele em amor e adoração? Quem sabe, possa fazer os escuros eventos de ontem se tornarem uma janela de esperança para o amanhã? E quem sabe, possa amar-me com tão terna compaixão! Em Jesus, tenho um quadro de indiscriminado, incondicional, escandaloso amor – amor por todos os seres humanos que Ele encontrou.

Amor por uma nação rebelde

Quando a procissão triunfal se aproximava de Jerusalém naquele Domingo da Paixão, Jesus parou no Monte das Oliveiras. Diante de uma vista panorâmica de Jerusalém, expressou um lamento sobre a calamidade futura de Israel: “Se você compreendesse neste dia... o que traz a paz!... Virão dias em que os seus inimigos construirão trincheiras contra você, a rodearão... de todos os lados. Também a lançarão por terra, você e os seus filhos” (Lucas 19:42-44).

A lamentação em Lucas se conecta de maneira temática a Mateus 23:33-36. Revela a ternura, o coração partido, que se estende sob o veredicto do julgamento iminente: “Jerusalém, Jerusalém... quantas vezes eu quis reunir os seus filhos, como a galinha reúne os seus pintinhos debaixo das suas asas, mas vocês não quiseram” (Mateus 23:37).

A história de Davi e Absalão (II Samuel 13-15) é apropriada como modelo humano do terno amor de Deus por nós em nossa rebelião. A história documenta a tensão entre o jovem e seu pai e rei, Davi (tensão provocada por Absalão ao assassinar seu meio-irmão Amnon, que havia violado sexualmente a irmã de Absalão, Tamar). A descrição nos conduz através do auto-exílio que Absalão se impôs, seu retorno seguindo um engenhoso esquema planejado pelo general de Davi, sua temporária reconciliação com seu pai e, finalmente, sua tentativa de golpe. A história descreve como Davi, acompanhado pelo resto da família real, apressadamente abandona o palácio e a capital no rastro da rebelião de seu filho. Isto esmagou e devastou o rei ao saber que aquele que o estava perseguindo não era um predecessor invejoso, mas seu próprio filho.

Entretanto, como a batalha começou, Davi ordenou a seus generais que protegessem a vida de Absalão e o guardassem a salvo: “‘Por amor a mim, tratem bem ao jovem Absalão’” (II Samuel 18:5). Apesar disso, Absalão foi morto. Considerando o trauma que o jovem príncipe havia trazido sobre a nação e seu pai, o que nos surpreende é a reação de Davi ao saber sobre sua morte. “Então o rei, abalado,” diz o texto, “subiu ao quarto que ficava por cima da porta e chorou. Foi subindo e clamando: ‘Ah, meu filho Absalão!, meu filho, meu filho Absalão! Quem me dera ter morrido em seu lugar! Ah, Absalão, meu filho, meu filho!’” (II Samuel 18:33).

É um grito que encontra eco no lamento agonizante de Jesus sobre Jerusalém naquele dia histórico: “Jerusalém, Jerusalém...” Sem assombro as pessoas chamaram Jesus de “Filho de Davi”. Ouvimos isso dos lábios do mendigo cego, Bartimeu, fora de Jericó (Marcos 10:47), e ouvimos da mulher cananéia que foi a Ele (Mateus 15:22). “Senhor, Filho de Davi, tem misericórdia de mim!” Nunca “Jesus, Filho de Adão” ou “Jesus, Filho de Abraão” ou “Jesus, Filho de Elias”. Não, quase que invariavelmente foi “Jesus, Filho de Davi” (veja Mateus 9:27; 20:30; Lucas 18:38), e sempre no contexto de misericórdia e compaixão.

Qualquer coisa nesse sentido, acredito, fala dAquele cujo amor e terna misericórdia relembram as pessoas da atitude de Davi de ternura e misericórdia por um filho imerecedor. Podemos especular no que teria acontecido se a tropa real tivesse capturado Absalão com vida e como seu pai o teria tratado. Lamentavelmente, nunca saberemos com certeza. Mas podemos razoavelmente deduzir, baseado em todos os outros detalhes da história, que o coração daquele pai não o teria amado menos.

Neste aspecto ele se parece com Jesus, que mesmo sabendo quão maus somos, mesmo assim escolhe amar-nos e aceitar-nos. Fato que me faz lembrar uma história comovente publicada num jornal local no outono de 2006.

Iniciou assim: “Um garoto tagarela de nove anos veio a Helen Briggs no Dia dos Namorados de 2000. Ela era uma mãe com muitos filhos adotados e com problemas, por isso sabia o que era amar com firmeza. Mas seu amor por esse menino cresceu. Durante o ano, ela convenceu seu esposo a adotá-lo. Seis anos mais tarde, Briggs e seu esposo, James..., estão tomando os últimos passos necessários para anular a adoção.”

Os problemas começaram em 2003 quando o menino, então com 12 anos, “molestou sexualmente um menino de seis anos de idade e uma menina de dois anos, ainda nas fraldas”. Quando o assunto foi à corte, os pais adotivos descobriram outros problemáticos detalhes que os levaram a pedir a anulação da custódia. Entre outras coisas, o menino havia sido abusado por seus pais biológicos, alcoólatras e viciados em drogas; seu tronco cerebral fora danificado e sua habilidade de avaliar a passagem do tempo, afetada. Sete vezes, estivera hospitalizado em instituições psiquiátricas e possivelmente era um psicótico bipolar. Além disso, havia tentado se matar e tinha começado a ouvir vozes.

Em resumo, os pais adotivos descobriram que tinham um produto defeituoso em suas mãos. “Você não quer jogar ninguém fora”, disse sua mãe adotiva. “Mas algumas vezes você tem de fazê-lo.”5

Aquele casal de Virgínia não sabia com quem estava se metendo e qualquer pessoa entenderia a delicada situação. Mas quando nos escolheu, Deus sabia completamente quão miseráveis éramos, mesmo assim Ele nos aceitou de qualquer jeito. Estar em contato com o terno amor de Jesus é saber que nossa adoção nunca será anulada.

Amor profundo e pessoal

Charles Templeton, que havia sido colaborador de Billy Graham, deixou a igreja, tornando-se um ateísta assumido e um amargo crítico da religião. Em seu livro The Case for Faith, o escritor evangélico Lee Strobel conta sobre seu encontro com Templeton no seu apartamento em Toronto.

À medida que a conversa prosseguia, Strobel perguntou a Templeton o que ele pensava sobre Jesus. Aqui está parte do que se seguiu, como Strobel contou.

“A linguagem corporal de Templeton se suavizou. Era como se ele repentinamente se sentisse relaxado e confortável ao falar sobre um velho e querido amigo...

– Ele foi o maior ser humano que já viveu...

– Soa como se você realmente se interessasse por Ele.

– Bem, sim, Ele é a coisa mais importante na minha vida... Eu…eu…eu – ele gaguejou procurando pela palavra correta – eu sei que isto pode soar estranho, mas tenho que dizer... eu O adoro!

– Você diz isso com certa emoção.

– Bem, sim. Tudo de bom que conheço, tudo de decente que conheço, tudo de puro que conheço, aprendi de Jesus...

De repente, Templeton interrompeu seus pensamentos. Houve uma breve pausa, quase como se ele estivesse incerto se deveria continuar.

– Ah... mas... não – ele disse vagarosamente – Ele é o melhor... – Ele parou, então continuou novamente. – Do meu ponto de vista, Ele é o mais importante ser humano que já existiu.

Isto foi quando Templeton pronunciou as palavras que eu nunca esperava escutar dele.

– E se posso colocar assim – ele disse, como se sua voz começasse a embargar. – Eu... sinto falta... dEle!”6

Nesta última reação, senti uma nostalgia universal – a saudade por um amor que é maior do que nós mesmos. Um amor que transcende nossa rebelião e separação e que é estável, imutável e incondicional. O amor que achamos em Jesus é tudo isso. Ele é o mais terno que o coração humano pode conhecer.

*Roy Adams (Ph.D., Universidade Andrews) é editor-associado da Adventist Review e autor de vários livros e artigos. Este artigo faz parte de seu último livro The Wonder of Jesus. Hagerstown, MD: Publicações Review and Herald, 2007. E-mail: AdamsR@gc.adventist.org

Notas e referências

1. Exceto quando indicado diferente, as passagens bíblicas são da Nova Versão Internacional (NVI).

2. Bíblia. Edição João Ferreira de Almeida, Revista e Atualizada no Brasil (ARA).

3. Ellen G. White. O Desejado de Todas as Nações. 19. ed. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1995. pp. 712-713.

4. Ibid., p. 713.

5. Brigid Schulte. “Virginia Parents Trying to Unadopt Troubled Boy.” Washington Post, Outubro 9, 2006, A1, 11.

6. Lee Strobel. The Case for Faith: A Journalist Investigates the Toughest Objections to Christianity. Grand Rapids: Zondervan, 2000. pp.17, 18.



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