MARIA, MÃE DE JESUS E A REVELAÇÃO BÍBLICA
Ricardo
André
Introdução
A 13 de maio de 1917 no
vale da Cova da Iria, perto de Fátima em Portugal, três crianças viram dois
flashes de luz intensa, então uma senhora, mais brilhante que o sol, disse-lhes
ter vindo do céu. Revelou-lhes então os três segredos que incluíam a conversão
da Rússia. O que se passa com Maria? Por que dois bilhões de “Aves Marias” são
rezadas diariamente? Por que é que 500 000 peregrinos assistem às comemorações
de aniversário da aparição de N. Srª de Fátima em Portugal, cada ano? Por
que é que 10 milhões de peregrinos viajam para Guadalupe para rezar a Virgem?
Por que é que o Papa
João Paulo II em 1999, designou a Virgem Maria – N. Srª de Guadalupe – como a
“Estrela da Nova Evangelização das Américas”? E o que dizer de milhares de
milagres, aparições, visões, estátuas que choram e ícones que sangram que estão
acontecendo por todo o mundo? É
realmente ela? O que nos diz a Bíblia sobre tudo isso?
Tanto católicos como
protestantes concordam que a Bíblia é a Palavra de Deus. Porém, o que difere e
separa ambos é o valor autoritativo atribuído a Bíblia. Para
os protestantes a Bíblia é a única regra de fé e prática (Sola Scriptura). Enquanto
que para os católicos a Bíblia deve ser acrescida da Tradição e o Magistério da
Igreja. Note o que afirmam essas obras católicas:
“A Sagrada Escritura é
a Palavra de Deus enquanto redigida sob a moção do Espírito Santo. Quanto à
Sagrada Tradição , ela ‘transmite integralmente aos sucessores dos apóstolos a
Palavra de Deus. Daí resulta que a Igreja, à qual estão confiadas a transmissão
e a interpretação da Revelação, ‘não deriva a sua certeza a respeito de tudo o
que foi revelado somente da Sagrada Escritura. Por isso, ambas devem ser
aceitas e veneradas com igual sentimento de piedade e reverência”. Catecismo da
Igreja Católica, p. 35 (Edições Loyola, SP, 2000).
“Quando os católicos
obedecem ao Magistério da Igreja, eles têm absoluta certeza de cumprir a
vontade de Deus; mesmo quando estão exercendo práticas que não estão claramente
ensinadas na Bíblia, como por exemplo: a devoção ao Sagrado coração de Jesus, a
devoção do santo Rosário, etc. ” – Pe. Vicente , Respostas da Bíblia às
Acusações dos “crentes” a Igreja Católica, p. 31.
Outro ponto divergente
entre o Catolicismo e o Protestantismo é a Mariologia,
o “estudo sobre a virgem Maria”. Católicos e Protestantes creem que Jesus
nasceu de uma virgem chamada Maria. Ambos creem que Maria foi uma piedosa
Mulher que recebeu o título de bendita entre as mulheres (Lc 1:28). Entretanto,
quando o catolicismo sai dos limites dos relatos bíblicos e parte para as tradições
da igreja, cria-se um abismo intransponível. Pois para os protestantes é bem
mais confiável se ater aos conselhos de S. Paulo: “...Para que em nós aprendais a
não ir além do que está escrito...” (I Cor. 4:6)
Mariologia
Católica
Um história (ou melhor estória)
contada pela Tradição sem o respaldo da
Bíblia. Há seis Marias mencionadas na Bíblia. Mas a que nos interessa é Maria,
a mulher escolhida por Deus e altamente favorecida, a virgem – “a mãe da
humanidade de Jesus”.
Algumas “teologias” ou
“dogmas marianas” ensinados pelo Catecismo inspirados na Tradição e no
Magistério da Igreja.
Maria,
“Mãe da Igreja”
Para os católicos Maria
é a mãe da Igreja cristã. Este dogma foi proclamado pelo Papa Paulo VI em 21 de
novembro de 1964.
“A Igreja... Torna-se
também ela Mãe por meio da palavra de Deus que ela recebe na fé, pois pela
pregação e pelo Batismo ela gera para a vida nova e imortal os filhos
concebidos pelo Espírito Santo e nascidos de Deus”. – Catecismo da Igreja
Católica, p. 143
Não há no Novo
Testamento nenhuma menção de Maria como sendo a “mãe da igreja”. Paulo afirma
que a Nova Jerusalém é a verdadeira mãe da Igreja (Gl 4:26).
A Igreja Cristã tem o
seu fundamento, não em Maria, mas em Jesus Cristo, nos apóstolos e nos profetas
(Ef 2:20; Mt 16:18, 19).
2)
Maria, Mãe de Deus
Foi no Concílio de
Éfeso reunido na Basílica da Theotokos,
em 431 AD, que Maria foi pela primeira vez chamada de “mãe de Deus”
(Theotokos).
“A Igreja confessa que
Maria é verdadeiramente Mãe de Deus (Theotókos)”. Catecismo..., p. 140.
“Maria é
verdadeiramente “Mãe de Deus”, visto ser a Mãe do Filho Eterno de Deus feito
homem, que é Ele mesmo Deus”. – Idem, p. 143
O curioso desta história
é que Éfeso era a cidade-sede do culto a deusa Diana, mencionada em Atos 19.
Esta deusa era conhecida como a “Magna Mater” (grande mãe) ou mãe dos deuses.
Um título de uma deusa pagã foi atribuído a virgem Maria (Revelação do
Apocalipse, p. 26).
É um disparate afirmar
que Maria é a mãe de Deus. Como pode Deus ter mãe? Falando de Melquisedeque
como figura de Cristo, o autor de Hebreus afirma: “Sem pai, sem mãe, sem genealogia, não tendo princípio de dias nem fim
de vida, mas sendo feito semelhante ao Filho de Deus, permanece sacerdote para
sempre” (Hb 7:3).
Jesus nunca chamou
Maria de Mãe (Mc 3:31-35: Jo 2:4; 19:26, 27). A Bíblia ensina que Maria foi mãe
da humanidade de Jesus, do corpo físico de Jesus, visto que Jesus tinha
pré-existência eterna (Jo 1:1-3; 8:56-58; Fp 2:5-11; Cl 2:10; Ap 22:13), o que
passar disto, no dizer de Cristo, ‘vem
do maligno’.
3)
Maria, “Imaculada Conceição
Segundo este dogma
Maria nasceu sem pecado original. E há aqueles que defendem que ela não cometeu
pecado durante toda a vida. Este dogma foi anunciada em 08 de dezembro de 1854
pelo Papa Pio IX.
“Ao longo dos séculos,
a Igreja tomou consciência de que Maria, “cumulada de graça” por Deus, foi
redimida desde a concepção. É isso que confessa o dogma da Imaculada conceição,
proclamado em 1854 pelo Papa Pio IX: ‘A beatíssima Virgem Maria, no primeiro
instante de sua Conceição, por singular graça e privilégio de Deus onipotente,
em vista dos méritos de Jesus Cristo, Salvador do gênero humano, foi preservada
imune de toda mancha do pecado original’”.- Catecismo..., p. 138.
A New Catholic Encyclopedia (1967, vol. VII,
p. 378-381) reconhece com respeito a origem dessa crença:
“(...) A Imaculada
Conceição não é ensinada explicitamente nas Escrituras. (...) Os mais
primitivos Pais da Igreja consideravam Maria como santa, mas não absolutamente
sem pecado. (...) É impossível precisar uma data quando essa crença se tornou
um artigo de fé, mas, parece que, por volta do 8º e do 9º século, se tornou de aceitação
geral. ...[Em 1854, o Papa Pio IX definiu o dogma] que sustenta que ‘a
Santíssima Virgem Maria foi preservada de toda a mácula do pecado original no
primeiro instante de sua conceição’”.
Esta crença foi
confirmada pelo Concílio do Vaticano II (1962-1965). Esta posição foi combatida
por muitos teólogos da Igreja, tais como Crisóstomo Eusébio, Ambrósio, Anselmo
e até mesmo pelos maiores papas: Gregório, o Grande e Inocêncio III.
O ensino bíblico é
claro: “Todos pecaram...” (Rm 3:23; 5:12; I Jo 2:22-24. A Bíblia relata que,
segundo requeria a Lei de Moisés, 40 dias depois do nascimento de Jesus, Maria
ofereceu no Templo em Jerusalém, uma oferta pelo pecado para se purificar da
impureza. Ela também herdara o pecado e a imperfeição de Adão. (Lv 12:1-8; Lc
2:22-24).
4)
Maria, “Eterna Virgem”
A Bíblia afirma que
Maria era virgem quando se achou grávida do Espírito Santo (Mt 1:18-25; Lc
1:26-38). Neste ponto, católicos e protestantes estão em harmonia. Todavia, o
Catolicismo advoga a “Virgindade
Perpétua de Maria.”
“O aprofundamento de
sua fé na maternidade Virginal levou a Igreja a confessar a virgindade real e
perpétua de Maria, mesmo no parto do Filho de Deus feito homem”. (Catecismo...,
p. 141)
A Bíblia “Pão Nosso”,
versão católica com Imprimatur do Cardeal D. Paulo Evaristo Arns, arcerbismo
metropolitano de São Paulo (04.10.1982), traduz Mateus 1:25, assim: “E não
a conheceu até que deu a luz um filho, e nele pôs o nome de Jesus”.
Na nota do roda-pé,
comenta: “a expressão até que de per si nada afirma e nada nega a respeito do
futuro. Quer apenas afirmar que a concepção de Jesus não houve relações
conjugais. Não se afirma aqui, portanto, a virgindade perpétua de Maria, mas
esta decorre do resto do evangelho e da Tradição da Igreja”, pág. 1179.
Esta nota reconhece que
embora “nada afirme” e “nada negue”, admite que este texto não apoia
categoricamente, a doutrina da Virgindade Perpétua de Maria. Doutrina esta
atribuída à Tradição da Igreja Católica. Pois no “resto do Novo Testamento”,
nada encontramos para consubstanciar esta fábula.
Mateus 1:25, afirma que
José não a conheceu (no sentido de ter tido relações sexuais) até que Jesus
nasceu. Não fala sobre o permanecer virgem após o parto como diz o credo
católico.
Segundo o Prof. Pedro
Apolinário, mestre em línguas bíblicas pela Andrews University (EUA), opina
sobre Mateus 1:25: “Segundo nossa
sintaxe, as palavras até que pressupõem o fim de uma situação e o início de uma
outra contrária”. – Leia e Compreenda Melhor a Bíblia, 58.
A
Família de Jesus.
Um outro ponto relacionado
à “Virgindade Perpétua” é a problemática da família de Jesus. Teve Maria filhos
além de Jesus? Quem eram então os “irmãos” e “irmãs” de Jesus? Três pontos de
vistas têm sido mantidos:
a) Eram parentes de
Jesus, uma vez que era um costume chamar parentes e amigos íntimos de irmãos.
b) Eram irmãos de Jesus
literais, filhos de José e Maria.
c) Eram filhos somente
de José e não de Maria, visto que José era viúvo quando casou com Maria.
Os Adventistas do Sétimo
Dia tem optado pela terceira posição. O Comentário Bíblico ASD sugere algumas
evidências:
·
O fato de que Jesus confiou Sua mãe aos
cuidados de João indica que os irmãos e irmãs de Jesus não eram propriamente
filhos de Maria (Jo 19:26, 27). Se Maria tivesse outros filhos, não teria
sentido João levar Maria para sua própria casa (v. 27). Este verso mostra que
João foi preencher uma lacuna deixada por Jesus. João deveria ser seu novo
filho.
·
Que os irmãos de Jesus eram mais velhos.
A atitude deles tentando repreendê-Lo com severidade e procurando interferir em
Sua conduta (Jo 7:3, 4). Tais atitudes somente seriam cabíveis a irmãos mais
velhos, segundo o costume da época.
Este posicionamento é
endossado pelo Espírito de Profecia. Ellen G. White afirma: “Seus irmãos, como eram chamados os filhos de José, tomavam o lado dos
rabinos. Insistiam em que a tradição deveria ser atendida, como se fossem
ordens divinas. (...)Tudo isso desgostava os irmãos. Sendo mais velhos que Jesus,
achavam que Ele devia estar sob sua direção”. – DTN, págs. 86, 87.
Esses irmãos de Jesus,
mais tarde vieram a crer nEle e estavam entre aqueles que viram a ascensão de
Jesus e foram batizados com o Espírito Santo no Pentecostes (At 1:14).
5)
A Assunção de Maria
Dogma em que Maria
ascendeu ao Céu de forma corpórea. O Papa Pio XII, conhecido como o “papa
mariano”, em 1º de novembro de 1950 fez o pronunciamento de que o corpo de
Maria ressuscitou da sepultura logo depois que morreu, que o seu corpo e alma
se reuniram e que ela foi elevada e entronizada como “Rainha do Universo”. Quem
não aceitasse este dogma estava totalmente desviado da fé divina e católica.
“Finalmente, a
Imaculada Virgem, preservada imune de toda mancha da culpa original, terminado
o curso da vida terrestre, foi assunta em corpo e alma à glória celeste. E para
que mais plenamente estivesse conforme a seu Filho, Senhor dos senhores e
vencedor do pecado e da morte, foi exaltada pelo Senhor como Rainha do
Universo”. (Catecismo..., p. 273)
O fato dos católicos
admitirem que Maria morreu, os teólogos católicos defrontam-se com uma questão
desagradável e espinhosa, pois temos aqui uma clara contradição com a doutrina
da Imaculada Conceição (Maria nasceu sem pecado). Se Maria nasceu sem pecado
por que então morreu?
O ensino da Bíblia está
isento de tal confusão. Em parte alguma ela ensina – ou mesmo sugere – que
Maria foi produto da “imaculada conceição”. Maria morreu porque estava sujeita
ao estigma do pecado (Rm 3:23; 6:23; 5:12).
5.1.
Onde Está Maria?
Na sepultura,
aguardando a 1ª ressurreição, junto com milhares de outros cristãos fiéis (Jo
5:28, 29; I Cor. 15:51, 52). Está dormindo em estado de absoluta inconsciência
(I Tes. 4:13, 14; Ecles. 9:5, 6). Não poderá voltar a este mundo, a não ser no
dia da ressurreição (Jó 7:9; II Sam. 12:23).
6)
Maria como Intercerssora
Os católicos creem na
intercessão dos santos, dos anjos e também de Maria.
“Esta maternidade de Maria
na economia da graça perdura ininterruptamente, a partir do consentimento que
ela fielmente prestou na anunciação, que sob a cruz resolutamente manteve, até
a perpétua consumação de todos os eleitos. Assunta aos céus, não abandonou este
múnus salvífico, mas, por sua múltipla intercessão, continua a alcançar-nos os
dons da salvação eterna. (...) Por isso, a bem-aventurada Virgem Maria é
invocada na Igreja sob os títulos de advogada, auxiliadora, protetora,
medianeira”. (Catecismo..., pp. 273, 274).
Segundo a Bíblia só há
um intercessor entre Deus e os homens – Jesus Cristo. (I Tm 2:5; Jo 14:6; At
4:12; Hb 9:15; I Jo 2:1; Rm 8:34 e Hb 7:25).
João
2
é usado pelos católicos para afirmar que o primeiro milagre de Jesus foi
realizado devido a intercessão de Maria. Esta ideia é falsa, incorreta. A
Bíblia não diz que os noivos ou qualquer outra pessoa pediram algo a Maria ou
mesmo a Jesus. Maria apenas descreve a situação embaraçosa: “Não tem vinho” (v.
3).
A resposta de Jesus não
foi nada complacente: “Mulher que tenho eu contigo?” (Mostrando que as Suas
atitudes e ações se davam dentro de um plano divino, e não deveriam ser ditados
por ninguém – nem mesmo Sua mãe).
Um fato curioso é que
não foi apenas Maria que tentou ditar as atitudes de Jesus, os Seus irmãos
também o fizeram (Jo 7:3-8). De imediato Ele não atende a Maria como não
atendeu aos Seus irmãos. Em seguida, Maria aconselha a cumprir as orientações
de Jesus (Jo 2:5). Jesus realizou o milagre, não porque Maria “pediu”, mas
porque chegou a Sua “hora” – o momento apontado por Deus que Ele inicie o Seu
ministério de milagres.
A palavra “hora” no
evangelho de João representa um tempo designado por Deus para que as coisas
acontecessem (Jo 2:4; 7:30; 8:20; 12:23; 13:1; 17:1; 19:30). Os atos da vida de
Jesus foram determinados, não por Maria ou qualquer outra pessoa, mas pelo
próprio Deus, o Pai.
7)
Maria, digna de Adoração
Segundo o Catecismo,
Maria deve ser venerada através de imagens e lembrada pelas “Aves Marias”.
“A Santíssima Virgem ‘é
legitimamente honrada com um culto especial pela Igreja. Com efeito, desde
remotíssimos tempos, a bem-aventurada Virgem é venerada sob o título de “Mãe de
Deus” este culto encontra sua expressão nas festas litúrgicas dedicadas à Mãe
de Deus e na oração mariana, tal como o Santo Rosário, ‘resumo de todo o
Evangelho’”. (Catecismo..., pp. 274, 275).
“O Papa Benedito XV
(1914-1922) disse que achava que Maria sofreu junto com seu Filho e que junto
com Ele, ela remiu a raça humana. Este posicionamento foi sancionado pelo Papa
Pio XI, em 1923” – Loraine Boettner, Catecismo Romano, p. 125.
A Bíblia é bem clara
que só Deus é digno de adoração (Mt 4:10; Sl 95:6; 29:2; Fl 2:10; Êx 20:3; Jo
4:23,24; Ap 4:10; 4:14; 11:16; 19:4; 14:7).
8)
Milagres e Aparições
Os grandes centros
católicos do mundo onde Maria “realiza” mais milagres são: Lourdes/França
(aparições), Fátima/Portugal (aparições), e Aparecida do Norte/Brasil
(milagres).
A lógica bíblica nos
diz que, se Maria está na sepultura dormindo, aguardando a ressurreição, é
conclusivo que tais aparições e milagres nada tem que ver com ela. Muito menos
com Jesus Cristo. Se não é Deus o autor de determinado ato, a Bíblia revela que
Satanás está por trás desta encenação religiosa (Ap 16:13-15; Mt 24:24; II Cor.
11:13-15). Não é difícil a Satanás aparecer como Maria ou até mesmo como o
Senhor Jesus. A fé verdadeira não se fundamenta em aparições ou milagres (Jo
20:29; Hb 11:1).
Conclusão
Lamentavelmente Maria
tem ocupado o lugar de Jesus na Igreja e nos corações de milhões de católicos.
Estejamos certos de que ao dizer tudo isso não pretendemos desrespeitar Maria. Indubitavelmente,
Maria foi uma mulher exemplar – alguém cuja fé é digna de ser imitada. Ela
prontamente aceitou a responsabilidade e privilégio de se tornar mãe de Jesus,
com todas as provações e sacrifícios que isso acarretaria (Lc 1:38; 2:34,35). Junto
com José, criou Jesus na sabedoria piedosa (Lc 2:51, 52). Ficou com Jesus
durante o sofrimento dEle na cruz (Jo 19:25-27). E como seguidora fiel,
obedientemente permaneceu em Jerusalém e vivenciou o derramamento do Espírito
Santo no Pentecostes (At 1:13, 14; 2:1-4).
Um conceito deturpado
de Maria não honra ao Criador nem a Maria. Devemos tratar os católicos com amor
e carinho e levá-los a conhecer a Jesus (Jo17:3; 8:32, 36). Lembremos que o
povo de Deus, em sua maioria ainda está em Babilônia.
“Apesar das trevas
espirituais e afastamento de Deus
prevalecentes nas igrejas que constituem Babilônia, a grande massa dos
verdadeiros seguidores de Cristo encontra-se ainda em sua comunhão”. Ellen G.
White, O Grande Conflito, p. 389.
Cabe a nós levar a
verdade presente a todos os filhos do Senhor, que se acham abertos para
recebê-la e chamá-los a sair de Babilônia (Ap 18:4).
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