Ricardo
André
A grande certeza da
vida, desde que nascemos, é que um dia morreremos. Desde
nosso primeiro instante de vida, entramos em uma contagem regressiva que
marcará nossos dias de vida terrestre. A cada instante estamos mais próximos
deste momento tão “misterioso” e temido por muitos. Neste exato momento, muitos
estão dando seu último suspiro. Indubitavelmente, a morte é uma triste
experiência pela qual a humanidade passa. As Sagradas Escrituras revelam que
fomos criados para viver eternamente, mas ela entrou no mundo como consequência
do pecado cometido pelo homem. É o salário do pecado (Gn 2:17; Rm 6:23) e
conflita com o desejo humano de permanência. Como afirmou S. Júlio Schwantes: “A
transitoriedade das glórias terrestres e a vã esperança de permanência
acalentada em todo coração, constituem melancólico contraste. A inevitabilidade
da morte lança um véu sombrio sobre os sonhos mais dourados” (O Despontar de
uma Nova Era, p. 269).
Ellen Dias, uma jovem senhora
cristã, sempre foi bastante dedicada a sua família e a sua igreja. Por sua
ética cristã fora sempre respeitada pelos seus familiares, amigos e irmãos de
fé. Certo dia, ela recebeu a triste notícia de que seu filho Leonardo Pimentel havia
sofrido um grave acidente automobilístico e falecido. Iniciava-se longo período
de tristeza e dor para aquela mãe! 28 dias após o falecimento do seu filho, seu
marido sofre um infarto fulminante, causando-lhe a morte, aumentando ainda mais
a sua dor e frustração.
Pela primeira vez, ela
enfrentava muita dor, tristeza e vazio causadas pela morte de dois entes que
lhe eram tão queridos. Provavelmente, ela não estava pronta (como a maioria de
nós) para ver arrancado de sua vida duas pessoas que amava. Na cerimônia
fúnebre de ambos, algumas perguntas vieram-lhe à mente: Por que meu filho e meu
marido morreram? Por que temos de morrer? Quando isso terá fim? Enquanto isso,
o oficiante procurava confortar os enlutados com a esperança da manhã da
ressurreição.
A história de Ellen
reflete o drama de milhões de seres humanos. Paulo diz: “Irmãos, não queremos, que vocês
sejam ignorantes quanto aos que dormem, para que não se entristeçam como os
outros, que não têm esperança” (1Ts 4:13, NVI).
Desde o dia em que
nossos primeiros pais ouviram a sentença: “até que tornes à terra, pois dela
foste formado; porque tu és pó e ao pó tornarás” (Gn 3:19), a humanidade tem
convivido com esse drama cuja contagem regressiva começa no instante em que o
ser humano nasce. O apóstolo Paulo afirmou: “Portanto, assim como por um só
homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte
passou a todos os homens, porque todos pecaram” (Rm 5:12).
Ellen G. White comenta:
“Daquele
tempo em diante, o gênero humano seria afligido pelas tentações de Satanás. Uma
vida de contínua labuta e ansiedade foi designada a Adão, em lugar do alegre e
feliz labor que tivera até então. Estariam sujeitos ao desapontamento, pesares,
dor, e finalmente à morte. Foram feitos do pó da terra, e ao pó deviam voltar”
(História da Redenção, p. 40).
O
que é a Morte?
Se foi Deus Quem criou
o ser humano, ninguém melhor do que Ele para nos explicar o mistério da morte.
Voltemos nossos olhos à Bíblia e deixemos que ela projete luz sobre o assunto.
Para entendermos o ensino bíblico concernente à morte, seria de grande
utilidade examinarmos primeiramente o relato da criação. Vejamos o que dizem as
Escrituras.
“Formou o Senhor Deus
ao homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem
passou a ser alma vivente” (Gn 2:7). Nesse verso, a
expressão hebraica empregada para alma vivente é nephesh hayyâh, que
também é aplicada aos demais seres viventes (Gn 1:20, 24; 2:19; 9:10, 12, 15).
“Nephesh provém da raiz naphash,
verbo que ocorre apenas três vezes no Antigo Testamento (Êxodo 23:12;
31:12; 2Sm 16:14)., todas as vezes significando “reviver” ou “refrigerar-se”. O
verbo parece remontar ao sentido básico de respirar. (...) O relato declara
que, quando Deus deu vida ao corpo que formara, o homem literalmente ‘passou a
ser alma vivente’. A “alma” não existia previamente, mas veio à existência ao
ser criado Adão. Vem à existência uma nova alma toda vez que nasce uma criança.
Cada nascimento representa nova unidade de vida, singularmente diversa e
separada de unidades similares. (...) Essa ideia básica de ser “alma” o
indivíduo, e não uma parte constituinte do indivíduo, parece ser a base das
várias ocorrências de nephesh. É,
portanto, mais exato dizer que determinada pessoa é uma alma do que dizer que
ela tem uma alma. É o que está claramente expresso em Gênesis 2:7: ‘O homem
passou a ser alma vivente’” (Questões sobre Doutrinas, p. 352, 353). Basicamente,
nephesh significa um ser vivente.
Em se tratando do
homem, o termo se aplica a toda a sua personalidade, com suas características e
atribuições (Lv 17:10; 20:6; 22:6; 23:29; 24:17; Ez 18:4). “A palavra hebraica traduzida por “alma”
significa vida ou pessoa, não uma entidade eterna separada. Nas Escrituras, as
pessoas não têm almas, elas são almas/seres/pessoas” (Bíblia de Estudos
Andrews, p. 8). Quando Deus disse: “no dia em dela comeres, certamente
morrerás” (Gn 2:17), Ele falou para o homem como um todo, e não para duas
entidades separadas.
A partir de então, a
concepção bíblica de homem corresponde a uma unidade indivisível. A isso
chamamos de concepção holística do homem. Ela aponta para um ser ou alma que
respira e que, portanto, tem vida. Assim, não há meio termo: ou o indivíduo
está vivo ou está morto. Samuele Bacchiocchi afirma: “O ponto de vista
holístico da natureza humana tornou possível aos autores bíblicos ver o corpo e
a alma como expressões do mesmo organismo” (Imortalidade ou Ressurreição?, p.
74).
Na criação, o homem se
tornou alma ou ser vivente no momento em que Deus lhe soprou nas narinas o
fôlego de vida. Quando a Bíblia descreve a morte, ela o faz mencionando o
processo inverso, ou seja, o fôlego de vida se ausenta do corpo (Gn 3:19; Jó
34:14, 15; Sl 104:29; 146:4; Ec 12:7). Antes de receber o fôlego de vida, Adão
era apenas um corpo inerte, destituído de significado. O corpo dele,
inconsciente, já pressupõe o estado do homem na morte. Sem o fôlego de vida, o
homem simplesmente inexiste.
Ao romper-se a
harmoniosa ligação entre o corpo e o espírito, os pensamentos cessam e o
indivíduo entra num estado de inconsciência. Bastante esclarecedoras são as
palavras de Salomão a esse respeito: "Para o que está entre os vivos há
esperança; porque mais vale um cão vivo do que um leão morto. Porque os vivos
sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tão pouco
terão eles recompensa, porque a sua memória jaz no esquecimento. Amor, ódio e
inveja para eles já pereceram; para sempre não têm eles parte em coisa alguma
do que se faz debaixo do sol." "Tudo quanto te vier à mão para fazer,
faze-o conforme as tuas forças, porque no além para onde tu vais, não há obra,
nem projetos, nem conhecimento, nem sabedoria alguma." Eclesiastes 9:4-6 e
10. Relevantes também se mostram as palavras do Salmo 146:4: "Sai-lhes
o espírito e eles tornam ao pó; nesse mesmo dia perecem todos os seus desígnios".
“A Bíblia é coerente em
sua discussão sobre a vida e a morte. Se a vida surgiu quando Deus formou os
seres humanos dos elementos da terra e infundiu vida neles, a morte é descrita
como o exato oposto (Ec 12:7). A morte acaba com a associação entre o fôlego de
Deus e os elementos da terra, e a pessoa, ou ser vivo, deixa de existir (Sobre
a natureza da MORTE, ver Sl 115:17; 146:4; Dn 12:2; Jo 11:11-14; ITs 4:13,14)”
(Bíblia de Estudos Andrews, p. 8). Portanto, quando uma pessoa morre não vai
imediatamente para o Céu a fim de estar com Deus, ou para o inferno, no caso dos ímpios, ou para qualquer outra dimensão espiritual, tampouco passa por
processos de reencarnações, mas vai para a sepultura. E lá fica dormindo
e "não despertará" até o fim do mundo. Falando figuradamente da morte
de Lázaro, Jesus declarou: "Nosso amigo adormeceu, mas vou para
despertá-lo" (João 11:11). Quando Jesus percebeu que não tinha
sido compreendido, disse-lhes claramente "Lázaro morreu" (João 11:14).
A seguir, Jesus apressou-se a reassegurar a Marta: "Teu irmão há de
ressurgir" (João 11:23).
Este episódio é
significativo, primeiro de tudo porque Jesus claramente descreve a morte como
um "sono" do qual os mortos despertarão ao som de Sua voz. A condição
de Lázaro na morte foi semelhante a um sono do qual alguém desperta.
Cristo disse: "Vou
despertá-lo do sono" (João 11:11). O Senhor levou a efeito Sua
promessa indo até a sepultura para despertar a Lázaro chamando: "Lázaro,
vem para fora. Saiu aquele que estivera morto tendo os pés e as mãos ligados
com ataduras e o rosto envolto num lençol" (João 11:43-44). Diz o
profeta Daniel (12:2): "Muitos dos que dormem no pó da terra
ressuscitarão, uns para a vida eterna, e outros para vergonha e horror
eternos". Note-se que nesta passagem tanto os ímpios quanto os
santos estão no pó da terra e ambos os grupos serão ressuscitados no final (Jo 5:28,
29).
Na morte o corpo, feito
do pó, se desfaz e retorna à terra: "Do suor do teu rosto comerás o teu
pão, até que tornes à terra, porque dela foste tomado; porquanto és pó, e ao pó
tornarás." Gênesis 3:19. O espírito, que nada mais é senão o sopro
vital, volta para Deus; "E o pó volte para a terra como o era,
e o espírito volte a Deus que o deu." Eclesiastes 12:7. Nesse
momento a alma morre. Como diz Ezequiel 18:4 e 20: "A alma que pecar,
essa morrerá." Portanto, embora muitos digam o contrário,
biblicamente é inegável: a alma é mortal.
Origem
histórica da crença na Imortalidade da alma
Da perspectiva
histórica, os fundamentos da doutrina da imortalidade da alma foram lançados e,
mediante a astúcia de Satanás, no Éden. Em Gênesis 3:4 e 5, lemos: “Disse
a serpente à mulher: Certamente não morrerão. Deus sabe que, no dia em que dele
comerem, seus olhos se abrirão, e vocês, como Deus, serão conhecedores do bem e
do mal” (NVI). Ellen G. White comenta: “O tentador insinuou que a
advertência divina não devia ser efetivamente cumprida; destinava-se
simplesmente a intimidá-los. Como seria possível morrerem eles? Não haviam
comido da árvore da vida?” (Patriarcas e Profetas, p. 54).
No antigo Egito, a vida
religiosa permeava diversos conceitos éticos, mas a maior parte de sua
literatura era voltada principalmente para a vida após a morte. Práticas
funerárias e monumentos dedicados aos mortos são evidências da crença e
preocupação dos egípcios com a vida após a morte. (Ver Tratado de Teologia
Adventista do Sétimo Dia, p. 376.)
Os gregos também
desenvolveram sua concepção a respeito da vida e da morte. No 5º século a.C.,
quando a filosofia estava florescendo, o tema da imortalidade da alma já era de
expressão pública, por meio de Sócrates (470-399 a.C.) e de Platão (428-347
a.C.), principalmente no Fédon, obra filosófica escrita por Platão, na qual se
relatam os últimos ensinamentos de Sócrates, antes de ele tomar cicuta por ter
sido condenado à morte pelo Estado. Sócrates chegou a dizer que, por ocasião da
morte, a alma é liberta do corpo impuro para viver de maneira independente,
desobstruída” (ver Tratado de Teologia Adventista do Sétimo Dia, p. 378). De
fato, como escreveu Maria Lúcia A. Aranha, “a dicotomia corpo-consciência já
aparece no pensamento grego no século 5 a.C., com Platão. Esse filósofo parte
do pressuposto de que a alma, antes de se encarnar, teria vivido a contemplação
do mundo das ideias” (Filosofando, Introdução à Filosofia, p. 311).
As
ideias greco-filosóficas influenciam o cristianismo
Em Éfeso, Paulo
advertiu a igreja com relação às heresias que certamente haveriam de conspirar
contra a fé cristã (At 20:29, 30; Cl 2:8). Filosofias e conceitos equivocados
permearam o Cristianismo já nos seus primórdios.
Alguns teólogos
conhecidos como pais da igreja buscaram na filosofia grega conceitos que
passaram a exercer significativa influência na teologia cristã. Por exemplo:
com base nesses mesmos conceitos filosóficos, Orígenes (c. 200 d.C.),
Agostinho, conhecido como o bispo de Hipona (354-430 d.C.), Tertuliano (160-240
d.C.) e outros contribuíram acentuadamente para a formação do que
posteriormente se tornou conhecido como a doutrina do purgatório. O Dr.
Siegfried Júlio Schwantes afirma: “A noção popular e indefinida da imortalidade
da alma foi guindada por Platão, em seus Diálogos, ao nível de uma verdade
eterna. Dos ensinos neoplatônicos de Plotino, essa noção se infiltrou na
teologia cristã medieval e ainda colore o pensamento de muitos” (O Despontar de
uma Nova Era, p. 250).
A culminação desse
processo ocorre com Tomás de Aquino (1225-1274 d.C.), teólogo, filósofo e monge
dominicano. Ele advogava a ideia de que a filosofia e a religião andavam
juntas. “Para Tomás de Aquino, a continuidade da existência da alma após a
morte era uma necessidade por causa da justiça na experiência humana, justiça
que consiste em recompensa ou punição – o destino inevitável de cada alma
incorpórea (Suma Teológica, 3 Suppl. 75. 1, 2). O componente que ainda restava
ser desenvolvido para compor o quadro medieval da morte estava relacionado com
a purificação da alma pela penitência. Desse modo, a Igreja Católica Romana
impôs sobre os pecadores contritos uma obrigação ou penitência para
purificá-los na preparação para receber a derradeira recompensa de Deus na
ressurreição. As obras de penitências inacabadas nesta vida seriam concluídas
depois da morte: “O castigo do purgatório tem a intenção de complementar a
satisfação [da justiça divina] que não foi inteiramente concluída no corpo”
(Tratado de Teologia Adventista do Sétimo Dia, p. 380, 381). Citando E. Petavel
em O Problema da Imortalidade, Ellen G. White acrescenta: “A teoria da imortalidade da
alma foi uma das falsidades que Roma tomou emprestada do paganismo,
incorporando-a à religião da cristandade. Martinho Lutero classificou-a entre
as ‘monstruosas fábulas que fazem parte do monturo romano dos decretos’” (O
Grande Conflito, p. 549).
A
esperança adventista
Os adventistas do
sétimo dia, creem que o estado do homem na morte é de plena inconsciência (Ec
9:5). A morte é comparada ao sono (Jo 11:11-14).
O homem não mais
retorna à sua casa para contato com familiares (Jó 7:9, 10). Contudo, o fato de
que na morte a alma deixa de existir e cessa a consciência, não significa que
não há esperança para os que morrem. As Sagradas Escrituras falam da esperança
da ressurreição. A ressurreição de Cristo é o penhor da ressurreição dos justos
de todos os tempos e lugares (1Ts 4:14, 16). O próprio Jesus prometeu: "Não
vos maravilheis disto, porque vem a hora em que todos os que se acham nos
túmulos ouvirão a Sua voz e sairão: os que tiverem feito o bem, para a
ressurreição da vida; e os que tiverem praticado o mal, para a ressurreição do
juízo." João 5:28 e 29. Na ressurreição, o corpo é reconstituído
pelo poder de Deus e revitalizado pelo Seu sopro. Corpo (pó) e espírito
(fôlego) novamente se unem e a vida consciente ressurge. A alma ressuscita. Os
pensamentos recomeçam do ponto em que foram interrompidos por ocasião da morte.
Para o indivíduo, a sensação será de que sua passagem pela sepultura não
demorou mais do que um piscar de olhos, mesmo que lá tenha estado por séculos!
Quando se dará esse tão
maravilhoso acontecimento? Por ocasião do regresso de Jesus, pois assim se
expressou o apóstolo inspirado: "Porquanto o Senhor mesmo, dada a Sua
palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus,
descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois nós, os
vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens,
para o encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o
Senhor." I Tessalonicenses 4:16 e 17. (Ver também 2Tm 4:7, 8; Ap
22:12). Quando Jesus voltar, todo aquele que aceitou o maravilhoso plano da
salvação e procurou harmonizar sua vida com a vontade divina, segundo a melhor
luz que possuía, será trasladado para as mansões celestiais. Os mortos
ressuscitarão e nós reencontraremos nossos entes queridos que partiram e
poderemos tê-los em nossa companhia por todo o sempre. É por ocasião da volta de Jesus que os salvos de todos os tempos receberão a tão almejada imortalidade (I Co 15:22, 23; 51-54). Todos eles ressuscitarão em corpos glorificados. Não vão ficar doentes, não vão envelhecer nem ter problemas de saúde. Os salvos serão glorificados física e espiritualmente. Terão vida eterna. Até lá dormem em um descanso pacífico.
Ao longo do tempo, o
luto tem alcançado milhares dos filhos de Deus neste mundo. Familiares veem
seus queridos descerem à sepultura. Para os filhos de Deus açoitados pela dor
do luto, um novo amanhecer irá despontar. Estamos nos aproximando do grande dia
em que os fiéis serão revestidos da imortalidade (1Co 15:52-54).
“Que manhã gloriosa
será a da ressurreição! Que cena maravilhosa se abrirá quando Cristo vier, para
Se fazer admirado em todos os que creem! Todos os que passaram pela humilhação
e pelos sofrimentos de Cristo serão participantes de Sua glória. Pela ressurreição
de Cristo, todo santo crente que adormece em Jesus sairá, triunfante, de seu
cárcere. Os santos ressurgidos proclamarão: ‘Onde está, ó morte, o teu
aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória?’ (1Co 15:55, RC). […] Jesus
Cristo triunfou sobre a morte e rompeu os grilhões do túmulo, e todos os que no
túmulo dormem participarão da vitória; sairão das sepulturas, como fez o
Vencedor” (Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, v. 2, p. 271, 272).
Naquele dia, Ellen Dias
e seu querido filho e esposo se reecontrarão. Como disse Paulo:
“Consolem-se uns aos outros com essas palavras” (1Ts 4:18, NVI). Poderemos
também abraçar familiares e amigos que nós pensávamos nunca mais rever. Essa é
a maravilhosa esperança da ressurreição. Nossa esperança não se baseia numa
vida logo após a morte, nem em processos de reencarnação, mas na ressurreição
dos mortos.
Caro amigo leitor, não
quer você se preparar para aquele inesquecível e glorioso dia? Você pode hoje
mesmo tomar a sua decisão por Jesus. Que Deus o abençoe e que nos conceda a
graça de estarmos juntos, em breve, nas mansões eternas! Amém!
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