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Mostrando postagens de outubro, 2018

LUTERO E A GRANDE REFORMA

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Ellen G. White* Preeminente entre os que foram chamados para dirigir a igreja das trevas do papado à luz de uma fé mais pura, acha-se Martinho Lutero. Zeloso, ardente e dedicado, não conhecendo outro temor senão o de Deus, e não reconhecendo outro fundamento para a fé religiosa além das Escrituras Sagradas, Lutero foi o homem para o seu tempo; por meio dele, Deus efetuou uma grande obra para a reforma da igreja e esclarecimento do mundo. Enquanto, um dia, examinava os livros da biblioteca da universidade, Lutero descobriu uma Bíblia latina. Tinha ouvido porções dos evangelhos e epístolas, que se liam ao povo no culto público, e supunha que isso fosse a Escritura toda. Agora, pela primeira vez, olhava para o todo da Palavra de Deus. Com um misto de reverência e admiração, folheava as páginas sagradas; com o pulso acelerado e o coração palpitante, lia por si mesmo as palavras de vida, detendo-se aqui e acolá para exclamar: "Oh! quem dera Deus me desse tal livro!" ...

UM DEFENSOR NO CÉU

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Adriani Milli* O dia 22 de outubro de 1844 entrou para a teologia adventista como a data em que Cristo inaugurou seu ministério de julgamento no Céu. Mas o que diz a evidência bíblica sobre o trabalho sacerdotal dele no santuário celestial? Entenda esse tema ainda debatido por adventistas e mal compreendido pelos cristãos em geral Cristo não se cansa de agir em favor da nossa salvação. Essa é a ideia básica de seu sacerdócio no santuário celestial após sua ascensão. Infelizmente, muitos pensam que, na atividade divina para a salvação humana, em sua ascensão, Cristo tivesse sido substituído pelo Espírito Santo, que foi enviado à Terra. Segundo esse pensamento, Cristo já fez tudo o que deveria ter feito para nossa salvação ao morrer na cruz. Para usar a analogia de esportes coletivos, Cristo estaria agora aguardando no banco de reserva do Céu, torcendo para que o Espírito Santo faça sua parte e as pessoas respondam positivamente. Contudo, embora a Bíblia indique que o ...

CONSTRUINDO O DIÁLOGO

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Ganoune Diop* Como os adventistas se relacionam com outras denominações cristãs e religiões mundiais, sem cair no ecumenismo de crenças? Conselho Mundial de Igrejas (CMI), que neste mês [agosto] completa 70 anos, nasceu quando o mundo ainda dava seus primeiros passos de recuperação após a Segunda Guerra Mundial. Hoje, com cerca de 350 igrejas-membros, o CMI é uma das entidades ecumênicas mais influentes. Logo após a guerra, o CMI se envolveu na ajuda aos imigrantes, refugiados      e pobres. Nas décadas seguintes, procurou assumir uma postura de mediação no contexto da Guerra Fria e dos conflitos raciais na África do Sul. Inicialmente formado por igrejas do Ocidente, nos anos 1960 conseguiu se aproximar das tradições ortodoxas e de igrejas independentes. Apesar de a Igreja Católica Apostólica Romana não ser membro da entidade, em celebração ao aniversário do CMI, o papa Francisco visitou a sede da instituição no dia 21 de junho, em Genebra, na Suíça....