Teologia

sexta-feira, 21 de abril de 2017

“BALEIA AZUL” – O INFAME JOGO DO SUICÍDIO



Ricardo André

Desde o início desta semana que o tema da “Baleia Azul” viralizou nas redes sociais. Mensagens advertindo os pais quanto aos perigos da “baleia azul” movimentou assaz as redes sociais, quando a Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) do Rio de Janeiro divulgou que está fazendo um rastreamento das redes sociais para reunir informações sobre o jogo. Um inquérito foi instaurado depois que a mãe de um menino de 12 anos denunciou que o garoto foi convidado a participar da série de desafios. Mas, afinal o que é “baleia azul”?

"Baleia Azul" consiste num jogo virtual no qual há uma série de 50 desafios diários, enviados à vítima por um "curador". Sintomaticamente, o jogo da “Baleia azul” é viral. Segundo a Wikipédia, “o termo "Baleia Azul" refere-se ao fenômeno de baleias encalhadas, que é comparado ao suicídio”. Há desde tarefas simples como desenhar uma baleia azul numa folha de papel até outras muito mais mórbidas e perigosas, como cortar os lábios ou furar a palma da mão diversas vezes. Em outra tarefa, o participante deve "desenhar" uma baleia azul em seu antebraço com uma lâmina, passar um período exaustivamente longo ouvindo músicas psicodélicas, assistir a uma sequência interminável de filmes de terror, ir a lugares medonhos durante a madrugada e agir pondo a vida em risco. Cada fase deve ser registrada por meio de fotografia e compartilhada na rede social e com os demais jogadores. Como desafio final, o jogador deve se matar. Os primeiros dados das investigações revelam que o “baleia azul” coopta principalmente adolescentes que demonstram carência de afeto familiar e de aceitação social, e que tem depressão.

Quem envia essas tarefas ao participante? Os administradores, também chamados de "curadores".  Eles enviam aos jogadores os 50 desafios que ele deve cumprir diariamente até chegar ao suicídio. Particularmente, custei a acreditar nesse jogo macabro. Foi somente quando li algumas matérias jornalísticas que percebi que o jogo realmente existe e representa um perigo real a vida de muitos de nossos adolescentes.

Não se sabe ao certo a gênese do jogo que incentiva o suicídio, mas os primeiros relatos surgiram na Rússia, quando no início deste ano alguns adolescentes praticaram o suicídio. As investigações desses suicídios apontam a relação deles com esse jogo. O jogo esta se disseminado pelo mundo, inclusive aqui no Brasil, como indicam o caso da jovem de 16 anos morta no Mato Grosso e uma investigação policial em andamento na Paraíba, gerando preocupações entre os pais e as autoridades policiais brasileiras.  Há investigações policiais em diversos Estados brasileiros onde ocorreram casos de mutilações graves em adolescentes e jovens. Urge que os pais demonstrem interesse pela rotina de seus filhos para entender se o jovem está com problemas. A menor mudança repentina no comportamento dos filhos deve ser um sinal para os pais ficarem atentos ao perigo.

É preciso que nossos jovens busquem pessoas em quem confiam para compartilhar seus anseios, seja na escola ou na família, dizem os especialistas. Afora isso, eles precisam saber que ninguém precisa morrer para cumprir a etapa final do jogo da morte, pois alguém já cumpriu todos os desafios e morreu em nosso lugar. Este alguém é Jesus, nosso compassivo Salvador. Ele morreu por nós, como nosso substituto, provando a morte por todos os indivíduos. Era Ele o único sem pecado, mas Deus “fez cair sobre Ele a iniquidade de todos nós” (Isaías 53:5). Ele “foi esmagado por causa de nossas iniquidades”. Apresentando-Se como voluntário para receber o “castigo” por nossos pecados, Ele “foi transpassado por causa das nossas transgressões”. Pelas Suas fatais feridas “fomos curados” e recebemos vida eterna Cristo não hesitou em pagar o supremo preço para redimir-nos. Se necessário, Ele estaria disposto a sofrer a morte eterna para que, mediante a Sua morte, encontrássemos nosso caminho para Deus. Ele aceitou morrer em nosso lugar, recebendo a justa penalidade por nosso pecado e culpa. Foi por isso que Ele morreu.

A escritora cristã Ellen G. White escreveu esse solene pensamento: “Cristo foi tratado como nós merecíamos, para que pudéssemos receber o tratamento a que Ele tinha direito. Foi condenado pelos nossos pecados, nos quais não tinha participação, para que fôssemos justificados por Sua justiça, na qual não tínhamos parte. Sofreu a morte que nos cabia, para que recebêssemos a vida que a Ele pertencia. "Pelas Suas pisaduras fomos sarados." Isa. 53:5” (O Desejado de Todas as Nações, p. 25).

Jesus Cristo morreu na cruz pagando o preço de nossos pecados, é verdade! Mas a história não termina na cruz. Após três dias, Jesus Cristo ressuscitou, apareceu aos seus discípulos e depois de 40 dias, subiu aos céus (Lucas 24; Atos 1). E deixou uma grandiosa promessa: Ele voltará para buscar o Seu povo fiel e nos levará para estar com Ele, para sempre! (João 14.1-3).

Ele morreu em nosso lugar. Aquele sacrifício lá na cruz e a ressurreição, tem poder para transformar a história da vida de todo aquele que crê!

Ele tomou o nosso lugar e por isso, somos alcançados por Sua graça e recebemos perdão pelos nossos pecados; por meio dEle, temos acesso direto ao Pai; por meio dEle, somos participantes das promessas e bênçãos feitas a Abraão; por meio dEle, temos a esperança de uma vida imortal no Céu!

Caro amigo, creia e viva a vida que Cristo te proporciona!




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