A ESTRELA QUE NASCEU EM JACÓ: NATAL À LUZ DA PROFECIA

Ricardo André

Texto base: “Eu o vejo, mas não agora; eu o avisto, mas não de perto. Uma estrela surgirá de Jacó; um cetro se levantará de Israel. Ele esmagará as frontes de Moabe e o crânio de todos os descendentes de Sete” (Números 24:17, NVI).

INTRODUÇÃO

O natal é um tempo de celebração e esperança. Este é o momento em que recordamos o nascimento de Jesus, a luz que veio ao mundo para trazer salvação e restauração. Porém, o Natal, para muitos, foi reduzido a luzes, vitrines e agendas lotadas. Contudo, as Sagradas Escrituras nos convidam a olhar para além do brilho artificial e contemplar a verdadeira Estrela. Em Números 24:17, por meio de Balaão - um profeta improvável - Deus anuncia, séculos antes, o nascimento do Messias. Aqui já percebemos que o Natal não começa em Belém, mas na profecia; não nasce do acaso, mas da fidelidade divina. O versículo de Números 24:17 nos oferece um vislumbre profético do Messias, apresentado como “uma estrela surgirá de Jacó” e “um cetro se levantará de Israel”. Este texto nos lembra que o Natal é o cumprimento de uma promessa divina.

Para os cristãos, essa profecia aponta para Jesus, que é da linhagem de Jacó (Israel) e Davi, sendo a "Estrela da Manhã" (Apocalipse 22:16).

Neste texto, Deus fala de esperança em tempos de crise. Quando Israel se encontrava no deserto, às portas da Terra Prometida, a nação era numerosa, mas vulnerável. Após décadas de peregrinação, o povo acampava nas campinas de Moabe, despertando temor entre os povos vizinhos. Moabe, vendo Israel não apenas como uma ameaça militar, mas como um perigo à sua própria sobrevivência, reagiu com hostilidade e medo (Nm 22:2-3).

Incapaz de vencer Israel pela força, o rei Balaque recorreu a uma estratégia espiritual: contratou Balaão, um profeta infiel, para amaldiçoar o povo de Deus. O objetivo era enfraquecê-lo por meio da palavra, já que as armas haviam falhado. Contudo, o que Balaque pretendia como maldição, Deus transformou em bênção. Cada tentativa de amaldiçoar Israel foi revertida em pronunciamentos de esperança, promessa e vitória (Nm 22).

É nesse contexto de tensão, oposição e ameaça que Balaão, constrangido pelo Espírito de Deus, profetiza: “Uma estrela procederá de Jacó” (Nm 24:17). A profecia aponta para um futuro Messias, revelando que, mesmo em meio à hostilidade das nações e às fragilidades humanas, o plano redentor de Deus avança de forma soberana. A estrela nasce não em tempos de paz, mas em meio ao conflito, proclamando que nenhuma força contrária pode frustrar os desígnios divinos.

É preciso compreendermos que o Natal é a resposta de Deus à longa noite do pecado.

I. UMA PROFECIA EM MEIO À ESCURIDÃO

Balaão profetiza em um contexto de idolatria, conflitos e infidelidade. Ainda assim, Deus faz resplandecer esperança. Aqui queremos destacar o paradoxo: um profeta contratado para amaldiçoar acaba anunciando o Messias. Esse fato revela uma verdade de que que a luz de Deus não depende da pureza do ambiente, mas do poder da Sua Palavra.

Similarmente, ao olharmos o mundo atual, percebemos uma dura realidade: guerras, violência, colapso moral e espiritual. O Natal não nega a escuridão do mundo, mas a confronta com esperança.

“A mensagem da história de Balaão se aplica com igual força ao povo de Deus hoje e deve reafirmar sua confiança em seu Salvador e Senhor” (Comentário Bíblico Andrews [CPB, 2024], v. 1, p. 372).

Importante destacar que toda a história bíblica aponta para Cristo, como a esperança da raça caída. “Desde a promessa feita a Adão, descendo pela linha patriarcal e a dispensação legal, a gloriosa luz celeste tornou claras as pegadas do Redentor” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações [CPB, 2004], p. 212). O Antigo Testamento está repleto de profecias relacionadas com a vida de Jesus, o Messias Salvador e Libertador. Para citar apenas algumas: Gn 3:15; Is 7:14; 9:6, 7; 61:1, 2; Mq 5:2; Sl 22:1, 2.

Quando tudo parecia perdido, a Estrela surgiu.

II. A ESTRELA QUE GUIA OS SINCEROS

“O NT aplica o símbolo da estrela a Jesus, o Rei messiânico (Ap 22:16). A estrela apareceria para guiar os reis magos até o menino Jesus, o qual seria, Ele mesmo, a estrela que viria de Jacó (Mt 2:1-11)” (Comentário Bíblico Andrews [CPB, 2024], v. 1, p. 373). À época do nascimento de Jesus, uma estrela misteriosa guiou os magos não a palácios, mas a manjedoura onde Jesus nascera. É importante ressaltar que esses magos só reconheceram a misteriosa estrela porque primeiro creram na estrela profética: Jesus. Esse fato sugere a ideia de que Deus guia aqueles que O buscam sinceramente.

Os magos vieram do oriente a Jerusalém, talvez de Babilônia, percorrendo uma enorme distância para viver a mais ditosa experiência da sua vida: ver a Jesus Cristo recém-nascido.

“Depois que Jesus nasceu em Belém da Judéia, nos dias do rei Herodes, magos vindos do Oriente chegaram a Jerusalém” (Mt 2:1). A palavra mago aqui empregado para designar as diversas classes cultas. Não eram magos no sentido que entendemos atualmente. Eram educados, ricos e influentes. Eram os filósofos, conselheiros do reino, instruídos em toda sabedoria do Antigo Oriente. Não eram idólatras e se caracterizavam por sua retidão e integridade. É bem verdade entre essa classe “se achavam muitos que abusavam da credulidade do povo. Outros eram homens justos, que estudavam as indicações da Providência na Natureza, sendo honrados por sua integridade e sabedoria. Desses eram os magos que foram em busca de Jesus” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações [CPB, 2004], p. 59).

Enquanto estudavam “as indicações da Providência na Natureza”, os magos não desprezavam a glória do Criador. Assim escreveu Ellen G. White: “Buscando mais claro entendimento, voltaram-se para as Escrituras dos hebreus. Guardados como tesouro havia, em sua própria terra, escritos proféticos, que prediziam a vinda de um mestre divino. Balaão pertencia aos magos, conquanto fosse em tempos profeta de Deus; pelo Espírito Santo predissera a prosperidade de Israel, e o aparecimento do Messias; e suas profecias haviam sido conservadas, de século em século, pela tradição. No Antigo Testamento, porém, a vinda do Salvador era mais claramente revelada. Os magos souberam, com alegria, que Seu advento estava próximo, e que todo o mundo se encheria do conhecimento da glória do Senhor” (Idem, p. 59, 60).

Foi então que eles viram uma luz misteriosa no Céu da qual surgiu uma estrela cheia de brilho e esplendor. Mas o que era aquela estrela? Seria a estrela resultado de um fenômeno natural ou da providência divina? Não era uma estrela comum. A Ellen G. White afirma que aquela misteriosa luz brilhante “não era uma estrela fixa, nem um planeta, e o fenômeno despertou o mais vivo interesse. Aquela estrela era um longínquo grupo de anjos resplandecentes, mas isso os sábios ignoravam. Tiveram, todavia, a impressão de que aquela estrela tinha para eles significado especial. Consultaram sacerdotes e filósofos, e examinaram os rolos dos antigos registros. A profecia de Balaão declarara: "Uma Estrela procederá de Jacó e um cetro subirá de Israel.” Núm. 24:17. Teria acaso sido enviada essa singular estrela como precursora do Prometido? Os magos acolheram com agrado a luz da verdade enviada pelo Céu; agora era sobre eles derramada em mais luminosos raios. Foram instruídos em sonhos a ir em busca do recém-nascido Príncipe” (Idem, p. 60). Após consultarem outros sábios e examinarem a profecia de Balaão, “uma estrela procederá de Jacó” (Nm 24:17), compreenderam o significado de tudo, obedeceram a indicação divina e saíram em busca do menino Jesus. Deus guiou os sábios. Isso não é extraordinário? Você pode imaginar Emanuel guiando sua vida em suas temporadas de incerteza e confusão?

O momento culminante do Natal, experimentados pelos magos, foi descrito pelo evangelista Mateus: “Ao entrarem na casa, viram o menino com Maria, sua mãe, e, prostrando-se, o adoraram. Então abriram os seus tesouros e lhe deram presentes: ouro, incenso e mirra” Mt 2:11, NVI). Através da humilde aparência exterior de Jesus, reconheceram a presença da Divindade. Ellen G. White afirmou: “Os magos estiveram entre os primeiros a saudar o Redentor. Foi a sua a primeira dádiva a Lhe ser posta aos pés. E por meio daquela dádiva, que privilégio em servir tiveram eles! Deus Se deleita em honrar a oferta de um coração que ama, dando-lhe a mais alta eficiência em Seu serviço. Se dermos o coração a Jesus, trar-Lhe-emos também as nossas dádivas. Nosso ouro e prata, nossas mais preciosas posses terrestres, nossos mais elevados dotes mentais e espirituais ser-Lhe-ão inteiramente consagrados, a Ele que nos amou e Se entregou a Si mesmo por nós” (Idem, p. 65).

Que estrela estamos seguindo? Vivemos em um mundo fascinado por estrelas. Elas não brilham no céu, mas nas telas. Atores, atrizes, cantores, influenciadores, filósofos modernos e formadores de opinião acumulam milhões de seguidores. Ditam modas, comportamentos, ideias e estilos de vida. Muitos os seguem sem questionar, adotando valores que, na maioria das vezes, colidem frontalmente com os princípios do evangelho.

Essas estrelas prometem felicidade, sucesso, liberdade e realização pessoal. No entanto, deixam para trás rastros de vazio, ansiedade, relativismo moral e uma paz que nunca se sustenta. Brilham intensamente por um momento, mas logo se apagam - como estrelas cadentes.

A Bíblia, porém, nos convida a olhar para outra Estrela. Séculos antes do nascimento de Jesus, Deus revelou por meio da profecia de Balaão: “Uma estrela procederá de Jacó”. Essa Estrela não surgiu em palácios, não foi celebrada por celebridades e não ofereceu fama ou riqueza. Ela brilhou sobre uma manjedoura e conduziu homens sinceros à adoração. Essa Estrela é Cristo.

Ellen G. White escreve: “Seja, porém, qual for o assunto apresentado, exaltem a Jesus como o centro de toda esperança, “a Raiz e a Geração de Davi, a resplandecente estrela da manhã.” Ap 22:16” (Testemunhos Para a Igreja [CPB, 2007], v. 6, p. 62). Cristo, como a brilhante Estrela da manhã, irradia luz suficiente para guiar todos os que desejam encontrar o caminho para o céu.

Seguir a Estrela de Jacó é nadar contra a corrente deste mundo, significa escolhas contraculturais, humildade e fidelidade. É escolher princípios em vez de popularidade, verdade em vez de aplausos, eternidade em vez do imediato. Mas é somente essa Estrela que pode conduzir à verdadeira paz, à alegria duradoura e ao sentido pleno da vida.

O Natal - e cada dia da vida cristã - nos confronta com uma pergunta essencial: quem está guiando nossos passos? As estrelas passageiras deste mundo ou a Estrela eterna da profecia?

Hoje, Cristo ainda brilha. Não para ser admirado à distância, mas para ser seguido de perto.

·        Quais vozes têm moldado minhas decisões e valores?

·        Minhas referências me aproximam ou me afastam de Cristo?

·        Estou seguindo uma estrela que passa… ou a Estrela que conduz à vida eterna?

III. O CETRO QUE NASCE PARA REINAR

A profecia também menciona: “um cetro se levantará de Israel”.  Na Bíblia, o cetro é símbolo de autoridade, governo e realeza. Nas mãos de um rei, o cetro representava o direito legítimo de governar, julgar e estabelecer leis. Quando as Escrituras afirmam que um cetro se levantaria de Israel (Nm 24:17), estão declarando que surgiria um Rei verdadeiro, investido de autoridade concedida pelo próprio Deus.

Cristo não veio estabelecer um reino político, territorial ou militar, como imaginavam Seus discípulos. Ele “declarou-lhes que não era Seu propósito estabelecer neste mundo um reino temporal. Ele não havia sido indicado para reinar como um rei terrestre sobre o trono de Davi” (Ellen G. White, Atos dos Apóstolos [CPB, 2006], p. 30).

Diferente dos cetros dos reinos humanos - marcados por dominação e força - o cetro do Messias aponta para um governo fundamentado em justiça, misericórdia e verdade. Em Cristo, o cetro não oprime, mas restaura; não escraviza, mas liberta. Seu reino não se estabelece pela violência, mas pela transformação do coração humano.

Assim, o cetro de Cristo simboliza o senhorio divino que convida à submissão voluntária. Reconhecer esse cetro é aceitar Jesus não apenas como Salvador, mas como Rei - Aquele que governa a vida com amor e conduz ao verdadeiro reino eterno.

O Natal proclama que há um Rei acima de todos os reinos, e que Ele deseja reinar hoje no coração humano.

IV. COMO O NATAL DEVE SER CELEBRADO HOJE

Nesta época de acentuado consumismo e secularismo, parece que já não se fazem mais natais como antigamente. Há exploração comercial, a propaganda envolve quase todo mundo numa busca descontrolada de coisas, o consumismo e a bebedeira tiraram a manjedoura de Cristo do coração humano.

A sociedade cristã de todo o mundo, no espírito e na prática desvirtuou o Natal, secularizou-o, materializou-o, adulterou seu significado, crendo e fazendo crer que o Natal seja Papai Noel, vendas altas e negócios lucrativos (onde o chamado “espírito do Natal” se impõe não para honrar a Cristo, mas para vender mercadorias). O abuso do álcool e a glutonaria tiram do ser humano todo resquício do espírito de louvor e adoração que deveria predominar na celebração da maior dádiva oferecida por Deus à humanidade.

Esses desvios levam muitos a detestar o Natal, como algo desumano e pagão (e muitas vezes as celebrações não passam desse nível). Mas o cristão não precisa fugir do que é bom por causa dos excessos incentivados pelo mal. O verdadeiro espírito do Natal pode fazer maravilhas.

A Terra parece uma hospedaria gigantesca na qual não há lugar para o personagem central do Natal, Cristo Jesus. E sem Ele, o Natal não tem amor, nem carinho, nem compaixão, nem justiça, nem piedade. Proliferam o desamor, a indiferença, o egoísmo, a injustiça, o vício, a maldade, a corrupção, a desconfiança, violência e morte.

Mas é preciso resgatar o verdadeiro sentido do natal de Jesus. E isso tudo nós podemos fazer em nossa esfera de influência, refletindo, celebrando, promovendo e vivendo o verdadeiro significado desse acontecimento.

Destacamos os quatro pilares de uma celebração verdadeira:

·        Centralidade em Cristo, não em tradições vazias;

·        Simplicidade, lembrando a manjedoura;

·        Generosidade, refletindo João 3:16;

·        Missão, anunciando que a Estrela ainda brilha.

Ellen G. White escreveu: “Devem o Natal e o Ano Novo ser ocasiões em que toda a casa se deve lembrar do seu Criador e Redentor. Em vez de dedicar dádivas e ofertas com tanta abundância a objetos humanos, reverência, honra e gratidão devem ser prestadas a Deus, fazendo-se com que dádivas e ofertas fluam para o conduto divino. Não Se agradaria o Senhor de que dEle nos lembrássemos assim? Oh, como Deus tem sido esquecido nessas ocasiões! ...” (Conselhos Sobre Mordomia, p. 296, 297).

Com essa declaração, Ellen G. White enfatiza que o verdadeiro propósito do Natal e do Ano Novo deve ser a glorificação de Deus e a gratidão pelo dom de Seu Filho, em vez de festividades mundanas e gastos egoístas com presentes supérfluos. Mais do que trocar presentes, somos chamados a ser presentes.

A essência de sua mensagem é um apelo à reorientação das prioridades durante essas datas comemorativas:

Lembrança Espiritual: As ocasiões devem ser um momento para toda a família e comunidade se lembrarem do "Criador e Redentor", meditando sobre o sacrifício de Jesus, que é o verdadeiro significado cristão do período.

Ofertas para a Causa de Deus: Em vez de gastar “milhares de reais” em “frivolidades e extravagância”, ou em presentes caros e desnecessários para humanos, ela incentiva que esses recursos e a generosidade inata da época sejam direcionados para a “causa divina” (missão da igreja, auxílio aos pobres e necessitados).

Contra o Egoísmo e Mundanismo: Ela expressa preocupação com as festas que promovem o “egoísmo, a exaltação própria e o mundanismo”, instando os crentes a se afastarem das práticas mundanas de glutonaria e ostentação.

Presentes Úteis e Beneficência: Embora não desaprove totalmente a troca de presentes como “símbolos de afeição e lembrança”, ela sugere que, se houver troca, os presentes devem ser úteis (como livros espirituais) e que Deus não seja esquecido no processo.

Foco em Beneficiar a Humanidade: O objetivo principal deve ser “beneficiar a humanidade” e fazer o bem, o que reflete melhor o caráter de Cristo do que a autoindulgência.

V. BRILHANDO AINDA ESTÁ

Parou de brilhar a estrela que anunciava o nascimento do Messias? O Evangelho nos diz: “Depois de ouvirem o rei, eles seguiram o seu caminho, e a estrela que tinham visto no Oriente foi adiante deles, até que finalmente parou sobre o lugar onde estava o menino” (Mt 2:9, NVI). No entanto, quando saíram do local onde encontrava-se a manjedoura não foi a estrela que lhes indicou o caminho para que se desviassem de Herodes, mas sim foram avisados em sonho. Provavelmente, aquele “grupo de anjos” que brilhavam como estrela já cumprira sua missão e deixara de brilhar naquele dia.

Entretanto, a estrela do Salvador não desapareceu e nunca desaparecerá da História da humanidade. Seu brilho, porém, continua brilhando nas trevas, e, é na época mais sombria que o Pai das Luzes envia a mais rutilante das estrelas. Ela brilha na vida dos filhos de Deus. De Seu povo, diz Cristo: "Vós sois a luz do mundo" (Mt. 5:14). O anjo Gabriel afirmou que “aqueles que são sábios reluzirão como o brilho do céu, e aqueles que conduzem muitos à justiça serão como as estrelas, para todo o sempre” (Dn 12:3). Portanto, todo cristão é uma luz que ajuda outros a encontrarem a salvação em Jesus. “Todo o que recebeu divina iluminação, deve lançar luz sobre o caminho dos que não conhecem a Luz da vida” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações [CPB, 2004], p. 152). Todo cristão é um missionário para falar a outros a respeito do amor de Deus e de Seu perdão em Jesus.

Um antigo hino do Hinário Adventista, n° 46, diz que essa estrela brilhando inda está:

ESTRELA DE LUZ

1. Estrela de luz um dia brilhou,

    Com raro fulgor, e os magos guiou

    Ao pobre curral da humilde Belém,

    Ao meigo Jesus, a fonte do bem.

 

Coro:

    Brilhando inda está, brilhando inda está,

    A estrela de luz, de raro fulgor

    Brilhando inda está, brilhando inda está,

    A estrela a indicar o Deus Salvador

 

2. Já por Balaão, da estrela porvir,

    Ouviram falar, em terra oriental;

    E logo que a veem, a estão a seguir,

    E vão encontrar Jesus, afinal.

 

3. A fim de encontrar e ter salvação,

    Havemos também de a estrela seguir;

    E achando a Jesus, felizes, então,

    Do amor e da paz iremos fruir.

Caro amigo leitor, Cristo já reina plenamente em sua vida? Talvez haja áreas entregues, mas outras ainda resistem ao Seu governo. Ele diz: “Levante-se, refulja! Porque chegou a sua luz, e a glória do Senhor raia sobre você” (Is 60:1). Não quer você permitir que Jesus nasça, reine e ilumine cada área da vida? Ele quer nascer em seu coração e ali habitar para que sua vida possa ser completamente transformada pela Sua presença benfazeja. À semelhança de tantos outros milhões que O aceitaram, quer lhe fazer feliz.’ Permitam que as palhas poderosas da manjedoura, acenda em seu coração a chama brilhante o Deus conosco.

Este Natal pode marcar não apenas uma celebração, mas uma rendição profunda ao Rei da Estrela. Experimentando essa realidade em nossa vida, estaremos vivendo o verdadeiro espírito do Natal, hoje e todos os dias.

Oração:

Querido Deus e bom Pai que estás no Céu, em um mundo repleto de luzes falsas, ajuda-me a fixar os olhos na verdadeira Estrela. Que Cristo seja meu guia, meu modelo e meu Rei. Afasta-me de caminhos que não trazem paz e conduz-me pela luz que procede de Jacó. Amém.

 

 

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